15 de agosto de 2013

Falta de tempo

Eu queria vir aqui com calma, contar as novidades, visitar e comentar no blog de todas...mas a verdade é que o tempo está cada vez mais escasso (e essa semana foi crazy). Então, para vocês não esquecerem que eu existo (please, não me abandonem), vou fazer um post bem mequetrefe para atualizar as novidades que são muuuitas, com direito a muitas fotos. Simbora:

 Enquanto isso, no tempo em que estive sumida:

Teve bolo para comemorar os 6 meses da Bebela (detalhe que minha cobertura de ganache de chocolate branco deu errado)

Teve o fim da amamentação exclusiva no dia 21, e a primeira papinha de banana que ela não curtiu muito.

Teve adaptação as papinhas. No começo foi terrible, mas depois de 3 dias a menina ficou uma comilona de primeira, e come tudinho!!!!

Teve o papai em casa dando o maior apoio, e ficando com as crias enquanto a mãe cansada aqui ia dormir

Teve irmão entrando no berço, cismando que é bebezinho.

Teve Bebela sentando sem apoio

Teve o irmão que não queria sair de perto da irmã

Teve o primeiro dentinho dando sinal no dia 12 de agosto, e a mãe tentando tirar uma foto


Bem que tentei, mas o flash não ajudou...

Teve Bebela tirando um retrato (ou pensando que estava segurando a câmera)

Teve a mãe babando no perfil da filha

Teve Bebela cansada dos cliks

E teve Bebela viciada em Peppa Pig, assistindo enquanto devorava o seu bichinho


Prometo que volto logo com um post detalhado
4 de agosto de 2013

Relato amamentação

Bryan mamando com 1 mês de vida
Estamos na semana do aleitamento materno (1 a 7 de agosto) e decidi vir fazer o relato da minha experiência com a amamentação.
Quando engravidei a primeira vez, imaginava que a amamentação era algo natural, e portanto não precisava me preparar, nem ler nada sobre o assunto, já que seria moleza: só colocar o bebê no peito, e voilá.
No primeiro dia eu tentei amamentar, aliás, esse era meu maior sonho, conseguir amamentar exclusivo. Como não pesquisei nada sobre pega correta, assim que Bryan começou a mamar somente pegando meu mamilo, a dor foi excruciante. Ainda na maternidade meu mamilo começou a soltar camadas de pele, e ferir. O pediatra chegou a brincar dizendo que ficaria pior, que provavelmente meu mamilo iria cair (ele falou em tom de piada, mas convenhamos que com isso não se brinca). O leite demorou 3 dias para descer, o peito ficou duro, Bryan não dava conta de mamar tudo, e quase tive mastite, já que tive febre, só que com a bombinha manual consegui aliviar o incômodo. Desde o primeiro dia Bryan mamou complemento. Juntou o fato de não receber apoio no hospital, e o mamilo ferido, e acabei sucumbindo a mamadeira. Chegando em casa, pensei que em um ambiente mais tranquilo (fiquei muito estressada no hospital), eu teria mais facilidade para amamentar. Ledo engano. O mamilo esquerdo foi o que mais feriu, chegando a sangrar e sair pus. Quando vi meu filho golfando sangue entrei em desespero. Me recusei a amamentá-lo. Aquele momento era de tamanha aflição e dor. Eu chorava quando amamentava, e não era nada prazeroso. Cada vez mais fui introduzindo o complemento, e ele mamava muito pouco no seio. Com o tempo, comecei a usar as conchas, e começou a sarar. Bryan fez 1 mês e finalmente aprendeu a sugar corretamente. Eu alternava o peito e a mamadeira, mas confesso que dava mais a mamadeira. Dava a desculpa que tinha pouco leite, mas é óbvio que a produção diminui por conta da mamadeira. Com 4 meses e alguns dias, Bryan aceitou o peito pela última vez. A amamentação estava começando a se tornar prazerosa, e fiquei muito triste em vê-lo recusar o meu peito. Com 5 meses introduzi os alimentos, e assim seguimos.

Com a minha segunda gestação foi tudo diferente. Eu me preparei, me emponderei, e disse que amamentaria exclusivo até os 6 meses. Comprei uma pomada super recomendada, assisti a vários vídeos de pega correta, e quando Isabela nasceu foi tudo muito natural. Senti uma conexão muito grande com ela, logo assim que ela veio para o quarto. A enfermeira tinha dito que o tempo em que eu me recuperava da anestesia, ela tentou dar uma mamadeira para ela, e advinhem? ela não quis mamar. Fizeram testes de glicose nela, e como continuou normal deixaram assim. Ela mamava sempre que solicitava. Eu só marcava o tempo para alternar os seios, mas desde o início sempre amamentei em LD.
Com a pega correta, meu mamilo não feriu. Sempre foi prazeroso,e um momento de tamanha conexão entre a gente. Ao contrário de muitas mulheres que não recebem apoio, eu sempre recebi apoio do meu esposo e da minha familia, já que minha mãe amamentou as 3 filhas exclusivamente, ela sempre me incentivou a prosseguir. A Pediatra também sempre frisou a importância da amamentação até o 6° mês.
Saber que eu estava oferecendo o melhor a minha filha, sempre me deixou orgulhosa da minha decisão. Nunca fiquei cansada ou sem vontade de amamentar, pelo contrário, às vezes acordava a Bebela quando passava muito tempo, para que ela pudesse mamar. Nunca pensei que meu leite era fraco, ou pouco. Com o tempo a demanda foi se ajustando as necessidades dela, e no dia 21 de julho completamos 6 meses de amamentação e carinho.
Apesar da introdução das papinhas, continuo amamentando com muito amor! Não tem momento mais sublime e apaixonante do que quando ela me olha, e faz carinho no meu rosto, quando está mamando. Pretendo continuar até ela não querer mais. Esta é a tarefa mais gratificante de ser mãe. Saber que eu fui insubstituível nos 6 primeiros meses me deixa ainda mais orgulhosa de todo tempo que dediquei a este momento.
O peito não é só alimento,é consolo, carinho, conexão. Amamentar é o maior ato de amor que uma mãe pode ter com seu filho.

Sei que tem mães que não conseguem, e nem por isso deve se sentir inferior. A mamadeira quando é oferecida com amor, também é capaz de criar um vínculo enorme de carinho com o bebê.

Contando...

 

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