30 de dezembro de 2011

Retrospectiva 2011

Olá meninas. Hoje resolvi fazer uma retrospectiva do maravilhoso ano de 2011. Foi o ano em que muita coisa aconteceu no desenvolvimento do Bryan, e sem dúvida foi uma das melhores fases da maternidade, onde vi meu pequenino bebê se transformando em um bebezão super esperto e semi-independente.
Vamos a retro (já estou com lágrimas nos olhos):

Janeiro 2011

Dia 25 de janeiro você deu seus primeiros passos. Mamãe ficou toda boba, achando que você logo iria andar, mas estava enganada. Você morria de medo da comemoração exagerada da mamãe, e logo que começava a andar, parava, arregalava os olhos de medo e desistia de tentar.
Só pra contrariar, você andava se segurando em tudo, ainda não tinha muita firmeza nas pernas, e mamãe soube respeitar o seu tempo, pois eu sabia que logo você estaria andando e deixaria de ser meu bebê engatinhante.
Você já dormia sozinho em seu bercinho e a madrugada inteira, isso dava uma baita descanso na mamãe aqui.







Com 9 meses você ainda devorava seus pés. Só eu sei como eram gostosos (e ainda são claro), pois eu também adorava morder seus dedinhos.Mas você queria exclusividade, achava graça quando eu mordiscava a sola do seu pé. Eu pensava que enquanto seus pés eram pequenininhos, você estaria ao meu lado para sempre, mas quando eles fossem grandes, eles iriam te levar para onde quisesse, talvez até para longe de mim. Mas hoje eu penso, que independente de onde os seus pés te levarem, você sempre irá retornar para a sua "mordedora de pés" n°1.








Em Janeiro tivemos nosso primeiro Pic nic em família. Estava um calor de matar e seu pai queria te levar no zoo para ver os bichinhos, já que você adorava falar au au (não, não tinha cachorro no zoo). Você teve seu primeiro contato com a grama, e digamos que não foi uma boa experiência. Você chorava e fazia cara de nojinho, quando mamãe queria tirar uma foto sua na paisagem verde. Você bebeu muita água, dormiu, comeu papinha da nestle (você ainda gostava), e depois ficou o tempo todo brincando com a gente.
Na hora de visitar os bichinhos, todos estavam dormindo, e você quase não viu nenhum deles, exceto as aves, mas você não se encantou muito por elas.
Você já falava mama e papa, e nos dava muito orgulho como sempre.


Fevereiro 2011

No comecinho de fevereiro, dia 7, sua gengivinha começou a inchar e sairam novos dentinhos: os incisivos centrais superiores. Você passava a maior parte do tempo mordendo a mãe, o dedo, ou o que estivesse em seu caminho (as vezes até a perna da mamãe).Você começou a ter cara de mocinho, e cada vez mais demonstrava sua personalidade forte, quando alguém negava alguma coisa a você.

No dia 28 de fevereiro você aprendeu a dar tchau. Seu tchau era engraçado: você virava  a mão ao contrário. Mas era lindo, e você dava tchau para tudo e todos.














Março 2011

Em março sua personalidade se mostrou de vez: você chorava sempre que alguém dizia a palavra não, e começava  a balanças a cabela e coçar os olhinhos. Por vezes fazia um bico tão lindo, que a mamãe babona aqui não resistia. Você começou a comer macarrão praticamente todos os dias, pois era seu prato preferido, e você ainda não se dava bem com o arroz. Gostava muito do angu e do feijão da vovó, mas a carne você não aceitava bem.
 Você também ficou mais "grudinho" com a  mamãe neste mês, talvez seja porque seu pai trabalhava muito, mas sempre que ele chegava você exigia a atenção dele.
Seus cachinhos ficaram bem mais evidentes, e eu sempre o chamava de meu anjo loiro (tá bom, as vezes eu chamava de cachinhos dourados também rsrs).
 Você viu o violão da mamãe e do papai pela primeira vez. E se encantou por ele, assim como na foto, você ficava de boca aberta, dedilhando as cordas, como quem já nasce com um talento nato para a coisa. Quando seu pai tocava você ficava prestando atenção em tudo. Mamãe acha que você será um guitarrista de mão cheia. Papai acha que você vai ser canhoto, pois é a mão esquerda que você mais usa, seja para pegar algo, dedilhar o violão, ou coçar o nariz. Só o futuro dirá.
No final de março, no dia 24 mais precisamente, você andou pra valer. Foram 3 passos firmes, que desencadearam aquela comemoração exagerada da mamãe, o que te assustou de início, mas depois te incentivou a andar cada vez mais longe sem o apoio das mãos.
Foi no mês de março que mamãe colocou na cabeça que iria te dar um irmãozinho. Mas como você sabe a cegonha demorou um pouquinho, e você pode aproveitar mais o título de filho único, meu primogênito que amo tanto.





Abril de 2011

Mês de abril foi um mês especial, aliás, é o mês mais especial desde que você nasceu! Você completou 1 aninho. Estava mais esperto ainda do que em todos os meses. Parece que foi ativado um botãozinho de esperteza em abril, pois você aprendeu muitas coisas novas. Passou a comer brocólis, é o seu legume favorito (até quando não sei rs), e também começou a comer e gostar de arroz, o que facilitou em muito a vida da mamãe, pois não precisava fazer sua comida separada.

 Você também disparou no andar, andava com mais confiança, e já começava a correr, aos gritos de: devagar filho.
Você andava com as mãozinhas levantadas, e mamãe achava isso uma gracinha, quer dizer, mamãe te acha inteiro uma gracinha. Você também ficou mais desobediente, mexendo onde não devia, e sempre que eu falava para não mexer você fazia uma carinha sapeca, e amolecia o coração da mamãe. Incrível como eu me tornei mole de uma hora para a outra. Sempre achei que seria uma mãe mandona, mas você é quem manda e desmanda no meu coração.
Em abril você passou a tomar banho no chuveiro, só que no colo, porque mamãe morria de medo de você escorregar no box. Seu pai adorava esse momento, e você também. Mamãe demorou a te levar pro chuveiro, pois morria de medo de cair água no seu ouvido ou olho, coisa de mãe superprotetora sabe? Eu sempre fui assim com você, e acho que continuarei sendo até você ter uns 30 anos. Eu sempre verei você como meu bebê.





Comemoramos seu 1° aninho em casa no dia 1° de abril. Mamãe ficou toda enrolada com os preparativos da festa, e ela teve que acontece uma mês depois, mas não tem importância, o importante foi comemorar este dia tão especial ao seu lado.














 Final de abril fizemos nosso primeiro book em família. Claro que a estrela era você, mas amamos registrar este momento para sempre.







Maio de 2011

No dia 15 de maio fizemos a sua festinha. O tema foi aviação, e você foi vestido de comandante. O comandante do meu coração!
Não tinha tema que combinasse melhor com você, pois toda vez que você via um avião, ficava super empolgado apontando para o céu.
Aviões são a sua segunda preferência, a primeira é carro lógico, que você ama.
Em maio você experimentou seu primeiro danodinho e também aprendeu a falar acabou, e virava as mãozinhas para enfatizar, coisa mais linda de mãe.

 Você começou a mandar beijo para todo mundo, e claro, encantava os corações por onde passava.
Passou a falar mais coisinhas e fazer mais gracinha. Já falava mamãe e papai claramente, e também au au, acabô e outras palavrinhas que a memória da mamãe não lembra. Que fase gostosa.
Você já reconhecia a foto da mamãe do papai no computador , e sempre que nos via apontava e falava: mamãe, papai.
Você também reconhecia sua própria foto, as vezes você chamava de neném, ou então colocava as mãozinhas no peito dizendo: eu, como quem diz: aquele bebê da foto sou eu.

