31 de agosto de 2011

Quando o neném não vem...

Treinante que é treinante se torna um poço de ansiedade após o primeiro ciclo de tentativas.É sempre assim: por mais que se tente ficar calma, tranquila, relax, não adianta, passado o primeiro mês e o primeiro negativo, o relóginho interno acelera e solta um bipe: pém, já passou da hora de engravidar.
Acho que toda mulher devia vir com um botãozinho on/off da gravidez, se quer engravidar: liga o on, se não quer engravidar: liga o off, e assim daria pra economizar o dim dim dos testes, indutores, reguladores, camisinha e anticoncepcional.

Mas engravidar não é tão fácil como se pensa (tá que o modo de fazer é universal, ou não!), a corrida do espermatozóide mais esperto, nem sempre tem um espermatozóide mais esperto e o final dela pode não ser um bebê e sim um mar vermelho de decepções e frustações.
Eu fui treinante por quase 1 ano.Muita expectativa, muitos betas negativos, muitos sintomas, muitas lágrimas no banheiro, e nenhum positivo.Eu era nova, tinha 21 anos, tinha acabado de me casar e achava que o positivo viria no primeiro ciclo de tentativas.Para piorar meu ciclo nunca foi regulado,pois eu tenho SOP e o 1° mês de tentativas eu fiquei 2 meses sem ver a inimiga n°1.Lembro como se fosse hoje, eu e Bruno chegando animadinhos no consultório da minha gineco, felizes em relatar o atraso de quase 1 mes.Saimos de lá com a guia do beta, e eu na certeza que estava grávida.Mas o beta deu negativo, e a partir daí todo mês era  aquele chororô no 30° dia do ciclo.

Voltamos na GO e eu recebi o conselho frio de que era muito jovem e devia esperar pelo menos 1 ano para investigar se eu tinha algum problema. Mas um ano para uma treinante é considerado 1 século.Os dias passam lentamente, se esperar 30 dias de ciclo para fazer o teste já é angustiante, imagine esperar 365 dias!
E eu fui fazer uma ultra por conta própria, sabia que os cistos podiam atrapalhar,mas não impedir de engravidar, e foi aí que descobri que não ovulava.Saí de lá arrasada, na minha mente só passava uma palavra: infértil.Eu não queria mais tentar nada, queria desistir, e depois de alguns meses me dei conta que a tal segunda listrinha não existia, pelo menos não existia pra mim e talvez nunca iria existir.

Eu pensava que ser treinante do segundo filho, teria lá suas diferenças...no primeiro ciclo foi o atraso e a esperança, no segundo mais atraso e esperança e agora irei para o terceiro ciclo e tudo continua igual a primeira vez que fui treinante (esse será o sexto mês sem AC).Confesso que achei que seria mais fácil engravidar do segundo, eu pensava que já que da gravidez do Bryan engravidei de surpresa, sem contar dias férteis, sem nem pensar em gravidez, que agora seria tudo igual.

Treinante que é treinante não pode ouvir falar em um novo método para engravidar que já corre para pesquisar sobre e começar a fazer também: foi assim que comecei a tomar o tal saúde da mulher (tomei alguns meses antes de engravidar do Bryan).
E hoje em dia tem muito método para ajudar na concepção: ficar de perna pro ar por 10 minutos para dar uma ajudinha nos peixinhos (não consigo gente, dá vontade de rir...), medir a temperatura basal (abapha que a um tempo atrás eu achava que media a temperatura colocando o termômetro lá na perseguida), garrafada inglesa, treinar todos os dias do período fértil e etc...
Mas tem um que me dá um certo medinho: o indutor de ovulação.Tenho medo por causa do risco de ter um gravidez gemelar.Não que eu não queira gêmeos, mas tenho medo sim de ter gêmeos, ainda mais já tendo um bebezão em casa. Se Bryan já deixa meus cabelos brancos, imagino 1 Bryan e outros 2...Mas a minha doutora disse que o indutor ajudaria e muito na ovulação, e que eu iria correr esse risco.

Eu queria esperar tranquilamente pela minha cegonha (que tá mais pra tartaruga) ,mas o relógio biológico fala mais alto.Ano que vem farei 27 anos e tem aquele meu projeto: 3 filhos até os 30, e só tenho mais 4 anos.Quero muito ser mãe novamente, e como parar de pensar em algo que tanto se deseja??

bjos

30 de agosto de 2011

O semi-desfralde e a grande dúvida.

Daí que o mocinho se rebelou contra sua amiga fraldinha plástica. Foi assim: estava um dia de muito calor ,aqui nesse inverno louco no Rio, e eu resolvi deixá-lo só de fraldinha.E como criança quietinha é sinônimo de: fez merdinha (não a merda propriamente dita, mas aquela de aprontar) eu fui verificar porque ele estava tão quietinho na sala (nessas horas eu já vou preparada para o pior: ver roupas espalhadas pelo chão, me deparar com minha agenda rasgada, encontrar o gato sem o rabo, isso se eu tivesse um gato) no meio do caminho já me deparo com a fraldinha no chão.Meu coração gelou e pela minha mente já se passavam outras cenas: uma poça de xixi no chão com um ursinho nadando nela, um bolo de cocô espalhado pelo meu sofá ou ainda Bryan comendo cocô (sei lá,vai que ele pensa que é chocolote).

E não, nada disso aconteceu, o safadinho estava quietinho atrás do portal só me esperando para me dar um susto (ele vive fazendo isso).Ele e o lulu tomando um ventinho.Fiquei surpresa ao ver que ele não havia feito xixi nesse tempo todo que ficou sem fralda.
Agora um fato curioso: desde que aposentei a banheira para dar banho no chuveiro, ele logo tira a fralda, e fica me esperando entrar no box, nesse tempo ele não faz xixi, só quando o coloco em cima do estrado, ai sim ele faz pipi (e pisa em cima, coloca a mão no lulu e depois no cabelo,uma maravilha).

E foi ai que tive um insight: que ele já associa o banheiro ao xixi.
Eu não quero parecer a desesperada, aloka, mas preciso consultar as universitárias veteranas!
Então a minha dúvida é a seguinte: eu ainda não li nada sobre desfralde (só mesmo os relatos nos blogs zámigos) e a única coisa que sei é que ele começa por volta dos 2 anos (tô certa?) e o relato da minha mãe,que disse que com 2 anos eu pedi para tirar a fralda e passei a fazer xixi no penico (na minha época não tinha esses troninhos chiques,que se bobear eles até falam: Obrigada pelo seu cocô/xixi e volte sempre.) simples assim, sem traumas, sem xixis pela casa (ela fala que somente a noite eu dava umas escapadinhas e fazia xixi na cama) e sem todo ritual de dar tchau pro cocô.E com os meninos? será que o desfralde começa mais tarde? já é válido comprar um troninho? (visto que, ele sempre me acompanha nas minhas idas ao banheiro).Eu já andei pesquisando o preço e tipos de troninhos e me apaixonei pelo troninho da fisher price (ah se eu fosse criança ia querer fazer cocô e xixi nele toda hora), achei legal porque além de ter espaço para colocar papel higiênico, e musiquinha, ele ainda é um redutor de vaso sanitário (para quando ele passar a fazer o xixi no vaso) e ainda tem barreira contra pingos para meninos (que apesar de não saber o que isso significa, achei mó legal),só o precinho que não é nada camarada (custa quase o valor de um vaso sanitário de verdade).E senhor fabricante, se quiser me dar um de presente pra testar e recomendar, eu agradeço viu.

