29 de julho de 2011

Desencanando com a alimentação.

Sempre fui chata em relação a alimentação do Bryan (pra falar a verdade,sempre fui chata com tudo em relação ao meu filho.) Antes de ter filho eu criticava veemente as mães que introduziam papinha antes dos 6 meses ou outra/qualquer porcaria antes do tempo (se é que existe tempo para introduzir besteira no cardápio de uma criança).
Mas daí Bryan nasceu, não mamou exclusivo, com 4 meses não quis mais peito e ficou só no LA, sendo assim a pediatra disse que era para introduzir as papinhas doces com 4 meses. E assim foi, com 4 meses e pouco ele começou as papinhas doces, depois com 5 as salgadas e assim fomos.

Quando ele completou 8 meses (que foi quando começaram a sair os primeiros dentinhos) a pediatra disse que poderia dar pedaço de carne e amassar a comida no garfo.
STOP: a comida do Bryan era peneirada e quando ele fez 7 meses, eu comecei a passar no mixer.
Continuando...a pediatra sempre reforçava a cada consulta, que com 1 ano, a criança já deveria comer a comidinha normal que os pais comem e blá blá.
Mas quem disse que eu conseguia dar pedaços a ele? eu morria morro de medo dele engasgar com algum pedacinho e sei lá o que poderia acontecer. Então com esse meu medo continuei passando a papinha no mixer. Tentei dar arroz uma vez e o Bryan engasgou, ficou roxo e eu me descabelando porque meu filho não comia comidinha normal.

Tentei dar tempo ao tempo, pois todo bebê tem seu ritmo, uns são espertinhos e comem comida com pedaço desde os 7 meses, mas esse não era o caso do meu filho. E os meses foram passando e a única coisa que Bryan aceitava legal era o macarrão. Então dá-lhe macarrão dia e noite (misturado sempre com legumes) e assim foi até que um dia eu tentei dar arroz novamente, e ele engasgou novamente (e fazia ânsia). Esqueci o assunto por um tempo. Depois que fez 1 ano, Bryan já começava a pedir a comida do nosso prato, então as vezes ia um pedacinho de arroz, mas coisa pouca. Quando foi ontem ele recusou o macarrão, daí eu fiz um pratão de arroz com feijão e carne moída pra ele, e qual foi minha surpresa quando ele mandou ver em tudo!! Detalhe: ele não comia carne de jeito maneira, chegava a cuspir.E confesso que é um alívio ver meu filho finalmente comendo comidinha normal.

Mas ele é uma draguinha, mesmo comendo a comida dele, ele sempre vem olhar nosso prato e não sai de perto enquanto alguém não der algo.
E não é só no prato, tudo que ele vê a gente comendo ele quer e pede.Tem vezes que eu tenho que comer escondida, ou esperar ele ir dormir pra comer, que é o caso do sorvete, doces, sacolé e outros.Não dá pra liberar geral em tudo, mas também não dá para criar meu filho numa bolha dizendo o que não pode comer ,sendo que eu sou um péssimo exemplo e como muitas porcarias. Por conta disso decidi cortar muitas coisas da minha alimentação (o refri foi o 1°item a ser proibido em casa).Mas tem coisas que não posso impedir pra sempre, e me questiono até quando vou conseguir manter o Bryan afastado de alguns alimentos não tão saudáveis e necessário em sua alimentação.

Eu sempre dizia que jamais daria chocolate, danoninho e outras coisas antes dele completar 2 anos, mas quando vi já tinha ido.A primeira foram as papinhas da nestlé (tidas como vilãs pela maioria das mães e pediatras), depois ele tomou seu 1° danoninho (após 1 ano), pedacinhos de chocolate, massa de pizza, açai, massa de esfiha...mas continuo mantendo afastado as frituras, o refrigerante e doces.

Outro dia eu estava no salão,quando a moça da recepção,encantada com o Bryan, me pergunta de podia dar uma bala pra ele chupar.Achei legal da parte dela perguntar (porque tem pessoas que sai dando e nem pergunta se pode ou não).Eu fiquei totalmente sem graça e neguei (na classe e educação), mas vez ou outra escuto que estou negando os prazeres da vida ao meu filho, mas enquanto ele não experimentar, não saberá o que está perdendo, certo? ou não.

bjos
27 de julho de 2011

Ele cresceu...


