29 de setembro de 2011

Quem resiste?

 

Da série: tentante meurótica em uma farmácia:

Entrei na farmácia para comprar fralda para o Bryan, conversa vai, conversa vem com a vendedora, sobre a disponibilidade da fralda no estoque, eis que olho pro balcão e avisto aquela caixinha rosa,inocentemente colocada empilhadinha uma em cima da outra, praticamente me chamando: me compra, me compra, me compra.
Um bipe interno grita pra mim: dois dias de atraso! E só ai me dou conta de que necessito daquela caixinha, como meu corpo necessita de água para viver.
Deslizo até o balcão como quem não quer nada, dou uma risadinha para o menino que lá esta (sem querer parecer desesperada), analiso alguns remédios, falo com meu filho que está no colo: mamãe precisa comprar este remédinho aqui para gripe. Passo o olho em outras coisinhas, mas a caixinha continua lá, parecendo estar coberta de luzes fluorescentes, piscando freneticamente para mim. Pergunto, como quem não quer nada, ainda olhando a caixinha que parece ter um poder atrativo enorme para mim, qual o valor do teste, e o rapaz, meio confuso ao ver a cena: uma mulher jovem segurando um bebê, e querendo um teste de gravidez, me responde que o teste custa 8,00 reais, e ainda emenda: é pra você?
Eu poderia ser grossa e ignorante e ter respondido: Não, é pra minha mãe.
Mas não, respondo com os olhinhos brilhando: Sim, eu quero ter filhos com diferença pequena de idade. O rapaz me olha ainda mais confuso, eu dou uma disfarçadinha básica e saio de fininho, ao encontro da vendedora que estava telefonando para a filial pra saber sobre a fralda do Bryan.
Me questiono o porque de estar dando satisfação a um estranho.E logo percebo que foi o efeito devastador do teste de farmácia no balcão.Como uma caixinha rosa pode ser tão poderosa e te fazer falar a verdade? Quem resiste a uma caixinha contendo uma tirinha capaz de mudar sua vida para todo o sempre?
Eu! Pois é minha gentem, não vai ser dessa vez que vai ter #xixinopalito. São só dois dias de atraso e a julgar pelos meus ciclos super longos e irregulares, esta talvez seja mais uma pegadinha do malandro que meu corpo quer pregar em mim.Então decidi ser firme e não fazer o teste, pois sei que seria R$8,00 jogados na lixeira.Não vou fazer teste nenhum, vou esperar o tempo passar.Eu venci o poder hipnótico da caixinha *!!! VIVA.

* Já repararam que a caixinha vem com um olho? no início pensei: que coisa mais estranha,mas fácil seria  ter uma mulher com cara de desespero, mas não, eles colocaram um olho, e quer saber porque? aquele olho te hipnotiza, ele te faz querer olhar para ele e fala para você levar o teste pra casa...é difícil resistir a tal encantamento, só mesmo não encarando o tal olho, vai por mim!

P.S¹: Estou em atraso com as visitas nos blogs de vocês, já visitei metade,mas sei que tem muitos que li e não deu tempo de comentar, então "briga cum eu" não viu! Prometo esse fds colocar os coments em dia.

P.S²: Minha querida tia, que estava internada desde abril, se foi na madrugada de ontem.Sofri muito,mas sei que ela está com Deus, e lá não há dor, nem choro, nem angústia, nem sofrimento, ela está em paz, e isto conforta meu coração!

Bjo
26 de setembro de 2011

O 1° corte de cabelo

E aí que depois de muito mimimi e chororô, decidi cortar os cachos do Bryan (meu ex-cachinhos dourados) até porque está chegando o verão e ele fica super incomodado com os cachinhos que caem nos olhos.
Esperei até o sábado, que é quando meu marido vem pra casa, para ele ver os cachinhos pela última vez. Fomos pro salão e a cabeleireira começou a pentear o cabelo, que logo armou todo e ficou aquele black power.Depois os cachinhos iam caindo no chão, e ela aparando cada vez mais, e Bryan ficando nervoso, irritado com os cabelos que caiam no rosto, irritado porque o pai o segurava, e finalmente depois de quase 30 minutos (sim, a mulher foi super detalhada e fez até pézinho...onw) eu ganhei um novo Bryan.Devo confessar que estranhei e muito, pois ele ficou super diferente, e eu achei que ele ficou ainda mais parecido com o pai, só que na versão loira de olhos claros...rs

Quando cheguei em casa minha irmã começou a chorar, seguido pelo choro do meu pai.Eu por incrível que pareça não chorei,mas estranhei ver um Bryan sem cachinhos correndo pela casa e me chamando de mãe...mas ele ficou lindo, ele fica lindo de qualquer jeito, mas deu uma saudade dos cachinhos :(


Última foto com os cachinhos.

Mamãe se despedindo dos cachinhos dourados.

Chamego de pai.

No começo quietinho.

Assustado no inicio.

Novo visu.

Ficou muito gatinho.
Meu bebê crescido.

