29 de março de 2014

14 meses e mini draga

Bebela nunca foi uma criança gulosa. Nunca mamou os dois seios exaustivamente, e raramente ficava pendurada nas peitchas, exceto em casos de pico de crescimento.
Antes de desmamar era uma luta fazê-la comer 1 potinho daqueles da nestlé com papinha feita por mim. Era preciso colocar a galinha pintadinha (que ela ama), fazer aviãozinho, dançar o quadradinho de oito, e subir em cima da mesa para chamar a atenção dela para a refeição.

Tudo mudou quando ela abandonou os peiticulicos. Um apetite de leão veio sabe-se Deus de onde. A menina virou uma mini draga, não recusa nada.
Depois que completou 13 meses, finalmente consegui introduzir alimentos com pedacinho. Agora ela come a comida da gente, e devo dizer que AMA o tempero.
Não satisfeita, a bichinha ainda mama muito. São cerca de 4 mamadeiras com 200mL. E ainda belisca tudo o que vê a gente comendo.
Não é a toa que na última consulta ela deu um salto na curva de crescimento. Pulou para 9Kg e 75 cm.
A pancinha já está proeminente, e é notável que ela cresceu e desenvolveu muito. Muitas roupinhas já foram para o saco de doação, pois ela perdeu tudo de uma vez só.

Dia 21 agora ela completou 14 meses. Está mega esperta e no dia 20/03 ela finalmente perdeu o medo e começou a andar tudo. O caminhar dela é no estilo The Walking Dead. Coisa mais fofa de se ver.
Agora além de uma draga, tenho um mini ser caminhante que adora bater no irmão, dar beijo, morder a pobre mãe deixando marcas de dentinho, e a última é ficar enfiando a mão dentro da fralda após fazer o      n°2, para o desespero da mãe (a sorte que ela entende que aquilo não é de comer, e vem abanar a mão recheada na minha frente).

Estou mega ocupada e sem tempo. Comecei a estudar exaustivamente para um concurso, e não tenho tido tempo para estar presente no blog como gostaria. Mas espero que até julho tudo se ajeite, e eu tenha tempo para atualizar este cantinho que tanto amo.
Bjos


13 de março de 2014

Respostas malcriadas para perguntas inconvenientes

Eu nunca pensei que loucura hoje em dia seria considerado uma pessoa resolver ter o terceiro filho. Falou em querer ter mais um filho, o povo pira e já acha que você bateu a cabeça e sofreu um grande traumatismo craniano. Alguns vem com aquele ditado: 1 é pouco, 2 é bom, três é demais. Outros mais ousados já saem praticamente te inscrevendo em algum programa de planejamento familiar, e ainda tem aqueles que se pudessem jogariam montes de camisinha e anticoncepcional na sua cabeça, só para não correr o risco de ver os outros povoando o mundo.
Se a mãe em questão tem filhos do mesmo sexo, é até um pouco aceitável. Certamente o palpiteiro ainda vai dar a mão e falar:- Tomara que dessa vez venha um menininho (caso a mãe tenha duas filhas) ou menininha (caso a mãe tenha dois meninos).  Mas vai uma mãe de um casal falar que ainda quer ter o terceiro filho? É como se estivesse rasgando dinheiro,ou tirando a roupa em praça pública, tamanho disparate pensar em procriação novamente.
Engraçado o quanto essas pessoas adoram palpitar sobre a vida alheia, mas pagar as contas que é bom ninguém se oferece, néan?