 Como você era genioso meu filho. As vezes quando não queria dormir na cama, você simplesmente entrava embaixo do berço, colocava a fraldinha no chão e dormia por lá.
Cortava o coração da mamãe você preferir dormir no chão gelado, do que aconchegado comigo, mas isso era só quando mamãe brigava por você mexer no no-break do computador, ou desligar alguma coisa.
Você sempre teve uma relação amor e ódio com a escova de dentes, mas nesta fase você se amarrava em escovar os dentinhos. Queria segurar a escova o tempo todo, enquanto eu cantava a musiquinha dos backardigans, que era o seu desenho preferido.
Você também passou a tomar banho no chuveiro comigo, mas desta vez no estrado do box, e os banhos ficaram muito mais divertidos a dois.




Junho de 2011

 Junho foi um mês e tanto. Você completou 14 meses e ficou mais sapequinha ainda. Seus cachinhos cresceram bastante e se tornaram motivo de orgulho para  a mamãe, mas só para mim, pois você não curtia  muito os cachinhos teimosos que ficavam insistindo em entrar nos seus olhos. Você queria subir em tudo, e até tentava entrar dentro da gaveta. Você inclusive quebrou a gaveta da cômoda e mais uma porção de coisas. Mamãe te chamava de furacão. E você é de fato um furacão, pois arrebatou e mudou tudo em mim, desde o dia que você nasceu.
Aos 14 meses você também ganhou seu primeiro celular. Que precoce, meu primeiro celular foi com 18 anos, que eu mesma comprei trabalhando. Viu como você teve sorte? rs
Foi um amigo do papai que te deu, e você adorava colocar no ouvido e falava: alô?
Mas você conseguiu destruir seu celular em tempo recorde: uns 2 dias. Mas o amigo do papai de deu outro. Você era irresistível, ainda é.










Quando você inventava uma moda, fazia todos rirem. E foi assim quando você inventou de se enfiar no seu cesto de roupa. Como era engraçado ver você falando lá dentro.
Você tinha várias outras gracinhas, como se esconder atrás do batente da porta e fazer bu quando alguém aparecia, era um susto e tanto.
Aos 14 meses você já tirava sua sandália de velcro sozinho.



Julho de 2011


Em julho você já estava andando por tudo e correndo. Na rua dificilmente queria segurar a minha mão, sempre tão independente!
Você aumentou e muito seu vocabulário e aprendeu várias gracinhas.
Você colocava a mão na boca e imitava índio, coincidência ou não, você nasceu no dia do índio, e seu pai vivia falando que era por isso.
Você já chamava os cachorros na rua com a mãozinha e fazia: tsc tsc para eles.
Sempre que comia uma colher de comida fazia Hum, no maior estilo Ana Maria braga.
Já sabe praticamente o nome da maioria dos objetos, e embora não fale entende o que é a porta, lixeira, toalha, chinelos e tantos outros. Quando eu pedia para você trazer meu chinelo, você prontamente atendia. Uma graça que só vendo.
Foi com 15 meses que sairam seus primeiros molares.


Você também já apertava a mão das pessoas quando elas falavam: prazer em conhecer. Quer dizer, não a mão de qualquer um, já que você ainda estranhava e muito as pessoas que não conheciam, e chegava a chorar para a sua avó (mãe do papai) e avô (pai do papai).
Quando seu pai assoava o nariz, você imitava. E aprendeu sozinho a tirar meleca (écat), mas confesso que eu achava tão bonitinho e te repreendia rindo.
Você aprendeu a falar aguinha, cocó (galinha e passarinhos), também aprendeu a falar cocô e apontar para a fraldinha quando fazia, quer dizer, nem sempre tinha, as vezes era alarme falso. E a palavra cocô se tornou sua preferida. Você falava o tempo todo, até na rua, o que rendia uma vergonha para mim, pois as pessoas pensavam que você devia andar "cagado". Mas não importa quando se é criança, e para mim você sempre será minha criança.


Agosto de 2011

21 de dezembro de 2011

Vivos

Estou completamente relapsa quanto ao blog. Mas já coloquei uma meta para 2012: voltar com 3 postagens por semana, para atualizar sempre e retribuir a visitinha de todos.
E estamos chegando pertinho do natal, faltando alguns dias, e aqui nada de clima natalino. Primeiro não montei a árvore (uma longa história, mas resumindo minha mãe jogou minha árvore de natal no lixo), daí desanimei legal de qualquer outro tipo de decoração. Pior que sempre invento a desculpa: o Bryan não entende mesmo, pra que decorar? mas a verdade é que eu gosto de enfeitar a casa e coisa e tale, mas esse ano não vai ter nada especial.
Desânimo de um lado, ânimo do outro: o projeto do meu blog literário está indo super bem, e eu estou amando ter a oportunidade de ler mais esse ano!!

Essa semana fiquei gripada, mas sem o luxo de repousar. Bryan está sapeca que só, desobedece bastante, e agora está com a mania de querer fazer tudo, e não aceitar não como resposta. Confesso que continua difícil educá-lo, sendo uma mãe molenga-que-deixa-fazer-quase-tudo, mas pra compensar ele tem obedecido o pai (pena que o mesmo passa poucas horas com ele).
Está bastante falante, agora trocou o carro por avião, e não pode ouvir barulho de turbina, que pede silêncio (ele fala sh, com o dedo indicador apontando pra boca, que é para todo mundo ficar quieto) para ouvir melhor.
Depois do incidente com a saia e a queda na rua, eu quase não tenho saido com ele, e essa é outra coisa que quero mudar esse ano, porque ficamos trancafiados boa parte do tempo, e ele fica super estressado com isso.

Aproveitando o natal, semana passada fomos no shopping. Senhor Bryan nos deu uma correria, quase se perdeu no shopping em um momento de distração do pai (a sorte é que logo o encontramos), correu pra tudo que é lado, mas o papai noel que é bom não vimos :(
Aproveitamos para comprar o primeiro presentinho de natal. Eu queria comprar mega blocos para ele montar, mas o pai achou que ele não ia gostar, então escolhemos um posto lava jato. E ele se amarrou...nos carrinhos que vieram, porque o postinho que é bom ele desmontou tudo (próximo post mostro as fotos).

O projeto baby #2 ficou para 2012 mesmo, talvez mais pro final do ano. Vi que seria loucura total ter outro filho agora. Primeiro porque o Bryan não entenderia, e eu quero ele participando de tudo, e segundo por causa da faculdade. Enfim, talvez lá para meados de julho eu volte a tentar, nunca se sabe.
Essa postagem não vai ter foto, porque ainda não passei pro PC, mas prometo que logo volto com fotos do mocinho loiro e mais notícias.
Bjos
5 de dezembro de 2011

Chama a Supernanny - Parte I


Hi girls que ainda continuam por aqui...rs
Resolvi tirar as teias e poeiras de vez do blog (cof cof cof), e estou voltando aos pouquinhos. Ainda não posso fazer postagens diárias, mas prometo vir pelo menos 3 vezes na semana, e sempre retribuir quem comentar por aqui (porque é impraticável visitar os mais de 300 blogs que eu sigo).
Vamos ao assunto do post: Chamem a Supernanny, please!! Bryan está numa fase de desobediência generalizada.
É assim: vocês sabem como sou mole em questão de brigar com ele né? então: ele mexe em algo que não pode, eu falo não, ele volta a mexer, eu faço cara feia, ele faz biquinho-carinha-do-gato-de-botas e eu corro para pegar ele no colo e fica por isso mesmo.
Só que de uns tempos pra cá, o Bryan se deu conta do quanto a mãe tem o coração de margarina, e resolveu me testar.

