25 de outubro de 2011

Onde eu me encaixo?

Que as mudanças que ocorre depois da maternidade, são gigantescas, isso toda mulher já sabe. Mas o preço que se paga por elas, julgamos não ser tão grande assim, comparado a todos as mudanças positivas que acontecem em nossa vida quando nos tornamos mãe.
Sempre que penso em finais felizes logo imagino o famoso: Casaram-se e foram felizes para sempre. Este sempre foi o meu ideal de um the end perfeito. Mas aí veio a maternidade e com ela eu pude ver que faltava essa etapa da minha vida, que eu jamais seria completa sem meu filho. Não que eu sempre tenha idealizado ser mãe. Não, ser mãe não era meu ideal até os 21 anos, quando eu me senti tecnicamente pronta para assumir uma criança. Mas antes de ser mãe eu queria realizar alguns sonhos, não queria ser apenas a mãe de alguém. Queria ter estudo, conhecimento, proporcionar uma qualidade de vida diferente ao meu filho, e o principal: eu queria ter estrutura familiar. E só quando completei 1 ano de casada, senti que meu casamento estava pronto para viver uma nova etapa, mas essa nova etapa só aconteceu 4 anos depois, e hoje vejo que foi bem melhor assim.


Eu vivo me perguntando: será que ser mãe é realmente o the end sonhei?

Antigamente nossas avós, bisavós e todos os vós existentes, viviam para gerarem filhos. Muitas deixavam seus trabalhos e se dedicavam 200% se pudesse a maternidade. Bem, algumas avós, porque a minha foi exatamente o contrário. Minha avó sempre foi muito batalhadora. Ela trabalhou desde cedo, e mesmo quando seus 4 filhos nasceram (contrariando a estatística que as mulheres de antigamente tinham no mínimo 7 filhos), ela não deixou de trabalhar. Meu avô faleceu quando meu pai tinha apenas 10 meses, e ela teve que ir a luta sozinha com um RN e outros 2 filhos para criar. Minha avó trabalhou até seus 90, 92 anos, não sei bem ao certo, mas sempre foi o sustento dos filhos, e sei que meu pai tem muito orgulho da mulher que ela foi.
Muitos homens antigamente, apenas viam suas esposas como reprodutoras: a mulher devia ter filhos, permanecer em casa de aventalzinho e com o jantar prontinho para quando o esposo chegasse do trabalho. Não só antigamente, mas alguns homens-ogros nos dias de hoje, também pensam assim: que a mulher foi feita para ter filho e ficar em casa.

No começo da maternidade, não vou mentir, foi exatamente assim que eu me via.
Eu me encaixava na modalidade: mulher que se dedica exclusivamente ao filho. Sempre foi um prazer cuidar do Bryan. Ele é um menino muito carinhoso, e embora me desobedeça e tenha seus ataques de chatice na maioria das vezes, ficar em casa com ele não era nenhum sacrifício.
Mas e quando bate a falta do antigo eu? comofas? Com o antigo eu, quero dizer a Jacqueline que estudava toda a tarde, que se reunia com as amigas para conversar, que passava horas e horas pesquisando referências para a monografia, que fazia planos para prestar concursos, etc e blá blá blá.
Eu sinto que trabalhar faz uma falta danada, e mesmo que seja uma delícia me dedicar ao Bryan exclusivamente, eu quero mais sabe? eu quero realização profissional. Quero ser alguém, quero ter uma profissão, quero uma pós, um mestrado, um doutorado. Quero que meu filho tenha orgulho da minha profissão, que ele saiba que mesmo sendo mãe, eu não estacionei no tempo, não parei minha vida no the end, que eu fui além. Porque um dia ele vai crescer, vai casar, vai ter sua vida e ir embora da minha casa, e eu? onde me encaixo nisso tudo?

Um filho é a decisão mais importante na vida de uma mulher. Um filho deve ser a decisão de um casal. Estudar é uma decisão individual, é um conhecimento para a vida toda, é a busca de uma realização pessoal.Eu sempre prezei muito pelos meus estudos.Sempre tive o sonho de ser farmacêutica e fui buscar meu sonho quando casei. E tenho tantas outras coisas que gostaria de realizar. O Bryan não foi meu the end, mas ele é o princípio de tudo que quero realizar, por ele e por mim.