23 de setembro de 2011

Amnésia


E o tão esperado fim do ciclo vai se aproximando, e a menos que você tenha uma amnésia,é impossível não se dar conta de que logo você descobrirá se está ou não grávida.Eu bem que tentei esquecer, parei de escrever na agenda a contagem dos dias do ciclo,mas é impossível abrir o blog e não dar uma espiadinha na barrinha.Já pensei em excluir a tal barrinha,mas de que ia adiantar,sabendo que logo eu faria outra?
Eu tentei ocupar minha mente com outras coisas: ler, assistir séries, assistir filmes, as vezes me entrego as brincadeiras com o Bryan,mas logo vem aquele pensamento: como seria brincar com dois filhos? como seria o Bryan com a chegada do bebê?

E ao longo do dia eu posso fazer milhares de atividades,mas no fim eu sempre me pego colocando a mão na barriga e imaginando que eu posso estar grávida e nem imaginar.
Esse ciclo foi o mais relax de todos, evitei ocupar minha mente com gravidez (isso inclui não ler foruns relacionados) e até que ajudou em partes.Parei de contar os dias férteis e treinei quando deu (as vezes que meu marido estava aqui).Dos ciclos que passaram,esse é o que eu mais tenho certeza que não engravidei.Em todos os outros eu sempre me enchia de esperança,pois treinava nos dias certinhos.

A verdade é que, a menos que você bata a cabeça bem forte e tenha uma amnésia,você nunca esquece que está tentando engravidar.Mesmo na época que engravidei do Bryan,quando eu não queria de jeito maneira engravidar, chegava a falar várias vezes pro meu marido: ah,impossível engravidar assim de primeira amor,fica tranquilo que eu não sou tão fértil assim.O certo é: se você não está tomando anticoncepcional e faz sexo sem camisinha,é óbvio que você sabe os riscos que corre de ficar grávida.Ninguém engravida sem querer nessa vida (a não ser que a pessoa esteja se prevenindo certinho,e por obra do acaso a camisinha estoure,ou algum outro remédio corte o efeito do AC,ou sei lá mais o que).Eu sabia dos riscos que corria,mas preferia acreditar que não ia engravidar por causa da minha condição de SOP e também por ter ficado quase 2 anos sem tomar AC e nada ter acontecido.

O fato de ser toda desrregulada,piora ainda mais o estado de ansiedade da pessoa,no caso o meu.Eu sei que a inimiga n°1 não vai aparecer no dia certinho, e que os sintomas vão me confundir como sempre,mas a esperança sempre é maior.Eu só queria não ter esperança, queria acordar e esquecer que sou treinante, e se a minha amiga vermelha viesse no dia planejado,seria bom demais da conta.

E faltam alguns dias pro fim do ciclo, acho que 5,ou 4,não lembro com exatidão,e olha que acabei de olhar a barrinha (será que de tanto desejar estou ficando com amnésia?), e é impossível não me imaginar no banheiro fazendo aquele #xixinopalito sem compromisso, contando os segundos no relógio e desejando ver as duas listrinhas mais desejadas do mundo.
Mas esse ciclo decidi que não vou me precipitar, vou deixar rolar,quando sentir que chegou a hora farei o teste,que eu acredito que será mais um para a minha coleção de negativos.
Uma hora vai acontecer, e esse momento eu não imagino quando será, só sei que enquanto o positivo não vem,vou aproveitando meu promogênito, dormir de bruços, e claro dar aquela derrapada na alimentação,porque quando o positivo chegar, quero estar pronta para todas as mudanças que irão acontecer na minha vida.
Mas como eu queria esquecer que o ciclo está acabando...ah isso eu queria.

Bjos
20 de setembro de 2011

E a maternidade te muda - parte II


Como é surpreendente as coisas que podemos fazer depois que nos tornamos mãe! De perita em análise fecal do bebê dos outros, a uma mãe totalmente sem pudores e nojinho botando a mão na massa (literalmente).

Segue a seguinte cena (não leia se estiver comendo): Todo dia na hora do banho, eu coloco o Bryan no estrado do box sem a fralda, e ele fica quietinho só me esperando entrar.Só que esse dia eu resolvi deixá-lo de fraldinha, quando entrei e tirei a fralda percebi que a mesma estava freada (sabe aquela manchinha de cocô, a qual chamamos de peidinhho colorido?).Como não avistei o cocô propriamente dito, fiquei perguntando se ele havia tentado fazer cocô (como se fosse adiantar), ele me olha, vira as mãozinhas pra cima, profere meia dúzia de palavras em seu dialeto Bryanês, e me olha um tanto desconfiado (imaginando o que viria por ai), me viro,coloco a fralda no lixo e escuto aquele ploct.Encontro o Bryan olhando para baixo, pra bolinha de cocô mais fedorenta do universo e começamos a rir.Pra evitar o pior (que seria ele esmagar o cocô com os pés), não penso duas vezes e meto a mão no cocô estatelado no meu estrado branquinho e limpinho que nunca mais será o mesmo, antes que ele pise em cima.Me viro para jogar o cocô no lixo e só ai fico ciente do ato que acabei de cometer.Respiro fundo e penso que não ia dar tempo mesmo de pegar o papel higiênico.Lavo minha mão com sabonete e cloro e volto para limpar o estrado sorrindo, pensando que a tempos atrás se alguém me contasse essa história, eu faria um ecou de nojo e nunca mais apertaria a mão do sujeito.

