4 de agosto de 2013

Relato amamentação

Bryan mamando com 1 mês de vida
Estamos na semana do aleitamento materno (1 a 7 de agosto) e decidi vir fazer o relato da minha experiência com a amamentação.
Quando engravidei a primeira vez, imaginava que a amamentação era algo natural, e portanto não precisava me preparar, nem ler nada sobre o assunto, já que seria moleza: só colocar o bebê no peito, e voilá.
No primeiro dia eu tentei amamentar, aliás, esse era meu maior sonho, conseguir amamentar exclusivo. Como não pesquisei nada sobre pega correta, assim que Bryan começou a mamar somente pegando meu mamilo, a dor foi excruciante. Ainda na maternidade meu mamilo começou a soltar camadas de pele, e ferir. O pediatra chegou a brincar dizendo que ficaria pior, que provavelmente meu mamilo iria cair (ele falou em tom de piada, mas convenhamos que com isso não se brinca). O leite demorou 3 dias para descer, o peito ficou duro, Bryan não dava conta de mamar tudo, e quase tive mastite, já que tive febre, só que com a bombinha manual consegui aliviar o incômodo. Desde o primeiro dia Bryan mamou complemento. Juntou o fato de não receber apoio no hospital, e o mamilo ferido, e acabei sucumbindo a mamadeira. Chegando em casa, pensei que em um ambiente mais tranquilo (fiquei muito estressada no hospital), eu teria mais facilidade para amamentar. Ledo engano. O mamilo esquerdo foi o que mais feriu, chegando a sangrar e sair pus. Quando vi meu filho golfando sangue entrei em desespero. Me recusei a amamentá-lo. Aquele momento era de tamanha aflição e dor. Eu chorava quando amamentava, e não era nada prazeroso. Cada vez mais fui introduzindo o complemento, e ele mamava muito pouco no seio. Com o tempo, comecei a usar as conchas, e começou a sarar. Bryan fez 1 mês e finalmente aprendeu a sugar corretamente. Eu alternava o peito e a mamadeira, mas confesso que dava mais a mamadeira. Dava a desculpa que tinha pouco leite, mas é óbvio que a produção diminui por conta da mamadeira. Com 4 meses e alguns dias, Bryan aceitou o peito pela última vez. A amamentação estava começando a se tornar prazerosa, e fiquei muito triste em vê-lo recusar o meu peito. Com 5 meses introduzi os alimentos, e assim seguimos.

Com a minha segunda gestação foi tudo diferente. Eu me preparei, me emponderei, e disse que amamentaria exclusivo até os 6 meses. Comprei uma pomada super recomendada, assisti a vários vídeos de pega correta, e quando Isabela nasceu foi tudo muito natural. Senti uma conexão muito grande com ela, logo assim que ela veio para o quarto. A enfermeira tinha dito que o tempo em que eu me recuperava da anestesia, ela tentou dar uma mamadeira para ela, e advinhem? ela não quis mamar. Fizeram testes de glicose nela, e como continuou normal deixaram assim. Ela mamava sempre que solicitava. Eu só marcava o tempo para alternar os seios, mas desde o início sempre amamentei em LD.
Com a pega correta, meu mamilo não feriu. Sempre foi prazeroso,e um momento de tamanha conexão entre a gente. Ao contrário de muitas mulheres que não recebem apoio, eu sempre recebi apoio do meu esposo e da minha familia, já que minha mãe amamentou as 3 filhas exclusivamente, ela sempre me incentivou a prosseguir. A Pediatra também sempre frisou a importância da amamentação até o 6° mês.
Saber que eu estava oferecendo o melhor a minha filha, sempre me deixou orgulhosa da minha decisão. Nunca fiquei cansada ou sem vontade de amamentar, pelo contrário, às vezes acordava a Bebela quando passava muito tempo, para que ela pudesse mamar. Nunca pensei que meu leite era fraco, ou pouco. Com o tempo a demanda foi se ajustando as necessidades dela, e no dia 21 de julho completamos 6 meses de amamentação e carinho.
Apesar da introdução das papinhas, continuo amamentando com muito amor! Não tem momento mais sublime e apaixonante do que quando ela me olha, e faz carinho no meu rosto, quando está mamando. Pretendo continuar até ela não querer mais. Esta é a tarefa mais gratificante de ser mãe. Saber que eu fui insubstituível nos 6 primeiros meses me deixa ainda mais orgulhosa de todo tempo que dediquei a este momento.
O peito não é só alimento,é consolo, carinho, conexão. Amamentar é o maior ato de amor que uma mãe pode ter com seu filho.

Sei que tem mães que não conseguem, e nem por isso deve se sentir inferior. A mamadeira quando é oferecida com amor, também é capaz de criar um vínculo enorme de carinho com o bebê.

6 comentários:

Unknown disse...

Nossa, aqui foi exatamente igual como foi com vc e o Bryan!
E o Davi largou o peito com o mesmo tempo, 4 meses e pouquinho!
Foi triste, pois bem quando a amamentação estava se tornando o melhor momento entre eu e ele, acabou!
Mas já estou ciente e preparada para o proximo filho! rsrs

Unknown disse...

Tmbém não tive sucesso com a amamentação do meu primeiro filho, e por questões internas e externas acabei sucumbindo à mamadeira e logo ele por conta própria desmamou! espero qe na próxima gestação eu consigo amamentar exclusivo até os 6 meses, e sei qe isso depende qze qe totalmente da minha força de vontade e interesse: empoderamento é a palavra qe define esse sentimento meu.

Agora me tira uma dúvida, qe pomada é essa qe lhe recomendaram qe foi tão boa assim?!?!

Obgda, bjs e felicidades pra sua linda família!!!

A mãe do Matheus" disse...

Amiga nem sempre a amamentação é fácil né... meu peito sapecou, mais nao rachou! ai use um adaptador de silicone e em uma semana voltou e deu tudo certo... graças a deus nao tive grandes problemas e tomara que agora desta ve tbm nao tenha... amaaava amamentar..

beijocas

Anônimo disse...

Eu tive medo de não conseguir amamentar. Fiquei arrasada quando deram complemento para Valentina ainda no hospital, 2x no mesmo dia, mesmo a pediatra falando que a quantidade de colostro que eu produzia era suficiente para saciar a minha bebê. Logo o leite desceu e eu pude amamentar tranquila, sem artifícios...e hoje 19 dias depois eu amo amamentar, ela nao pegou chupeta, prefiro até acalmá-la no peito. E o melhor, não tive problemas nenhum com a pega, minha obstetra (que também é minha prima) foi quem colocou a Valentina para mamar pela 1a. vez, pois quando eu voltei da anestesia ela não quis mamar, e as enfermeiras do berçario não me auxiliaram. A gente sempre tem uns anjos né?
Lindo o seu relato...me incentivou ainda mais a dar o peito para minha bebê, que mama exclusivo e em livre demanda...mesmo a noite com sono e cansada eu amamento tranquila.

Dayane disse...

Parabéns pelos 6 meses de amamentação exclusiva!! Bom demais saber que a gostosura da Bebela foi feita só na base do teu leite hein! Beijos

blog disse...

PARABENS MAMAE PELOS BELOS TETOES LINDOS E VIÇOSOS CHEINHOS DE LEITE DE PURA SABOR NUTRITIVO HUM...

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