1- Não aceita ficar com ninguém, a menos que seja alguém da família (avó, pai, tia), e mesmo assim, quando fica, chora chamando mamãe;
2- Acha que ele (a) e a mãe são uma só pessoa, e por este motivo não aceita que a mãe vá ao banheiro de portas fechadas, ou se tranque no quarto por 5 seg. para respirar;
3- Quando algum estranho tenta se aproximar, ele (a) se agarra na barra da saia da mãe, e começa a balbuciar: mamãe, mamãe, para o estranho entender que ele (a) não quer papo;
4- Quando se machuca, ou se sente contrariado, a primeira pessoa a quem recorre é sempre a mãe;
5- Só aceita dormir se for com a mãe, e quando acorda e se ao acordar a mãe não estiver por perto, logo abre o berreiro para chamar sua atenção.
Daí que o Bryan nunca foi uma criança grude, tanto que do alto de seus 8 meses já dormia sozinho. Sempre que precisava deixá-lo em casa para sair, ele ficava de boa, sem sentir a minha ausência, ou fazer escândalo. Ele sempre foi uma criança sociável na medida do possível. A partir dos 2 anos já interagia com adultos e crianças. Com 4 anos foi para a escola pela primeira vez, e ao invés de chorar, me deu tchau e falou: - pode ir, mamãe.
Mas como dizem: um filho nunca é igual ao outro. Aí veio a Bebela. Meu grude, meu chicletinho que não me abandona.
Ela sempre foi muito apegada comigo. Do tipo que só aceitava o meu colo para dormir, e chorava quando eu saia. E após 2 anos não mudou muita coisa.
Isso inclui ir ao banheiro com ela do lado, almoçar com pedidos insistentes de: "senta pertinho de mim, mamãe", e óbvio, dormir bem agarradinha. Apesar de ser uma criança grude, Bebela é muito mais independente do que Bryan foi nessa idade (isso vai render outro post).
O problema do grude, é que raramente consigo fazer algo que não envolva a Bebela. Quando vou fazer almoço ou janta, geralmente ela quer ficar perto, ou no colo, o que é um problema sério. Às vezes preciso pausar o que estiver fazendo, para dar atenção exclusiva a ela. Com o Bryan não tenho esse problema, pois quando eu peço pra ele sentar e ficar quietinho assistindo TV, ele fica por horas.
Bebela nunca se distrai com a TV, ou qualquer outra atividade. Exceto, claro, com o celular (o que não costumo deixar muito, pois ela sabe conectar o wi-fi, e sai enviando fotos aleatórias no WhatsApp).
Atualmente passei a levá-la para meus treinos à tarde na academia, pois ela chorava muito quando ficava com a minha mãe. Colocá-la na escola é uma opção que considero para o ano que vem (quando ela completará 3 anos), para ver se essa dependência diminui um pouco. Até porque esse ano ainda pretendo trabalhar, e não quero que ela fique traumatizada com a minha ausência.
Sinceramente, torço para que esse grude passar logo.
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