19 de abril de 2014

4 anos


Há 4 anos atrás minha vida se transformava para sempre. Na verdade ela começou a mudar a partir do dia em que recebi o positivo nas mãos. Lembro que estava desesperada e pensava se daria conta de criar de um bebê tão indefeso.
Quando descobri que seria meu tão sonhado menino, o coração disparou de vez. Chorei muito naquele dia. Já tinha a certeza em meu coração que era o meu príncipe Bryan Lucas quem estava vindo para me ensinar a ser mãe, mas receber a notícia do médico naquela ultrassonografia tornou tudo ainda mais real.

O dia 19 de abril de 2010 transformou para sempre a minha vida. Foi com ele que aprendi a ser mãe. Ele me ensinou tanta coisa em tão pouco tempo. Aprendi a ser mais paciente, a dormir um sono picado, a me preocupar primeiro com ele do que comigo. Deixei de ser a filha para me tornar a mãe.

Amo o jeitinho como ele chega da escola e me mostra seu dever de casa, ou a maneira como ele sempre quer me ensinar a fazer as coisas. Amo quando ele me pede colinho mesmo já sendo um rapaz, ou quando me chama de mamãe boneca.
Amo o modo como ele sempre me faz sorrir, mesmo que eu esteja triste querendo chorar.
Sem dúvida nenhuma ser mãe dele foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida.
Parabéns meu príncipe loiro pelos seus 4 anos. Mamãe te ama mais do que tudo nessa vida. Você é o meu maior sonho, a minha maior realidade, meu milagre.
Te amo!!!
18 de abril de 2014

Festa 4 anos Angry Birds

Já falei que este aniversário do Bryan está tendo um gostinho especial? Desde o início do ano, ou até antes, ele só fala na festinha do angry birds. Ou seja, já era a mãe aqui escolher o tema (eu queria Toy Story).
E eu embarquei na ideia dele. Antes eu não ia fazer nada, até porque não faz nem 3 meses que aconteceu a festa da Bebela, e vocês sabem como festa dá trabalho e gasta muito, por mais simples que seja.

Mas de tanta empolgação do Bryan, achei que seria uma maldade não montar pelo menos uma mesinha simples com os personagens que ele mais ama, para bater os parabéns.
E foi dada a largada para os preparativos da festa de 4 anos do Bryan. Uhu. Vou fazer tudo. Dos comes e bebes a decoração. Depois virei com posts especiais para as mamães festeiras programarem festinhas caseiras sem gastar muito e reciclando muitas coisas.
Por enquanto, fiquem com inspirações do tema que tem feito a cabeça de muitos meninos e até adultos:















13 de abril de 2014

O nariz e o sono

Desde que Bebela é um bebê, eu venho tentando entender o motivo de seu sono irregular, e o fato de acordar toda madrugada, mesmo que não esteja mijada até os cabelos, e com a barriguinha devidamente cheinha.
Comecei a formular certas teorias: frio? posição desconfortável? insônia? claridade do quarto? escuridão demais? fome? colchão duro? No final, eu nunca tinha respostas.


Minha teoria mais forte é a de que ela acordava para mamar porque sentia fome. Simples assim. Então tascava peitchas e orava para chegar o dia em que ela passaria a achar legal dormir a noite toda igual ao irmão. Mas desde que ela abandonou os peitinhos, essa teoria foi pro ralo.
Ela mama por volta de 00:00 e dorme lá pras 1:00 da matina. Isso é horário de um bebê sentir sono??
Mas ok, me conformei com o horário nada ortodoxo de ir pra cama, já que eu também gosto de dormir tarde.