Alguém indica um bom livro sobre desfralde?Quais metódos, vocês mamães usaram na hora de barganhar o cocô e xixi no vaso?

Porque mãe prevenida, vai checar o que o filho está aprontando de celular na mão;pois se ninguém acreditar,você já tem a prova do crime arquivada.
Cara de sapequinha,só aproveitando o ventinho nos países baixos.

A cara de bebê feliz no trono é a melhor, será que na realidade é assim?? #not

A ferrari dos troninhos,eu quero, ops, Bryan quer!
Bjos
29 de agosto de 2011

Pela cabeleira do Zezé.

 Post programado! Hoje meu expediente é lá no blog Eu me desenvolvo e evoluo com meu filho, blog da minha amiga Angi, onde eu falo no post sobre as minhas expectativas da maternidade, passa lá pra conferir!!

Daí que nos devaneios de uma mente gravídica, eu ficava horas imaginando o rostinho, o cabelo, a pele, os olhos do meu futuro bebê, nada anormal nisso,visto que 100% das mães fazem considerações sobre como o futuro rebento será. E em uma das noites de muita conversa com o maridóviski sobre como o bebê seria, imaginávamos o que ele herdaria de cada um, tipo: o cabelo seria igual ao meu, os olhos, boca, orelha seriam dele, seria moreno como o pai, seria alto como a mãe, calmo como o pai e várias outras previsões. A primeira vez que vi o Bryan, devo confessar que achei que aquele não era meu filho.O médico que realizou a última ultrassonagrafia, havia dito que ele seria cabeçudo e narigudo, e quando olhei o Bryan foi o contrário dos dois.Eu olhava aquela cabecinha tão pequena e o nariz de batatinha, todo achatadinho, e me dei conta que ele era idêntico a ultra 4D que fiz com 26 semanas de gravidez, onde eu o achava super parecido com o pai (até postei fotos comparando os dois aqui).

A primeira vista ele me lembrava muito meu pai, e taí uma coisa que você nunca imagina (eu pelo menos,não imaginava) que o seu filho irá sair parecido com outra pessoa que não seja você ou seu marido.E todos que viam falavam a mesma coisa. Pensei: tá bom, meu pai é branquelo, do cabelo liso e olhos verdes, o importante é ter saúde (zoa, meu pai é galã).
O que eu encrencava mesmo era com a cabeça dele, era pequena demais.Por meses eu ficava preocupada com o crescimento dela,pois parecia que tudo crescia menos ela.E acho que na 4° consulta com a pediatra ela esclareceu que ele realmente tinha nascido com o tamanho do perímetro cefálico abaixo do normal (o normal era 35 cm e ele nasceu com 33cm).

Mas o assunto é outro: os cabelos.
Daí que rolou até bolão para saber se os cabelitchos do Bryan seriam lisos como os meus ou enroladinhos como os do pai.E cada um apostava em alguma coisam amigos,marido e avós torciam para que fosse liso, e eu, confesso que preferia liso, ô xente, eu só ouvia meu marido reclamando de ter cabelo crespo (ele era louquinho pra fazer aquela jogadinha de franja, estilo Justin Bieber,Há), que era ruim pra pentear, lavar, que não podia fazer nada de diferente a não ser cortar com máquina bem baixinho, então é óbvio que eu queria que meu filho tivesse a praticidade de um cabelinho liso.

Quando ele nasceu os fios eram lisos, e assim permaneceram até o 8° mês, quando começou a cachear, e ele se tornou meu branco de neve dos cachinhos dourados, devo dizer que acho o máximo aqueles cachos dourados esvoaçantes (tirando a parte que acorda tudo pra cima).Eu sempre quis ter cabelo cacheado (quando era adolescente dormia de bobs no cabelo,estilo Dona Florinda) é aquela máxima: ninguém está conformado com o que tem.

E eu como boa rockeira que se preze, amo cabeludos.Não sei explicar, mas acho o máximo homem com cabelão (marido também era louco pra ser cabeludo), e decidimos que independente do tipo de cabelo do nosso filho (liso, enrolado,crespo, sarará) ele seria cabeludo até quando achássemos bonitinho e claro, não prejudicasse, já que o calor do Rio é fróids sem cabelo, imagine com cabelão.E cá estamos no dilema: cortar ou não cortar, eis a questão.

Eu sei que bebê com cachinho fica fófis, com carinha de neném, e quando cortar ele vai ficar bem diferente, pois o cabelinho próximo a raiz é liso (só cacheia no final), ou seja, ele vai ficar com carinha de rapaz, mais ainda do que já tem, e eu tenho medo, muito medo.
Amo quando todos comentam que ele parece um anjinho (sei lá quem disse que anjo tem cabelo cacheado e loiro,mas é o que todo mundo fala), mas sinto que sempre as vezes os fios incomodam um pouco, pois tem horas que um cachinho cisma em ficar perto do olho,e ele fica nervoso pra tirar. E Bryan tem verdadeiro nojinho de cabelo, eu não posso colocar meu cabelo na mão dele que ele faz cara feia, fica nervoso, e ai de mim quando um fio sem querer, encosta no rosto dele, ele faz ânsia de vômito e tudo.

Salão que corta cabelo de bebê eu já encontrei, mas o pai está relutante quanto ao assunto, e cismou com o cabelo comprido, que junto ao meu medo do Bryan perder a carinha-de-bebê-fófis-cachinhos-dourados da mamãe, faz com que eu deixe esse assunto do corte pra lá.Mas até a festinha de 2 anos,pretendo ao menos cortar um pouquinho da juba (eu chamo de juba porque falo que ele é meu leãozinho).

Se cortar vai ficar mais ou menos como o Thiago Fragoso: curto fica liso, e grande fica parecendo o Luiz Caldas (credo em cruz).Se bem que eu prefiro o Thiago de cabelo curto,nem parece a mesma pessoa nas duas fotos.

Com 8 meses (e a mamãe crente que meu cabelinho ia ser liso) e com 1 ano, cheio de cachinhos.
Quando pensava no meu filho cabeludo eu imaginava o Axl, não o Slash.
Porque Luiz Caldas, putz, é sem comentários, isso não é rock, é axé, vão chamar meu filho de micareteiro.