E chegou o momento que eu mais temia: perceber que meu filho está crescendo e não tenho mais um bebezinho em casa. É claro que o crescimento foi gradual, mas chega uma etapa que você para, olha pro seu filho e pensa: como foi que você cresceu tão rápido e eu não vi?
E Bryan já chegou na fase onde todo mundo que olha fala: Mas já está um rapazinho. Eu sabia que essa fase ia chegar, é lógico que todos os bebês lindos, fofos, carecas e banguelinhas um dia serão adultos, mas é difícil imaginar o SEU filho adulto.

No quarto mês de vida seu brinquedo preferido era um mordedor e brincar de "achar" a mamãe, hoje as brincadeiras dele são outras, ele não curte mais rir pra minha cara de palhaça e nem quando faço vozinha esganiçada de criança, ele curte brincar sozinho, quer comer sozinho, mamar sozinho (mentira, eu não consigo dar a mamadeira pra ele e sair de perto) e se acha o independente quando eu deixo ele solto no quintal e ele logo corre para longe de mim.

Fico horas olhando ele dormir, me lembrando do dia que ele entrou em casa pela primeira vez.
O mundo era então um desconhecido para ele. Dependia do meu colo, da minha companhia para dormir, do meu peito para se alimentar... quando ele fez 8 meses foi o dia que eu sabia que estava "perdendo" um bebezinho e ganhando um bebezão: ele já não queria mais ser ninado para dormir. Ele pegou a fraldinha, deitou na cama e dormiu sozinho. Aquele dia senti um aperto no coração. Sempre sinto esse aperto quando percebo que ele está deixando de ser um bebezinho e se tornando uma criança.

Antes eu tinha que advinhar se a fraldinha estava recheada com o n°2, hoje ele já coloca a mão na barriga e fala:- mamã cocô; apontando pra fraldinha e ao mesmo tempo que morro de orgulho em ver meu filho crescendo, sinto uma imensa saudade do tempo de RN.
E aquele bebê que só dependia de leite pra viver, hoje come a mesma comida que eu como e já segura sozinho sua frutinha.

É impossível não desejar em um certo ponto que o nosso filho cresça logo, comece a andar, falar, chamar de mamãe,durma a noite inteira, desfralde logo, comece a ser mais independente (...)E o que eu mais quero agora é que o tempo passe devagarinho, para eu aproveitar todos os minutinhos de sua infância.
Eu não sabia que sentiria falta daqueles chorinhos na madrugada, das noites sem sono ou do tempo que eu não tinha tempo nem de ir ao banheiro.


Eu olho pro Bryan e vejo que ele perdeu aquele jeitinho e carinha de bebê, ele está crescido e eu já consigo visualizar como será o Bryan criança, adolescente (morrendo de vergonha quando eu cismar de beijá-lo na bochecha na frente dos amigos,e ajeitar seu cabelo com a mão lambida) e adulto (levando a véia coroca aqui pra passear no xópis...rs). E por mais que eu queira parar ou pausar o tempo para curtir mais, sei que isso não pertence a mim, sei que meu filho não pertence a mim, um dia ele vai morar em outra casa e eu vou morrer de saudade de tudo (e vou matar as saudades lendo o blog, vendo os vídeos e as fotos), um dia vou rever as lembranças e pensar que boba eu fui pedindo para o tempo voar só para ter algumas horinhas de sono e descanso...

Já consigo me imaginar brincando com ele de super herói, contando histórinhas para ele dormir, levando para o primeiro dia na escolinha, soltando pipa juntos, assistindo ao seu primeiro jogo de futebol na escola, mandando abaixar o som, jogando guitar hero juntos, comemorando e colando seu boletim cheio de notais azuis na geladeira, repetindo milhares de vezes para levar o casaco, dando conselhos sobre a nova namoradinha, elogiando o quarto arrumado, reclamando quando o quarto estiver bagunçado, marcando em cima no horário dele chegar em casa, rindo de suas piadinhas, sentindo orgulho quando ele for pro serviço militar, chorando de me acabar (de felicidade) no dia em que entrarei com ele na igreja no dia do seu casamento (...)

Acho que já sei porque quero tanto ter mais filhos: porque é muito bom fazer parte do desenvolvimento e crescimento de alguém. É bom olhar para meu filho e ver que está fazendo um bom trabalho.É bom me sentir parte de algo, sentir que estou dando o meu melhor na criação de alguém.
Eu quero muito reviver tudo novamente. Teste, ultras, enxoval, descoberta do sexo, mexidinhas, parto, cheirinho de bebê, roupinhas minúsculas no varal, amamentar novamente, primeira papinha (...)

