30 de junho de 2011

O indomável

Como se não bastasse seus episódios (frequentes) de fúria, Bryan agora tem um novo esporte: levantar saias e abaixar shorts.
Achando a maior graça, ele abaixa o short do pai (que sempre anda distraído) e depois ainda sai dando risada, a outra vítima é a tia, que vive de saia, ele vai todo sorrateiro pra perto dela e vrum, puxa a saia.Agora imagina se ele fizesse isso na rua? ainda bem que ele nem lembra disso quando sai, porque seria mega embaraçoso.

Uma coisa que ele odeia é ser interrompido.Sim,isso mesmo que você leu, se ele esta vendo seu importante programa de TV preferido (Hi-5) e eu vou fazer carinho ou dar um cheirinho, ele afasta meu rosto e sai de perto de mim.Meu bebê cresceu.

Engraçado ver como um pinguinho de gente tem vontade própria.Quando estou dando biscoito de maizena, ele quer pegar e comer sozinho, o problema é que outro dia eu dei e ele enfiou tudo na boca, foi um tremendo susto, ele quase engasgou, foi uma loucura, mas aos poucos estou incentivando para que ele coma sozinho.
Por falar em comida, hoje pela primeira vez ele comeu arroz com feijão (decentemente), das outras vezes ele aceitava 2 ou 3 colheres e fazia cara de nojinho (talvez pela preguiça de mastigar), mas hoje oferecendo do meu prato ele começou a pedir frequentemente, então eu coloquei num pratinho, uma considerada quantia, e ele comeu tudo e ainda repetiu.
 
Ainda não fiz minha mudança de visual, e espero até meu aniversário perder o medo e tosar o cabelón.Já tá dando vontade de chorar (snif), pois são mais de meses sem passar uma tesourinha para aparar as pontas, e estou prestes a cortar mais de um palmo, então que eu não desista até lá (ou chore na cadeira, qual seria pior?)

bjos
29 de junho de 2011

Tem como remediar?

Daí que aquele bebê anjo (by teste EDB), que mal dava trabalho (depois do 2° mes), que era carinhoso, obediente, chorava no primeiro não, parava tudo e obedecia a minha voz, decidiu aumentar o estoque de cabelos brancos da mamãe aqui e me deixar com a cara no chão na maioria das vezes.
E ao mesmo tempo que ele desobedece, faz birra, se joga no chão, fica nervoso, ele também sabe como conquistar o coração da mãe: manda beijinhos, entre uma ordem desobedecida e outra, e ouso dizer que ele sabe, sim nos altos dos seus 14 meses, como enlouquecer sua mãe e ao mesmo tempo "abrandar" sua situação.

Então agora estamos assim: Tira Bryan do banho, ele pega os potes de shampoo e condicionador e lança na pobre mãe, como se não bastasse,ainda sai distribuindo tapas voadores, que pegam no rosto, braço, e outro dia ele acertou em cheio meu nariz que até sangrou.
E não é só na hora do banho, se ele não quer sair de algum lugar (da casa da vovó por exemplo), e eu vou pegá-lo no colo, ele faz corpo mole, deita no chão, grita e pra acabar me bate (forte devo dizer).

Nunca pensei que o Bryan fosse ficar assim, pois ele sempre foi muito obediente, com 7,8 meses só de ouvir a palavra não ele abaixava a cabeça e começava a chorar e parava na hora, mas aos 13 meses sua personalidade mudou radicalmente.Parece que ele usa um tampão no ouvido e não me ouve, e isso gera uma série de comentários (que não estou sendo firme, que eu não era assim quando bebê e etc).
Eu falo firme sim,só não grito (fui criada aos gritos pelo meu pai e odeio que gritem comigo) mas olho bem nos olhos dele, sem rir, sem achar graça e falo que não quero que aquele tipo de comporamento se repita, e sabe o que ele faz? joga beijinho e continua fazendo algo de errado.

Eu me pergunto onde errei?? o que estou fazendo de diferente de antes? quero tentar aceitar que é só uma fase, que vai passar, mas sinto que fracassei em alguma parte.Ouvir minha mãe dizer que nessa idade eu nunca fiz uma malcriação ou birra me deixa muito chateada, parece que não estou sendo boa mãe, que não tenho controle sobre meu próprio filho.
Meu medo maior é quando o segundo baby chegar, como Bryan iria reagir tendo um irmãozinho, se o ciúme faria tudo piorar, se ele iria me desobedecer pra chamar atenção ou algo parecido, mas não vou sofrer por antecipação.
Será que vendem algum tônico da obediência??

bjos
28 de junho de 2011

Niver do papai.

E hoje meu amor completa 25 aninhos (aê, enfim saiu do 24)
Tudo o que eu disser será pequeno perto do sentimento que tenho por viver a quase 1 década ao lado do homem que me faz feliz.
O chamo sempre de meu garoto, menino, por ele ser mais novo (mas até dia 4 teremos a mesma idade e ele fica todo bobo) neném, e todos os apelidos bobos que os casais inventam, mas tenho certeza que o título que lhe cabe melhor ( e ele ama ser chamado) é PAPAI (com a prolongação do iiiiiiii, dito todos os dias pelo Bryan).

Sempre me questionei como seria nossa vida depois de termos um filho, se continuariamos unidos, ou se a rotina nos afastaria ou criaria uma barreira entre nós, mas hoje eu vejo que sermos pais nos tornou ainda mais felizes.Você esta sempre disposto a me ouvir, a discutir a relação (como você diz, é conversar a relação) a falar sobre a criação do Bryan, e assim conseguimos manter a chama do inicio do casamento acessa. Ainda sinto um frio na barriga toda vez que te beijo ou estou com você, meu coração ainda pula de alegria quando ouço a porta abrir e escuto você entrando, ainda me derreto toda com suas declarações de amor ou quando você diz que me ama, ainda sinto o mesmo desejo por você, todos os dias, ele nunca foi menor. Minha vida se resume a você e o Bryan, vocês me completam, me fazem feliz.

Me divirto com suas piadinhas, suas gracinhas,e acho que é visível a todos o amor que sentimos um pelo outro.Credito tudo isso a Deus, a quem nós entregamos nosso coração e pedimos para abençoar nosso casamento.E hoje tenho certeza que somos abençoados, por tudo o que temos, pelo filho lindo que sempre pedimos a Deus, pelas nossas conquistas, e por nosso amor só crescer ao longo das horas, dos dias, meses e anos.
E hoje quero te desejar um Feliz Aniversario meu amor. Minha vida é completa graças a você e o Bryan. Vocês me fazem feliz, vocês são os homens da minha vida.
Parabens pelos 25 anos, e que venham tantos anos mais ao seu lado.
Te amamos eternamente.