Mais um pouquinho de Axl vai, ele era tão lindo,olha esse cabelo, eu pegava facim (pra jogar do penhasco, calma amor,sem ciúmes)

Bjos

26 de agosto de 2011

Quiz- o cotidiano

O que você faria ao ver esta cena:

A- Senta e chora o leite, ops, as roupas derramadas, já que brigar não irá adiantar.
B- Coloca as mãos na cabeça e grita como uma louca: ahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
C- Dá risada da situação e pensa que daqui a 15 anos ele que irá dar muitas risadas com sua narrativa da história.
D- Fica feliz ao ver que as lingeries beges horrorosas, remanescentes do pós parto, estão quase exterminadas da sua vida (exceto a cinta e o sutiã de amamentação que estão guardadinhos para a próxima gravidez).
E- Agradece ao seu filho, pois a gaveta estava mesmo precisando de uma limpa.


Eu fui de letra B.

Bjos e bom fim de semana.
25 de agosto de 2011

Pelos poderes de greyscow

He-man vascaíno.Saca a cruz de malta no peito!!



Visualiza a cena: Você está lavando louça e seu filho está em prantos agarrando sua perna direita, aparentemente nada aconteceu, você checa a fralda em busca de um cocô inexistente,e ela está sequinha pois acabou de ser trocada, checa braço,perna,orelha, bumbum e o que mais for preciso em busca de qualquer machucadinho, ao constatar que nada aconteceu, logo pensa que é fome e fica igual uma louca perguntando: quer leitinho filho? abanando a mamadeira na frente dele pensando que se ele lamber os beiços, tal qual os cachorros fazem em frente a uma frangueira, é sinal de que está com fome, a menor reação esboçada por ele você entende aquilo como um sim e vai correndo preparar sua vitamina preferida, dá a mamadeira na mão dele e nada dele mamar.Ele continua inquieto e você resolve dar um banho bem quentinho para ver se ele se acalma, e após sair do banho continua inquieto e impaciente, já sem saber o que fazer e quase invocando os poderes de greyscow, seu filho pega sua mão, pega seu carrinho preferido, e senta no chão, e se pudesse falava: mamãe vem brincar comigo.E nem os poderes de greyscow dão conta de tanto amor, grude e fofura!!
Porque ser requisitada para brincar de carrinho com o filho,não tem preço, para todas as outras coisas existe uma lava-louça (item que estou precisando urgente).

bjos
24 de agosto de 2011

2 anos


Hoje o bloguitcho completa 2 aninhos (e hoje comemoro também 2 anos em que descobri a gravidez do Bryan).
Na verdade o endereço era outro, eu o criei no exato dia em que me descobri grávida do meu maior presente: o Bryan.Até então eu nunca tinha lido um blog materno, só lembro de fazer o teste, chorar, sentar no PC e pensar: putz, vou criar um diário da gravidez.E assim foi escolhido o primeiro nome do blog: diário de uma grávida. Eu não sabia direito como funcionava o lance de blogar, e postava cada coisa que ia acontecendo comigo e com a minha gravidez de surpresa.Com o passar do tempo fui conhecendo outros blogs, algumas meninas me visitavam (lembro que a Aline Milanez foi minha 1° seguidora) deixavam comentários, e eu fui pegando o gosto pela coisa. Quando ganhei o Bryan pensei imediatamente em mudar o nome, já que o diário não era mais de uma grávida, e sim de uma mãe de primeira viagem, e foi no nome de minha peça de teatro preferida (confissões de adolescente), que me inspirei e mudei o nome para: Confissões de uma mãe de primeira viagem.

E no inicio de março, quando decidi aumentar a família, pensei que o nome já não iria servir no caso de engravidar novamente e me tornar mãe de dois, daí eu que sou fã dos filmes (especialmente do 007) e séries de espiões (chuck) decidi mudar o nome para: Agente especial "mamãe" e agora prometo não mudar mais o nome (juro). E o nome combinou perfeitamente com o meu dia a dia com o Bryan.

O blog começou como um diário,apenas para relatar a minha gravidez para futuramente sentar aqui e ler todas as experiências e  eu não imaginava a proporção que isso aqui teria em  minha vida!Me sinto especial, acolhida e útil ao ler cada comentário.Descobri o valor de um comentário na vida de uma blogueira, não é somente um texto escrito diretamente para mim, é o tempo que uma pessoa dedica a visitar, ler, e compartlhar um pedacinho da vida dela comigo.
 Eu procuro retribuir sempre as visitar, os comentários, e quando chego no blog de uma nova amiga, já me sinto em casa, pois sei que aquela pessoa está permitindo a minha entrada em um pedacinho muito especial de sua vida que é a maternidade ou o planejamento para ela.
Quem está chegando agora fique a vontade pra comentar e deixar o endereço do blog (para que eu também te siga), aliás o blog serve para isso, trocar conhecimentos, fazer novas amizades, compartilhar experiências.

Quero agradecer a todos que passam ou passaram por aqui, aos que acompanham o Bryan desde a barriga, e aqueles que chegaram agora e só tem a acrescentar em nossas vidas!Muito obrigada pelo carinho e volte sempre! (em breve vai rolar sorteio!!)
bjocas minhas e do Bryan Lucas.
23 de agosto de 2011

E o papel do pai?

Antes de engravidar eu e Bruno conversávamos muito sobre a criação do futuro filho. Como todo homem,ele temia ter uma menina, é aquela velha história: o povo sempre fala que homem que era safado na adolescência,precisa ter menina para pagar pelos pecados, ainda mais no caso dele,que foi muito namorador (eu acho ridículo quem pensa assim). Mas não era isso que ele temia, ele temia ser rigoroso demais, prender demais, e acabar se tornando um pai chato.
Eu tive uma criação liberal,de certo modo.Meus pais nunca me proibiram de namorar,ou ditavam regras do tipo: só vai namorar quando fizer 18 anos.Pelo contrário,eu é que não me interessava mesmo pelos meninos. Quando cursei o último ano do ensino médio,tinha 16 anos, e todas as minhas amigas estavam na fase de perder a virgindade.Lembro de um dia chegar para a minha mãe e perguntar se tinha algo de errado comigo,pois eu não sentia a menor vontade de namorar ou beijar alguém. Meu pai,ao contrário de muitos, me perguntava quando eu ia arrumar um namoradinho.

Quando começei a namorar,Bruno dormiu várias vezes na minha casa,pois ele morava em outra cidade, no inicio meu pai foi resistente,mas depois deixou pois meu cunhado também dormia lá (na sala,obviamente).Não tinham proibições de lugares pra sair,ou dia pra namorar, no máximo ele ficava chateado se eu ficasse até mais tarde na rua , e muitas vezes ia me chamar gritando na rua, mas nada que fosse radical.
Já a familia do Bruno era mais radical nesse sentido,e mesmo ele sendo menino, tinha horário pra sair e pra voltar, a mãe dele estipulava os dias que agente iria se ver, e ainda encrencava com o tempo das ligações.Ele como menino teve a criação,digamos, mais presa e rígida, que a minha.
E foi em uma dessas conversas que eu me perguntava como ele seria como pai,tanto de menino como menina. Ele brincava dizendo que se tivesse filha, iria deixar namorar só com 18 anos, iria levar e buscar na escola, ia ficar na cola dela, e nada de deixar namorado dormir em casa.Já com menino ele seria liberal,ele deixaria sair quando ele quisesse, e não iria estipular horário ou idade para namorar.