Sendo assim, raramente ele me obedece, e eu acabo me dando por vencida e deixo ele fazer, ou pegar o que queria. E isso é o maior medo que eu tinha na maternidade: ser uma mãe mole. Mas eu sou, confesso: sou extremamente mole.
Como vou virar uma sargentona estilo Supernanny??? eu não sei, mas eu quero descobrir o poder hipnótico daquela mulher.
Não é possível que um simples cantinho da obediência de jeito naquelas crianças, porque aqui foi a tentativa mais #fail que existiu.

Por conta dos "atos terroristas" do Bryan, eu tive que mudar várias coisas de lugar. Aqui em casa é tudo no alto praticamente, fora as portas do guarda-roupa e cômoda que são "trancadas" com sacolas prásticas no maior improviso. Está difícil domar a minha ferinha!!
E vocês mamães, que métodos usam para manter os pequenos longe das coisas que não podem mexer??

Bjos
21 de novembro de 2011

19 meses

Primeiramente: "cês" me desculpem a ausência no blog de vocês??
Está cada vez mais difícil atualizar o blog, visto que estou me dedicando 100% ao meu blog literário. Com isso acabo nem passando no cantinho de vocês, e sinto uma tremenda falta!!
Eu queria fazer um super post com as atualizações,mas a verdade é que ando bastante desanimada. Em relação a TUDO. Sei lá, mas bateu um desespero de estar chegando aos 30 e não ter realizado metade das minhas metas, e com o fim do ano se aproximando, parece que o sentimento de: não vou conseguir, fica mais apavorante conforme os dias avançam.

Mas vamos falar do Bryan, ele fez 19 meses e está cada vez mais esperto e falante (e muito bagunceiro). Na semana passada levei ele ao pediatra depois de 4 meses (#maedemerda), ele está enorme (85cm) e com 11.500 Kg.
Ele aprendeu várias coisas novas, várias palavrinhas, e interage muito com a gente.
Os 2 aninhos estão chegando e eu me assusto em ver como ele cresceu, e está cada vez mais parecido com o pai. A festinha é assunto para outro post,mas já adianto que desanimei legal também, porque a verba está curta e vou ter que fazer tudo muito simples, mas importante é não deixar de fazer né.
Prometo atualizar com mais frequencia e visitar o cantinho de vocês!!!
Estou sem inspiração hoje, então vou ficar devendo um post decente sobre as novidades do Bryan.
Bjos, não nos abandone...rs

Como quase não tirei foto do Bryan (vergonha) achei essa do inicio do mes:
11 de novembro de 2011

Inimigos do sono (ou coisas que eu exterminaria do mundo)

A lei de Muprhy sempre me perseguiu, e depois que me tornei mãe, aí que murphy não deixou nunca mais, a pobre mãe aqui em paz (não era pra rimar, mas foi). Especialmente na hora do sono (do meu filho lógico). Foi aí que elaborei os 10 inimigos que pertubam o sono do meu filho (e o meu também oras), leia com atenção e tente previnir se puder:

1- Carro de som:
Você acaba de colocar seu filho pra dormir, depois de muito custo, e quando menos espera, passa na sua rua (mas parecendo que está dentro da sua casa) aquele carro de som de propaganda se supermercado dizendo:" Biscoito piraquê por apenas um real e noventa e nove centavos. Aproveite, Rede Economia com muita economia para sua família.", com uma voz de locutor do Cepacol (enxaguante bucal), que você amaldiçoa pelos próximos 10 anos. E não, eu não vou comprar no seu supermercado só porque você alugou um carro de som e sai por todas a rua com o som no último volume, para pertubar o silêncio do meu filho, na verdade eu nunca mais vou no seu supermercado só por causa disso, isso se chama a fúria da mãe que teve seu filho acordado.

2- Moto
Novamente coloco meu filho na cama, ele fecha os olhinhos lentamente e se entrega ao sono profundo, quando derrepente um imbecil louco passa com sua moto fazendo um barulho ensurdecedor, se achando o máximo só porque colocou um cano de descarga com um ronco que ele acha legalzinho, mas não é nada legalzinho, é irritante, acorda as pessoas (incluindo meu filho), e quem faz isso deveria ser preso por pertubar a ordem e o silêncio alheio.

3- Carteiro
Eu amo o carteiro, sério gentem. Ele traz cartas e encomendas que eu aguardo com a maior ansiedade, também traz as minhas contas para pagar (sempre depois do vencimento) e talvez por este motivo eu até goste um pouquinho menos dele. É, eu não amo o carteiro. Eu odeio o carteiro, e principalmente quando ele grita Jacqueline no portão, ou quando ele dá uma de vendedor de porta, e bate palma desvairadamente no meu portão, exatamente na hora da sonequinha do Bryan. Acho que o carteiro sabe tudo sobre mim, sabe que eu tiro uma sonequinha depois do almoço, e que eu odeio pagar as minhas contas com juros por atraso (por culpa dele), por isso ao invés de tocar a campainha (que fica na cozinha e não acorda o Bryan por ser baixa e tocar musiquinha ao invés de fazer dim dom) ele se vinga de mim chamando meu nome para todos do bairro ouvirem. Definitivamente, odeio o carteiro (se eu tivesse um cachorro, o meu carteiro já tinha sido mordido, com toda certeza).

4- Pé (eu não exterminaria, mas ele entra para lista)
Eu já não curto muito meu pé. Se tivesse que mudar alguma coisa em mim, a primeira coisa que eu diria seria o pé. Porque? ele é grande (calço 39 e meio), parece pé de homem, é branco, pálido, cheio de calo (que nunca sara) e...é melhor parar por aqui. Mas na hora em que o Bryan dorme, meu pé se vira contra mim. Ele age sozinho, diferente do resto do meu corpo, ele não obedece aos meus comandos. Assim que saio da cama, e começo a andar na pontinha dos pés, feito uma bailarina (eu tento né) para sair do quarto, enquanto  Bryan tira sua sonequinha revigorante da tarde, meus pés se transformam. Do nada meu calcanhar estala, e estala mais uma vez, e como se não bastasse estalar o calcanhar, parece que estou arrastando o pé em alguma terra com cascalho. É um barulhinho de nada, e mesmo assim Bryan acorda e eu fico lá com cara de paisagem querendo rancar meus pés fora e desejando ter feito balé na infância.

5- Cama de mola
Assim que fiquei noiva, sempre desejei ter uma cama de molas (nada de pensar saliências hein). Eu dormia em um colchão duro quando solteira, e sofria com dor de coluna. Engraçado que a maior parte das pessoas que sofrem com dor de coluna, preferem colchão duro, mas eu não. Então casei, comprei minha tão tão sonhada cama de mola. Foi bom o tempo que durou a novidade. Depois que Bryan nasceu a cama nunca mais foi a mesma. Primeiro que as molas parecem que sairam do lugar, pois toda vez que alguém levanta é um barulho danado de mola estalando. E pior ainda é o balanço que a cama faz toda vez que alguém levanta, parece até que estou em uma cama elástica. Quando Bryan dorme na cama com a gente, é um suplício se mexer para achar a posição do sono, é uma malabarismo que vou te contar. Alguém ai sabe quem quer trocar um colchão duro por um de mola?