Ainda dói lembrar quando você era meu bebezinho, quando eu te acalmava e tentava amenizar sua dor no meu colo, quando meu colo era o lugar que você mais queria estar. Dói pensar que um dia vou passar o dia inteirinho sem a sua companhia, mas compensa saber que você será para sempre um pedacinho de mim pelo mundo!!
Não era pra ser um post-meloso-declaração, mas, agora já foi...só quero dizer que me orgulho de ser sua mãe e que você será para sempre o bebezinho da mamãe (mas pode deixar que eu não vou te chamar assim na frente dos amigos.rs).

Bjos
26 de julho de 2011

A maníaca da fila


No início da adolescência eu sempre fui quietinha, comportadinha, paradinha. A legítima: mosca-morta da sala.
Se alguém mandava indireta eu fingia que não era comigo, e se alguém mandava uma direta eu fingia que não era comigo também. Eu era um ser incapaz de arrumar encrenca e confusão, pelo contrário eu corria das briguinhas de garotas, sempre me relacionei melhor com os meninos (no auge da minha fase machão aos 15 anos) e por isso eu nunca gostei de fazer parte do grupinho das "garotas" porque nele estariam embutidos fofocas,inveja e puxões de cabelo.

Foi quando aos 15 anos tive minha segunda briguinha escolar (a primeira foi coisa pouca aos 11 anos) a dita cuja (hoje em dia ela é mãe de uma linda menina e somos "amigas" de orkut) vivia me zoando por eu ser alta e magrela (por esse motivo todas as minhas calças ficavam pescando siri), e cismava de me colocar apelidos. E em um dos meus dias de fúria eu parti pra cima dela e mandei uma bofetada, e começamos a brigar, ela puxava meu cabelo, eu o dela, arranhões pra lá, tapas pra cá, ao coro de : briga briga briga do colégio inteiro.Foi o show dos horrores e eu fiquei com a fama de brigona na escola e ainda tenho que carregar o título de: pessoa de difícil convívio no meu histórico escolar.

9 anos me separam do fim do segundo grau e os dias de hoje,mas a minha atitude e meu jeito,digamos um pouco exaltado não mudaram até hoje.Eu sempre fui nervosa,daquelas pessoas que balança o pézinho incessantemente.Sempre fui muito ansiosa também, o que caracterizo como um defeito, pois não consigo esperar por nada (não sei como aguentei ficar grávida por 40 semanas).E depois que a maternidade literalmente "comeu meu cérebro", eu passei a ser a chata-impaciente-barraqueira-maníaca-da-fila.

Eu nunca tive paciência pra fila.NEVER. Até para receber o pagamento eu era a última, todo mundo ficava contente e feliz na fila e eu ia trabalhar normalmente e só quando todo mundo tinha recebido eu ia atrás da menina do financeiro pegar meu envelope. Não entendo como o povo brasileiro gosta de uma fila, eu detesto, pago para não ter que ficar em uma.Odeio o clima do banco, fico estressada, nervosa, dá vontade de gritar.
E depois da gravidez ,onde entrei para o seleto grupo das "pessoas preferenciais" passei a odiar ainda mais a fila.
Primeiro porque o povo nunca respeita a fila preferencial.Sempre tem uma senhora querendo aparentar 60 anos (quando tem fila preferencial todo mundo quer ser velho), alguém fingindo ter um problema na perna, ou mocinhas que fingem estarem grávidas.E segundo porque tem filas preferenciais que são uma verdadeira enganação, pois sempre fica somente 1 caixa atendendo, enquanto a outra fila anda rapidinho por ter mais que 5 caixas (especialmente em bancos)

E daí que meu dia de fúria aconteceu nas lojas americanas da minha cidade.Quem já foi sabe que as lojas americanas são um cocô quando assunto é fila. Aqui são quase 20 caixas, só que operadores de caixa mesmo só uns 3 e olhe lá.E s e formam as filas quilométricas de pessoas querendo comprar honestamente suas barrinhas de chocolate,suas pringles na promoção, seus livros,fraldas e etc.
E nesse dia eu cismei de levar Bryan para dar um passeio conosco (tadinho,o bichinho raramente sai).Andança vai, andança vem, eu e meu marido logo procuramos a fila preferencial (porque né mole não carregar 10Kg pra cima e pra baixo). Eis que finalmente encontro, lá no cantinho,escondidinha, a fila preferencial e cheia de "gente não-preferencial" nela. Já começei a bufar e falar pro meu marido: amor,pergunta a mocinha do caixa se aqui realmente é a fila preferencial. E lá foi marido na maior educação confirmar. Ele volta com aquela carinha calma falando: sim amor,estamos na fila certa.