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Vou para sala calmamente, quando olho para o chão e avisto minha inimiga n°1: uma barata.
Lembrando que marido não está em casa, solto um grito de pavor e desespero para o único que poderia me salvar: CRENDEUSPAI...filhooooooooo, tem uma barata, vem matar pra mamãe.
Bryan aparece atrás de mim, curioso para ver o que acontecia e só ai me dei conta: Meu filho tem 1 ano e 4 meses e não 15 anos como meu cérebro processou no momento do perigo.Daqui a 14 anos (ou 12, quem sabe aos 5 ele já consiga segurar o chinelo) Bryan estará pronto para se tornar o matador oficial de baratas da mamãe, na ausência do pai.Enquanto isso eu deixei a barata fugir (eu não tenho coragem de esmagá-la).

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Bjos
19 de setembro de 2011

17 meses

E hoje meu loiro delicioso completa 1 ano e 5 meses.E nem preciso dizer que tudo passa tão rápido, que parece que eu não estou curtindo direito tudo, sabe? Fica aquela sensação: nossa,ontem ele era um bebezinho.E ele fica tão esperto a cada dia que passa, que finalmente está caindo a ficha que logo terei uma criança em casa (gizuis),então vamos as novidades do desenvolvimento do branco de neve:

- A fala: talvez ela seja o que mais evoluiu nesse mes, seja porque ele aprendeu palavrinhas novas, ou porque ele tenta imitar tudo o que a gente fala, mas ele ainda tem seu próprio dialeto Bryanês, e vive falando coisa com coisa, enquanto eu falo sério com ele.
Novas palavrinhas: Titi (titia), tuda (estudar), piru (o mesmo), caraca (ele finalmente conseguiu dizer direitinho depois de tantos caraqui), oi, puquê (porque).Acho que é só...rs
Agora ele vive chamando a tia (minha irmã mais nova, e a única que ele mantém contato todos os dias), quando deixo ele brincando na minha mãe e volto para pegá-lo, ele não solta a titi dele de jeito maneira.Piru ele falou na hora do banho, justamente na hora em que eu falo: vamos lavar o piru? E eu gravei um vídeo dele falando repetidas vezes o oi. Já percebi que ele está falando bem melhor as outras palavrinhas que ele falava esporadicamente, um exemplo é a palavra mamá, agora ele fala sempre quando está com fome, e o mesmo acontece com o papá.Já mamãe ele fala de uma forma tão doce que sempre me derreto (impossível não se derreter), ele olha pro quadro de casamento que está na parede, e olha pra mim e fala: mamãe.Outro dia na casa da minha mãe ele apontou pro quadro da minha mãe quando tinha seus 25 anos e falou mamãe, eu morri de rir, porque lá no fundinho eu sou parecida com ela.Engraçado foi o dia que a minha irmã deu uma agenda antiga dela para ele rabiscar e rasgar, e dentro tinha uma figurinha de uma menina da novela rebeldes original (que eu não sei o nome) ele apontou e começou a falar mamãe e eu explicando que não era eu na foto...rsrs

-Relacionamento: Está muito carinhoso, principalmente na hora de dormir.Como meu marido só vem pra casa no sábado e vai embora no domingo, só essas duas noites o Bryan não dorme na cama, no restante da semana eu libero geral,porque é uma delicinha dormir agarradinha com meu filho,ainda mais quando ele coloca a mãozinha no meu rosto e faz carinho, o que são momentos raros,porque geralmente o Bryan não é daquelas crianças que gosta de ser agarrado,beijado, acariciado,esmagado e mordido exageradamente, ele faz até uma carinha feia do tipo: me solta mãe.Então eu aproveito que ele ama dormir com as perninhas em cima de mim e sempre com o corpo coladinho no meu e durmo com ele todas as noites,exceto quando ele dorme muito cedo (tipo as 22:00) e eu ainda quero ver algo na TV ou ler um livro, daí eu coloco ele pra dormir direto no berço e lá ele permanece.

- Banho: Quando vou dar banho ele já sabe de todo ritual, é só pronunciar a palavra banho, que ele começa a tentar puxar a blusa, vai no meu armário, pega a toalha dele e me entrega.Depois eu abaixo o short dele, e ele mesmo tira os pézinhos até sair do short e fica esperando eu colocá-lo no estrado.E o banho é hora da festa pra ele, ele morre de rir quando eu fico cantando.Não sei como demorei tanto tempo para tomar banho de chuveiro com ele, toma menos tempo, e é tão mais prático que abrir a banheira e sair molhando tudo com o balde.