6- Chuva, trovão e relâmpago
 Chuva, trovão e relâmpago são obras da natureza. E eu amava uma chuvinha, aquele barulho calmante de água caindo no chão, cheirinho de terra molhada, e até um trovãozinho como pretexto para agarrar o marido mais forte a noite. Mas ai eu tive filho, e o barulho calmante de chuvinha caindo no telhado virou um pesadelo. Uma madrugada que o Bruno não estava dormindo em casa, começou a relampejar muito. Bryan estava no berço e acordou todo assustado falando: é o pu (que serve para trovão e fogos). Coloquei ele na cama, e logo começou a chover canivete. Só pode, porque só isso explica o barulho ensurdecedor que fez por causa da água batendo no ar-condicionado. E a chuva ficava mais forte, e era cada trovão que até eu fiquei com medo. Tentei consolar o Bryan, mas cada vez que ele pegava no sono, trovejava mais, e a chuva batendo na calha, e ele acordando. Foram 2 horas acordados e quem disse que eu peguei no sono depois?

7- Fogos 
Fogos é o pesadelo de todas as mães do mundo, a menos que seu filho tenha um sono de pedra (que não é o caso do meu, as vezes). A primeira experiência com fogos não foi tão traumática. Foi no primeiro natal do Bryan, ele tinha 8 meses e dormiu durante todo foguetório. Eu e meu marido ficamos velando o soninho tão calmo dele, e bobos porque ele não acordou nenhuma vez. Mas ele cresceu, e o sono foi ficando mais leve, e sempre que soltam uma sequência de fogos longa, ele acorda assustado falando: é o pu. Ele não tem medo de fogos, pelo contrário, ele até gosta, fica apontando pra cima e falando todo animado: vi o pu? é o pu. Por esse motivo os jogos em dia de quarta, que vão até 00:00 deveriam ser banidos. Vai soltar fogos no...dentro da sua casa pow.

8- Latido de cachorro
Eu não coloquei cachorro em si, porque eu amo cachorro e não quero que eles sejam exterminados da face da terra, nunca. Eu tive 4 cachorros, e  confesso que a adaptação das primeiras semanas era traumática. Uma cachorrinha que tivemos ficava chorando, fungando a noite inteira e eu não aguentei e tive que deixar ela dormir no nosso quarto. Confesso que latido de cachorro me incomoda e muito. Tive uma rotweiller super boazinha que quase não latia, nem parecia que eu tinha cachorro em casa. Mas nas condições atuais (depois de ter tido um filho) eu jamais teria um cachorro dentro de casa. Eu amo cachorro, mas eles na casa dos donos e eu na minha. Além de ter uma alergia braba ao pelo do cachorro, eu não tenho espaço e nem tempo para me dedicar a um animalzinho, por mais que queira que o Bryan tenha essa convivência, acho que vou esperar até a trupe Fayão estar completa, para ter um cachorro novamente.
O latido do cachorro do vizinho vale por mil outros. E o cachorro deles que fica na cobertura, sempre late quando tem alguém passando na rua. Imagine uma sexta, onde a maioria das pessoas que voltam do baile passam pela minha rua? é o cachorro do vizinho latindo sem parar a madrugada inteira. Eu mesma acordo várias vezes.

9- Espirro
Eu e meu esposo espirramos muito. Os dois ferrados de rinite, praticamente sem nariz de tanto assoar e espirrar. E justamente na hora da sonequinha do Bryan vem aquela vontade louca de dar uns 20 espirros em sequência, e quem disse que dá pra segurar?? Pior ainda quando o espirro vem com acompanhado com aquela vontade louca de coçar a garganta (onde eu coço com um barulho gutural), coçar o ouvido, tudo junto e misturado? Várias vezes eu saio do quarto por causa da minha crise de espirro, pois sei como é perigoso prender o espirro.

10- O programa anti-vírus do computador
Sempre que coloco o Bryan para dormir a tarde deixo o computador ligado. As vezes fico assistindo uma série e acabo pegando no sono e esquecendo de desligar a caixinha de som. Quando eu e Bryan estamos no 5° sonho, quem nos acorda? A disgramenta voz do programa anti-vírus avast, com aquela clássica frase: As definições de vírus, foram atualizadas. Mas quem perguntou a ela alguma coisa?

E você, o que mais pertuba o sono do seu bebê?

P.S¹: Não inclui o ronco do marido porque ele pediu pra não falar, ops, já foi.
P.S²: Vai rolar promoção lá no blog literário, se ainda não viu, segue lá e ajude a votar na enquete, votando em qual livro você prefere que seja sorteado, conto com vocês: My book lit
P.S³: Estou voltando a visitar os blogs aos poucos, e lembrem que eu perdi todos os links quando mudei de endereço, então se não visitei o seu deixa o endereço para mim no comentário, por favor. E Alethea do blog Meu canto, não consigo achar seu blog, se ele foi privatizado ainda não recebi o convite, meu e-mail: jakinhaandrade@oi.com.br.
9 de novembro de 2011

Nomes e suas (ins)pirações - Parte I

Sentada no consultório esperando atendimento, começo a conversar com uma mãe com seu filho de 6 meses:

Eu: Que lindo seu filho, qual o nome dele?
Ela: Francis
Eu:  Lindo nome, como você escolheu? (eu e minha mania de querer saber em quem a mãe se inspirou para colocar o nome no filho)
Ela: O pai dele gostava muito de um sabonete chamado Francis, conhece?
Eu: Sim (é claro que eu conhecia, quando era criança era louca por francis, só porque o sabonete vinha em uma  caixinha, envolvido em um saquinho cheirosinho parecendo TNT. Eu enchia a paciência do meu pai para comprar).
Ela: Então, ai o pai sugeriu o nome, eu achei diferente, gostei muito e falei: pronto o nome tá escolhido, vai ser Francis.
Eu: Ah, legal, um nome único sem dúvida. (suspirando e agradecendo a Deus que meu marido não sugeriu nada parecido, pois o sabonete preferido dele é o Phebo e o meu Dove, boa coisa não ia sair dai).

P.S: O sabonete preferido da minha mãe era Alma de flores (ainda bem que ela não escolheu meu nome no banho!) e hoje eu fiz questão de agradecer a ela por me chamar Jacqueline!

P.S: Meninas, hoje também estou na casa das mamães de toda a blogosfera: o blog Minha mãe que disse, falando sobre a minha experiência com o baby-blues, confiram.
7 de novembro de 2011

Desistindo de (tentar) ser cool

Nos primórdios da minha adolescência (faz tempo hein), as meninas queriam ser descoladas. Eu por minha vez, era exatamente o oposto de uma adolescente cool. Eu usava as calças da minha irmã (meu manequin era 36 e o dela 42, imaginem), com um cinto de couro falso horrível, e para arrematar amarrava aquele casaquinho de lã (da vovó) na cintura (sim, não queria ninguém olhando minha bunda, ou a falta dela). Até os 17 anos eu me recusava a usar sutiã (jurava que não tinha peitos e não precisava) e ia pro colégio com uma blusa pólo (tamanho G) me engolindo, tênis olympikus tamanho 39 (hoje em dia a moda é Nike), calça da mana e casaquinho da vovó na cintura, sempre (não é de se estranhar o fato de nunca só ter beijado na boca aos 17 anos, Bruno saved me).
Eu era magérrima. Daquelas meninas que cresceram ouvindo: cuidado com o vento senão você vai voar, ou se você preferir: Olha a Olívia palito. Entonces conseguir a popularidade no 2° grau era algo inatingível.
Todas as meninas populares e descoladas da minha sala, sempre andavam de saia (e quanto mais curta melhor), enquanto eu parecia uma cópia do meu pai (no jeito de vestir).