Eu vendo aquele bando de "senhorinhas" muquiranas, e 2 mocinhas que de grávidas não tinham nada, me revoltei. Se eu fosse o Hulk teria ficado verdinha de ódio na hora.E começei a jogar piadinha pra caixa:- Ô queridinha, "cê" tem certeza que aqui é só preferencial? porque tem um "montidigenti" que não é preferencial e está na minha frente.Marido com toda aquela pacência de Jó,só ria da minha cara. Mas entendam a "situachion": eu estava sem almoçar,pressão baixa,sentindo calafrios,braços dormentes e com um bebêzão que não queria ficar no colo por nada (e quando eu colocava no chão ele derrubava tudo).
As caras de pau fingiam que nem era com elas, começaram a falar umas com as outras que quando chegaram ali não tinha placa de preferencial, que nhé nhé nhé, só tinham 2 itens pra pagar, que a outra fila era quilométrica e blá blá, e meu sangue subindo e fervendo.Porque se uma fila estava gigante e a outra menor,era óbvio e evidente que aquela se tratava de uma fila preferencial, caso contrário porque as outras pessoas iriam preferir ir pra fila mais longa? é só pensar!!

Mas a americanas é uma loja ingrata,desprovida de gerente ou pessoa de comando (eu odeio a americanas com todas as minhas forças,mas infelizmente lá é o único lugar que vende barras de chocolate e batata pringles na promoção) e sendo assim eu rodei a loja inteira,me queixando do "causo" da fila para todos funcionários e o que eu ouvia era: -Não posso fazer nada senhora.
Ora bolas, pra que serve então a fila preferencial se não respeitam?? Só sei que deu aloka em mim e eu fui pra porta  falar com a segurança ,e ver se ela poderia resolver o problema.Daí veio um outro rapaz, e botou ordem na fila,falando que a caixa não ia fazer o pagamento de quem não era preferencial. As senhorinhas que não tinham como dar o migué dá barriga sairam bufando e me chamando de: a maníaca da fila.Mas as 2 mocinhas que estavam na minha frente continuaram alegando estarem no comecinho da gravidez (tá,sendo que uma estava comprando absorvente),mas é muita cara de pau da pessoa, quase que eu pedi pra ver o teste beta,porque se for assim eu nunca mais vou sair da fila preferencial,vou sempre dar o migué com a minha barriguinha tímida,dizendo:- Acabei de descobrir que estou grávida.

Mas tive que engolir o nervosismo e esperar elas passarem.
Eu não entendo porque o povo nunca respeita a fila preferencial, parece que o placa está lá de enfeite.
O episódio serviu para refletir o quanto estou nervosa e a minha facilidade de armar um barraco (sim,sou a miss barraco).
Eu senti medo de mim! Parecia uma louca enfurecida.
A sorte é que meu marido é o Jó em pessoa, muito relax, tranquilex, na dele, e tem sido meu freio nesses tipos de situação.
25 de julho de 2011

Colocando o ursinho pra dormir...

Quem disse que menino também não coloca o ursinho pra dormir?



bjos
22 de julho de 2011

Vacinas, fuga e bailarino

Se tem uma coisa que me dá um orgulho por dentro é saber que o cartão de vacinas do Bryan está quase completo (quem é mãe sabe do que estou falando).
Sei lá,mas ver a caderneta cheia de carimbos e datas é um motivo de satisfação (quem nunca pegou a caderneta várias vezes pra olhar?),saber que o Bryan está protegido contra várias doenças.E no dia que ele completou 15 meses fomos para mais um dia de sofrimento e chororô vacinas.Por causa da campanha contra o sarampo e a polio, algumas vacinas ficaram pra depois e atrasaram tudo.

Primeiro a novela da vacina da gripe,confesso que fiquei com um medinho de dar reação,ele ficar resfriado e o que mais viesse,que fui adiando (era para ele ter tomado a 2° dose em maio),mas não teve jeito,ele  teve que tomar ela +anti-polio +DTP.Quem entrou na salinha foi o pai,porque eu não aguentava mais chorar e ter que explicar que sou uma manteiga derretida e sofro ao ver meu filho levar aquelas agulhadas na coxa (fala sério,antigamente era no bumbum e era bem melhor).Bruno saiu com o Bryan calminho, e ele nem chorou.Chegou em casa,brincou como de costume, e nem parecia que tinha sido vacinado.Mas a noite (depois que cheguei do salão) Bryan começou a chorar de dor.
Foi horrível não poder acalmá-lo, ele chorava muito, e não conseguia nem ficar em pé de tanta dor na perna. Me senti uma #mãedemerda por não ter dado o remédio pra dor antes da vacina como fiz algumas vezes.Dei um banho bem quentinho e o remédio pra dor, e ele adormeceu de cansaço de tanto chorar.