Já eu por ter tido uma criação baseada na confiança,criaria do mesmo jeitinho que a minha mãe me criou, sem tirar nem por (só mudaria o fato das conversas,pois minha mãe raramente falava sobre sexo,a não ser para não fazer...rs).Quando Bryan nasceu,voltamos a ter muitas outras vezes, uma conversa sobre como educá-lo,o que ensinar, o que proibir, e etc. Uma das minhas preocupações era ter aquele tipo de pai passivo que vive falando: fala com a sua mãe.Ou então fazer o papel parecido com o policial bonzinho e mal, tipo: o pai ser super liberal,gente fina e deixar o filho fazer de tudo (um verdadeiro playground) e a mãe uma verdadeira megera, a quem o Bryan deveria temer.Ou ainda aquele pai omisso, que na hora de dar bronca fala: amor,vem aqui brigar com seu filho que está fazendo coisa errada.Não quero essa diferença entre nós, quero que ele respeite igualmente ao pai e a mim,e que um não discorde do outro quanto a castigo,ou bronca.Também conversamos sobre autoridade, na criação do Bryan não quero que um tenha mais autoridade que o outro, ou que um tire a autoridade do outro, por exemplo, se eu brigar com o Bryan por ele ter feito algo de errado e colocá-lo de castigo, o pai não pode interferir ou falar: tadinho, ele não fez por mal.

Outra coisa que concordamos é que não deve existir diferença entre criar um filho do sexo masculino ou feminino.Da mesma forma que pretendo criar o Bryan, criarei uma menina (se um dia eu tiver).
Também buscamos na bíblia e em nossa religião (somos protestantes) a base da criação que queremos ter, pois muitos versículos nos auxiliam a ver que direção tomar em muitos casos.

E tem aquela máxima: os pais são espelhos para os filhos.De nada adianta ensinar uma coisa se eu faço o contrário.E nós procuramos nos policiar nesse quesito, tipo: evitar falar palavrão, brigar na frente do Bryan, gritar, ou discutir por qualquer coisa.Ainda mais na fase que o Bryan está, de imitar T-U-D-O, se eu bato na perna do Bruno de brincadeirinha, ele vê e bate também, se eu grito ele grita também, se eu fico nervosa e jogo alguma coisa no chão,ele pega imediatamente algo e atira também, é fogo, nessa idade as crianças são "esponjinhas" e absorvem tudo o que os pais falam e fazem.

Falar de criação as vezes é difícil,pois em alguma hora acabamos discordando de algo,mas o importante é não deixar o Bryan perceber isso, para isso, sempre conversamos a noite quando Bryan já esta dormindo, e um dá toques para o outro do tipo: você foi muito rigorosa, ou, você deveria ter repreendido aquela ação. O Bruno é um pai bem presente,mesmo trabalhando fora, ele não deixa de me ajudar na criação do Bryan,nas broncas, na hora que tem que falar sério, e isso é muito importante,ainda mais na criação de menino,pois em certo momento o Bryan irá se espelhar na figura masculina mais próxima,que é o pai.

E vocês,conversam sobre a criação dos filhos com o marido?

bjos

P.S: Aproveitando para divulgar 2 super sorteios no blog Coisas da Maura: de um Cooktop vitrocerâmico da Tramontina, e um adesivo lindo para geladeira da Stickbox, passa lá e confira.





22 de agosto de 2011

Profissão: mãe


Engraçado quando eu tenho que responder qual a minha profissão.Fico totalmente sem graça de responder: dona-de-casa, não que seja vergonhoso, pelo contrário, mas acho que isso não define totalmente as minhas atividades nos últimos 16 meses.Eu gostaria de responder assim:

Minha profissão? ser mãe! Pois é, tenho um patrão super exigente,ele tem horário pra acordar, mamar, almoçar, jantar,tomar banho e ai de mim se não cumprir meus horários.Além disso eu tenho que ficar sempre a disposição para levá-lo para passear, pois ele fica entediado se ficar muito tempo em casa sem fazer nada.Todo dia eu invento uma nova maneira de brincar e distraí-lo, e ainda tenho que criar musiquinhas para fazê-lo rir.Sou pós graduada na arte de trocar fraldas no escuro, com experiência comprovada na carteira por 16 meses.Não possuo horário de almoço, eu faço lanchinhos e boquinhas, e almoço mesmo só se o patrão estiver dormindo, aliás, eu ainda preciso fazer o patrão dormir a tarde e a noite, essa tarefa não requer muito esforço, pois o meu patrão já adormece sozinho, mas no começo da minha profissão de mãe, eu precisava embalar, ninar, andar correndo pra lá e pra cá, pois ele gostava de dormir no balanço do colo. O serviço de casa está incluso na minha profissão, e faço sem cobrar honorários, pois para o bem estar do meu patrão a casa tem que estar limpa, para isso varro e passo pano no chão todos os dias, duas vezes, para que ele não suje os pés ou encontre algum objeto que possa machucar seus lindos pézinhos.Lavo banheiro, a louça, tiro lixo, tiro o pó dos móveis, lavo roupa e o que mais for necessário para manter a casa em ordem, o que nem sempre é possível, visto que meu patrão exige minha presença muitas vezes no dia, e por vezes eu preciso postergar os serviços para outro dia ou para quando meu patrão dorme definitivamente, que acontece por volta das 23:00h. Não tenho horário de lanche ou janta, faço quando necessário, ou quando o patrão permite.
Sou pós graduada também na arte de recolher brinquedos que se encontram espalhados pela casa, faço esse serviço várias vezes por dia, quantas vezes forem necessárias, pois meu patrão ama retirar tudo do lugar.Sou doutora na arte de consolar e dar colo quando meu patrão mais precisa, seja porque ele se machucou ou está com alguma dor. Também preciso assistir aos programas preferidos junto com meu patrão, ele se diverte quando danço e canto suas músicas preferidas do Hi-5. Não tenho folgas, trabalho de segunda a segunda com muito prazer. Férias? nem sei o que é isso,não tenho direito a férias, e quer saber? nem preciso, os dias que passo com meu patrão parece uma verdadeira colônia de férias, com direito a risadas embaixo do edredom, soprar espuma no banho, cócegas, pique-esconde e novidades todo dia.
Meu trabalho nunca caiu na rotina, pois cada dia eu assumo uma função diferente, um dia sou cantora, outro catadora de brinquedos, dançarina, enfermeira e tantas outras que o meu patrão requerer.
Não possuo salário fixo,nem direito ao 13°, e muito menos férias remuneradas, meu pagamento é feito em sorrisos, abraços calorosos, mãos macias me acariciando, e ainda sou chamada carinhosamente de mamãe, mamy e mãe pelo meu patrão, o qual eu amo muito! Me diz, tem profissão melhor que ser mãe??
19 de agosto de 2011