- Sono e rotina: A rotina é totalmente previsível, que tem horas que eu esqueço que ainda tenho um bebezão em casa.Parece que como forma de compensar os primeiros 3 meses de sonos terríveis, ele passou a ser todo regradinho e resolveu me presentear com longas horas de sono.Ele odeia acordar cedo, quando eu o acordo ele até fica meio assustado, independente da hora que ele dorme, ele só acorda as 10:30 às vezes 11:00, e eu nunca me imaginaria dizendo isso a 1 ano atrás, mas eu sinto falta de quando ele acordava às 9:00,porque assim dava para ajustar perfeitamente os horários de almoço e janta, mas como eu fico com dó de acordá-lo, eu acabo deixando ele dormir, e adianto o almoço, no máximo as 13:00 ele já almoçou e sempre mama uma mamadeira de vitamina depois, independente se comeu bem ou não.Depois ele sempre tira sua sonequinha da tarde, que varia, pode ser até as 16:00, mas geralmente ele vai até as 17:00.Eu aproveito para ler,arrumar a casa, assistir a uma série ou até mesmo dormir junto.Quando ele acorda as vezes eu dou uma mamadeira ou já dou logo janta direto.Depois da janta ele toma banho, brinca, mama novamente e dorme às 22:00 ou 23:00, eu sempre respeito o ritmo do sono dele, se eu deitar com ele na cama e ele logo adormecer, tranquilo, se ele não dormir e fica impaciente eu deixo ele brincar um pouco mais.Acho que é por isso que eu quero tanto ter outro filho agora,porque a nossa rotina é como se ele já tivesse uns 5 anos,com a diferença que ele não fala tudo e ainda usa fraldas.Ele não dá trabalho nenhum, geralmente ele só exige atenção para brincar e lógico que eu largo tudo para brincar com ele, pois esse momento é único e eu gosto de aproveitar do lado dele.Sinceramente: eu já esqueci de como é cuidar de um bebezinho frágil e que requer atenção o tempo todo, e sei que esse seria o melhor momento para a adaptação, mas temo o fato do Bruno trabalhar longe e só vir final de semana pra casa.

-Alimentação: Ultimamente ele tem se alimentado muito mal.Passou a recusar o arroz, ele não come carne (faz cara feia, cospe e eu desisti de tentar), curte mais angu e peixe (e o amado brocólis).Tem comido melhor o bom e velho macarrão,mas é de lua, as vezes eu ofereço e ele não aceita, e também eu não forço, se não quer comer beleza, eu guardo e sempre tento mais tarde.

-Pai: Só quando o Bruno chega no sábado, que fica visível a saudade que o Bryan sente do pai.Engraçado que meu pai uma vez falou que ele nem sabia o que era isso.Claro que Bryan sabe que o pai sai, e claro que ele sente saudades sim, do jeito dele, mas sente, isso é visível quando ele chama pelo pai diversas vezes no dia.E quando o pai chega é uma festa, ele agarra o pai,abraça, e fica agarrado nele 24h por dia.Ele não solta a bermuda do pai nem pra comer.Quando o Bruno vai no banheiro o Bryan sempre fica chorando na porta de soluçar, acho que na mente dele pensando que o pai pode sair e não voltar. No dia seguinte de quando Bruno vai embora, ele sempre olha pra porta e fala pai.A ligação dos dois é muito forte, mesmo ele vendo o pai apenas 2 vezes na semana, tanto que as vezes eu tento tirá-lo do colo do Bruno e ele não vem de jeito maneira (a menos que eu balance um danoninho na frente dele...rs).Quando Bruno está em casa eu deixo ele ter o momento dele com o Bryan, e às vezes ele acha que estou o explorando,mas não é, eu penso que esse é o momento para os dois criarem laços ainda mais fortes, então as tarefas de fazer comida, trocar fraldas, tomar banho, fazer dormir sempre é do Bruno aos sábados e domingos.Na hora de dormir Bryan sempre deita em cima do braço do Bruno como quem diz: ou ele corta o braço para fugir ou dorme comigo...rsrs

Fotos (as poucas que tirei com o celular,estou bem relapsa quanto as fotos,mais de meses que não tiro nada na câmera) do mês que passou:







bjos
16 de setembro de 2011

A eterna culpa

Desde que me tornei mãe, um sentimento me acompanha sempre: a culpa.
A eterna culpa. Culpa porque não consegui amamentar, culpa porque não tive meu parto normal, culpa porque minha barriga não voltou ao "normal", culpa por não ter feito uma mega festa de 1 ano, culpa quando o Bryan cai ou se machuca, culpa,culpa,culpa.