9 anos (3 números de manequim e 15 Kg a mais) me separam da garota magra e pálida do colegial (OK, eu continuo pálida). Em toda a minha vida, se usei saia umas duas ou tres vezes foi muito. Vestido então, vixe, só no meu casamento, no casamento da minha mana (que fui madrinha), na gravidez e algumas outras festividades. Mostrar minhas pernas finas e brancas me dá pavor. Eu tenho um certo trauma com saias desde os 20 anos, quando trabalhava. Um belo dia resolvi comprar uma saia jeans (super descolada) e apareci no trabalho com as pernas de garça, de fora. Meus colegas que não podiam perder uma piada, começaram a falar que minha perna era fluorescente. Pronto, estava feito o estrago, eu decidi daquele dia em diante, nunca mais usar uma saia.
E vivi muito bem usando calças o tempo todo. Eu adoro o conforto do jeans. Posso subir escadas sem me preocupar se algum pervertido está espiando por baixo, e posso cruzar as pernas sem medo de parecer a Paris Hilton mostrando a calcinha. E claro, mantenho as pessoas longe da cor fluorescente das minhas pernas pálidas (meus colegas diziam que a claridade poderia cegar).

Mas ontem tudo mudou. Eu decidi sair do enclausuramento diário que eu e Bryan vivemos, para passear um pouquinho na rua e ele poder andar em seu carrinho com mais liberdade. Até ai tudo bem, um típico retrato da família brasileira, se... se não fosse eu ter tido a péssima ideia de usar uma saia, 9 anos depois do fatídico dia na loja. Peguei minha saia de jeans (a única que eu tenho) e sai na rua me sentindo a mãe mais cool do universo.
No começo foi fácil, era só ficar sentada de ladinho (para não correr o risco de aparecer nada) e observar o pimpolho andar no carro. A saia não era muito curta, mas como as minhas pernas são enormes, tudo o que eu visto fica parecendo curto (a menos que eu use uma saia nos pés ou no joelho) Mas como a lei de murphy me persegue, meu filho tinha que cair, justo no dia em que eu resolvo utilizar uma saia. . E ele me cai bem no vão que tem entre o espaço onde ele senta e os pedais do carro. E ficou lá com aquela carinha de: - Mãe, o que você está esperando para me salvar?
Eu não podia esperar ele se levantar, então decidi salvar meu filho, com a mão na parte de trás da saia (para não aparecer nada) e tentando levantá-lo com uma mão só. Pensem no desastre. Por fim, desisti de tentar proteger a retaguarda (nessa hora eu dei graças a Deus por usar calcinhas de vovó), e levantei o Bryan com as duas mãos, e logo olhando para trás, para me certificar que nenhum maníaco ficou observando.
Para meu alívio, ninguém viu a cena (ainda bem) e eu voltei imediatamente para casa, me livrando da saia, e colocando o meu bom e velho (e super confortável) jeans.

Se ser cool significa usar uma saia, eu definitivamente desisto. Acho que o mais perto de cool que eu já cheguei foi usar all star cano alto com bermuda e platinar o cabelo (bons tempos aqueles).
Acho que o fato de ter um filho já me torna cool (ou assim eu prefiro acreditar) e daqui pra frente viva a calça de moleton para passear com o filho pelo bairro.

Bjos
3 de novembro de 2011

Bye Bye privacidade

Eu nunca entendi porque as mulheres gostam de entrar no banheiro acompanhadas. Eu sempre fui o oposto: nunca gostei de ter ninguém no banheiro comigo, mas em certos lugares, como a faculdade, eu não podia evitar. Minhas amigas que me acompanhavam já sabiam: nada de falar, senão o xixi não conseguia sair de jeito maneira. Nem sei como esse trauma começou, só sei que desde que me entendo por adulta, eu nunca consegui fazer xixi em banheiros públicos com gente falando do lado de fora, a mente bloqueia geral, e aquela visão de uma linda cachoeira para me ajudar na "cacentração" sumia.
No período da gravidez foi a pior época da minha vida. Só de lembrar o bebê suga (como o Bryan era chamado antes de descobrir o sexo) apertando minha bexiga já me dá calafrios.

E sabem como mulher adora fofocar no banheiro né? nunca vi, o banheiro da faculdade parecia uma conferência nacional.Algumas meninas retocando a maquiagem, outras fofocando, e outras afogando seus cabelos na torneira, e deixando um bolo de fios entupindo a mesma. Eu tinha MEDO de entrar no banheiro da faculdade, evitava beber qualquer tipo de líquido no horário das minhas aulas (que geralmente começavam as 18:00 e iam até 22:20) para não ter que ir no banheiro, conseguia com maestria mandar na minha bexiga, mas, tudo mudou depois da gravidez. Quem mandava na minha bexiga era Bryan, e eu era obrigada a ir ao banheiro, mesmo fazendo greve de líquidos.
Mas a maternidade está aí para quebrar todos conceitos, esteriótipos, frescurites e traumas.
E foi assim que o trauma da privacidade disse adeus para mim.

Se eu achava que meia dúzia de garotas falando alto no banheiro atrapalhava todo o meu racíocinio para pensar em uma cachoeira, imagine ir ao banheiro com seu filho pulando atrás de vocês, tentando derrubar o sabonete líquido da pia, puxando o rolo de papel higiênico, e o pior: abrindo a lixeira porque simplesmente quer jogar qualquer fiapo que encontre no chão dentro dela.
Como pensar em uma cachoeira com o seu filho destruindo seu santuário de privacidade?
A privacidade do banheiro foi banida, e sabe-se quando ela irá voltar (please, que não demore).
E não adianta trancar a porta com trinco (já que Bryan alcança a maçaneta), o Bryan fica do lado de fora batendo na porta desesperado, como se ver a mãe fazer xixi fosse um passatempo super divertido.
O Bryan tem fixação por banheiro. Ele ama um banheiro,não posso entrar que ele já vai todo feliz e saltitante me acompanhando.Pior ainda quando o estômago não vai bem, anyway, melhor parar por aqui né?
Privacidade? isso não te pertence mais.

Bjos
28 de outubro de 2011

Quiz - o cotidiano


Você entra no banheiro e se depara com seu filho jogando um livro dentro do vaso sanitário e rindo da situação e de sua cara de choque, o que você faz?

a) Fica com cara de paisagem, achando que talvez seu filho irá reconhecer que fez uma grande m.
b) Não pensa duas vezes antes de enfiar a mão no vaso e resgatar o pobre livro náufrago.
c) Examina o livro boiando, para ver qual o título.
d) Espera o marido chegar em casa, para salvar o livro (se é que tem o que salvar), mas se lembra que o marido só chega em casa no sábado (e ainda é segunda), então resolve que irá usar o penico até o livro ser resgatado das águas.
e) Se pergunta porque não comprou aquela trava de segurança para vaso sanitário, que achava ser tão inútil.
f) Dá descarga desesperada, pensando que talvez o livro se desintegre com a água.

Em razão do meu choque, não tive tempo de fotografar o feito. Só para constar o livro era um dicionário, capenga e antigo (menos mal).E sim, eu resgatei o pobre naufrágo com kilos de sacolas plástica no braço (pelo menos ninguém tinha usado o banheiro antes)
25 de outubro de 2011

Onde eu me encaixo?

