30 de maio de 2012

1 é pouco...2 é bom demais,


Eu sempre sonhei em ter três filhos. Talvez tenha sido uma influência da minha mãe que teve três filhas, e também o fato que eu amo família grande. Porém, depois dessa segunda gravidez o  projeto louco varrido de ter três filhos até os 30 foi super vetado.
Não dá pra negar que ter filhos demanda tempo e dinheiro. E quando falo em dinheiro, não estou pensando nos custos com fraldas, leite, brinquedos e roupas, e sim na educação. Estudar no Brasil é caro, e ter ensino de qualidade é mais caro ainda. Faculdade, dá pra estudar e passar para uma pública (faz favor né filho!), mas eu me preocupo com o complementar: curso de inglês (que eu era louca para fazer, e meus pais não tiveram oportunidade de me colocar), curso de guitarra, curso de bolinha de gude e o que mais ele quiser inventar. Se pagar isso tudo para 1 já é brabo, imagina pagar pra 3???

Quanto ao tempo estou pensando em mim. Vou fazer 27 anos esse ano e ainda não fiz minha tão sonhada pós-graduação (não entreguei nem minha monografia da faculdade), não fiz academia, não prestei nenhum concurso que desejava, adiei meu tão sonhado curso de inglês, ainda não fiz aquela viagem de segunda lua-de-mel para a Europa (tá bom, isso vai demorar bem mais rs). Há tantas coisas para realizar em tão pouco tempo!!
Quem tem filhos pequenos sabe que às vezes precisamos deixar nossa vida de lado para dar o melhor para eles. Pelo menos no ínicio o cuidado é 0 para nós e 1000 para eles. Não digo que é uma perda de tempo, jamais!! É mais como uma pausa nas nossas próprias prioridades. Sei que quando eu tiver no alto dos meus 45 anos, vou dar muita risada com um Bryan de 20 anos e o mais novo de quase 18, relembrando como eu me desesperava sem saber como seria criar 2 filhos com diferença de idade tão pequena (2 anos e 9 meses), e pensando quando teria tempo pra mim.
Eu vejo mulheres que criaram 3, 4, 5 filhos e praticamente viveram para eles, e na velhice tudo o que resta é fazer tricô para os netos. Muitas não estudaram, e não tinham nenhum projeto pessoal além dos filhos. Acho louvável quem nasceu para ser mãe, para cuidar da casa e dos filhos, mas eu não sou assim. Aqui eu tenho uma enorme influência da minha avó, que foi uma mãe guerreira de 4 filhos, e quando o último marido faleceu, precisou sustentar a casa com seu próprio trabalho.
Eu sou ativa. Gosto de trabalhar, de estar na rua, de ver gente, de ter meu dinheirinho e cultivar meus hobbys (em especial é a leitura).

Ficar em casa com meu filho é um prazer, eu tento dar o melhor de mim, que é o meu tempo e a minha disponibilidade para cuidar dele. Mas eu não me imagino pausando minha vida uma terceira vez.
É por isso que com o consentimento do maridón, decidimos encerrar a fábrica. A princípio ele foi todo solícito oferecendo seu corpitcho para realizar a vasectomia (cirurgia que a maioria dos homens machistas morrem de medo de perder a virilidade, ou sei lá mais o que), e chegamos a pensar na ligadura também, mas segundo informações da minha sogra, antes dos 35 não é muito seguro, pois pode reverter (Deus me livre e guarde). Ainda não sabemos como iremos fazer, pode até ser que inicialmente eu me entupa de anticoncecpcional, mas a essência é: 1 é pouco, mas 2 é bom demais da conta!!!!

P.S: Antes de descobrir a gravidez do new baby, conversamos que seria melhor ter só o Bryan. Eu até tinha concordado em ter somente 1 filho e voltar a tomar o AC no mês de junho, mas 2 listrinhas mudaram tudo e como.

P.S²: Nossa decisão é absoluta e independente de qual for o sexo do new baby. Eu não tenho e nunca tive preferência de sexo (só tinha uma forte intuição na gravidez do Bryan que seria mãe de menino), portanto, se vier outro meninão ficaremos tri-mega-felizes e fecharemos a fábrica de qualquer jeito.