16 meses

Hoje meu branco de neve dos cachinhos dourados,completa 16 meses. E é gritante as mudanças que ocorreram desde os 12 meses, como eu já disse aqui,parece que depois que eles completam 1 aninho, um botãozinho de esperteza e desenvolvimento acende automaticamente.E com o passar dos meses o botãozinho é acionado toda semana, porque não tem 1 dia sequer, que não tenha novidades do Bryan.
Então vamos a elas:

- Seu vocabulário aumentou muito, e além do bebêies costumeiro (tem horas que ele parece falar latim) ele aprendeu a falar: vovó (ele faz um biquinho lindo pra falar), titia, gol (esse aqui ele fala quando assiste aos jogos do vascão,esperto esse menino), vovô (reza a lenda que ele no meio de tanto cocô falado, ele já falou essa palavra), papá (almoço ou janta), mamá (mamadeira), cocó (que além de galinha,serve para o passarinho também);
- Já tem 2 molares e as pontinhas dos outros 2 já sairam (são 12 dentinhos);
- Pede beijo colocando o dedo indicador na bochecha;
- Já tira suas melequinhas com o dedo (eu juro que não ensinei);
- Já mama sozinho (finalmente a mãe aqui, deixou o rebento segurar sua própria mamadeira);
- Já come sozinho (leia-se: pega a comida e joga pelos ares);
- Já está semi-desfraldado (história pra outro post);
- Adora dar upa no vovô (quando o vovô fica abaixado com os braços abertos e ele corre em sua direção);
-Já brinca de pique-esconde com a mamãe, principalmente ao ver a escova de dente, ele corre e se esconde atrás da cama;
- Bate a mão com a nossa, no alto;
- Já avisa que fez cocô (ou finge que fez);

Algumas fotos (qualidade tekpix, brinks,é do celular mesmo):

Mamando sozinho, na marra.

Independência ou fome.

Lacraia morta que ele "achou" para brincar
Bryan tem um gosto,digamos,bem apurado para brinquedos, outro dia ele me aparece com uma lacraia enorme(vide foto) balançando na mão pra lá e pra cá, a principio eu nem tinha reparado que se tratava de um bicho,ainda bem que eu não peguei na mão e ele soltou em cima da minha cama, quando vi meu coração deu um pulo, lavei a mão dele mil vezes,passei álcool, e fiquei com um nojinho daquele bicho (tive que chamar minha mãe pra jogar fora.Eu sei,ela estava morta e não ia me picar, mas o desespero foi maior).Fora a lacraia ele ama pedrinhas, descascar paredes, poeira, formiga, e acho que se ele visse uma barata no chão,com certeza tentaria pegar e fazer amizade com ela,sacolejando pra lá e pra cá .Mas tem uma vantagem em ter um filho tão destemido: já tenho quem chamar pra matar os bichos quando o papai não estiver em casa.

Feliz mesversário gatinho lindo da mamaim.Só posso dizer que sou muito realizada e completa por ter você em minha vida! Te amo

Bjos


18 de agosto de 2011

Cocô adorado


Desde que o Bryan aprendeu a colocar a mão na barriga (ou fralda) e falar cocô*, minha vida não tem mais sossego.É uma série de alarmes falsos: eu correndo pra checar a fralda, não encontrando nada, ele rindo e logo depois repetindo tudo.
Só que em uma dessas "checadas" de fralda, depois de vários alarmes falsos, nem pestanejo em meter logo o dedão dentro da fralda e para minha surpresa meu dedo encontra aquele bolo, digamos, fedido e grudento que facilmente se entranha pela minha unha (que seguindo a lei de Murphy sempre está grande nesse momento) e deixa meu dedo com um odor nada agradável (não adianta lavar com sabão, bucha ou água sanitária, o cheirinho ficará por lá por cerca de 24h, vai por mim).E o grito instantâneo de: sujei minha mão com merda....ahaaaaaaaaaaaaaaaaa, é impossível de segurar e o Bryan? morre de rir com tudo isso.

Então lição n°1: DANGER: nunca, never, jamais, em hipótese alguma, coloque o dedo para checar a fralda do seu filho, pois você não sabe o que poderá encontrar pela frente.

Mas voltando ao título do post, o cocô não sai da boca do Bryan, ops, a palavra cocô.Depois de mamãe é a palavra mais falada, e por vezes ele até confunde (ah é tão parecido, vai) mamãe com cocô.Eu já virei cocô várias vezes (não, nem me sinto ofendida, é cute né), a vó virou cocô (nem culpo, porque vovó e vovô é tão parecido com cocô que até rima), o passarinho (que ele chama de cocó) já virou cocô também. E é um tal de cocô pra lá, cocô pra cá, na rua, na igreja, aonde estiver.Pior quando as pessoas, que não sabem que cocô é a palavra preferida do Bryan, e o ouvem falar repetidas vezes, logo deduzem: Ih, seu filho tá cagado. E como explicar o inexplicável? tenho que dar aquela respostinha em meio a um sorrisinho colgate: Não, ele não fez cocô, até porque se fizesse na mesma frequência que fala ele seria um pato, não um bebê.É que a palavra preferida dele é cocô. E ali jaz uma mãe, morta de vergonha!!

* Das 29077321837871387184801 vezes que ele coloca a mão na fralda e fala cocô, apenas 2 são verdadeiras, e justamente nessas 2 eu checo a fralda com o dedo.Porqueeeeeeeeeee??

P.S¹: Juro que ainda vou patentear uma fralda, que virá com um dispositivo idêntico aqueles pinos que avisam quando o peru está pronto, só que nesse caso o pino avisará que tem cocô na fralda, e os dias com o dedo sujo de caquinha estarão contados.

P.S²:Aguardo com muita ansiedade o dia em que Bryan trocará a fala cocô pela: Mãe vem me limpar!

Besos

15 de agosto de 2011

Levando a vida no improviso

Daí que eu não contava com essa viagem surpresinha do marido nos meus planos (se é que eu tenho planos). No começo eu até achei legalzinha a ideia de vê-lo apenas 1 vez na semana, pra sabe como, dar aquela esquentadinha no casamento? não que ele esteja frio,muito pelo contrário, mas é muito bom matar aquela saudade de 1 semana inteira sem se ver (podem me achar louca). Mas eu contava com 1 semaninha apenas sem nos ver, pois ele falou que o serviço lá seria rapidim (rápido no dicionário dos homens, não significa a mesma coisa para nós mulheres) e que na semana seguinte ele estaria em casa de vez.Mas no dia seguinte ele não voltou e falou que ficaria a semana lá resolvendo e finalizando a obra que a empresa teria que entregar até sexta (essa que passou). E cada dia que ele ligava a noite eu já atendia com medo, pois ele sempre adiava mais um dia, e mais um e mais um, e por fim falou que chegaria terça, e me fez uma surpresa e apareceu por aqui hoje.