No dia seguinte ele acordou com febre,mas com mais duas doses de remédio passou e agora ele esta bem.Mas aprendi uma lição: nada de atrasar as vacinas e sempre dar o remédio antes de ir vacinar,pois nunca se sabe quando poderá ter uma reação!Agora só faltam mais duas vacinas que também estão atrasadas (meningo e pneumo) e depois ele estará livre até os 4 anos(salvo quando tiver alguma campanha).

Mudando de assunto, dia desses passei um perigo com o Bryan (porque ser mãe é viver perigosamente).Sempre deixo a porta da cozinha fechada, mas o Bruno (que esta em casa esse mês) acabou saindo e deixando a porta encostada. Chamei Bryan e nada dele me atender, quando fui procurar na sala e na cozinha, cadê? fiquei d-e-s-e-s-p-e-r-a-d-a e sai igual louca no quintal e pego o "safajhenho" fugitivo quase na frente da casa (porque antes tem um corredor).E se com 1 ano e 3 meses ele já foge de casa,não quero nem pensar na adolescência...rs

Outra mania linda e fofa que o Bryan me inventou essa semana é andar na ponta dos pés. Do nada ele fica na pontinha dos pés e começa a andar (já tentei filmar,mas ele para quando vê a câmera). E como imaginação de mãe é fértil (bota fértil nisso), já fui falando que ele poderia ser bailarino no futuro, e maridóviski já vem com seu preconceito discurso: que bailarino nada,isso é coisa de mulher.Homem que é homem não faz isso.
Tá bom amor,nada de balé,mas por enquanto é tão fofo vê-lo andando na pontinha dos pés!!!

bjos

P.S¹: Obrigada a todos os comentários (sinceros)sobre o new look.Amei todos,gosto de pessoas sinceras, e realmente meu cabelo estava feinho e as pontas maltratadas,mas quero frizar que estava daquele tamanho todo por causa do comodismo pós-maternidade + trauma de cabeleireiro.Já me acostumei com o novo corte e recebi vários elogios (até uma mulher no shopping).É bom se sentir bem vez ou outra, e agora quero manter o cabelitcho nesse comprimento e muito cuidado.

P.S²: Assisti Harry Potter7-parte II (ninguém te perguntou nada!), e chorei.Foi emocionante,mas ao mesmo tempo triste por saber que acabou.Quero ler todos os livros denovo (missão impossível).

P.S³: Estou em falta nos comentários em vários blogs (pra comentar em tudo levo quase 2 dias),mas assim que possível passo no cantinho de todas!
20 de julho de 2011

O novo visual

E depois de muita enrolação, mimimi e chororô (sim,eu choray) fui para a forca, quer dizer, pro salão de beleza dar uma repaginada no visual. Sentei na cadeira elétrica, enchi o saco da cabeleireira explicando trilhões de vezes como queria o corte, a ameacei com uma faca se ela cortasse 1 cm a mais (brincadeirinha) e fui aos prantos lavar o cabelón pela última vez (dei até beijinhos me despedindo).

Estava muito emotiva, porque tipo assim, são quase 3 anos cultivando a juba, cuidando com carinho e amor, lavando e nutrindo com shampoo e condicionador, pra no fim ele acabar lá estatelado no chão, longe de seu couro cabeludo amigo.
Meu maior medo era a carrasca cabeleireira não entender o tipo de corte que eu queria (que na verdade nem eu sabia ao certo o que pretendia fazer).

Aproveitando a estadia do marido em casa, criei coragem e chamei para irmos no salão pertinho de casa. Eu nunca tinha visto a cabeleireira na minha vida (vai que ela fez curso de corte por correspondência?) sempre dei preferência a cortar cabelo com gays (explico: uma vez fui no salão querendo tosar a juba, eu era louca e queria cortar igual ao da Mariana Ximenes na novela América, só que quando o bofe viu me chamou de louca e se recusou a cortar meu cabelo.Achei tão bacana da parte dele falar que aquele tipo de corte não combinava comigo, e ele sugeriu outro corte, e eu acabei cortando só as pontas.Conclusão: gays são sinceros.) todos os meus cortes de cabelo foram feitos com gays, até o dia que fui cortar com uma mulher e ela detonou o meu cabelo (foi daí que peguei trauma de salão).