Sempre que me perguntam se eu fechei a fábrica sou categórica: apesar da loucura, da correria, da rotina crazy (ou a falta dela), das noites insones, do peito cheio de leite, do trabalho, das fraldas sujas, sim, eu quero ter mais um filho.
Quero reviver a magia da gravidez (sou daquelas que acham que a gravidez é a fase mais bonita na vida de uma mulher), quero novamente sentir aquele frio na barriga antes de cada ultra, a expectativa para descobrir o sexo, as dúvidas na hora de escolher o nome, o carinho na hora de fazer o enxoval, e pensar naquele ser tão pequeno em cada roupinha. Quero que meus filhos tenham outro irmão. Amo famílias grandes, sempre gostei, e se pudesse e tivesse $$ teria 4 filhos.
Não sei quando, não sei se vou continuar com este pensamento depois dos 30, só sei que por enquanto a fábrica não fechou. Quem sabe das minhas condições psicológicas e financeiras sou eu, portanto tento evitar entrar em conflito com certos "palpites" sobre o útero alheio. Nunca fiz chá de bebê pedindo fralda e enxoval, nunca pedi dinheiro pra ninguém ajudar na hora do parto (tanto que tive o Bryan no hospital público), e nunca deixei meus filhos com outras pessoas, fora minha mãe, essa sim tem todo direito de me chamar de louca, porque ela me ajuda muito.
Claro que sou criticada aos montes, taxada de louca, falam que não terei condições de criar mais um, que rico não tem muito filho e etc, mas eu ainda sonho com o terceiro sim. Se pudesse engravidaria amanhã, mas tenho consciência que Bebela precisa muito de mim,e  eu quero conquistar outras coisas antes de pensar em ser tentante pela terceira vez. As perguntas que mais ouço, são:

Pergunta Inconveniente: 1) Pra que outro filho?
Resposta malcriada: Não sei. Ainda não pensei o que fazer com mais um filho. Talvez eu o pendure na parede para decorar minha sala.

2) Mas você já tem um casal, porque precisa ter outro filho?
Quero ver se dessa vez nasce um lobo, ou quem sabe um unicórnio. Não, um zumbi seria mais legal.

3) Mais um filho? Vocês não tem televisão não?
Televisão até tenho, mas sempre sobra tempo pra praticar

4) Você quer abrir uma creche com tanto filho?
Nossa, nunca tinha pensado nisso. Obrigada pela dica.

Não tenho nada planejado para ter mais um filho. Esse é somente um desejo e sonho a longo prazo. Lá para os meus 34, 35 anos. Fico pensando que as crianças já estarão grandes ( Bryan com 10 anos e Bebela com 7), e seria o momento ideal para reviver tudo novamente.
Claro que esse desejo não depende só de mim, depende do marido, e por ele não teríamos outro nem em um milhão de anos rs Mas penso que cabeça e pensamento é coisa que muda. Eu já mudei de pensamento em diversas vezes. Na gravidez da Bebela jurei que não iria querer outro filho depois de quase morrer de tanto enjoo e mal estar, e até pedi para que ligassem minhas trompas durante o parto. Mas mudei de ideia, e tenho certeza que ele também pode mudar.
Outro sonho é ter meu parto normal. Ainda não desisti desse meu ideal. Tudo envolve planejamento! Quero estar com minha vida financeira e saúde em ordem, para depois pensar em ter mais um filho.
E vocês mamães de dois, pensam em ter mais um?? São criticadas por isso?
5 de março de 2014

A revolta do sono

Quando Bebela resolveu abandonar os peiticulicos para dormir, achei que a qualidade do sono melhoraria em 300%. Isso porque ela NUNCA dormiu a noite toda. E eu com todo meu otimismo e expectativa, achei que a primeira noite pós leite ninho seria longa e revigorante, e que daria até para sonhar com unicórnios. Só que na verdade ficou tudo pior.
A quiança que já não era um anjinho pra dormir, resolveu se revoltar contra o sono de vez. Esfrega os olhos, puxa as pálpebras, chora, resmunga, deita a cabeça, vira pro lado, resolve ficar deitada, e quando deita quer que eu a coloque em pé, e ainda abre os olhos se sentir que parei de balançar. Tem dias que só aceita dormir em cima de mim, esmagando minhas costelas e cortando qualquer chance de me mover 1 cm na cama, com medo dela cair para os lados.
Nossas noites tem sido agitadas, no ritmo possuída pelo ritmo ragatanga.


Pelo menos, para dar um descanso para a mãe zumbi, ela não solicita mamadeira de madrugada, o que já é um alívio, porque te contar,tem tempos que eu não sei o que é preparar mamadeira durante a madrugada (a última foi quando Bryan tinha 1 aninho).
De tarde a soneca tem sido mais longa, mas só dorme se for comigo do lado. O grude, a carência, e o apego que ela tem comigo não diminuíram. Pelo contrário. Ela está cada dia mais melosa e chorosa para ficar perto de mim.
Me resta torcer para que logo logo meu RN anjinho que dormia 5 horas seguidas retorne, e que eu consiga dormir uma noite inteira sem interrupções.

Contando...

 

Blog Template by BloggerCandy.com