Que as mudanças que ocorre depois da maternidade, são gigantescas, isso toda mulher já sabe. Mas o preço que se paga por elas, julgamos não ser tão grande assim, comparado a todos as mudanças positivas que acontecem em nossa vida quando nos tornamos mãe.
Sempre que penso em finais felizes logo imagino o famoso: Casaram-se e foram felizes para sempre. Este sempre foi o meu ideal de um the end perfeito. Mas aí veio a maternidade e com ela eu pude ver que faltava essa etapa da minha vida, que eu jamais seria completa sem meu filho. Não que eu sempre tenha idealizado ser mãe. Não, ser mãe não era meu ideal até os 21 anos, quando eu me senti tecnicamente pronta para assumir uma criança. Mas antes de ser mãe eu queria realizar alguns sonhos, não queria ser apenas a mãe de alguém. Queria ter estudo, conhecimento, proporcionar uma qualidade de vida diferente ao meu filho, e o principal: eu queria ter estrutura familiar. E só quando completei 1 ano de casada, senti que meu casamento estava pronto para viver uma nova etapa, mas essa nova etapa só aconteceu 4 anos depois, e hoje vejo que foi bem melhor assim.


Eu vivo me perguntando: será que ser mãe é realmente o the end sonhei?

Antigamente nossas avós, bisavós e todos os vós existentes, viviam para gerarem filhos. Muitas deixavam seus trabalhos e se dedicavam 200% se pudesse a maternidade. Bem, algumas avós, porque a minha foi exatamente o contrário. Minha avó sempre foi muito batalhadora. Ela trabalhou desde cedo, e mesmo quando seus 4 filhos nasceram (contrariando a estatística que as mulheres de antigamente tinham no mínimo 7 filhos), ela não deixou de trabalhar. Meu avô faleceu quando meu pai tinha apenas 10 meses, e ela teve que ir a luta sozinha com um RN e outros 2 filhos para criar. Minha avó trabalhou até seus 90, 92 anos, não sei bem ao certo, mas sempre foi o sustento dos filhos, e sei que meu pai tem muito orgulho da mulher que ela foi.
Muitos homens antigamente, apenas viam suas esposas como reprodutoras: a mulher devia ter filhos, permanecer em casa de aventalzinho e com o jantar prontinho para quando o esposo chegasse do trabalho. Não só antigamente, mas alguns homens-ogros nos dias de hoje, também pensam assim: que a mulher foi feita para ter filho e ficar em casa.

No começo da maternidade, não vou mentir, foi exatamente assim que eu me via.
Eu me encaixava na modalidade: mulher que se dedica exclusivamente ao filho. Sempre foi um prazer cuidar do Bryan. Ele é um menino muito carinhoso, e embora me desobedeça e tenha seus ataques de chatice na maioria das vezes, ficar em casa com ele não era nenhum sacrifício.
Mas e quando bate a falta do antigo eu? comofas? Com o antigo eu, quero dizer a Jacqueline que estudava toda a tarde, que se reunia com as amigas para conversar, que passava horas e horas pesquisando referências para a monografia, que fazia planos para prestar concursos, etc e blá blá blá.
Eu sinto que trabalhar faz uma falta danada, e mesmo que seja uma delícia me dedicar ao Bryan exclusivamente, eu quero mais sabe? eu quero realização profissional. Quero ser alguém, quero ter uma profissão, quero uma pós, um mestrado, um doutorado. Quero que meu filho tenha orgulho da minha profissão, que ele saiba que mesmo sendo mãe, eu não estacionei no tempo, não parei minha vida no the end, que eu fui além. Porque um dia ele vai crescer, vai casar, vai ter sua vida e ir embora da minha casa, e eu? onde me encaixo nisso tudo?

Um filho é a decisão mais importante na vida de uma mulher. Um filho deve ser a decisão de um casal. Estudar é uma decisão individual, é um conhecimento para a vida toda, é a busca de uma realização pessoal.Eu sempre prezei muito pelos meus estudos.Sempre tive o sonho de ser farmacêutica e fui buscar meu sonho quando casei. E tenho tantas outras coisas que gostaria de realizar. O Bryan não foi meu the end, mas ele é o princípio de tudo que quero realizar, por ele e por mim.


Bjos

P.S:Pra quem não reparou, mudei o endereço do blog, agora ficou: www.agenteespecialmamae.blogspot.com , quem tinha linkado o antigo, favor trocar,pois com o outro não tem como ver as atualizações. Na mudança de endereço,acabei perdendo toda a minha lista de blogs, e inclui alguns, mas sei que faltam muitos, se puderem deixem o endereço para que eu possa linkar novamente.Obrigada
20 de outubro de 2011

18 meses

E ontem Bryan completou 1 ano e 6 meses, o famoso e marcante 18 meses.
Muita coisa mudou no mes que passou. Bryan aprendeu a se comunicar com mais eficiência, através da fala. E também ficou bem mais bagunceiro e desobediente...rs
Vamos ao desenvolvimento:

Fala:
Palavrinhas novas: é, cai, eu, sai, vou, carro, mão, mamãovovô, o, mamy, (ele já falava mãe e mamãe).
Agora ele já junta duas ou três palavras. Quando ele cai ele fala: eu cai mãe. E quando ele acha que vai cair ele fala: vou cair. Cair se tornou a palavra mais falada do momento, outro dia ele caiu no banheiro e quando chegamos na minha mãe ele ficou repetindo o tempo todo: eu cai.Ou seja: nem que eu queira esconder que ele caiu eu consigo...rs ele logo denuncia.Quando vê a foto do pai ele fala: é o pai?

Alimentação:
Tem dias que ele come super bem e outros não.Prefere angu, brocolis e legumes.Continua recusando carne e frango, gosta mais é de peixe.

Desenvolvimento:
- Ele pega um papel no chão e joga no lixo. Não pode ver um papel dando sopa. E se não tiver papel nenhum, ele rasga da agenda que a tia deu pra ele, e fica jogando.
- Está tão alto que já abre a maçaneta das portas de casa, fica na pontinha do pé e puxa. O que já me rendeu vários sustos, como no dia que ele entrou no banheiro e eu procurando ele feito louca, e ele lá dentro do box quietinho. Já providenciei trincos para as portas.
- Já sobe em tudo, outro dia ele se pendurou na bancada da cozinha da minha mãe, e ficou se balançando.
- Temos uma música para a troca de fralda noturna, quem não se lembra do melocoton da Eliana? (tá,só eu de velha aqui) eu canto e na parte que eu falo: já temos tudo bem debaixo do nariz, ele fica tocando o nariz. Muito fofo. Quando eu falo: vamos trocar o melocoton, ele já sobe na cama.
- Ele arrasta a poltrona até perto da cama, sobe na poltrona e passa para cama. A primeira vez que ele fez isso quase infartei, pois eu fui lavar a mamadeira e quando voltei lá estava ele de pé pulando na cama.

E agora fotos do branquinho de neve loiro:








Parabéns meu gatinho, por ser esse filho maravilhoso e carinhoso que você é. Mamãe te ama demais.

Bjos

P.S¹: Dessa vez publiquei a postagem antes de comentar nos blogs da postagem passada, porque estou com uma dor de cabeça terrível, que já dura 3 dias. A noite prometo que faço minhas visitinhas.
13 de outubro de 2011

O medo da segunda viagem

E eu sabia que uma hora o medo ia chegar, e essa hora chegou. Sabe quando você está tão próxima de conseguir algo que você não tem certeza que quer? eu me sinto assim em relação a segunda gravidez. Não que eu não queira ter outro filho, pois eu quero muito ter mais 2 filhos. O meu medo é que essa não seja a hora certa (se é que existe uma hora certa pra isso).
Quando via as outras mães falando que queriam esperar que o filho mais velho fosse um tanto independente, para tentar o segundo, eu não compartilhava da opinião, embora saiba que a adaptação com 2 bebês de idades próximas, seja mais difícil do que com bebês em idades distintas. Um exemplo: se eu for esperar o Bryan ter uns 3, 4 anos de idade para engravidar do irmãozinho(a), eu vou poder contar com o Bryan estar estudando, assim eu ficaria com a tarde livre para cuidar somente do bebê.E não é só a escola, envolve muita coisa, como ter que dividir a atenção entre dois filhos, o Bryan não usar mais fralda, o Bryan se vestir sozinho, falar tudo, saber pedir o que quer, entre tantas outras coisas.