A realidade, é que com ele longe eu desencanei um pouquinho com o lance dos treinos (mentira).A minha inimiga vermelha ainda não deu o ar de sua graça, e já começo a ter todos aqueles pensamentos de que está acontecendo algo errado, na realidade simplesmente não esta acontecendo, sei lá porque, pode ser por alteração de hormônios, ou os cistos de volta, ou sei-lá-o-que poderia ser, só sei que este atraso está me matando. É chato ter aquela esperancinha viva de que talvez eu possa ter feito o teste muito cedo (no 14°DPO), ou desconfiar que aconteceu uma mega ovulação tardia, ou ainda pensar que faço parte do 0,00000000001% de estatística de erros nos testes.Mas eu resolvi desencanar esse mês, vou fazer uma ultra direto no dia 24, e se não tiver baby acho que voltarei para o meu bom e velho anticoncepcional, porque esses atrasos todo mês são uma decepção e um balde de água fria.

O ruim, é que é impossível não se pegar pensando em como faria se o teste tivesse dado positivo, olhar as roupinhas nas lojas, rabiscar os nomes no caderno ou até mesmo fazer um carinho involuntário  na pança, alisando as lombrigas (porque bebê mesmo que é bom,nada). Eu tive tanto sintoma esse mês, e depois que o Bruno viajou todos sumiram.Não sinto mais nada, só muita fome (costumo dizer que estou em fase de crescimento para os lados, só pode, é a única explicação para a pessoa acabar de comer 1 crepe e ainda sentir fome e jantar) estou comendo muito, como na gravidez do Bryan, esse foi o 1° sintoma que me chamou a atenção. Mas vamos parar com o sonho cor de rosa...

O lado ruim de não ter o marido em casa (além das razões óbvias) é que não tenho ninguém pra tirar o lixo, lavar a mamadeira, enfim, ninguém para explorar (brincadeirinha), e tive que improvisar em várias coisas que eu fazia com ele (opa,sem maldade), como o banho no Bryan por exemplo. Eu assumo e admito que até pouco tempo morria de medo de dar banho na banheira sozinha nele.Porque primeiro que é humanamente impossível deitar ele para lavar a cabeça, primeiro por causa do tamanho dele, e segundo porque ele mesmo não gostava de ficar deitado, mas eu também morria de medo de lavar a cabecinha dele com ele sentado (neura de que ia entrar água no ouvido, na boca, nos olhos), e segundo porque só sendo ninja (ou Chuck Norris) para abrir o shampoo e condicionador com uma mão e com a mesma mão passar na cabeça e esfregar (vou construir um busto na praça, para quem conseguir realizar tal feito) enquanto sua outra mão esta ocupada segurando as costas do seu filho. Por favor né senhores fabricantes de shampoo, vamos fazer uma embalagem mais prática e que com um simples aperto, pluft, o shampoo saia nas mãos, sem ter que abrir aquelas tampinhas que são o Ó de tão duras.

Voltando a questão do banho: foi daí, no meu desespero de mãe-desengonçada-que-não-sabe-abrir-o-shampoo-e-condicionador que eu tive a brilhante ideia de levar Bryan para tomar banho no chuveiro comigo.O primeiro banho foi traumático (para os dois) primeiro que o chão do box é super escorregadio e a mula aqui ficou com medo de colocar o Bryan em cima do estrado porque era alto.Ele escorregou 2x, batendo o bumbum no chão(tadinho), depois eu coloquei ele em cima do estrado e foi mais tranquilo (ou não). Musiquinha vai musiquinha vem (quem nunca cantou "cabeça, tá na hora de lavar dum dum dum dum, gostoso" no banho não sabe o que esta perdendo) Bryan ficava olhando pra baixo, vridado na espuma que se formava no ralo e com isso entrava água na boca dele e espuma nos olhos, eu ficava apavorada e ele mais ainda, pois como ele tomava banho no colo do pai no chuveiro, ele não tinha aquela manha da água no rosto, sacomé? pelo contrário, ele ficava todo espantando, tadinho, com tanta água no rosto, e mezo-afogou por 2x.O grande aliado do banho foi o sabonete líquido da natura (mana, valeu pelo mega presente), foi super prático para ensaboar e lavar as partes dele. No fim ele se divertiu com a novidade, mas pensem se eu consegui tomar banho? que nada, malemá lavei o que interessava e sai, porque era impossível lavar o cabelo e deixar ele sozinho no estrado, e o medo dele cair? E meu banheiro do lado de fora? virou a lagoa azul de tanta água(eu não tenho blindex, só aquela cortininha que tá ali só de enfeite, porque proteger da molhadeira que é bom nada).Da segunda vez foi bem mais prático, e eu tenho que começar a me acostumar, porque quarta marido tá partindo, até Deus sabe quando...

 Bjocas
14 de agosto de 2011

9 anos e dia dos pais.

Sei que os post do dia dos pais são tudo a mesma coisa e servem para homenagear 2 homens: o que nos deu a vida,nosso pai, e o que nos deu o maior presente: nosso filho.
Mas hoje eu também completo 9 anos de união ao lado do meu delicioso esposo maravilhoso. São 9 anos do dia que disse um sim meio sem graça,e fui surpreendida com um beijo na boca (e uma língua abusada).9 anos do dia que aprendi o real significado da expressão: borboletas no estômago, e eu não poderia deixar esse post de lado!!

Minha vida, sei que não somos o casal perfeito, mas sempre estamos na mesma sintonia,e é incrível o modo como você advinha os meus pensamentos, ou o modo como nos entendemos apenas por um olhar, as vezes. Quando eu disse sim no dia 14 de agosto de 2002, ao seu pedido de namoro feito no dia 12, eu não queria bancar a dificil ou te fazer esperar (mentira,queria sim...rs), eu tinha medo, medo das coisas não serem exatamente do jeito que eu imaginava, medo de me magoar, de gostar tanto de você e depois ter que te ver partir.Eu senti medo do futuro, ficava imaginando o que seria de mim se me apaixonasse perdidamente, e depois tivesse que sofrer com a dor da separação.