A culpa é mais um item do "pacote da maternidade" e sou obrigada a conviver com ela pro resto da vida.
Eu nunca lidei bem com pessoas se machucando.Sou daquelas que ao ver um acidente só falta chorar pela pessoa que está ali e eu nem conheço, agora imagina a minha reação quando o MEU filho se machuca?
A primeira queda foi um choque.Eu me culpei por meses, e até hoje relembro aquele dia em que peguei o Bryan chorando no chão, sem saber direito como ele caiu da minha cama que tem mais que 60cm, sem se machucar seriamente.
Me senti a pior mãe do universo, como pude deixá-lo sem a minha supervisão na cama, sabendo que ele já estava na fase de sentar e engatinhar?
Depois da queda foi o choque que ele tomou quando colocou o dedo na tomada.Na hora que vi o Bryan tremendo, poderia jurar que meu coração paralisou por alguns segundos.Me culpei pela tomada que liga a geladeira estar em uma parte acessível, e mais uma vez, ele estar longe da minha supervisão. A vez que ele prendeu os dedinhos no vão da porta foi a que mais me desesperei, não sabia se gritava,chorava ou tentava tirar os dois dedinhos de lá.Ele chorava e me olhava com o rosto todo vermelho e assustado com meus gritos chamando pelo pai.Tentei me manter calma (o que é impossível em situações como esta) e tirei os dedinhos, que a essa altura do campeonato estavam bem vermelhos e com a pele saindo.Minha cabeça rodava pensando o que eu faria se o estrago tivesse sido pior.

Quando Bryan teve sua primeira febre eu chorei horrores, nem lembro o porque da febre, só sei que ao ver o termometro apitar 38,5°C eu senti meu coração gelar, junto a um sentimento de impotência, de não poder fazer nada para aquilo passar na hora.Quando ele passou a madrugada internado por conta de uma infecção estomacal, eu me culpei pelo que ele tivesse comido, e mais uma vez me vi de mãos atadas com o péssimo sentimento de não poder fazer nada.

Depois veio a fase de andar.E cada vez que ele cai eu me sinto inútil por não conseguir evitar. Uma vez estavámos no quintal e ele caiu e ralou a perna.Eu fui correndo ao encontro dele, novamente sentindo minha pulsação diminuir a cada segundo que ele estava no chão chorando.Toda preocupada perguntava se estava doendo, como se ele soubesse o que eu estava falando.Limpei o machucado e constatei que era apenas um arranhão, e que não tinha sido grave,alguns segundos depois lá estava ele brincando de correr novamente.
Um dia ouvi a filha da vizinha cair e chorar muito, a mãe toda estressada começa a xingar meia dúzia de palavrões e proferir maldições contra a própria filha: Tá vendo só, falei pra não correr, isso que dá não me ouvir, da próxima vez você quebra a perna teimosa, quem manda não ouvir a sua mãe, você não deve correr sua tapada, burra.E a seguir eu ouço choros da menina e os apelos de : para mãe,enquanto a vizinha devia estar batendo nela.

E eu não consigo entender como uma mãe tem coragem de bater no filho após ele se machucar ou ter feito alguma arte. Eu acho que nunca vou sentir raiva pelo Bryan ter me desobedecido, coisa que ele já faz e muito atualmente.Eu me sinto tão culpada quando ele se machuca, sinto meu coração na boca, e acho que esse sentimento nunca vai passar.Tem horas que eu queria ser mais firme, dá a bronca por ele ter caído porque estava correndo,mas o meu lado protetor não deixa.Qualquer queda que ele dá eu já fico toda sensibilizada e perguntando se machucou, e no minuto seguinte já estou enchendo a bochecha dele de beijinhos.
Talvez (certeza) eu seja muito manteiga amolecida. Não consigo me livrar da culpa e já me vejo com 50 anos, ligando para meu filho adoentado e chorando muito por não poder fazer nada.

Eu percebi que pode ter a idade que tiver, eu sempre vou pensar no Bryan como meu bebê, que Deus enviou para que eu o protegesse, ou pelo menos tentasse.E cada vez que eu não conseguir evitar uma queda, ou algum machucado,sempre me sentirei culpada.Preciso agora aprender a conviver com essa culpa.

bjos
14 de setembro de 2011

Mudança de hábito

Nunca tive uma alimentação certinha, apesar de amar salada, sempre exagerei nas besteiras (biscoito de vento, chocolate, frituras em geral) especialmente aos sábados, depois que casei não existia janta aos sábados, era sempre aquele lanchinho nada saudável da barraquinha da esquina.

Beber água então, nuss, nem lembro qual foi a última vez que bebi uma garrafinha de água inteira.Só sei que a última garrafa que bebi foi de água com gás, eu amo água com gás.
Não sei onde começou esse hábito de não beber água, não sei se foi pela preguiça de abrir a geladeira, pegar o copo e despejar a água no copo, ou a preguiça em ir até a cozinha, o fato é que depois que ganhamos um filtro da soft, que tem água gelada e morna prontinha na hora, bastando apenas girar o botãozinho, eu não tinha mais a desculpa da preguiça.
Na fase da amamentação o péssimo hábito de não beber água me prejudicou e muito.Eu bebia água forçada.Só de lembrar o gosto,ou a falta de gosto, já me dá um revertério no estômago.E por beber pouca água, a produção de leite foi decaindo dia após dia até secar, até a ginecologista se espantou como o leite secou de um dia pro outro sem precisar do uso de remédios.