Dedico essa música a ti:




Para teu amor (Juanes)

Para teu amor, eu tenho tudo
Desde meu sangue até a essência de meu ser
E para teu amor que é meu tesouro
Tenho minha vida toda inteira a teus pés
Tenho também

Um coração que morre por dar amor
E que não conhece o fim
Um coração que bate por você
Para teu amor, não há despedidas
Para teu amor eu só tenho a eternidade

E para teu amor que me ilumina,
Tenho uma lua, um arco-iris e um cravo
E tenho também
Um coração que morre por dar amor
E que não conhece o fim
Um coração que bate por você
Por isso eu te quero, tanto que não sei como explicar
O que sinto

Eu te quero, porque sua dor, é a minha dor
E não ha duvidas
Eu te quero com a alma e com o coração,
Te venero
Hoje e sempre, eu te agradeço meu amor,
Por existir

Para teu amor eu tenho tudo
Eu tenho tudo e o que não tenho também
Conseguirei
Para teu amor, que é meu tesouro
Tenho a minha vida toda inteira a seus pés
E tenho também...
Um coração que morre por dar amor
E que não conhece o fim
Um coração que bate por você
Por isso eu te quero tanto que não sei como explicar
O que sinto

Eu te quero, porque sua dor, é a minha dor
E não ha dúvidas
Eu te quero com a alma e com o coração,
Te venero
Hoje e sempre, eu te agradeço meu amor
Por existir. 



De sua eterna esposa, e seu filho!!
27 de junho de 2011

O pimentinha

Hello girls, ainda estou ajeitando o layout novo, nunca mexi com isso,mas inté que me sai bem.Modifiquei o banner, mas não estou conseguindo ajeitar o submenu (quem quiser dar dicas aceito), só sei criar os links de postagens que tenham no blog, mas queria colocar meus contatos, sendo que eles não estão no post, por isso a dificuldade da pessoa, mas eu consigo.

Falando de Bryan, cada dia ele aparece com uma nova.Esses dias foi colocar os ursinhos sentados, primeiro ele guarda os brinquedos, depois bagunça tudo, e pega os 2 ursinhos que vieram de brinde junto com o hipoglós e coloca um de frente pro outro, e ainda aplaude o feito.Eu e o pai bobo também aplaudimos e ele fica todo feliz.Quando falamos cachorro ou au au, ele corre pra pegar seu cachorrinho de pelúcia (que eu ganhei no meu niver quando Bryan ainda era um espermatozóide) e entrega pra gente.
Com os bonecos ele é uma espécie de dexter, ama destruir e arrancar os pedaços um por um, ele ganhou um boneco fake do Ken e agora só tem as partes pra tudo que é lado, uma hora ele morde a perna, na outra o braço, mas gosta mesmo de mastigar o tronco do bichinho, coitado.

Ele inventou também um novo cativeiro: o cesto de roupas sujas dele.Primeiro ele derruba o cesto e espalha a roupa pra tudo que é lado, e depois se enfia dentro do cesto e ainda fez pose pra foto, ficou gargalhando lá dentro e ainda carregou o "cativeiro" pro quarto. Depois que ele começou a andar,fica quase impossivel tirar uma foto decente, porque ele não para um minuto,então eu tenho que ir correndo na frente dele pra conseguir uma foto, e mesmo assim dificilmente ele olha pra câmera. Quando eu falo pra ele mandar beijo pra câmera, ele coloca a mão no queixinho, coisamaisfofademãe.
Ele também ganhou seu primeiro celular (era só a carcaça,lógico) que só durou um dia e agora só restam as teclas.

O susto ficou por conta de uma queda no sábado.Na verdade nem foi queda, ele estava de bruços no chão, sendo que de repente ele bateu a boca sabe-se lá como.Só sei que ele ficou com o choro engasgado, não conseguia chorar e eu desesperada, o pai deu um tapinha nas costas e ele conseguiu chorar, estava todo vermelho, e com a boca sangrando.Meu coração saiu e voltou, fiquei desesperada (novidade) e o Bruno me acalmando (nessas horas é bom alguém manter a calma) eu e Bryan chorando, pensei logo nos dentinhos, mas ele não deixava eu olhar dentro da boca de jeito nenhum, depois ele bebeu água e parou se sangrar, deve ter sido na parte interior do lábio, porque fora não tinha corte nenhum, mas foi um susto e tanto.

O tempo finalmente esfriou e sinto que vou usar o mini estoque de roupas de inverno que eu comprei pra ele, até então ele ficava de regata e cuequinha pela manhã, porque ele sente muito calor, e a noite eu colocava camiseta de manga +short, mas agora o frio chegou de vez no Rio, tempo bom para tomar um capuccino e assistir uma série embaixo do edredom.


Vídeo das proezas dele:


 E fotos do fds:
Coloca o ursinho sentado e ainda comemora o feito.

Empurrando o berço e querendo tirar uma soneca dentro da cômoda.

Cada dia mais esperto.
Ele e os restos mortais do Ken.

Só deixa tirar foto assistindo TV.
Explorando o quintal e a casa da vovó.

Ele no cativeiro.

Ainda acha graça.

Caos total.
bjos
26 de junho de 2011

Selinho (tirando o atraso parte I) e fim de semana

Eu sempre tive um ciuminho básico do Bryan, tipo, coisa de mãe neurótica mesmo, que as vezes acha que só ela sabe cuidar bem do filho, e tinha receio de deixar o Bryan sozinho com o pai (prontofalei!)Daí que de uns tempos pra cá perdi esse medo bobo, alias, ele também é pai e sabe cuidar muito bem da cria, tanto que os primeiros meses quem ficava com Bryan para eu poder descansar e tirar uma sonequinha era ele. Então todo sábado ele inventa uma saidinha com o Bryan (e eu posso dormir me preocupar até as 11:00), e tem fins de semana que as saídas são mais longas (ele sempre vai aos sábados na mãe dele que mora a quase 2h de nossa casa)assim eu posso aproveitar e fazer algo que não faria com Bryan em casa (tipo faxina pesada,tirar poeira dos móveis, lavar roupa na mão, passar roupa, resumindo:ordem e progresso dentro de casa), mas desde abril eu estava querendo visitar minha querida e única tia que está internada no hospital.