Acho que é por isso que nunca havia aceitado um pedido desse até então...eu não consegui imaginar com os outros meninos, o que eu imaginava com você.Eu imaginava nós dois sentados a beira do mar trocando juras de amor eterno, nos imaginava olhando as estrelas e fazendo pedidos bobos a elas, e depois tentando dar forma a cada uma.Eu imaginava nós dois na areia da praia escrevendo os nossos nomes em um coração. Me imaginava chegando em sua casa e sendo recebida com um: como você esta bonita hoje.Te imaginava pedindo minha mão em casamento ao meu pai. Me imaginava caminhando até o altar, de véu e grinalda, em sua direção, e imaginava seu olhar surpreso, com lágrimas no canto dos olhos. Me imaginava dizendo sim para o amor, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença.Eu me imaginava cozinhando seu prato predileto e dividindo a mesa com você. Eu me imaginava contando todos os meus medos para você, e te imaginava ouvindo tudo atentamente. Eu me imaginava correndo com você pela chuva. Eu me imaginava desabafando e chorando no seu ombro, e te imaginava me consolando com um abraço. Eu me imaginava brigando feio com você,me imaginava saindo de casa e meia hora depois voltando te pedindo desculpas, recebendo o seu perdão e seu abraço.Eu me imaginava planejando os filhos, e te imaginava pai dos meus filhos. Eu imaginava seu olhar emocionado ao ver pela primeira vez o fruto do nosso amor. Te imaginava velhinho ao meu lado,aturando minhas caduquices, meus ataques histéricos, meu nervosismo, meu estresse, minhas crises de choro. Te imaginava compartilhando tudo. Me imaginava sendo feliz.

E por todos esse motivos, eu passei o dia 12 inteirinho pensando, imaginei como seria viver tudo isso ao seu lado, e consegui enxergar em você alguém em quem eu podia confiar a minha vida.E no dia 13 eu tive medo, medo de ter sonhado demais...medo de ver que o sonho podia acabar...eu quis dizer não, eu ia dizer não, mas parece que você já sabia, pois você foi embora antes que eu pudesse te falar a minha resposta. E no dia 13 fui pra casa pensando que eu devia dar uma chance...devia arriscar pelo menos essa vez, e no dia 14 os nossos destinos se cruzaram para sempre. E 9 anos atrás eu disse sim, e diria novamente: sim,eternamente para você!

Eu te amo demais.Pelo namorado respeitador que você foi, pelo noivo paciente, pelo esposo amável, pelo pai dedicado,que mesmo correndo das trocas fraldinhas de cocô, sei que se dedica e ama muito seu filho.Obrigada por tudo meu amor, e pai do nosso filho! Feliz 9 anos juntos, feliz dia dos pais.Sei o quanto você queria estar aqui em casa passando esse momento com o Bryan (vem pra casa que seu dolly está te esperando,com toda emoção...hahahahaha) beijos nossos!!

Hora de afastar o sofá, e dançar a música que embalou nossa lua-de-mel (hoje eu danço sozinha,terça dançaremos juntinhos):





Never without your love
10 de agosto de 2011

Rapidinhas

Bora dar uma rapidinha? (sem maldade viu people)
A vida de mãe me consome, não estou reclamando viu, só queria estar mais tempo presente no blog, fazer postagens todos os dias, pois ideias não me faltam, o que pega é a falta de tempo de sentar a buzanfa no PC, por causa do nascimento dos molares (tem 2 que já rasgaram a gengiva e eu acho que tem outro querendo sair) Bryan está super bebê panda comigo,  só quer ficar grudado (o que é uma maravilha), mas fora as atividades que toda dona de casa precisa realizar (e as vezes não consegue, sacome?), está impossivel conciliar tudo. Então vamos as rapidinhas da semana (para o blog não criar teias, ou vocês pensarem que eu engravidei e sumi):

1- Primeiro agradeço a torcida de todas, mas não foi dessa vez.Fiz um teste hoje (31°DC) e deu negativo.O sentimento é que meu corpo me traiu, sério, senti todos os sintomas (desejos, cólicas, fisgadas e tudo o mais), mas eu não desisto. A monstra ainda não apareceu, e hoje foi só o primeiro dia de atraso, queria ter calma, paciência, mas essas palavrinhas foram banidas do meu dicionário.Agora é paciência (hello, ela foi banida) pra esperar a danadinha descer, ou tomar o remédinho pra descer, again.

2- Marido foi transferido para além dos confins (Silva Jardim) que fica longe pacas de onde moramos. Com isso voltamos ao esquema de nos ver somente uma vez na semana, que será no domingo, dia dos pais, e também nosso aniversário de 9 anos de união.Nem preciso comentar, mas vou, que estou chateada. Imagina: se eu não engravidei com ele em casa todos os dias do PF, pensem se vou, tendo só um dia na semana para treinar? tá, eu sei que pra Deus nada é impossível, e o Bryan é prova disso, pois foi somente 1 noite e pimba (too much information, I know), estava ele lá, nossa surpresa inesperada (trabalhada no pleonasmo).
É isso, enquanto ele trabalha lá, eu choro um cadinho daqui de saudades, porque é ruim demais ficar longe dele, um dia que seja. Sempre fomos muito unidos, ele é praticamente minha segunda pele, e dói não ter ninguém pra conversar a noite, ou reclamar sobre o clima, ou até mesmo ouvir minhas criticas sobre o bumbum das meninas da fazenda (sim,eu assisto aquilo). Só desejo que o domingo chegue logo!!

3- Parei de ser sedentária (aleluia) e resolvi caminhar todos os dias com Bryan (já ele não tem escolha e é obrigado a me acompanhar), são caminhadas curtas, vamos até a esquina, ou o mercado, loteria, só para o Bryan sair de casa um pouco, respirar ar puro (quanto a isso eu não garanto), ver uns au aus, pegar um solzinho. Ele tem amado, é só falar para colocar a roupinha que ele logo pega a sandália, e fica sentado no sofá esperando eu colocar, quando eu coloco ele fica na porta me chamado, e ai de mim se resolver voltar atrás e não sair! E ontem na nossa saidinha ele ganhou seu primeiro ralado no joelho, tudo porque ele anda muito distraído na rua e não olha pro chão, quando vi já tinha ido, a sorte que não machucou muito, ele nem chorou, mas tá lá o raladinho para registro futuro.

4- Aposentei o aspirador nasal. Agora Bryan tira suas próprias melequinhas e ainda coloca na minha roupa (cute não?).

5- Estou no clima dos preparativos da festinha do Pequeno Principe (agora sai minha gentem), ainda não comecei, mas já comprei várias coisinhas, e em breve venho com mais dicas sobre festas.

bjos e volto em breve.


8 de agosto de 2011

Sintomas que confundem...

Sintomas que a monstra está vindo: seios doloridos e sensíveis, cólicas fracas, vontade súbita de jogar um tijolo na cabeça da primeira pessoa que te irritar, irritação excessiva, crise de choro seja vendo TV, lendo um livro, escutando Celine Dion ou até mesmo se seu marido fala que você é a mulher da vida dele.

