29 de novembro de 2012

Canibalismo, a gente vê por aqui.

E daí que aquele bebê fofinho, lindinho, loirinho, cheio de cachinho, criado com amor, carinho e leite ninho, se revolta, e resolve que já que tem dentes - e que sofreu uma puta dor para eles nascerem - porque não enterrá-los na perna da mãe?
Agora passamos da fase da birra, escândalo, gritaria ; para a fase do canibalismo.
O mau comportamento do Bryan está me deixando de cabelo em pé, e sabe aquela criança que não tem medo do cantinho da disciplina? Pois é, esse carinha é meu filho.
Acho que só a Jojo (super nanny), com aqueles óculos e status de: desobedece só para você ver, conseguiria fazer o Bryan ter respeito pelo cantinho da disciplina.

Estou pensando seriamente em ressuscitar meus antigos óculos, prender o cabelo em um coque, e treinar o biquinho à la Jojo para ficar com cara de mãemalvadaqueimpõerespeito. Até eu tenho medo dessa cara.

Ok, confesso que fui molenga e tals, e assim que ele esperneou no sofá (a príncipio escolhi o sofá como local de castigo) e começou a berrar eu parei de tentar explicar o porquê dele estar de castigo.
A traquinagem foi ele ter jogado o saco de leite ninho no chão, e pisado em cima até estourar, e espalhar leite por toda cozinha. Assim que vi a cena, peguei ele no colo, coloquei no sofá, e fui discursando sobre o quanto estava chateada por aquele "malportamento", e por isso ele ficaria de castigo (nem expliquei tempo, porque ele não ia entender mesmo). Assim que comecei a varrer o chão, lá vem ele com a carinha mais lavada do mundo falando: - Dicupa, dicupa mamãe. Fiz "méda", que virou seu mantra pós-fazer besteira.
Se fosse só isso, estaria tranquilo. Até porque eu tenho alta, extrema, super tolerância as bagunças que ele faz, e é preciso de muito para me tirar do sério. O problema é quando ele resolve questionar minha autoridade. Como quando ele está no quintal, e eu o chamo para entrar, e ele simplesmente olha para minha cara e ignora total minha ordem. E eu fico com cara de pateta falando: Bryan, Bryan, Bryannnnnnnnn. E ele nem tchum.
Esses dias o pintor estava pintando a fachada da casa, e Bryan tem verdadeiro amor pelo pintor. Quando ele vê que o Jorge chegou, já sai correndo e fica no quintal só para ver ele trabalhar. Daí que hoje ele pegou o rolo de tinta, e saiu pintando o chão inteiro com o rolo, e depois chegou com o pé todo sujo de tinta vermelha. Respirei fundo, limpei e voltei pra casa para tentar sentar e ter um momento de paz. Quando vejo ele jogando um tijolo no chão (que quebrou) e tentando jogar a sandália na rua. Chamei pela janela 1 vez, duas, três, quatro, até me aborrecer e ir no quintal para trazê-lo para casa. Na hora ele começou a espernear, fazer corpo mole, e eu consegui carregá-lo no colo - apesar das contrações doloridas que tenho sentido - e assim que entrou em casa ele me atacou mordendo minha perna. Não foi mordidinha leve não, foram dentes cravados bem fundo, que até deixou marca. E ele não queria dormir nunca. Ficava subindo na poltrona, entrando e saindo do berço, pegando as roupas da irmã no guarda-roupa, e eu já cheia de dor de cabeça querendo ter 5 min. de descanso, mas como? Foi dormir somente às 16:30 (quando o horário que ele tirava a sonequinha era 14:00), e mesmo assim porque eu peguei ele firme pelo braço, e falei super séria: - Você vai deitar e dormir agora Bryan. Chega de brincar. Pega sua fraldinha e dorme. E não é que 10 minutos depois estava ele lá com os olhinhos fechados, parecendo um anjinho? Até me assustei por ele não ter questionado nada.
 Não sei se é uma fase passageira, mas só torço para que esse "malportamento" (e as mordidas) vá embora antes que a Isabela chegue. Caramba, eu estou imensamente cansada fisica e mentalmente, e tudo o que eu queria era ter 2 minutinhos para sentar e pensar na vida...coisa impossível quando o Bryan faz de tudo para chamar minha atenção, já que não tem o pai por perto.

Pelo menos se ele for atleta quando crescer, vou poder enfeitar a triste história da mordida, dizendo que ele estava treinando para morder a medalha de ouro.
26 de novembro de 2012

80% Loading...8 meses


E chegamos aos 80% de download, ops, quis dizer 8 meses de gravidez. 32 semaninhas de Isabela no forno, e vocês já sabem o que vou dizer: caramba, como passou rápido. A segunda gravidez definitivamente corre contra o tempo. E a mãe absurdamente tranquila, também corre para organizar tudo, mas graças a Deus esse mês de dezembro será o definitivo de muitos preparativos.
Com o enxoval todo comprado, só falta as roupitchas lindas chegarem para lavar e passar tudo (se a preguiça permitir). O chá de fraldas, que eu tinha desistido de fazer, vou comemorar no dia 25 (dia em que a família toda se reúne), e também estou pensando em fazer um em casa mesmo - alguns dias antes - para rever as zámigas. Fora isso só vai faltar mesmo a decoração do quarto (não decidimos se iremos pintar) e pronto: Bela já poderá nascer.