Eu nunca falo dos meus parentes, porque resumindo eu só tenho essa tia e suas duas filhas (Lydia e Luisa) as quais eu mantenho contato direto (inclusive a Lydinha lançou um livro e eu tô a um tempão pra falar sobre ele aqui, mas na próxima eu falo).O resto, bem o resto nunca ligou para meu pai, então não precisa ligar pra mim também.Os irmãos do meu pai nunca foram unidos sabe (como são os tios do Bruno), sempre teve briguinha, bafafá, sempre falavam mal do meu pai, intrigas e blá blá,coisas da qual eu fujo e corro pra bem longe (o bom disso é que não preciso fingir gostar de ninguém e nem chamá-los pra algum tipo de comemoração). Mas eu amo essa minha tia, ela me ajudou muito, me ensinou a bordar, sempre passei os fins de semana na casa dela, enfim, aprendi muita coisa com ela, e desde abril ela vem apresentando um quadro de não comer mais, e ainda não se sabe a causa, mas ela esta no CTI desde então, e eu queria muito ir visitá-la e como não podia levar Bryan,aproveitei a saidinha dele e do pai e fui com meu pai no hospital.Foi muito forte pra mim ver a minha tia tão ativa ali naquela cama, mas tenho fé em Deus que logo ela irá sair de lá.

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Selinhos atrasados (desculpem se não vou postar na ordem, é que esqueci completamente, e vou pela ordem que eu lembrar, mas logo posto todos.Demorei a postar porque dá um "trabaio" danado, mas eu amo receber esses mimos, quem mandou e quiser refrescar minha memória agradeço)

O primeiro é uma tagged que a Deny me indicou:

1- Você coloca a foto de tagged no post.

2- Fala 10 ou mais coisas sobre você (qualquer coisa), 5 ou mais manias (esquisitices) suas, 5 ou mais coisas que te irritam, 5 ou mais coisas que você adora, 5 hobbies seus; 5 coisas que ninguém sabe sobre você; seu maior sonho; seu maior medo; as coisas mais importantes na vida pra você.

3- Você "taggeia" mais 5 pessoas para participarem da brincadeira! Simples assim!
Etapa 1: OK
Etapa 2: 10 ou mais coisas sobre mim
  1. Sou uma (quase) farmacêutica
  2. Sempre fui magrela
  3. Sou muito dramática
  4. Tenho pan- gastrite
  5. Sou treinante
  6. Quero ter 3 filhos
  7. Sou muito carinhosa
  8. Sou exageradamente romântica
  9. Sou muito "caxias" com todos
  10. Sou muito sonhadora
Etapa 3: 5 ou mais manias (esquisitices) minhas
  1. Amo comer carne, frango e peixe crus
  2. Tenho mania de perseguição
  3. Tenho medo de palhaços
  4. Só como comida quente-pelando a boca
  5. Adoro morder a parte interior dos lábios
Etapa: 4: 5 ou mais coisas que me irritam
  1. Pedir para que eu fale mais baixo
  2. Me interromper quando estou falando
  3. Tiririca como deputado
  4. Injustiça
  5. Quando coloco roupa no varal e um desgramento taca fogo perto da minha casa, e fica tudo fedendo a fumaça
Etapa 5: 5 ou mais coisas que eu adoro
  1. Sorriso do meu filho
  2. Massa
  3. Gastar dinheiro
  4. Chocolate
  5. Planejar festas
Etapa 6: 5 hobbies meus
  1. Ler 
  2. Jogar Guitar hero
  3. Escrever no meu blog
  4. Escutar música
  5. Tirar fotos
Etapa 7: 5 coisas que ninguém sabe sobre mim
  1. Já passei neocid no braço
  2. Já raspei a sobrancelha quando era criança
  3. Tentei afogar minha irmã mais nova
  4. Sei (e amo) jogar xadrez
  5. Já fiquei presa no box da minha sogra
Etapa 8:  Meu maior sonho
  • Ter minha casa.
Etapa 9:  Meu maior medo
  • Perder as pessoas que amo
Etapa 10:  As coisas mais importantes na vida pra mim
  • Deus
  • Meu filho
  • Meu marido
  • Família
  • Amor
  • Paz
Etapa 11 (ultima): Taggear 5 pessoas (vou ver minhas novas zámigas):
Lorena, do blog mamãe do Benício 
Lígia, do blog nana mamãe nana...
Ju, do blog mulher com M maiúsculo
Chris, so blog inventando com a mamãe
Meriellen, do blog meu mundinho

Fui.


P.S: Mudei a bagaça do nome do blog, o outro estava grande demais,e como em breve não serei mais mãe de primeira viagem eu já tinha pensado nesse nome, e como minha amiga Luly disse que ficaria legal, tá aí, espero que gostem!Minha próxima missão é mudar o layout, cansei desse...rs
24 de junho de 2011

Um dia de Jack Bauer


Levanto as 9:00, checo se Bryan esta sequinho em seu berçinho, atravesso o quarto na pontinha dos pés, para não haver a remota possibilidade de um barulhinho acordá-lo, escovo meus dentes, lavo o rosto, e vou para a cozinha checar o horário.Volto para minha cama (barulhenta por sinal), vejo Bryan se remexendo no berço, talvez eu não tenha sido tão silenciosa quanto pensei.Me finjo de morta e por un instante até prendo a respiração.Ouço um barulhinho por baixo do edredom amarelo com desenhos de ursinhos, definitivamente esse é o som de uma criança prestes a acordar. Ele se remexe mais um pouco e eu permaneço imóvel na cama, até ver de relance que ele está se levantando.

Não adiantou de nada meus quase 1 minuto sem respirar, ele acordou e agora está prestes a atirar a chupeta pra longe e me chamar pelo meu codinome (mamãe).Dito e feito, o codinome revela que é a hora de assumir minha nova identidade, meu serviço que realizo com muito orgulho. Vou até a cozinha e preparo o leitinho do jeito que ele gosta. Chego no quarto e me deparo com a recompensa: um rostinho feliz e sorridente espera a hora de saciar sua fome.Me sento na poltrona e ele mama rapidamente os 210mL.Logo após troco sua fraldinha e começamos a brincar.

Ainda tenho que conciliar o horário do almoço, a hora da sonequinha, a hora do lanchinho, a hora do banho com limpar a casa, lavar as roupas, lavar louça, fazer o almoço, fazer o lanche do papai e finalmente recarregar as energias para a próxima missão tarefa.
São 24h de emoção, aventura, mamadeira,choro, puns e sorrisos.
24h de fazer inveja ao Jack Bauer.
24h como "agente especial mamãe", e a recompensa do trabalho? tá aqui ó:

Agente especial Bryan Lucas, especializado em me fazer a mamãe mais feliz do mundo!

bjos
23 de junho de 2011

Sobre a identidade pós-maternidade

Depois de declarar no post passado que eu sou uma espécie de náufrago (só que sem a barba e a bola Wilson, bem, na verdade eu tenho um amigo imaginário,mas isso não conta né?) depois que Bryan nasceu, percebi que fiquei muito dependente dos programinhas a 3 (eu,Bruno e Bryan).
Além de não cuidar do visual e cultivar a cabeleira (apelidada de primo Itt pelo meu cunhado) por puro comodismo, sinto falta de algumas coisas que eu fazia antes da maternidade.