Bjos

P.S:Pra quem não reparou, mudei o endereço do blog, agora ficou: www.agenteespecialmamae.blogspot.com , quem tinha linkado o antigo, favor trocar,pois com o outro não tem como ver as atualizações. Na mudança de endereço,acabei perdendo toda a minha lista de blogs, e inclui alguns, mas sei que faltam muitos, se puderem deixem o endereço para que eu possa linkar novamente.Obrigada

9 comentários:

Liℓℓi Oℓivєirα disse...

ai jaeuq lindo o final do post, o Bryan n~fo oai meu The end e sim o nicio de tudo!! Com certeza minha amiga, pedois q temos filhos muitas prioridades umdam, mas temos que querer sempre ser melhor, até para nós mesmas.. bjinhos Lili do Luanzinho

Bealtifull Day. disse...

Claro que eu reparei que vc mudou o endereco do blog!!!!

Entao, antigamente era uma coisa, mais com as familias modernas as coisas nao funcionam mais como antes...tem que se esforçar mto pra conseguir realizar algumas coisas depois da maternidade...coisas que antes eram faceis pra casais singles...

Bealtifull Day. disse...

Claro que eu reparei que vc mudou o endereco do blog!!!!

Entao, antigamente era uma coisa, mais com as familias modernas as coisas nao funcionam mais como antes...tem que se esforçar mto pra conseguir realizar algumas coisas depois da maternidade...coisas que antes eram faceis pra casais singles...

Unknown disse...

Éverdade amiga...
os filhos são o nosso começo perfeito...
Amei opost...
bjs

Anônimo disse...

Tenho certeza que, quando chegar a hora, o seu "pós-the-end" vai acontecer e vc vai fazer seu filho muito orgulhoso da mãe que tem. Eu não larguei emprego quando virei mãe porque não pude, mas não sou feliz no trabalho e não quero passar pros meus filhos a imagem de mãe fracassada - e já que não consegui virar mãe em tempo integral, estou tentando encontrar um caminho que me faça feliz e deixe meus filhos orgulhosos de mim. Espero que dê certo, pra mim e pra você :)
beijos!

Suzana Lira disse...

Meu endereço: www.suzistar.blogspot.com

Sabe eu também não quero que meu The End seja meu bb (que ainda não está sendo planejado rsrs)

Estou em busca de terminar minha facul e o que mais vier, até me sentir preparada para ser mami...em fim....rsrsr


Bjo

Rose Misceno disse...

Comigo foi o contrário não tenho medo nem vergonha de confessar: no início não achei a maternidade essa maravilha toda! Não dormia nada (leia-se nem um minuto se quer), demorei três dias para o leite sair, me decepicionei pq a hipertensão me obrigou a fazer uma cesariana...enfim foi barra!
Mas depois tudo mudou, fiquei um ano de licença maternidade e depois que acabou resolvi diminuir o ritmo de trabalho!
Quero tbm tudo isso que você listou: mestrado, doutora w que ela se orgulhe muito de mim! Mas quero muito mais curtir todas as fases de crescimento dela, quero continua levando e buscando na escola, quero poder estar perto a maior parte de tempo!

Amei seu texto! Lindo mesmo!

Beijão.

Chris Ferreira disse...

Oi Jaqueline,
quando a Sofia era menor, teve a época da privada. Ela jogava tudo na privada.
Essa trava da foto parece ótima! rs...
Um ótimo final de semana para vc e outro para o Bryan.
Beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com/

Patricia Charleaux disse...

Eu acho até que antigamente as coisas eram mais fáceis e menos caras que agora, dava pro homem arcar com as despesas da casa sozinho, mas agora fica difícil, até com a mulher trabalahndo as coisas ficam apertadas, eu trabalho pra ajudar a dar ao João um bom futuro, as despesas de saúde, educação e lazer são custosas e eu tive uma infancia tão humilde, lembro que na escola eu tinha uma grande sonho ter canetinhas, pois minhas amigas tinham e eu não, olha que coisa??Sonhava com as canetinhas!! Sempre tive tanto medo de não poder dar conforto ao João e que ele passasse por td que passei que foi barra, graças a Deus hoje temos como nos manter, mas admiro as mulheres que podem e optam por ficar exclusivamente com seus filhos, se eu pudesse eu o faria sim !!Bjs

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