O Bryan está na fase grudenta.Ele não me deixa nem digitar (post só quando ele dorme).Ele senta no meu colo, e quando vou mexer no mousse ele agarra meu braço e coloca na sua cintura. Tudo para que ele saiba que eu sou só dele.Eu acho tão lindo esse grude todo comigo, e tenho medo dele se sentir "abandonado" quando eu tiver grávida e ter que negar muitas coisas , entre elas o colo.
Aliado ao fator da dependência do Bryan, eu o tenho sentido muito carente. Tem dias que ele nem quer brincar com os brinquedos (o carro que comprei está estacionado ao lado do berço), ele só quer que eu sente no chão, para ele sentar no meu colo e receber cafuné. Sabe aquele ditado que as namoradas usam quando o namorado liga muito pra mãe?: "você vive agarrado na barra da saia da mãe", é assim que Bryan tem ficado...rs
E sei que esse grude todo é devido a falta do pai.Ele sente muito, eu também sinto. Tem dias que eu sento no chão, começo a chorar de saudade e quem vem enxugar minhas lágrimas, como se dissesse: não fica assim mamãe? ele mesmo, o Bryan.
A figura paterna faz muita falta, mesmo que ele veja o pai uma ou duas vezes na semana. E este é mais um dos motivos que me faz ter medo de engravidar novamente: meu esposo estar longe.

Mas é só um medo bobo, sei que quando ver as duas listrinhas, meu coração irá se sentir pronto.
Esse mes não precisei de remédio para fazer a miss red descer, depois de 49 (ou seriam 44? não lembro direito) ela deu as caras.Ainda bem que não gastei meu rico dinheirinho fazendo teste.
Por enquanto não voltarei a tomar o AC, pois quero que meu ciclo regule sozinho.Mas se até janeiro nada acontecer, vou voltar a tomar e adiar por uns meses o projeto baby #2, só até saber pra onde o marido irá quando a obra na outra cidade acabar.

Bjos
7 de outubro de 2011

Preparativos festa 2 anos - o sonho tomando forma.

Faz um tempão que não escrevo sobre os preparativos do niver do Bryan.Não foi falta de tempo, mas sim de ânimo.Sério gentem, desanimei legal no quesito planejar festa, em partes pela falta de recursos, percebi que o aniversario que eu queria não cabia (e não cabe ainda) no meu bolso, então meio que broxei com os preparativos.
Mas depois de ver as artes prontas quem voltou a sorrir? Eu. É como ver o sonho tomando forma.
Quem fez as artes foi a Camila, mãe da Olívia, e devo dizer, ficou PERFEITO o pequeno príncipe exclusivo do Bryan. A Camila tem uma lojinha no 7elo, e indico de olhos fechados, entra lá e solicite um orçamento para personalizar sua festa: Personatta (só clicar no nome).

Voltando ao assunto, tirando as artes que estão prontas, ainda não corri com nada.Nem a decoração fechei por falta de verba,mas acho que até início de novembro eu fecho.A decoração será clean e provençal, muito linda, e optei por painel de PDS que vem incluso no pacote da decoradora.
Também já fechei a fotógrafa, e os salgadinhos (pois o buffet ficava muito caro). Falta decidir o mais importante que é o local.Meu marido disse que não tem como alugar nada por aqui (pois um salão por mais simples que seja, sai por 500 reais),então talvez faremos no sítio onde foi o de 1 ano (grátis) ou no salão da igreja (porque fica perto de casa, basta criar coragem pra pedir).
Então é isso: foi dada a largada para a festa do Pequeno Principe.
Olhem as fofuras que a Camila fez:

Paleta das cores que usarei na decoração.

Amostra (clique em cima para ver maior)





É isso meninas. Besos.
5 de outubro de 2011

Update semana

Eu não consigo atualizar essa bagaça do jeito que gostaria.Sempre que sento para escrever um post, penso em antes comentar nos blogs, mas a minha lista é gigantesca, e pra comentar em todos só passando 48h no PC ,sem dormir e comer (coisa que já faço atualmente, anyway).
Mas vida de mãe, sacomé? totalmente full time dedicada ao meu loirinho gostoso, então acabo ficando sem opção, a não ser comentar primeiro nos blogs que comentam aqui, é chato eu sei, mas sempre penso: poxa, a pessoa deu o trabalho de ler minha postagem, comentar e eu nem vou dar uma visitinha?
E meu coração é de mãe né gentem, então sempre vou acrescentando mais um blog aqui, outro ali, e quando vou ver já estou seguindo 1.000 blogs e gosto de TODOS, sem exceção.Não tenho e nem faço parte de nenhum tipo de panelinha, então não importa se a pessoa tem 1 seguidor ou trocentos, eu sigo, comento e me envolvo, é inevitável.E eu posso chegar a 1 milhão de seguidores (nossa, sonhei), mas sempre vou dar atenção a TODOS, porque sei como é chato comentar várias vezes no blog de uma pessoa e ela nem tchum pra te visitar (OK que a escolha é dela, mas acho chato,pelo menos pra mim).

Mas sei que muitas outras mães são ocupadas, e não tem tempo pra comentar, assim como eu, e acabo esquecendo, ou até mesmo fico sem tempo para comentar no blog das meninas mais antigas, especialmente os blogs privados, pois atualmente meu PC deletou todos os meus favoritos, onde estavam os links dos blogs privados, e como o e-mail de convite expirou, fiquei sem acesso, estou tentanto recuperar pelo histórico,mas tá brabo, então meninas que privatizarm o blog ( Camila, Thais, Aline) please, me enviem denovo o convite, sei que é chato pedir mas foi (meu e-mail é jakinhaandrade@oi.com.br).Então é isso, essa introdução gigantesca, foi para explicar que aqui agora é assim: só tem post novo quando comento em todos blogs (exceto esse,pois ainda estou devendo visitas ao blogs que comentaram post passado).

Enfim, o update é da semana que passou, vai ser bem rápido (prometo).
Atualizando em números: 39, 8, 18 (respectivamente: dias de ciclo, valor do teste de farmácia, meses que Bryan irá fazer esse mes).
Esquece tudo que falei sobre estar calma, tranquila, respirando e expirando para esquecer da dura vida cruel de treinante.Foi inevitável: atrasou e eu quis correr como uma louca para comprar o teste. Vivo inventando desculpinhas para ir na farmácia (como comprar o 3° condicionador na semana),mas chegando lá me bate um negativismo e eu logo desisto da ideia de comprar.1° porque sei que vai dar negativo (não me pergunte como, apenas sei), 2° porque não sei se quero que dê positivo (ainda que essa seja uma possibilidade remota) e 3° porque prometi ao Bruno que não faria.
Então sigo no meu estado não-sei-se-estou-grávida até quando a minha miss red resolver aparecer e falar: te peguei.
O engraçado é que não tenho nenhum sintoma (nem de monstra,nem de baby). Zero, 0 ,nadinha, nem uma cóliquinha, o que reforça a minha teoria do negativo,pois quando estava grávida e não sabia do Bryan, eu sentia muita cólica, como se o Bryan estivesse percorrendo uma maratona dentro do meu útero, e quisesse me avisar que já habitava em mim.Fora isso só muita dor de cabeça (muita), dor nas juntas (26 anos e suspeita de ter artrite,me imagine com 50) que mal consigo pegar o Bryan no colo, e saudade, muita saudade do meu maridinho lindo.E um sono incontrolável (nem consegui ficar acordada para assistir o Coldplay e Guns no rock in Rio) que não me pertence.