Voltando ao fatídico dia: após lavar o cabelo, ela perguntou quanto eu queria tirar de comprimento (por mim não tirava nada), maridóviski ficou no fogo falando: pode cortar uns 20 cm (deu vontade de pular da cadeira e enforcar o "serumano") e eu segurando pra não chorar falei: tira um palmo.
Um palmo minha genty, mas sabe o que a mulher fez? ela tirou 2 palmos! 2 longos e intermináveis palmos. Eu devia ter falado: tira 10 cm. Assim seria mais fácil a mocinha medir com a régua e não errar. Mas what was done, was done. E eu ainda pedi pra dar um leve corte em camadas na frente, e isso ela fez perfeitamente bem,nem dá pra reparar que está em camadas direito.
Depois na hora de pentear me veio um desespero, a mão que antes ia até o chão quase (exagero) só foi até metade das costas. Fiquei mentalizando: "meo deos" WTF? o que ela fez? ela tirou quase 30 cm do meu cabelo? filha da mãe! vou sair sem pagar, ah se vou!! Meu cabelo tá curtinho.Segura o choro Jacqueline, segura firme.Não pega bem uma mulher na sua idade chorar só porque cortou o cabelo, engole o choro.
Marido pagou e saímos do salão, ainda atordoada com o peso a menos, me veio uma total sensação de perda, começei a chorar, chorar feito criança mesmo (é sério gente), marido ainda tentou fazer piadinha achando que eu estava zoando, e quando ele viu que era verdade começou a me consolar dizendo que cabelo cresce, que até a próxima gravidez ele vai estar na cintura novamente e blá blá blá.Ainda estou me acostumando com os cabelos mais curtos (pra mim ele esta curtíssimo,em vista do que era),marido diz que a economia de shampoo e condicionador será enorme.Me consolem!!!

Parar de lero lero, e vamos as fotos do antes e depois:
A única coisa que gostei,foi que ele parece mais cheio e ficou sem nenhuma ponta dupla.

Mes passado

Ontem (ignorem o cenário e a magreza da pessoa)
E é isso, agora sou a new Jacqueline (quem sabe assim param de me chamar de Mortícia Adams), com 20cm a menos de cabelo,mas a mesma cara de bolacha de sempre! Next step: ficar loira!!

bjs e feliz dia do amigo a todas minhas zámigas blogueiras!!!
19 de julho de 2011

15 meses

E o hoje meu gatchenho completa 15 meses. E eu que se pudesse ficaria presa nos 12 meses para sempre,pois julgava ser a melhor fase, me surpreendo com as novidades que sempre aparecem. Agora além do blog mantenho tudo escrito na agenda (já me imagino lendo palavra por palavra para minha norinha e o Bryan falando: Pô mãe,precisa contar tudo?) pois não quero perder nenhum detalhe do crescimento e desenvolvimento dele.

E o que o Bryan aprontou no mês que passou:

- Aprendeu várias palavrinhas novas: ága (água), cocó (galinha) papy (papai),miau (gato), vovó, mamy (mamãe), mas o que ele mais fala é papy (até eu viro papy na hora do desespero);
- já cumprimenta as pessoas com a mão, é só falar: prazer, que ele logo estica a mãozinha e aperta;
- quando ele cai com as mãos no chão, estica a mão para que eu beije a palma de sua mão;
- é apaixonado por chinelo, tem dias que briga com agente para tirar do nosso pé e empilhar um em cima do outro, se ele vê um chinelo virado ele corre pra desvirar; se vê alguém descalço ele logo coloca o chinelo perto para a pessoa calçar;
- sempre dança quando alguém canta, e é muito engraçado porque ele dança batendo os pézinhos no chão;
- finge que esta assoando o nariz;
- grita com a mão no cabelo falando ahaaaaaaaaaaa;
- dá língua;
- enfia a mão no nariz e tira meleca, e depois ainda coloca na boca (morro de vergonha quando ele faz isso na rua,mas a maioria acha engraçadinho, quero ver quando ele tiver 7 anos);
- já faz "índio" com a mãozinha na boca, fazendo som e girando (será que é porque ele nasceu no dia do índio?? hohoho);
- chama o cachorro com a mão e fazendo tsc tsc;
- fica rodando até ficar tonto;
- percebe texturas diferentes no chão, na parede, onde tiver e fica passando a mão;
- faz Hum quando come (especialmente quando é danoninho);
- já obedece meu pedido em muitas coisas: quando peço pra fechar a porta, ou me dar o chinelo, pegar a fraldinha, a bola. Ele já reconhece a maioria dos objetos pelo nome;
- corre quando alguém abre a porta, mas é uma corridinha tão engraçadinha,pois ele corre com as mãozinhas pra cima;
- bate palminhas com as mãos acima da cabeça;
- coloca a fraldinha no rosto e faz buuu pra assustar agente, e depois ainda dá risada;
- está muito carinhoso, e quando ele dorme comigo na cama,sempre faz carinho no meu rosto e dorme com a mãozinha agarrada na minha blusa para eu não fugir;
- quando eu apareço com o prato na sala, ele já pega o babador e senta no sofá para comer;
- já aprendeu a subir na cadeira do computador (que é alta) e já levou um tombo;
- ganhou seu primeiro celular (ainda não conseguiu destruir);
- finge que esta falando no celular (no seu dialeto bebêies)
- é o bebê mais cínico que eu conheço, ele finge que esta quietinho pra depois aprontar todas.