Depois do Bryan virei a Jacqueline-mãe, deixei de ir no cinema (só fui duas vezes depois do Bryan e acho que sou a única pessoa no mundo que ainda não assistiu a Harry Potter 7), nunca mais encontrei as "zámigas" (apelido que agente usava na faculdade,não vale a pena a explicação boba) para um bate-papo na praça de alimentação, e outras cositas. Algumas coisas eu nem sinto falta, como passar a tarde inteira estudando, eu gosto mesmo é de passar a tarde brincando com o Bryan, tirando uma sonequinha ("lórrico"), escutando musiquinhas infantis e curtindo meu filho, mas sinto falta da minha identidade, dos tempos que eu saia sem me preocupar a que horas voltaria pra casa.Quando eu saio para resolver alguma coisa e não posso levar o Bryan me sinto culpada.Parece que estou "abandonando" meu filho, sendo egoísta ou sei lá o que.

A verdade é que os homens lidam bem melhor com o assunto paternidade. Eles não deixam o futebolzinho pós expediente, a cervejinha com os amigos, o churrasquinho da empresa, ou as festinhas.Pra eles é fácil seguir com a vida de antes.É dificil ver algum pai que largou os estudos ou o emprego pra cuidar do filho,ou que teve que deixar algo de lado para se dedicar a paternidade. Quem assume a maior responsabilidade é a mãe.Além de passar os 9 meses vivendo as modificações no corpo, passamos os 3 primeiros meses com olhos somente para o bebê (e o restante também).

Eu tinha tantos planos para 2011,mas estou vendo o ano acabar e todos os planos engavetados. Decidi não entregar a monografia esse ano (por vários motivos, mas um deles é que não consigo nem pensar em um tema), não vou mais prestar vestibular,não vou mais estagiar, não irei mais entrar na academia.Na verdade eu tenho medo da vida pós-monografia e pós-diploma, pois a ordem natural seria arrumar um emprego e voltar a trabalhar, e como ficaria o Bryan? Eu não queria colocá-lo tão cedo na escolinha, ainda mais nessa fase birra-agressiva em que ele esta vivendo. Me sinto traindo meu filho, deixando de lado e me vem o sentimento de culpa mais uma vez, e fico pensando até quando este sentimento irá durar. Para não dizer que estou deixando minha identidade completamente de lado, vou tocar o projeto da mono (que será uma pesquisa de campo) e vou criar coragem para sair sozinha com meu pequeno.

bjos
21 de junho de 2011

Comodismo pós-maternidade

Sempre gostei de variar.Na adolescência a febre era colorir os cabelos com papel crepom (acredite eu aderi a moda), então um dia as pontas do cabelo estavam verdes, azuis, rosa, vermelho e até amarelo.A primeira vez que pintei meu cabelo foi pra minha formatura da 8°série, eu tinha 15 anos,escolhi o tom vermelho e fui pro banheiro (escondida) contrariar a minha mãe.
Meu cabelo sempre foi reto (sem graça), até que um dia me deu aloka e eu pedi pra cortar repicado, ficou uma bosta, sai do salão me sentindo a Tina Turner, com aquela juba armada, horripilante e nunca mais pus meus pés no salão para cortar cabelo.

Sempre gostei de fazer muitos experimentos quanto a cor, já foi rosa, ruivo, preto de henê, mel, loiro platinado (ou pelo menos tentei), só mechas loiras na frente (tipo Cruela Devil), castanho,castanho escuro, curto,longo,médio...
Mas eu sempre quis mesmo ser loira, daqueles quanto mais platinado melhor,mas quem disse que eu tenho cuidado? só de ouvir a palavra retocar a raiz já tremo.Tenho a maior preguiça de ir no salão, tenho até preguiça de hidratar os cabelos, e quem é loira ou já foi sabe que a oxigenada resseca muito os fios, então é preciso hidratar sempre e cuidar.

Mas antes de pintar, eu queria mesmo dar um corte.Eu não corto meus cabelos desde...nem lembro mais, só sei que foi bem antes de conhecer o Bruno, minha mãe sempre corta as pontinhas pra mim e só, mas meu cabelo tá sem corte, pesado, enorme, parecendo cabelo de velha (sorry).Depois da gravidez acomodei geral, não mudei cabelo, nem pintei mais os pêlos de loiro (o que era um sacrificio cheirar aquela mistura blondor) e odeio depilar a perna (falou a lobisomen).
Não tenho nem vontade de entrar no salão, da última vez que fui na tentativa de sair de lá diferente, fiquei com medo da cabeleireira, que ficava sugerindo mechas, e um corte repicado e blá blá blá, quando eu queria apenas uma coisa simples.O máximo que eu faço é a sobrancelha mesmo (mas tô quase aderindo a moda Malu Mader,porque dói horrores fazer a pinça).

Lembro do meu tempo de inicio de casamento, quando eu marcava depilação toda quinzena, hidratava os cabelos toda semana, e a cada 6 meses fazia um corte diferente no cabelo.
Mas quero muito voltar a sera Jacqueline antiga, mudar o visual, surpreender o marido, me sentir mais jovem, etc...Queria até o dia do meu niver (4 de julho) dar uma super mudada no visual, digna do programa The swan (só que sem as plásticas).
Meu tipo de cabelo preferido são os cacheados, mas a realidade é outra, meus fios são muito finos e nem com todo laque e baby liss do mundo ficariam cacheadinhos que nem os da Gisele.Então estava pensando em um corte prático, em camadas por exemplo, e com um franjão na altura do queixo, será que combina?
Só para sentir como estou precisando de uma mudança lá vai a situação atual do meu cabelo:
Ignorem a roupa da pessoa.

Minhas inspirações são:

Minha vontade mesmo era ficar assim,quem sabe depois dos 30 eu crio coragem.

Amo essa cor.

Queria cachos a la Bundchen, mas pra isso teria que usar baby liss,entonces, tô fora.

Um dos cortes que mais me agrada, mas meu cabelo não ficaria armado assim jamé.