Para suprir a falta de água, eu sempre bebo 1 copo de suco, mas é 1 copo só e tchau.Daí eu pensei: gentem, eu só bebo 300mL de líquido por dia, isso não é normal. E decidi mudar totalmente meu hábito.
A mudança de hábito começou depois que percebi que estava oferecendo água ao Bryan pouquíssimas vezes.Resumindo, eu só oferecia água a ele 30min.após o almoço e 30min. após o jantar, e só.As vezes eu me lembrava de dar água pra ele, e outras esquecia completamente. E Bryan começou a não ligar para água também, as poucas vezes que eu oferecia ele bebia um gole e torcia a cara. O mesmo aconteceu com os sucos, quase todos sabores que ofereci, ele nem tchum pra eles.O único líquido que ele bebe e gosta, é o leite. Ele bebe cerca de 3-4 mamadeiras por dia com 210mL cada.

Mas percebi que, por eu não ter o hábito de beber água a todo momento, acabo esquecendo de oferecer ao Bryan, e como ele ainda não sabe pedir, acabava não bebendo também.Mas de uns dias pra cá isso mudou.Agora eu deixo um bilhete com o dizer: Já bebeu água hoje? nos lugares estratégicos onde eu sempre vejo (computador, geladeira, TV), isso eu aprendi com uma tia (minha querida tia que ainda se encontra internada), ela sempre colava esses dizeres, e uma vez fui na casa dela, e lendo deu uma vontade de beber água...rs.

Sempre que eu leio o bilhete bebo um copinho, nem que seja metade, e ofereço ao Bryan também.
Ele já até aprendeu a falar água do modo dele (sai algo parecido com águ) e sempre que vê o copo, bebe até se engasgar (ele ainda não se acostumou com o fluxo do bico do copo).
E esse é só um dos hábitos saudáveis que adquiri após ser mãe.Ser mãe mudou tudo, a forma como penso, o jeito de me cuidar e claro, penso que eu sou o maior exemplo para o Bryan, e meus hábitos serão os hábitos dele amanhã,  é eu desejo que ele tenha hábitos mais saudáveis que os meus!
10 de setembro de 2011

Como uma onda...

Muita coisa aconteceu essa semana: fiquei sem net (os últimos 3 posts,foram todos programados), marido me abandonou no feriado e não veio pra casa (mas fez surpresa na sexta , vindo pra casa) e finalmente eu relaxei.
Sim, cansei de ficar preocupada, marcando dias férteis no calendário, contando quantos dias tem o ciclo e o escambau (só não consegui excluir o aplicativo Woman log do celular,é mais forte que eu),nada disso vai "agilizar" o processo.
Pior,quem sofre com isso sou eu, deixando de curtir o que vivo no momento.

Tem tantas outras coisas acontecendo, e outras tantas para acontecer, que decidi ocupar a minha mente com outras coisas, decidi me cobrar menos, decidi deixar a onda me levar,curtir o momento atual, curtir a "vibe" da espera, e deixar os planos para lá. Mas é óbvio que fica impossível não pensar em gravidez. Eu penso sim, leio sites,informações,sonho com o enxoval, rabisco os nomes no caderno, mas não fico me cobrando do tipo: tenho que treinar hoje, pois é dia fértil.
Talvez deixando a ansiedade de lado as coisas irão fluir mais tranquilamente e eu me surpreenda com um positivo antes da hora (tomara).
E não tem música melhor para curtir a "vibe" da espera, do que Lulu Santos (amo), então, simbora curtir uma onda...


bjos bom domingo
7 de setembro de 2011

Das distrações




Tá aí uma difícil tarefa: distrair meu filho.Porque o Bryan não é daquelas crianças boas que se enganam facilmente com qualquer coisa, não, meu filho é difícil.
E por causa dessa dificuldade, fica cada vez mais difícil mantê-lo entretido por 2 seg. apenas (nunca escrevi tanto a palavra difícil em apenas 2 parágrafos).