e algumas fotos:
Pra ele parar quietinho pra foto só um milagre...
Agora a mania é tirar o casaco...
Batendo o maior papo com o doki.

Mais papo...

Depois dessa foto ele conseguiu entrar dentro da gaveta da cômoda.

Tentando assustar a mãe...


Aproveitando esse post pra divulgar dois sorteios, o 1° é de um adesivo "lindio" lá no blog coisas da Maura (só clicar no link para participar) e "Claro que eu estou participando do sorteio de lançamento do Minha Mãe que Disse!" só passar lá no blog que está reunindo todos os blogues maternos da blogosfera.

bjos
18 de julho de 2011

Feeling good

E hoje eu me sinto bem, mas bem no sentido literal da palavra. Confesso que a pressa em engravidar me deixou ansiosa, deixei de curtir várias coisas, deixei de pensar e executar tantas outras, a verdade é que por mais que tenhamos muito em nossa vida sempre queremos mais, e eu sou assim, uma pessoa que sempre quer mais, e sempre tem vezes que isso atrapalha e muito.

Como o remédinho milagroso funcionou e meu corpo voltou, finalmente a funcionar normalzinho, eu passei a me sentir bem comigo mesma.Tá que ainda falta mudar o visu (preciso voltar a ser loira), comprar umas roupinhas pra mim, sair mais, ir ao cinema (tipo,o E.T aqui ainda não viu HP 7), mas estou me sentindo bem com a família que eu tenho, com as coisas que conseguimos conquistar, com meu filho lindo que a cada dia me traz mais felicidade.
E se tem uma coisa que mudamos quando nos tornamos mãe é a satisfação com o simples...você pode ter a conta bancária zerada, a casa toda bagunçada, mas se tem o sorriso do seu filho, está tudo perfeito.

E são essas coisinhas que eu não estava vendo claramente, a pressa, as preocupações, os "se", as dúvidas acabaram ofuscando a real felicidade, mas hoje eu decidi seguir com calma, deixar rolar, curtir meu filho, concluir a novela da minha mono, fazer as coisas que gosto, passear, sair e conhecer mais a cidade maravilhosa onde moro, aproveitar os sorrisos, as novidades, me deixar levar pela maré, agradecer a Deus por tudo o que tenho, e esperar o positivo com calma, pois sei que minha hora vai chegar e não adianta querer correr, tudo tem seu tempo determinado!

E essa tem sido minha trilha sonora...


Feeling good (muse)

Pássaros voando alto, vocês sabem como eu me sinto
Sol no céu, você sabe como eu me sinto
Bambus balançando sozinhos, vocês sabem como eu me sinto
É um novo amanhecer é um novo dia e é uma nova vida para mim
E eu estou me sentindo bem


Peixe no mar, você sabe como eu me sinto
Rio correndo solto, você sabe como eu me sinto
Flores nas árvores, vocês sabem como eu me sinto
É um novo amanhecer é um novo dia e é uma nova vida para mim
E eu estou me sentindo bem


Libélulas todas soltas no sol
Vocês sabem o que quero dizer, você não sabem?
Borboletas todas se divertindo
Vocês sabem o que quero dizer
Dormir em paz
Quando o dia está terminado
E esse velho mundo é um novo mundo e um mundo ousado para mim


As estrelas quando brilham, vocês sabem como eu me sinto
O aroma do pinheiro, você sabe como eu me sinto
Yeah liberdade é minha vida
E você sabe como eu me sinto
É um novo amanhecer é um novo dia e é uma nova vida para mim
E eu estou me sentindo bem
15 de julho de 2011

Bryan Lucas Copperfield


Quer sumir com algum item? esconder dinheiro para até você mesma não achar? quer desaparecer com aquela sua velha pulseira só para ganhar outra de presente? fale com Bryan Lucas Copperfield, "el márrico" que faz tudo desaparecer.