Corte de cabelo básico da atriz Nina Dobrev, parece ser em camadas, mas bem sutil, me agrada muito.

O cabelo da Leighton Meester é o must,já tentei fazer esse franjão mas não ficou legal.
Tenho medo de fazer franjinha e pensarem que estou querendo parecer mais nova.
Levemente ondulado nas pontas, queria que o meu cabelo fosse assim.


Amo a cor do cabelo da Lucy Hale

Lucy Hale com corte em camadas,e um franjão sutil, gosto assim.

Deu pra ver que tenho fixação com baby liss..quem dera que o meu cabelo ficasse assim.





Sugestões??

Bjos
19 de junho de 2011

14 meses

Hoje meu gatinho completa mais um mes de vida.Cada dia que passa ele aprende uma coisinha nova, vamos ao desenvolvimento:

- Adora fazer gracinhas como: ficar rodando até ficar tonto, oferecer alguma coisa (biscoito, chupeta) e sair correndo depois que estendemos a mão pra pegar,soltar pum e ficar rindo, empurrar o berço toda hora;
- Ama dançar qualquer tipo de música, mas a preferida é The time of my life, regravada por Black Eyes Peas, não pode ver o clipe ou ouvir a música que sai correndo pra dançar;
- Aperta a mão para comprimentar as pessoas;
- Já guarda os brinquedinhos quando acaba de brincar;
- Corre pra porta quando ouve o barulho dela abrindo, e recepciona o pai com muita alegria (e agora o espertinho já fala papai direto e o Bruno fica todo orgulhoso);
- Come de tudo, mas a comida preferida continua sendo macarrão.De legumes ele come a maioria, mas prefere o brocólis.Ama qualquer tipo de frutinha, mas a preferência tem sido a uva e o mamão (não dou muita banana porque ele vive com intestino preso);
- Quando contrariado fica nervoso e começa a gritar e bater no que estiver por perto (inclusive a perna da mãe, do pai, da tia, da avó);
- Tem uma relação amor e ódio com a escova de dentes.Tem horas que ele deixa escovar na boa, e outras que ele não quer nem saber e tranca as cerdas com os dentes.
- Teve sua primeira acne (no queixo) dia 16-06.
- Manda beijo com a mão.


Ontem ele foi na consulta com o pai, pela primeira vez eu não fui na consulta, mas o pai deu conta do recado (até ganhou amostra grátis dos remédios, coisa que eu nunca ganhei...rs), ele está pesando 10,265Kg e medindo 81cm, achei pouco o ganho de peso,mas ele está na curva certinha, a altura que ele sempre passa, segundo a Drª ele puxou a minha genética e provavelmente será um rapaz alto (o pai comemora). Passou cewin (vitamina C) e desonol para passar onde está vermelinho,com irritação por causa da fralda. De lá ele foi tomar as vacinas da campanha (gotinha e triplice), ainda faltam a 2° dose da influenza e 3° dose da pneumo e meningo (que darei mes que vem,pois não podia tomar tudo junto).
Uma coisa que eu vinha reparando nessas últimas semanas é que a vista direita parou de remelar, o que significa que o canal lacrimal desobstruiu sozinho, e agora não tem mais necessidade de cirurgia (ufa). Também começou a nascer o incisivo lateral inferior esquerdo, eu já tinha notado que ele pegou a mania novamente de enfiar a mão na boca, e estava babando muito, fora isso nenhuma reação.


O apetite aumentou e muito, agora ele almoça, mama, come uma fruta (ou geléia,ou danoninho) e ainda fica pedindo minha comida.Continua dormindo super bem (dorme por volta das 21:00-22:00 e vai até 9:00-10:00). Se eu fosse escolher qual fase tem sido a melhor, definitivamente seria a fase depois dos 12 meses, pois ele interage mais, nos faz rir com suas gracinhas, mesmo com as "crises" de fúria, ele é um menino muito doce, que ama um carinho, um denguinho e uma cama compartilhada...hahahahaha


vamos as fotos do branco de neve com cachinhos dourados:
Imitando o pai com a boca.

Guardando os brinquedos na gaveta (a mãe agradece).

Um dia faz frio, no outro muito calor.Tempo doido no Rio.

Após tomar a vacina, todo sapequinha.

"Pensando" que sabe escovar os dentes, e atento a TV.

A primeira espinha agente nunca esquece.

Mandando beijinho.

Meu beijoqueiro lindo!
 Bjs
18 de junho de 2011

Quando esperar é chato...

Ao longo dos meus quase 26 anos (falta menos de 1 mes para apagar as velinhas) eu nunca fui uma pessoa paciente. A primeira vez que entrei no consultório de uma ginecologista pra falar sobre gravidez, achava que ia sair de lá com a receita do indutor, ou até mesmo um aval pra uma inseminação artificial para agilizar as coisas. Na minha cabeça eu engravidaria de primeira, queria logo ter um filho para curtir a juventude ao lado dele, mas no primeiro mes após parar a pílula nada aconteceu.

Eu tinha 21 anos, tinha tomado a última cartela de anticoncepcional em fevereiro, e com 1 mês de atraso tinha certeza que estaria grávida. A Drª. passou uma guia para o beta e eu sai de lá feliz da vida. Porém, o beta negativo foi como um balde de água fria. Voltei na próxima consulta desesperada, queria porque queria um indutor, uma ultra seriada, e a resposta da Drª foi: Você é nova, tem que tentar por pelo menos 1 ano, e se nesses 12 meses você não engravidar ai sim eu passarei um tratamento.
Aquilo foi o fim do mundo pra mim. Eu não sabia o que tinha errado comigo. No fundo eu achava que ter SOP era um tipo de condenação, do pior tipo. Pensava que nunca seria mãe, que era infértil. Comecei a procurar informações sobre clínicas de inseminação,j untamos dinheiro caso essa fosse a última opção, e até cogitei adoção. Tinha horas que eu achava que o problema estaria no meu esposo. Passei muitas madrugadas e horas dos meus dias chorando. Cada negativo era um choro, e os meses pareciam anos.

E por onde eu ia me sentia "perseguida" por grávidas. Parecia que o mundo todo estava ficando "grávido", menos eu. Uma amiga próxima engravidou do ficante, e eles não queriam, e eu me perguntava por que ela e não eu? Por que eu que queria tanto, não engravidava? O que eu estava fazendo de errado? Como eu achava que ia acontecer rápido o lance todo de engravidar, comecei a comprar coisinhas do enxoval. Comprava bodys, fraldas,  lençol, e um dia cheguei com um kit berço em casa. As pessoas me achavam louca e neurótica. Uma colega minha chegou a falar que o que me impedia de engravidar era aquele enxoval, que eu teria que me desfazer dele para engravidar.