Desesperada com as noites movimentadas, decidi investigar mais a fundo o que incomoda minha doce filha em seu horário de sono. Desde que ela era um ser mamífero, tinha uma mania irritante fofinha de puxar meu nariz enquanto mamava. No começo eu achava engraçadinho, mas depois de tanto ter o nariz apertado e a respiração interrompida, achava o gesto no mínimo irritante e incômodo. Enquanto  Bryan usava uma fraldinha pra dormir, Bebela usava meu nariz como naninha.
Daí que em uma dessas noites em que investigava o a falta padrão de sono da Bebela, descobri que a agitação no berço era a procura pelo tal nariz. Ela agitava os bracinhos, batia na grade do berço, e pronto, o pandemônio estava armado: ela acordava, ia pra cama e ganhava o nariz.
E ai de mim se tentar tirar a mãozinha dela aos poucos. Ela leva cerca de 1h apertando o nariz pra lá e pra cá, até adormecer, e a mãozinha cair. E eu que já sofro pra respirar em um buraquinho do nariz (porque o desvio de septo não me deixa respirar direito), preciso respirar pela boca, e não consigo dormir assim.
E se ela sentir que não está com a mão no nariz, acorda quantas vezes forem necessárias para procurar o dito cujo.

Agora me diz: comofaz pra arranjar um nariz substituto pra essa quiança? Se alguém encontrar, "puvafô" salve essa mãe e esse nariz. De tanto que ela alisa, aperta e puxa o bichinho, daqui a pouco estarei iNgualzinha o Michael Jackson.



11 de abril de 2014

Quase 4


É surreal pensar que já sou mãe há 4 anos. Há quase 4 anos abandonei a vida de saídas tranquilas, de idas solo ao banheiro, de banhos de mais de 15 minutos, de um sono reparador de 12h...
Há quase 4 anos ganhei beijinhos melados, abraços voluntários, sorrisos de derreter o coração, declarações de amor.
Ele me chama de mamãe boneca, mamãe linda, e são nesses momentos que instantaneamente me esqueço de todas dificuldades que tive que enfrentar.
Ele é um dos motivos pelo qual sigo em frente, pelo qual não desisto no meio do caminho, ou diante de alguma dificuldade.

Esse ano o aniversário dele tem um sabor especial. Ele já sabe que a data está se aproximando, e todo dia pergunta: meu aniversário é hoje?
A festinha está sendo muito desejada por ele. Eu não iria fazer nada, mas decidi ao menos montar uma mesinha do Angry Birds pra ele tirar foto e cantar parabéns.
Ainda não comecei os preparativos, e depois volto com posts especiais. O orçamento tá mega ultra blaster apertado, então vou gastar no máximo R$ 300,00 e olhe lá.

Faltam apenas 8 dias para os 4 anos mais felizes da minha vida. Dá pra acreditar nisso?? Meu sonho está prestes a completar 4 anos de realidade.
10 de abril de 2014

Rapidinha

Rapidinhas, porque não consigo pensar em um post decente:

- Início de abril as crias ficaram resfriadas. Antibiótico aqui, remédio ali, e as noites voltaram a ser um caos total;
- Bebela está cada vez mais expert em andar, mas às vezes acha engraçadinho sair engatinhando de cabeça baixa pela casa. A gente morre de rir;
- Bebela não dorme a noite toda;
- Bryan já sabe escrever o nome sozinho (sem copiar ou precisar olhar antes), e está bem esperto na escola. Os pais "se morrem" de orgulho;
- Bebela passou a comer mal;
- Bebela não dorme a noite toda;
- Fiquei malz essa semana. Enjoo, mal estar, e meda de estar grávida (o que não estou, óbvio, já que tomo a pílula religiosamente);
- Agora dormimos os três na cama. Para desespero da minha coluna;
- O negócio do marido está dando certo. Iubi. Eu contei que ele abriu uma firma de elétrica com um sócio??;
- Faltam 9 dias pro aniversário do Bryan, e pra variar não programei nada da festinha;
- Bebela não dorme a noite toda;
- Bebela só quer saber de falar mãe. Outro dia ensaiou falar pai, mas confunde com Bai (Bryan), pra frustração do pobre pai;
- Já disse que a Bebela não dorme a noite toda???