E daí que aqui em casa minhas coisas começaram a sumir misteriosamente, de pulseira, anel, chinelo, brinquedos, controle remoto, pend drive, cd, dvd, celular e até itens maiores como ursos.Incrivel como esses itens desaparecem do nada quando tocados pela mão do meu pequeno mágico, e olha que minha casa é um kinder ovo e eu procuro em todos os cantos e não acho.
Mas o pequeno mágico também tem o poder de fazer itens antigos e esquecidos aparecerem em segundos, foi assim que achei minha carteira de trabalho esquecida em algum lugar da casa.

E com apenas 14 meses, o pequeno mágico não utiliza de artificios como pano, dançarinas gostosas ou truques baratos, ele faz tudo bem na nossa frente. Ele também tem o poder de teletransportar a chupeta, mamadeira e outros dos seus lugares até o cesto de roupa suja ou outros lugares, e o poder de deixar a mãe maluca procurando tudo.
Não duvido nada que ele faça um coelho aparecer na cartola (ah se ele tivesse uma).

bjos e bom final de semana.
14 de julho de 2011

Mais sobre a festa...

Cês me aguentam falando mais sobre a festa do Bryan? (diz que sim)
Então lá vamos nós, ontem chegou o cd com todas as fotos oficiais,agora sim dá pra ver a minha decoração desastre.
Vamos as fotos: (clique nas fotos para ver ampliado)

Aqui dá pra ver a decoração direitinho.Usei 3 ursinhos para decorar,eu mesma fiz a roupinha de napa marrom, de um lado a bandeja de mdf que eu comprei e pintei, e uma caixa de papelão forrada com o mesmo tecido que usei como passadeira na mesa, só arrematei com uma fitinha vermelha.


Nessa foto dá pra ver que a minha pessoa calculou super mal a parede onde ia ficar o tecido,acabei comprando pouco tecido, isso porque a cabeçuda foi no sítio e esqueceu de medir. E dá pra ver que usei pouquíssimas coisas na mesa para não poluir o visual,alias eu queria uma coisa clean do clean. Não dá pra reparar,mas nem tempo de fazer bainha nos tecidos eu tive.


 O meu bolo falso torto (que após a festa foi direto pro lixo,as formiguinhas agradeceram) e os buchinhos artificiais que comprei para dar um tchan na deco.
Sente a falta de organização e o espírito de improviso da pessoa: essas bolas coladas aleatoriamente na parede, eram para ser um cacho lindo e bem feito,só que como eu cheguei tarde no sítio (depois dos convidados) não deu tempo de fazer nada, e o que a cidadã fez? pendurou de qualquer jeito,só pra dizer que teve bola na festa.Recomendo planejar bem antes o tempo para confeccionar o arco,porque é trabalhoso e demora.


O topo de bolo foi a única coisa que salvou,ou melhor,quase salvou,eu pedi para a menina fazer ursinhos marrons e a mula me tasca ratinhos (pelo menos pra mim isso parece um rato).Eu até chorei por causa desse maldito,mas depois dei risada.

E o aniversariante cansou...

Fez a festa com as bolas...

Paquerou a mamãe...

Fingiu que é quietinho e comportado...

Ganhou beijo da mamãe rapunzel...

Queria mais beijo...

 Andou bastante sobre a grama...

Estourou várias bolas...

Mamou bastante...



Brincou com seus amiguinhos...

Foi bastante paparicado pelos pais...


 Chorou querendo a bola...

Sorriu ao ver a bola...

 Ganhou mais beijinhos...

 Agarrou a bola...

 Mordeu a bola cheio de nervoso...

Descansou no colinho do papai...

Chupou um dedinho na falta de sua "pepeti"...

Foi paparicado mais um cadinho...

Se irritou com o chapéu do titio...

 Descansou no colo da mamãe...
 Se encantou com o parabens...

 Ficou fascinado pela vela...

Foi feito de "simba" pelo papai...

Foi paparicado pelos avós maternos...

E pelos avós paternos também...

Paparicado pela titia...

Comeu seu primeiro brigadeiro...

E não curtiu muito...




Queria abrir os presentes...

Ganhou sua "pepeti" no final da festa...

Sorriu...

Ficou pensativo...

Ganhou seu primeiro beijo...

E curtiu...

Destruiu o topo de bolo...

Bateu papo com o papai...


E no final de tudo pude dizer: valeu tudo a pena!!
bjos

Contando...

 

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