Me dei conta que eu estava ansiosa demais, e como não ficar? Parei um pouco de pensar em gravidez, voltei a tomar meu bom e velho diane 35, e tomava o tal saúde da mulher certa que aquilo limparia o que estivesse impedindo a minha gravidez. Foquei nos estudos, viajei com meu marido, fazíamos planos para a adoção, e até tentamos dar entrada na habilitação. Meu foco tinha se tornado a adoção em si. Passava horas em comunidades do orkut, e sonhava em encontrar uma grávida desesperada querendo "dar o filho".
Foi quando o positivo - inesperado - em 2009 mudou minha vida.

E o que dizer dos treinos para o segundo filho? É chato esperar, é chato só ver uma listra no teste, é chato receber um 0, é chato achar que tem algo ruim acontecendo.
Mas é preciso relaxar, esquecer...Marta Suplicy, diz aí como faz pra relaxar?
Bjos
15 de junho de 2011

Das conversas no consultório...

Antes da maternidade eu pensava já ter discutido e conversado sobre todos os assuntos possiveis.
Desde a adolescência sempre curti ler jornal, não só para ficar informada, mas eu queria saber mais de política, economia e outros assuntos que muitos consideram um porre, só para o caso de alguma eventualidade, alguém perguntar quem era o presidente da Coréia (nunca se sabe quando a Coréia vai entrar no assunto).Na minha primeira entrevista de emprego, de cara o dono da loja me perguntou quando valia o dólar em reais (não sei que serventia teria essa informação,se eu estava  concorrendo para o cargo de vendedora, mas OK) e eu respondi prontamente e sai de lá felizinha da vida (e conquistei a vaga).

Nas rodinhas que se formavam na facul, o assunto era outro (proibido para menores de 18), mas foi só eu ficar grávida, que pronto...BUM...eu me tornei uma matraca de primeira.Sempre fui tímida para puxar assunto e fazer amizades, mas era só alguem puxar conversa que eu me soltava, e depois da maternidade ficou pior ainda.
Dos assuntos de bomba atômica para cocô atômico, eu virei uma espécie de "guru da maternidade", só pode, todas as vezes em que estou na sala de espera do consultório, ou do hospital, sempre surge uma mãe e puxa assunto comigo, e essa mãe sempre tem o filho mais novo e vem me pedir dicas! Daí começamos a falar sobre os kilos ganhos na gravidez, quantos kilos perdemos para a amamentação, contar as proezas dos nossos filhos, falar sobre o peso e altura deles, o parto, a recuperação, o sono do bebê e etc. E eu me sinto um poço de conhecimento nessas horas, pois posso dizer que tenho certa "experiência" no ramo. Tem coisas que nem todo livro ensina, e as vezes até gravidinhas vem me perguntar como é a "realidade" da vida pós bebê.

Pois bem, e estamos eu e mais 2 mães no bate papo do consultório, e eis que surge uma terceira mãe se posicionando no trocador para trocar seu baby, que devia ter no máximo 3 meses, como minha cadeira ficava perto do trocador ela virou pra mim, e perguntou se eu podia dar uma "analisada" na caquinha do filho dela. E é claro que fui, ajudar nunca é demais, me sentindo uma "perita" em análises fecais, dei o veredito: com certeza é diarréia. Bem segura do meu veredito final, alias, eu já vi muita caquinha nesses quase 14 meses como mãe (fora os anos que fui berçarista) que foram uma experiência e tanto. Daí a mãe feliz da vida, me pediu para analisar melhor, digamos uma análise do cheirinho do trabalhinho feito pelo baby dela, e lá fui eu prontamente dizer que dava pra sentir dali onde eu estava e que estava normal (se é que aquilo pode ser considerado como normal). Após a minha análise digna de um CSI, a mãe ainda veio me perguntar sobre gofadas de neném, se a limpeza do pênis estava correta, se o remédio para cólica era bom, e o papo foi fluindo (detalhe, eu estava comendo um cachorro quente na hora) de uma maneira que eu jamais imaginava. É, a maternidade nos muda.
13 de junho de 2011

Ajudante, saída no shopping e a saga da ultra

O que você faria se visse seu filho tirando todas as suas fraldinhas da gaveta, jogando no chão e ainda esfregando o mesmo? nada de se descabelar, você precisa mesmo é agradecer por ter um filho tão prestativo, que mesmo tão novo já tem noções de limpeza e quer ajudar a mãe a deixar o chão enceradinho e impecável, mesmo que isso custe algumas fraldas branquinhas, e depois você ainda vai dar muitas risadas desse momento.
Pois é, Bryan achou um novo jeito de me deixar louca, ele atira todas as roupinhas pra fora das gavetas, e eu fico naquela: 1) ou ponho tudo de volta e ensino que a gaveta é um território proibido (com direito a uma placa com o desenho de uma caveira escrito:perigo, risco de morte), coisa que já sabemos que ele não vai nem ligar; 2) ou encaro tudo isso como um exercício, alias estou precisando perder a barriguinha e com certeza se agachar para pegar as fraldas e colocá-las de volta na gaveta é um ótimo exercicio para pernas, braços e abdomen; 3) ou tiro todas as coisas na gaveta e coloco em outro lugar inacessível as mãozinhas rápidas e eficientes do meu filho.
E eu escolhi a opção number 3! No começo eu até catava tudo, colocava de volta, fazia uma cara de brava e falava firme: não pode filho, mas quem disse que isso funcionou?

Ontem dia dos namorados, fomos pela 1° vez no shopping  com o Bryan já andando, e a cena foi terrible: Mãe correndo atrás do filho,que não queria ficar de jeito nenhum de mãos dadas, filho espancando as vitrines, filho lambendo vitrines (os vendedores devem ter me agradecido), filho esperneando no colo porque queria ir pro chão, depois de soltá-lo no chão, a cena parecia mais com aquelas perseguições de carro pela polícia, só que os obstáculos eram as pessoas, as quais Bryan quase derrubava e  mãe ficando esbaforida depois de 10 minutos dentro do shopping.
Foi uma LOUCURA, eu via as pessoas rindo da cena (é deve ser muito engraçado não ter controle sobre o seu próprio filho), e no final eu mesma ri.Bruno também ficou bastante tempo com Bryan, e tinha vezes que ele saia correndo e eu me perdia deles.Estavamos com um casal de amigos e seu baby (o Daniel, que também é uma pimentinha) e depois de passear fomos comer uma esfiha em outro local. Primeira vez que Bryan comeu na mesa conosco (só que ele estava naquelas cadeirinhas especiais para crianças) e foi mais louco ainda, primeiro que ele não parava quieto, queria puxar tudo na mesa, queria sair da cadeira, mas o momento own foi a mulher da mesa de trás que ficava brincando com os meninos e mandando beijinhos, inicialmente ela mexia com o Daniel, mas Bryan viu e ficou com ciúme e começou a mandar beijinho com a mão, coisa marlinda de mãe! E meu filho foi simpático como eu nunca tinha visto, percebi que ultimamente ele perdeu um pouquinho da vergonha e agora distribui beijinhos e tchauzinhos para todos.