Volto com  programação normal em alguns dias (assim espero).
bjos


5 de abril de 2014

Extremos da maternidade

Sabe aquela sensação de que a maternidade é a melhor coisa que acontece na vida da mulher? Aposto que cerca de 99% das mulheres podem afirmar que ao engravidar tiveram essa sensação, e pensaram que sua vida seria um mar de rosas dali para frente.
Estar grávida era como se sentir em um feliz comercial de margarina, onde tudo parece perfeito. Ninguém grita, nem se estressa, e falta pouco alguém aparecer saltitando de tanta felicidade.

Ah se a realidade fosse assim... E se viesse alguma mãe realista tentar falar sobre a realidade da maternidade, certamente a futura mãe iria torcer a cara e falar: isso é recalque (hoje em dia tudo é recalque nesse mundo), com direito a beijinho no ombro...

Mas aí aquele pequeno ser esperado com tanta ansiedade por longos 9 meses nasce, e tudo o que eu pensei foi: tem como colocar de volta?
Sim, cara mãe ou futura mãe. A maternidade é linda, emocionante, o maior dom que uma mulher poderia receber. Porém, convenhamos, às vezes tem horas que dá vontade de pegar as malas e fugir rumo às colinas mais distantes (pra não dizer o bom e velho: enche o saco).
Quando vejo alguma mulher falando que não teve nenhuma dificuldade na vida de mãe, dá vontade de perguntar: por acaso seus filhos são de cera?
E não estou falando de apenas ser submetida a meses (no meu caso anos) sem dormir direito, ou nunca mais fazer uma refeição quente e no horário que bem entender. Também tem a birra, teimosia e gritos que tiram qualquer um do sério.

Sou apaixonada pelos meus filhos, mas confesso que tem dias que eles testam minha paciência ao máximo. Admitir que tem dias que enlouqueço e me tranco no banheiro por 5 seg. para conseguir respirar, não me faz sentir "menasmain". Antes de ser mãe sou uma pessoa com desejos, vontades e expectativa.
Às vezes acerto, e às vezes erro. Nem sempre tudo sai como planejado, inclusive ter uma vida pós maternidade de contos de fadas.
Falar em voz alta que meu dia foi estressante e que eu daria tudo por cinco minutinhos de paz, não diminui o amor que sinto pelos meus filhos. Estranho seria pintar uma vida colorida que não existe. Viver proclamando uma felicidade 24h por dia que não chega nem perto da realidade.
A maternidade tem seus extremos assim como tudo na vida. Tem seus dias de alegria, felicidade e sorrisos, e também tem os dias em que tudo o que eu queria era voltar a minha antiga vida, sem me preocupar com nada além de qual o próximo seriado a assistir.

Meu estado de humor depende diretamente de como meus filhos se comportam. Sendo assim, tem dias extremamente agradáveis em que consigo sobreviver tranquilamente, e tem dias mais agitados em que chego ao limite da minha paciência e vou gritar no quintal para expulsar o sentimento de estar fazendo tudo errado.
Com dois filhos então...aí o bicho pega, literalmente. Posso dizer que de 24h, se eu consigo arranjar 10 min. para fazer uma tarefa qualquer que não envolva filhos e gritarias, isso é muito. Um verdadeiro milagre para aplaudir de pé na igreja.
Sinceramente, sinto uma inveja gospel de mães que dizem que a maternidade é só alegria e felicidade. Que não tem um único dia sequer que dá vontade de fazer as malas e pedir demissão.

Amo ser mãe, mesmo com toda gritaria, chororô e dias difíceis. Se pudesse voltar no tempo...bem, não mudaria exatamente nada. Continuaria sendo mãe.
Moral da história: filhos dão trabalho, nos deixam loucas, tem o poder de desestabilizar nossas emoções, mas são as melhores heranças que poderíamos ter.

bjos

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