Ainda não senti o verdadeiro "peso" da palavra reta final. Não sei se na segunda gravidez ficamos "menos" fresca, ou se estamos mais acostumadas com o peso da barriga, mas ainda faço tudo normalmente. Especialmente na hora de driblar o sono do Bryan (que está compartilhando a cama comigo, enquanto o pai está fora), para levantar e ir no banheiro trocentas vezes pela madrugada. E é preciso ser ninja para levantar, sem fazer o colchão de molas (hiper barulhento) ranger. Preciso praticamente dar um duplo twist carpado, seguido de mortal duplo, que faria inveja a Daiane dos Santos. Nunca vi grávida ter tanta mobilidade como eu. Mas nem tudo são flores. Essa semana as dores na "esquecida" começaram a dar o ar da graça. Creio que minha gatinha está se encaixando, porque sinto pontadinha frequentes lá embaixo. Por falar em lá embaixo, dezembro é mes de deixar a depilação OK, e eu já estou sofrendo por antecipação. Só espero que a Bela não resolva nascer na maca da depiladora, seria o caos.
 A consulta com o GO furou (eles cancelaram sabe-se lá porque) e eu ainda não remarquei (estar relaxada demais tem lá suas desvantagens), mas dia 27 tenho consulta no postinho, e dia 29 com uma outra médica. Não estou muito preocupada (tá, estou só um cadinho), porque meu plano é ter meu parto com plantonista mesmo (menos "pressão" psicológica para ir pra faca). Dezembro irei visitar as maternidades candidatas, e quero me informar sobre o procedimento de parir com plantonistas (como fica a questão da anestesia, caso eu decida de última hora levar a epidural).

Eu queria muito ter na Perinatal da Barra, que é referência aqui no Rio (várias famosas tiveram seus babys lá, como Angélica, Grazi Massafera e outras). Lá é bom porque o acompanhante pode dormir no quarto (não sei se pode ser o esposo) .O que está pegando é a taxa que eles cobram para o fotógrafo tirar as fotos do parto, uma bagatela de R$200. Um absurdo, por isso estou cogitando a possibilidade de ter na maternidade B, que também é boa (meu plano é quarto privativo), tem o quarto bem menor, mas com privacidade, e o bônus de não cobrar nada pelo fotógrafo. Ainda não sei como vai ficar a questão fotos do parto, porque posso entrar em TP às 2:00 da madruga, e fica impossível telefonar para a moça ir correndo rs
Eu fotografei e filmei o parto do Bryan, e é uma recordação muito importante. Queria fazer a mesma coisa com a Bela, mas não sei se vai dar...se não der não vou tentar arranjar uma câmera emprestada (é, ainda não comprei uma), e pedir pro marido mesmo tirar.

Tirando as preocupações com o parto, Isabela mexe que é uma beleza. Tem horas que acho que ela vai abrir um rombo na minha barriga com os pés e falar: Oi mamãe. Bryan tem aprontado cada vez mais ( a última envolveu um saco de leite ninho esparramado pelo chão), e se eu continuar correndo atrás dele do jeito que corro, creio que a Bela não passe das 38 semanas.
Vou tirar essa semaninha para fazer minhas visitinhas pelos blogs.
bjos

20 de novembro de 2012

Prévia book gestante 30 semanas e 5 dias

Quem tem meu face já viu que sairam 3 fotos do ensaio que fizemos no domingo. E eu que duvidava que faria um sol lindo para colaborar, fiquei imensamente feliz por ver que o tempo ajudou, e a vista também né? Os fotógrafos também era os melhores (Sérgio e Andressa) e o resultado não poderia ter sido diferente: as fotos ficaram lindas (apesar de eu ter me assustado com minha magreza e brancura rs). Seguem três fotos de aperitivo...se eu já estava doida para ver todas, imagina agora?


Me achei branca demais...jesus, quem me via pensava que eu era turista, ou vampira kkkkkk

Nós 4. Me assustei com o tamanho do Bryan..meu filho cresceu.

Lembra a foto do quadro que ele não queria segurar? o fotógrafo foi mais rápido...rs nesta hora ele estava olhando pro Bondinho.

19 de novembro de 2012

Bryan trollando o book gestante.