Na hora da comida como era de se esperar Bryan ficou pedindo desesperado, querendo pegar a esfiha do meu prato e só se acalmou quando eu dei um pedacinho da massa pra ele, depois ele tomou suquinho de laranja natureba e ficou quietinho até a hora de irmos embora.
O dia dos namorados a 3 é bom demais, e eu pensava que era feliz antes, agora tenho certeza que sou muito mais, mesmo com todo corre corre pelo shopping, todos os ihihihi (é assim que ele pede comida), todas as estripulias do meu filho, eu agradeço por ter uma familia linda.

Sobre a ultra, pra quem perdeu o fio da meada, eu continuo atrasadíssima, até parei de contar, mas a última vez que a miss red me visitou foi dia 19/03 para se ter uma ideia.Marquei a ultra na quinta passada, mas como Bryan acordou super tarde acabei perdendo, e hoje é feriado no bairro onde moro (belezinha) a bixiguenta vai ficar pra amanhã.Até lá.

bjos
7 de junho de 2011

Uma pausa

Uma pausa na programação para o momento babação: Ontem Bryan falou pela primeira vez papai!
Até então ele chamava o pai de tatá, acho que só para nos contrariar, porque ontem ele falou pa-pa-i claramente quando ele viu a foto do Bruno no computador, e falou várias vezes, mas quando o pai chegou, ele foi correndo na porta e o chamou de...tatá...kkkkkkkkkkkkkkkk

E o pai não acreditou em mim, pois hoje quando ele ligou na hora do almoço e eu coloquei o celular no viva voz Bryan só falava tatá, tatá, o espertinho mais uma vez me deixou mal (a 1° vez foi quando eu falava que ele estava mexendo na barriga, e quando o pai colocava a mão ele parava).

Voltarei com a programação normal do blog e o resultado da ultra (torçam para que não seja nenhuma alteração)
bjos
5 de junho de 2011

Das delicias de ter um filho.

-As idas as lojas nunca mais serão as mesmas...depois do baby. Quando ele ainda é pequenino, você se depara com a hospitalidade de todos, todo mundo quer olhar, elogiar, pegar,chamar de guti guti e a mãe baba com tantos elogios ao filho (que claro ela sabe ser lindo de doer e por isso é normal o frenesi por conta dele). Daí que eu volto na mesma farmácia onde todas se lembram de quando eu estava grávida, e todas viram Bryan bem pequetitinho (parece até que foi ontem) e ontem ele já andando pela loja, ao coro de ONW das atendentes, a cena da baba da mãe escorrendo até que...ele derruba um shampoo, minha cara vai no chão, me certifico se o shampoo não quebrou (mas é claro que pro meu azar ele se espatifou em mil pedacinhos, voando pra tudo que é lado), ensaio meu sorrisinho mais cara de pau estilo: ah me desculpa, escuto um: é assim mesmo, ele é criança! e saio feliz da vida porque não precisei pagar o shampoo  (afinal aquela marca nem é a de minha escolha, bem que ele poderia ter derrubado um melhorzinho, assim eu poderia perguntar se davam um descontinho se eu catasse tudo do chão) e porque o charme e a beleza do meu filho com certeza foi o motivo de eu não ter sido expulsa da farmácia sob a pena de ter que arcar com o prejuízo.

- Das idas a lotérica...depois do baby. Já enquanto grávida você desfruta de uma filinha preferencial, que devo dizer: tem horas que é o must se sentir "preferência", você chega com sua barriga pequetitinha, todos desdenham da sua condição e você já mostra feliz da vida aquele papel com o resultado do beta (que é lógico que você carrega pra todos os lugares e exibe como se fosse uma nova identidade) para uma caixa mal humorada e ela é obrigada a engolir o: Senhora você esta na fila errada e deixar você pagar suas contas em paz, alias, o "gestante" na plaquinha de preferência apesar de ostentar uma figura de uma mulher com uma melancia na barriga, não serve só para grávidas prestes a parir, e sim para todas as grávidas, inclusive aquela com 4 semanas que esta crente que todos já percebem que ela esta em estado interessante.
Daí que quando o baby nasce você entra na condição de: pessoas com criança de colo. Daí que me reparo com gente arrogante demais que joga piadinhas lá da fila comum: Esse menino ai é grande, aposto que já anda! E sou obrigada a responder: Sim meu senhor, ele já anda, porém o "crianças de colo" ali na plaquinha se refere a crianças até 2 anos, o meu não tem ainda por isso me encaixo na fila preferencial e ainda tenho mais 10 meses para desfrutar deste beneficio.Ou respondo assim, ou tem horas que quer saber?, faço ouvido de mercador, ligo o dane-se e continuo na minha.
 
- Das idas ao shopping...depois do baby. No finalzinho da gravidez eu já ficava imaginando como seria levar meu filho ao shopping, ele brincando, eu deixando ele solto, eu correndo atras dele, eu gritando: vem cá menino, eu pegando o carrinho do "xópis" emprestado (hohoho, eu sempre quis fazer isso), eu visitando o banheiro "familiar" e o fraldário, o Bryan naquelas cadeiras de restaurante especiais para crianças. Quando fomos a primeira vez ele ainda era pequeno, passeou bastante no carrinho, dormiu na hora que fomos lanchar, ficou com apetite de leão a tarde e devorou o potinho inteiro de papinha e ainda mamou. Eu mãe-bicho-bobo que sou fui trocar a fralda (que estava praticamente sequinha) só para sentir como era o "clima" do fraldário, sentei na poltrona de amamentação que tinha lá e tentei der a papinha tranquilamente, daí uma mãe em pé me fuzilando com os olhos, batendo o pézinho e tudo, porque ela queria amamentar a filha e achava um absurdo eu estar ocupando o lugar para dar papinha, como eu corro de um barraco sai gentilmente e falei que ela poderia usar, ela saiu fula da vida, provavelmente queria um pedido de desculpas registrado em cartório e se foi.É, a saída ao shopping pós-filho pode ser cheia de adrenalina e perigos (vai que a mulher tinha baby blues e um 38 na cintura? quais seriam minhas chances de sobrevivência?).

