23 de fevereiro de 2014

Bipolaridade maternal


Sempre fui uma pessoa calma, dócil, controlada, e paciente. O tipo de pessoa que demora a perder a cabeça e se estressar com qualquer coisinha...isso até ter me tornado mãe.

Procuro me controlar ao máximo para não perder a cabeça em casa, mas tá difícil. Juntou a fase manhosa da Bebela, e as teimosias do Bryan e pronto: bipolaridade maternal vem me visitar vez outra.
Bela tá na fase de chorar a toa. Nunca vi. A minina chora por TUDO. Se tá feliz: chora, se Bryan pega algum brinquedo dela: chora, se tá com sono: chora, se eu falo não: chora, se não consegue alguma coisa: chora, se não quer comer: chora, se fica 5 min. longe de mim: chora, se eu saio da cozinha e não levo ela comigo no colo: chora. Tá complicado, nível hard de aturar.
Nunca vi criança mais chorona, já que Bryan nunca foi assim. E pior que o choro, são as manhas e teimosias. Ela não pode ouvir não que chora, esperneia, e só falta entrar no quarto e bater a porta na minha cara. Se tá difícil agora, imagina quando chegar o terrible two?? Quero nem pensar. Bury me

Com isso tudo minha paciência (o restinho da que eu tinha) foi pro beleléu. Não consigo me concentrar em nada, estou na pior ressaca literária da minha vida, e só tenho vontade de dormir o dia todo.
Se em um momento estou feliz, alegre e risonha, 5 seg. depois eu posso estar chorona, emotiva e depressiva. É uma montanha russa de sentimentos tão intensa, que parece que eu tô recém parida, com direito a querer me trancar no banheiro e jogar a chave na privada pra ninguém me resgatar.
Tem horas que as crianças são uns anjinhos, mas esses momentos são mais raros do que encontrar um palito de picolé premiado. Quando Bryan está na escola e Bebela dormindo, é o único momento que consigo respirar e me sentir de volta a normalidade. Sim, é legal ser mãe, é recompensador ter filhos, mas sou humana e tem horas que dá vontade de pedir demissão e se mandar pro Caribe.

Fora ter que lidar com esses dilemas maternos, ainda sou obrigada a aturar a falta de respeito das pessoas, como um rapaz novo e saudável na fila preferencial, e ainda se achando no direito de estar ali, querendo bater boca comigo.
 Ok que quem vê cara, não imagina a bipolaridade da pessoa, mas tem horas que dá vontade de encarnar a Norma Bates (seriado Bates Motel) e chamar todo mundo de cabeça de merda, ah, isso dá.

2 comentários:

Anônimo disse...

ai jack superrrrrrrr te entendo rsrs. força para nois e paciencia
bjos aline face

Anônimo disse...

Vida de mãe não é fácil!enlouquecemos mas não vivemos sem Eles!
beijos
Sisy

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