E por vezes as "distrações" se tornam grandes problemas e dores de cabeça, que eu preciso distraí-lo com outra coisa para ele esquecer a distração. Não entendeu? aqui vai alguns exemplo:
Outro dia estava na casa dos meus pais, lá tem vários brinquedinhos (controle remoto, chinelo, jarra de suco, tampa de panela) para ele bagunçar e ficar quietinho, mas depois que ele joga tudo no chão, meio que perde a graça a brincadeira, e foi ai que meu pai teve a brilhante ideia de dar a caixinha de chá para ele brincar.No começo pensei: ah,que legal,ele vai ficar encantado com a caixinha, vai brincar e ficar quietinho. E o que aconteceu?? ele rasgou a caixa inteirinha, em vários pedacinhos, e ficava transferindo os pedacinhos do chão por sofá, do sofá pro chão. E eu pensei: vai ser o "caos" fazer ele largar a caixinha e ir pra casa dormir. Dito e feito,visto que ultimamente ele tem dado "o" escândalo quando falo: vamos pra casa. Ele esperneia, faz corpo mole, chora e tudo mais.Daí meu pai falou: deixa ele levar a caixinha (ou os restos mortais dela).Beleza, catei pedacinho por pedacinho e viemos contentes e felizes. Chegamos em casa ele já colocou os pedacinhos em cima do sofá e ficou por lá.O relógio já marcava 1:00h da madruga, e eu desesperada me perguntando quando aquela "distração" ia deixar de ser legal.A resposta parecia ser: nunca. Nem trocar a fralda ele queria, só quando eu coloquei os pedacinhos da caixa do lado.Pra dormir foi aquela guerra! Ele não queria deixar os pedacinhos na cômoda, e quando apaguei a luz ele chorou muito, mas um choro sentido.Fiquei com a maior dó, pois quando ele chora fica todo vermelho, e dessa vez saiam lágrimas e mais lágrimas e ele chegava a soluçar.Tive que pegá-lo no colo e ninar como se fosse bebê (depois de muito tempo sem fazê-lo) e só após 20 min. ele caiu no sono e eu dei sumiço na caixinha (mas meu pai fez o favor de dar outra no dia seguinte).

Mas não são só as caixinhas que servem de distração.Como ele tem recusado o almoço ultimamente, fui obrigada a recorrer a uma tática que eu não gosto, que é a de ligar a TV enquanto ele come.Ah, a televisão é uma senhora distração.Enquanto assiste discovery kids, ele come numa boa (algumas colheradas), mas é só desligar que ele logo para de comer.Agora vai desligar a TV depois do almoço e falar: vamor escovar os dentes? ele fica brabo.
Outro tipo de distração na rua, que o Bruno inventou foi o tipo de distração mais temida pelas mães de bebezões: a bola de gás hélio. Quer ver uma mãe sofrer? Quer provar do pão que a criança amassou? dê um balão de gás hélio na mão do seu filho de 1 ano e pouco.Vou te dizer: aquilo épracabar com a vida de um serumano.O balão de gás hélio é o sofrimento travestido em formato de balão.É a forma mais cruel de tortura contra uma mãe.

E o Bruno me chegou com o Bryan, após uma breve saída na rua enquanto eu dava um jeito na casa, juntamente com um balão de gás hélio, super descolado em formato de moto.
Na hora em que vi o balão pensei: WTF? mas me controlei, respirei fundo e soltei um: que legal,balão de gás hélio, você sabe que isso vai me dar uma dor de cabeça, não sabe?? e ele sem entender nada.
Por alguns segundos ele não entendeu, porque quando a pessoa avista um balão de gás hélio na rua com seu filho pensa: que legal, é tão maneiro andar com o balão voando.Mas o verdadeiro problema está em casa. Quando o Bryan soltou o balão e ele obviamente foi parar no teto do quarto, foi aquele Deus no acuda.E toda hora eu ou o pai, tinha que pegar a cordinha e trazer o balão perto dele.Pior quando ele cismava que o balão era pipa e ficava correndo pela casa com a linha, ou ainda quando ele queria "sentar" na moto, e o medo daquele troço estourar? E como fazer ele enjoar da distração e dormir? O Bruno teve que esconder o balão e mesmo assim o Bryan ficou 2 dias olhando pro teto e choramingando.
Tem distrações que podem se tornar uma bela dor de cabeça, e por esse motivo balão de gás hélio foi proibido de entrar em casa.

Balão de gás hélio, também conhecido como: O desespero de uma mãe.

Criança quietinha e feliz olhando seu balão no teto.

Criança desesperada querendo alcançar a cordinha do balão.

6 de setembro de 2011

Cada dia é uma surpresa...

Uma coisa é certa: a vida depois do bebê nunca, mas nunca vai cair na rotina, cada dia é uma coisa nova, e um aprendizado dele, e nosso também,pois eu aprendi e aprendo muitas coisas com meu filho.
E essa semana foram várias novidades, que não posso deixar para falar só no post do dia 19 (que é sempre sobre o desenvolvimento), pois tenho medo de esquecer (agora que me revoltei e parei de escrever na agenda).