Sintomas de gravidez: seios doloridos e sensíveis, cólicas fracas, vontade súbita de jogar um tijolo na cabeça da primeira pessoa que te irritar, irritação excessiva, crise de choro seja vendo TV, lendo um livro, escutando Celine Dion ou até mesmo se seu marido fala que você é a mulher da vida dele.


Mantra da semana: Pare de pensar nos sintomas.


bjos
4 de agosto de 2011

As 10 mentiras que os pais mais contam...



1- Se você mexer ai o bicho-papão vai te pegar.
Qual criança nunca sentiu um medinho bobo ao ouvir sua mãe ou seu pai falar essa frase?

2- Coloca o dente embaixo do travesseiro, que a fada das moedas vai deixar uma pra você.
Eu confesso que vibrava quando um dente amanhecia mole e ia toda saltitante pedir para o meu pai (que era quem sempre tirava os meus dentes) tirar.Meu pai usava um método medieval de tortura arrancar dentes: ele prendia uma linha no dente e amarrava na maçaneta da porta, pedia para que eu contasse até 3 e no 2, BAM, batia a porta com força e lá se ia o dente.No dia seguinte,sempre tinha uma moedinha embaixo do travesseiro.

3- Olha como esse remédio é gostoso, até eu vou provar um pouquinho...
Todo pai e mãe que se preze, já experimentou um remédio horrível, só para convencer seu filho a tomar.Me lembro de um episódio do Chaves, onde o Sr.Madruga experimentava um remédio só para a Chiquinha tomar, só que ele cuspia tudo, depois daquele episódio eu nunca mais acreditei nos meus pais.

4- Vou levar sua boneca no hospital de bonecas.
Quando eu era menina (a milhares de anos atrás) essa era a mentira que eu mais acreditava, ou queria acreditar.Eu sempre radicalizei com as minhas bonecas, e um belo dia cismei de cortar o cabelo de uma barbie bem curtinho, crente que iria crescer novamente, como o cabelo não cresceu, fiquei com tanta raiva que resolvi amputar a bichinha e arranquei o braço e não conseguia mais encaixar, meu pai me viu chorando e prometeu que no dia seguinte levaria a boneca no Hospital para bonecas.Ele nunca levou,mas anos mais tarde eu descobri um verdadeiro hospital para bonecas num bairro aqui do RJ.

5- Se você arrancar a casquinha do machucado, vai ficar cheia de perebas e ninguém vai querer casar contigo.
Essa era a clássica frase que minha mãe usava quando me via arrancado as casquinhas dos machucados que sempre ficava quando eu caía de joelhos no chão.Pior que eu acreditava e chorava muito achando que ninguém iria querer casar comigo.

6- Se você não estudar vai puxar carroça.
Essa foi uma mentira que nunca entendi direito,só sei que eu morria de medo de repetir de ano e estudava muito ao ouvir essa ameaça da minha mãe.

7- Se você dormir com o cabelo molhado ele vai mofar e cair.
Eu morria de medo do meu cabelo cair,porque vez ou outra eu cismava de lavar a cabeça a noite e ia dormir com o cabelo úmido.

8- Se você não chorar na hora da vacina, mamãe vai te dar um pirulito quando chegar em casa.
Minha mãe diz com orgulho que eu nunca chorei quando ia tomar vacina, também pudera.Mas o pirulito que é bom ela não dava.

9- Se você fizer muita bagunça e desobedecer vou te colocar no colégio interno (algumas mães falavam que colocariam no orfanato ou que iria chamar o velho do saco).
Essa era a ameaça que a minha mãe mais fazia quando eu desobedecia.E como ela foi criada em um colégio interno, eu ouvia as histórias e morria de medo que ela me colocasse em um colégio interno de verdade.

10- Se você não comer vai ficar igual as crianças da Somália.
Essa mentira tinha direito até a uma foto com crianças desnutridas colada na parede da cozinha, a qual eu olhava todos os dias antes do almoço e janta e chorava.Confesso que eu era ruim pra comer, e minha mãe me deu comida na boca até os 7 anos.Quando ela ganhou minha irmã mais nova, eu não aceitava de jeito nenhum comer sozinha, daí comecei a perder bastante peso, e só as crianças da Somália me convenceram que eu devia comer.


Qual mentira sua mãe ou seu pai mais te contava??

bjos

P.S: Postagem programada,escrita nos tempos vagos no PC da minha mana.
1 de agosto de 2011

O que aprendi com os dentes...

O nascimento dos primeiros dentinhos é motivo de muito orgulho e emoção... para a mãe, mas só pra mãe, porque para os bebês são um verdadeiro incômodo e acho que se pudessem escolher eles ficariam banguelinhas forever.
E daí que nesses 6 meses de dentinhos saindo da rasgando gengiva do Bryan, ele nunca teve reação, só ficava querendo morder tudo.Mas tudo mudou com a chegada do primeiro molar!
Fazem dois dias que avistei vários pontinhos brancos na gengiva inferior, e me dei conta que era o primeiro molar saindo (pausa pra suspirar: porque meu filho está crescendo!), imagino o incômodo que ele está sentindo e ontem(29-07) notei outro pontinho,só que na gengiva superior do lado esquerdo, ou seja, dois molares saindo juntos incomodam muito mais.

E esses primeiros molares tornou meu pequeno e doce filho em um tirano, nervoso e irritado. Ele fica nervoso com tudo, e o seu comportamento agressivo voltou com força total.
E como mãe procura sempre pêlo em ovo, eu já estava começando a pensar que seria estresse infantil,pois faz algumas semaninhas, que o Bryan vem apresentando um comportamento incomum, nervoso na hora de comer, ou se ele não queria ficar em algum lugar, logo se jogava no chão, se batendo e gritando (mas era diferente da birra, ele chegava a ficar vermelho de tão nervoso).
Foi ai que descobri os pontinhos brancos e o resto da história já se conhece...

E aqui estão algumas lições que aprendi com o nascimento dos dentes (é filho,você não vai lembrar de nada,mas a mamãe relembra "prôce"):

1- Que segundo as pessoas (desconhecidos ou conhecidos) os dentes são culpados por quase tudo que acontece com o bebê.
 Exemplos: se seu filho esta babando muito: é o dente; se está mordendo a mão: é o dente; se está irritado: é dente; se não dorme: é o dente; se tem febre: é o dente; se está impaciente: é o dente; se fez cocô fedido: é o dente; se não come: é o dente; (algumas vezes as afirmações até são verídicas, outras nem tanto);
2- Que desde o 3° mês de idade do bebê, é bom se acostumar a ouvir: o dente está saindo;
3- Que vez ou outra seu filho terá necessidade de morder algo mais macio, por exemplo: seu braço, sua mão e se nenhum estiver ao alcance, serve a perna, o joelho(...);
4- Que a escova de dente é a vilã number one das gengivinhas inchadas;


P.S: Post programado,pois meu PC morreu.Breve voltarei a visitar e comentar nos bloguinhos, pois do celular é horrível.

bjos

Contando...

 

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