É isso,próximo post atualizo o restante.
Bjos

P.S: Só para avisar que dei asas a um sonho antigo, e criei um blog literário.Quem gosta de ler, ou quem já gostou, ou quem curte resenhas, séries,e quem não gosta também, segue lá (vai deixar esta mãe aqui mucho feliz) o endereço é: http://mybooklit.blogspot.com/   (é só clicar em cima).
3 de outubro de 2011

Antecipando o dia das crianças (o primeiro carro)

Desde o dia o Bryan aprendeu a falar a palavra carro, não tem outra coisa que ele queira mais do que isso.
Tudo começou quando decidi dar uma olhada nos sites que vendem brinquedos, escolhendo em qual brinquedo eu compraria para o dia das crianças, e quando coloquei a imagem de um carro de pedal, Bryan faltou pouco pular na tela do computador.Ele não parava de repetir: carro, carro.Foi a primeira vez que ele falou, e eu fiquei toda boba dele ter ligado o nome ao objeto.E não é só carro de brinquedo não, ele não pode ver comercial de carro que fica fascinado.

O carro está para os meninos, assim como as bonecas estão para as meninas, e Bryan como todo menino que se preze, é apaixonado por carro.
E eu tinha decidido que o presente dele seria um carro com pedal,porque ele já tem carros menores. No início fiquei com medo por causa da faixa etária (é permitido para crianças acima de 3 anos), mas quando vi o carro pessoalmente na loja não resisti, e o pai ficou todo bobo também, e decidimos trazer.Quando chegamos com a caixa no sábado ele ficou louco.Só de ver a imagem ele já falava: carro, carro. Daí o pai montou e foi só euforia.Nossa, nunca vi meu filho tão feliz como naquele dia.Ele não sabia o que fazia, se sorria, se subia em cima, ou se ficava repetindo: carro,carro.E ele fez tudo junto ao mesmo tempo, ficava pulando, batendo palminhas, e depois desfilou com o carro todo orgulhoso para a vovó e a titia.Ele anda no estilo flinstones, pois não consegue aprendeu a colocar os pés no pedal, mas acho que não vai demorar muito para descobrir.

Olha meu primeiro carro.
Vamos dar uma voltinha?




Eu já aprendi a buzinar.


Mãe tive uma ideia,vou transportar essas fraldinhas.
Ê, consegui.

Bjos
29 de setembro de 2011

Quem resiste?

 

Da série: tentante meurótica em uma farmácia:

Entrei na farmácia para comprar fralda para o Bryan, conversa vai, conversa vem com a vendedora, sobre a disponibilidade da fralda no estoque, eis que olho pro balcão e avisto aquela caixinha rosa,inocentemente colocada empilhadinha uma em cima da outra, praticamente me chamando: me compra, me compra, me compra.
Um bipe interno grita pra mim: dois dias de atraso! E só ai me dou conta de que necessito daquela caixinha, como meu corpo necessita de água para viver.
Deslizo até o balcão como quem não quer nada, dou uma risadinha para o menino que lá esta (sem querer parecer desesperada), analiso alguns remédios, falo com meu filho que está no colo: mamãe precisa comprar este remédinho aqui para gripe. Passo o olho em outras coisinhas, mas a caixinha continua lá, parecendo estar coberta de luzes fluorescentes, piscando freneticamente para mim. Pergunto, como quem não quer nada, ainda olhando a caixinha que parece ter um poder atrativo enorme para mim, qual o valor do teste, e o rapaz, meio confuso ao ver a cena: uma mulher jovem segurando um bebê, e querendo um teste de gravidez, me responde que o teste custa 8,00 reais, e ainda emenda: é pra você?
Eu poderia ser grossa e ignorante e ter respondido: Não, é pra minha mãe.
Mas não, respondo com os olhinhos brilhando: Sim, eu quero ter filhos com diferença pequena de idade. O rapaz me olha ainda mais confuso, eu dou uma disfarçadinha básica e saio de fininho, ao encontro da vendedora que estava telefonando para a filial pra saber sobre a fralda do Bryan.
Me questiono o porque de estar dando satisfação a um estranho.E logo percebo que foi o efeito devastador do teste de farmácia no balcão.Como uma caixinha rosa pode ser tão poderosa e te fazer falar a verdade? Quem resiste a uma caixinha contendo uma tirinha capaz de mudar sua vida para todo o sempre?
Eu! Pois é minha gentem, não vai ser dessa vez que vai ter #xixinopalito. São só dois dias de atraso e a julgar pelos meus ciclos super longos e irregulares, esta talvez seja mais uma pegadinha do malandro que meu corpo quer pregar em mim.Então decidi ser firme e não fazer o teste, pois sei que seria R$8,00 jogados na lixeira.Não vou fazer teste nenhum, vou esperar o tempo passar.Eu venci o poder hipnótico da caixinha *!!! VIVA.

* Já repararam que a caixinha vem com um olho? no início pensei: que coisa mais estranha,mas fácil seria  ter uma mulher com cara de desespero, mas não, eles colocaram um olho, e quer saber porque? aquele olho te hipnotiza, ele te faz querer olhar para ele e fala para você levar o teste pra casa...é difícil resistir a tal encantamento, só mesmo não encarando o tal olho, vai por mim!

P.S¹: Estou em atraso com as visitas nos blogs de vocês, já visitei metade,mas sei que tem muitos que li e não deu tempo de comentar, então "briga cum eu" não viu! Prometo esse fds colocar os coments em dia.

P.S²: Minha querida tia, que estava internada desde abril, se foi na madrugada de ontem.Sofri muito,mas sei que ela está com Deus, e lá não há dor, nem choro, nem angústia, nem sofrimento, ela está em paz, e isto conforta meu coração!

Bjo
26 de setembro de 2011

O 1° corte de cabelo

E aí que depois de muito mimimi e chororô, decidi cortar os cachos do Bryan (meu ex-cachinhos dourados) até porque está chegando o verão e ele fica super incomodado com os cachinhos que caem nos olhos.
Esperei até o sábado, que é quando meu marido vem pra casa, para ele ver os cachinhos pela última vez. Fomos pro salão e a cabeleireira começou a pentear o cabelo, que logo armou todo e ficou aquele black power.Depois os cachinhos iam caindo no chão, e ela aparando cada vez mais, e Bryan ficando nervoso, irritado com os cabelos que caiam no rosto, irritado porque o pai o segurava, e finalmente depois de quase 30 minutos (sim, a mulher foi super detalhada e fez até pézinho...onw) eu ganhei um novo Bryan.Devo confessar que estranhei e muito, pois ele ficou super diferente, e eu achei que ele ficou ainda mais parecido com o pai, só que na versão loira de olhos claros...rs

Quando cheguei em casa minha irmã começou a chorar, seguido pelo choro do meu pai.Eu por incrível que pareça não chorei,mas estranhei ver um Bryan sem cachinhos correndo pela casa e me chamando de mãe...mas ele ficou lindo, ele fica lindo de qualquer jeito, mas deu uma saudade dos cachinhos :(


Última foto com os cachinhos.

Mamãe se despedindo dos cachinhos dourados.

Chamego de pai.

No começo quietinho.

Assustado no inicio.

Novo visu.

Ficou muito gatinho.
Meu bebê crescido.

Contando...

 

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