- De quando você percebe que a vida passa rápido demais...depois do baby. Daí que quando eu estava grávida achava que o tempo demorava a passar, as horas pareciam segundos, e os dias eternidades, isso até o nascimento do Bryan. Tudo passou rápido demais, e você só se dá conta quando seu filho que antes usava fraldas P e pesava menos que 1 pacote de 5Kg de arroz, agora usa fralda XG, e pesa mais de 10Kg (isso quem sente é a sua coluna),quando aquele serzinho que antes dependia só de peito para se alimentar, sai pedindo tudo o que vê você comendo, quando aquele bebê frágil e delicado que dependia do seu colo para ser ninado e pegar no sono,já pega a fraldinha deita no berço e adormece sozinho e quando sai na rua anda distribuindo beijinhos.E em um segundo já consigo visualizar meu futuro: Bryan indo pra escolinha,escrevendo, tomando banho sozinho, comendo sozinho, começando no 2° grau, arrumando uma namoradinha, eu sogra, eu entrando com ele na igreja aos prantos, eu sendo avó, tá bom! já chega...pelo menos por um tempinho eu queria que a vida fosse em slow motion para aproveitar melhor todos os momentinhos.

P.S:Ainda estou devendo comentários em muitos blogs,mas logo eu visito todinhos (infelizmente a m.do blogspot fez o favor de apagar todos os endereços de blogs que eu tinha na lista aqui do lado,e tem alguns que eu não consigo incluir ,por esse motivo não vejo as atualizações)alguns perfis são bloqueados,então se fizer a gentileza de deixar o endereço agradeço!!

Bjs
2 de junho de 2011

Meu filho agressivo??

Bryan sempre foi um bebê calminho (exceto os primeiros meses que eram aquela choradeira clássica por causa das cólicas) nunca puxou um cabelo, nunca reparei muito ciúme da parte dele quando eu estou com outra criança no colo, nunca bateu em ninguém, sempre foi pacifico, na dele, sério como sempre, vez ou outra distribuia um sorrisinho, mas de uns meses pra cá tudo mudou.
Lembram o amiguinho dele? o Daniel (que é 1 mes mais velho), os pais dele são grandes amigos nosso, conheci primeiro a Roseli quando ainda fazia biologia, e ela é a única amizade daquele tempo que mantenho contato direto, acho que por causa da maternidade (se tem uma coisa que pode afastar ou aproximar alguem, essa coisa é a maternidade) depois que eu descobri a gravidez ela passou a me dar muitos conselhos (e olha que eu sou mais velha 4 anos) e a partir daí vivemos grudadas...rs

Bem,mas vamos ao título do post, o primeiro bebê que Bryan teve contato foi o Daniel, eu e Rose já faziamos mil planos quando eles ainda estavam na barriga, que eles iriam ser melhores amigos, ir pra São Januário juntos assistir os jogos do vascão, quem sabe montar uma banda de rock (já que ambos os pais são guitarristas), e é muito engraçado ficar imaginando como será a amizade dos dois quando forem maiores, poderiam falar que são amigos de infância, etc, blá blá... Mas depois que Bryan completou 12 meses ele passou a ver o Daniel como concorrência. Bryan não suporta que ele pegue seus brinquedos, não gosta quando eu pego o Dan no colo, não deixa o Dan entrar no seu "espaço" da cômoda, e começou a fazer o que eu mais temia: agredir o amiguinho. Ontem eles vieram assistir o jogo do Vasco, e Bryan puxou o cabelo dele com tanta força que deu pena, Dan começou a chorar de soluçar, apesar dele ser mais fortinho que Bryan ele é super sensível, se alguem sai do quarto onde ele está, pode ser eu ou Bruno ele começa a chorar, ele é muito carinhoso e sentido. E minha cara foi no chão, briguei firme com o Bryan, dessa vez ele não riu, mas voltou a puxar o cabelo dele mais 2 vezes, o empurrou e pra finalizar ficava toda hora tirando os brinquedos da mão dele.

Maridóviski queria dar tapinha na mão, mas quer saber? eu não concordo com este método, acho que não ensina nada a criança, falei para ele só chamar a atenção sério e se ele voltasse a fazer colocá-lo no colo afastado do Daniel (nada de berço...rs).Se tem uma coisa que estamos sempre conversando aqui é sobre a criação do Bryan, como os dois são pais de 1° viagem, ficamos perdidos as vezes sem saber o que fazer, mas uma coisa que sempre combinamos é de nunca bater, nem tapinha na mão, nem no bumbum, em lugar nenhum, acho que tapa gera tapa e isso seria base para ele repetir o comportamento dele, do tipo: se mamãe e papai me batem vou bater também.Eu apanhei algumas vezes quando era criança, e só lembro de ficar chamando minha mãe de chata e desejar que ela tivesse um treco para nunca mais me bater, já o Bruno apanhou demais coitado, a própria mãe admite que as vezes era dura demais, uma vez relatou que deu uma surra de toalha molhada (palavras dela) e que Bruno ficou roxo ,cheinho de hematomas, e depois ela sentiu pena e foi abraçá-lo...se é pra se sentir culpada depois prefiro não fazer.

E depois de ter falado firme que ele não podia fazer mais aquilo, eu ensinei ele a fazer carinho no amiguinho, assim como ele faz com agente, nessa questão ele sempre foi muito carinhoso, de passar a mão no meu cabelo com a maior delicadeza, e depois ainda colocar a fraldinha no meu rosto para fazer o que eu chamo de "cafungar" (ele coloca o rosto bem coladinho no meu e esfrega), depois do chororô dos dois, Bryan se aproximou do Dan e começou a fazer carinho no cabelo dele,e os dois ficaram bem pelo resto da noite, e entre tapas e carinhos todos se salvaram (exceto pela vergonha que estou sentindo até agora).

Com todo esse ciúme fico pensando como seria a reação do Bryan ao irmãozinho (a), será que ele vai ver o irmão (ã) como concorrência? será que vai ter ciúmes do novo bebê? Esses pensamentos me deixam bem confusa sobre o ter ou não o 2° filho tão próximo.Se bem que minha mãe deu um espaço de 7 anos quando teve minha irmã caçula, e eu sentia muitos ciúmes e tentei até afogar a bichinha na banheira.Acho que só "vivendo" na pele pra saber. E as mamys de 2 filhos, como fizeram para lidar com o ciúme??

bjos

Contando...

 

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