Mais alguém aí fechando a fábrica com dois filhos??
bjos
28 de maio de 2012

5 semanas

Olá meninas. Ainda estou em sofrendo o "baque" da notícia rs
Engraçado que sempre que eu pensava em ficar grávida novamente, imaginava uma sensação diferente, pois nada é novidade, mas não tem sido assim. Tudo tem sido uma montanha russa de sentimentos.
Primeiramente esta gravidez está muito diferente da gravidez do Bryan. Estou sentindo muita náusea e praticamente estou tendo uma overdose de bromoprida para evitar os enjoos, e mesmo assim tem sido forte. Fora isso,estou sentindo um sono incomum, e uma vontade louca de arrumar a casa (única parte boa rs). Não estou sentindo nenhuma cólica.
Estou muito ansiosa para fazer a primeira ultra e ouvir o coraçãozinho do meu bebê. Pelos meus cálculos estou com 5 semanas e 6 dias.
Obrigada a todas que passaram por aqui, em breve irei retornar os comentários assim que o mal-estar passar.
bjos
25 de maio de 2012

1+ 1 = 4


Não, você não leu errado. Hoje dia 25/05 a matemática ganhou um novo significado.
Vem aí mais um baby. Estou gravidíssima, e assim que a euforia passar volto para explicar tudo.

P.S: Ninguém da família e amigos sabem (exceto meu pai e sogra) e quero manter assim até ter a confirmação com a ultra!!
Bjos
14 de maio de 2012

Mudança

Olá. Tem alguém aí? rs
Pois é, vivo dizendo que vou voltar, mas nunca consigo encontrar tempo para postar. Mas a partir de hoje isto irá mudar \o/ E não é promessa de político, juro. Sinto falta de escrever aqui, ler sobre as amigas que fiz nesses quase 3 anos de blog, e ainda mais, ler tudo pro meu esposo, que sempre ficava feliz quando via um post falando sobre nosso filho.
Então é isso, estou mudando o layout. Tudo novo.
Perdi todos os blogs que eu seguia na minha lista, mas aos poucos eu vou repondo.
Meninas que tem blog privado, please me enviem o convite para: jakinhaandrade@oi.com.br

Aproveitando para dizer que voltei a escrever no meu blog privado,é só clicar no ícone aqui na barra lateral.
Beijos, depois volto com calma
4 de maio de 2012

Quem tem medo do bicho papão?


Nos primórdios da minha infância, os pais inventavam todos os tipos de bichos e monstros trancados dentro do armário, para assustarem seus filhos, e consequentemente mantê-los afastados de certos locais proibidos (como por exemplo o armário da cozinha, onde sempre guardavam os biscoitos). A invenção de um "monstro", também se mostrava eficaz na tentativa de fazer a cria obedecer. Acho que o primeiro bicho criado por pais desesperados foi o bicho-papão. Quem nunca ouviu de sua mãe ou pai: - Meu filho, é melhor se comportar senão o bicho-papão vem te pegar.
- Não corre, senão o bicho-papão te leva.
- Acho bom você comer toda a comida, senão o bicho-papão te pega.

Já no meu tempo de infância, o bicho-papão não colocava tanto medo assim. Então, minha esperta mãe recorreu a uma tática mais, digamos, infálivel: O Homem do saco.
Não me pergunte o porquê, mas eu morria de medo do tal homem. Era só a minha mãe falar o nome dele que eu obedecia sem questionar. Minha mãe dizia que ele passava e pegava as crianças desobedientes e despejava em algum lugar (eu sei, cruel).

Quando Bryan nasceu, eu jurava com todas as minhas forças que jamais colocaria medo algum nele. Eu cresci com medo do escuro (até hoje eu tenho), medo do homem do saco, medo do colégio interno e não queria que meu filho sofresse medo algum.

Mas foi ele próprio, que criou um monstro. Eu lhes apresento o monstro do século XXI: o Pu.
Bryan sempre foi destemido (já matou uma barata, pegou uma lacraia morta com as mãos, e vive esmagando as formigas gigantes que aparecem na minha casa, falando: toma pu), nunca teve medo o escuro, ou de fogos. Mas durante uma queima de fogos, ele denominou o barulho como: Pu.
Agora quando eu quero que ele fiquei longe de algum bichinho perigoso (lacraia, barata e outros insetos) eu recorro ao Pu. Ele não tem medo, apenas se afasta e pronto. 

Quem disse que o bicho-papão mete medo? A simples menção ao bichinho faz o Bryan sorrir. É, não se faz mais monstros como antigamente.

Contando...

 

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