Bryan aprendeu a falar oi.Estava eu dando aquela bronca nele (depois de ver minhas roupas estiradas no chão pela milésima vez), quando ele me olha com aquela carinha do gatinho de botas e fala: Oi,com as mãozinhas viradas pra cima, como quem diz: o que eu fiz de errado? Gentem, morri na hora, agarrei e até esqueci o porque da bronca na hora...rs
Ele também tenta me imitar falando caraca, só que quando ele fala sai caraqui, e toda vez que eu falo ele repete o tal caraqui, é hilário,porque ele fala com a mesma entonação que eu uso.
Quando ele vê a porta se abrindo ele fala: ta ai?
O cocô deixou de ser a palavra preferida (aleluia) e agora ele vive cantarolando mamãe pela casa (e a mãe se morre de orgulho)

Mas tem dias que ele não quer falar de jeito maneira, parece que em alguns momentos ele volta a ser bebê e fica só nos shishishi para pedir seja o que for (fralda, chupeta).
E por falar na chupeta, eu tenho notado que ele pede com muita frequência, e passa quase o dia inteiro de chupeta, e meu tico e teco já estão queimando só de pensar em como farei para tirar a chupeta dele.
Outra coisa que tenho reparado, é que ele sente muito a falta do pai.Passa uma boa parte do dia olhando para a porta e chamando o pai (quando meu marido ler isso vai chorar), eu evito falar isso para o Bruno, pois sei que ele também sente muitas saudades do filho, mas é impressionante o modo como o Bryan lembra dele do nada, como na hora do banho. Ontem eu estava separando umas fotos do book para fazer um fotolivro, e na hora em que ele viu a foto do pai começou a falar freneticamente: pai, papai, papy, é de cortar o coração.

Depois que o pai foi trabalhar em outra cidade, o Bryan virou um legítimo bebê chiclete: só quer ficar grudado comigo.Fazer post? (este e mais os outros da semana, são uma série de posts programados,escritos em minhas madrugadas de insônia) só quando ele dorme e olhe lá, ele não me deixa sentar no computador, e logo vem com a fraldinha e os bracinhos erguidos para que eu o pegue e coloque sentado no meu colo.E é claro que eu largo tudo para dar atenção ao meu filho, por esse motivo está cada vez mais difícil me atualizar em todos os blogs, a lista é grande  e nunca dá pra comentar em tudo em 1 dia, também estou afastada do twitter, como meu celular descarrega muito rápido quando entro na net, tenho evitado sentar na frente do PC, quando posso estar brincando com meu gatinho e acabo ficando por fora do mundo digital, mas é por uma ótima causa né.

Bjos
5 de setembro de 2011

Por um estômago sem buraco


Desde o dia em que recebi o diagnóstico de pan-gastrite juntamente com uma listinha tosca de alimentos e bebidas proibidas, eu nunca mais fui feliz, em termos alimentícios, lógico.
Nos primeiros dias dei uma maneirada na dieta, pois quem ficava sofrendo de dor depois de comer algum alimento proibido era eu, mas como resistir ao café minha gentem? eu AMO café, especialmente o capuccino.E não é só café, eu estava condenada a uma vida sem mate suiço (mate batido com leite condensado e suco de maracujá), sem nescau, sem barra de chocolate, sem frituras e sem podrão (cachorro-quente da praça).Como alguém sobrevive sem comer frituras?? 

E assim que as semanas foram passando e a dor foi embora (graças a comprimidos diários de omeprazol + buscopan nas crises) eu me entreguei ao mundo proibido e derrapei feio na dieta.
E foi ontem que as dores voltaram com força total, tanta dor que na hora só penso em cortar meu estômago fora (dramático,mas é real) e omeprazol atualmente está fazendo cócegas, não resolvendo de nada.
Foi aí que decidi me reeducar e seguir a tal listinha negra (que eu joguei fora assim que sai do consultório,mas tenho tudo arquivado no meu disco C, quer dizer, no meu cérebro).
E decidi me jogar no mundo verde saudável da saladinha, do brocólis, do grão de bico (que acompanhado a um frango ao molho fica uma delícia), e suco natureba de laranja, e dar bye bye ao que tem que me feito mal (juntamente com o refri que eu havia cortado a meses, e que agora foi banido da minha vida forever).
Mas como alguém sobrevive sem café?? não dá, ainda mais para uma mãe que tenta resistir as cochiladinhas a tarde e toma uma xícara de café para se manter acordada. e assistir uma série enquanto o filho dorme. E como viver sem a praticidade de quebrar um ovo na frigideira para comer voando enquanto torce para o filho não acordar? como sobreviver sem o podrão sagrado de todos os sábados? como sobreviver ao calor do Rio 40°C sem tomar um copo geladinho de mate suiço? Como resistir a uma xícara de capuccino quentinho e cremoso com borda de chocolate e creme de chantilly por cima? como?
Eu não sei como irei sobreviver, mas hoje foi dada a largada: por um estômago sem buraco e saudável (e que me desculpe o moço da carrocinha de cachorro-quente).


bjos
2 de setembro de 2011

Missão impossível 4

Te cuida Tom Cruise...olha aqui o futuro agente Ethan Hunt:






P.S¹: Post de uma mãe maníaca e viciada nos filmes MI, após assistir o trailler de Missão Impossível 4 (chega logo dezembro)
P.S²: Foto com a qualidade tosca do celular,pois ainda não comprei uma câmera nova.
P.S³: Tá rolando um sorteio de uma pantufa da Ortopé linda, no blog Coisas da Maura, confira.

bjo

Contando...

 

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