Fiquei longos dias sem poder acessar meu note, porque o carregador tinha pifado, e só no sábado meu marido comprou um carregador novo. A semana foi recheada de coisas boas, a primeira delas, lógico que foi a chegada do maridão. Dia 15 acordei com ele chegando quase às 10:00, e foi uma emoção muito grande vê-lo novamente após 20 dias longe. Bryan acordou junto comigo, sem desconfiar de nada, e quando ele sentou no sofá e ouviu o barulho da chave na porta, eu falei: - Vai ver quem é filho. Ele olhou pra porta (que é de vidro), apontou e falou todo empolgado: - É o gan gan. Meu esposo e eu morremos de rir, porque a primeira coisa que ele associou a chegada do pai foi o bendito celular rs Parecia até que ele estava com mais saudades do celular do que do pai, mas não demorou muito para ele ficar agarrado que nem carrapato com o pai. Com esse grude todo, pude aproveitar e colocar o descanso em dia. Fazia tempos que eu não sentava e coloca as pernas pro ar, e foi muito bom ter o marido em casa, e aproveitar e comer a comidinha dele, que eu estava com muitas saudades.

 Quinta, sexta e sábado passaram voando. Choveu o tempo inteiro,e por isso adiamos o book pro dia 18 (domingo). Amanheceu bem nublado, mas eu fui confiante e partimos para a praia vermelha na Urca, e advinha como o tempo ficou?? fez o maior sol, tanto que estou toda ardida nos ombros e rosto (a cabeçuda esqueceu de levar protetor solar, achando que não faria sol). Meu maior medo era o Bryan ficar com nojinho da areia, já que quando ele tinha 1 ano o levamos para caminhar na praia, e ele chorou muito ao entrar em contato com a areia. E imagina a surpresa ao ver meu pequeno caminhar pela praia, todo empolgadão, doido para se jogar no mar? Ele amou a praia (esse é carioca mesmo rs), e ainda tinha um parquinho que ele se divertiu com o pai no balanço. Os fotógrafos foram uns amores. Nos deixaram super a vontade, e nenhuma foto saiu posada. Ficaram todas espontâneas, que era o que eu mais queria. A paisagem também ajudou né: tivemos a vista privilegiada do Pão de Açucar. Fui logo avisando que eu e meu marido somos as pessoas mais não-fotogênicas do mundo, mas eles garantiram que não seria problema, e realmente não foi. A parte hilária ficou por conta do Bryan trollando o book. Primeiro que ele não queria ficar quieto de jeito nenhum. Fez muita falta levar alguém para ficar de olho nele, enquanto fazíamos as fotos só minha e do meu esposo. Toda hora ele corria pro mar, sem contar que ficava chutando areia em mim, nos fotógrafos, e em quem estivesse pela frente. Fazê-lo beijar a barriga foi um custo. Ele beijava bem rapidinho, e a sorte era que eram duas câmeras para dar conta dos clicks. Algumas trollagens do irmão mais velho da Bela:

Dois bebezinhos: 
Teve um momento que a fotógrafa pediu para sentarmos os três nos degraus da escada, com o Bryan no meio colocando a mão na minha barriga, só que Bryan colocou uma mão na barriga do Bruno e a outra na minha e ficou falando:- Dois bebês.

O delicado:
Tirei uma florzinha e falei pro Bryan me entregar, assim que ele pegou jogou no meu colo. Morri de rir com a delicadeza do menino.

Nada de beijo:
A fotógrafa pediu para eu e meu esposo beijarmos o Bryan na bochecha ao mesmo tempo, quando ele ouviu, nos afastou e falou: - Nanananão, nada de beijo.

Barganha:
Os olhos do Bryan estavam sempre voltados para o mar, mas tinha uma hora que eu estava sentada em uma pedra, com ele olhando para trás, e para fazê-lo olhar na direção dos fotógrafos tive que improvisar: - Filho, olha ali o bob esponja. Ele ficou procurando e falou: - Cadê o ponja "quadada"?

Eu fiquei muito feliz com a sessão, e até o maridón que não curte muito tirar fotos se amarrou e passou o tempo todo agradecendo por eu ter escolhido a praia para fazer as fotos. Andei muito pela areia, e senti muitas contrações de BH, algumas bem doloridas, por conta das estripulias de subir em pedras e pular sem ajuda. Bela mexia que era uma beleza, que eu pensei que ela queria nascer ali mesmo. Foi bem melhor ter feito o ensaio com 31 semanas. Se eu tivesse deixado para dezembro, com certeza ficaria encalhada na areia.
Estou super ansiosa para ver as fotos, e assim que sair a prévia eu posto aqui.
Como tudo que é bom dura pouco, no domingo mesmo a noite marido viajou, e ficou só saudades dos momentos maravilhosos do nosso feriadão. Bryan chorou um pouco quando acordou, mas acabou entendendo que o pai foi trabalhar e se acostumou. Agora só dia 21 de dezembro para matar as saudades.

12 de novembro de 2012

30 semanas


E chegamos na semana 30 \o/ Em duas semanas entrarei no oitavo mês. Passou muito rápido, e todo tempo eu fico pensando em curtir essas últimas 10 semanas como mãe de um. Tenho aproveitado cada minutinho dando atenção ao Bryan. Não sei como ele irá reagir a chegada da irmã, mas a sua mudança de humor me assusta. Uma hora ele está calmo e feliz beijando a barriga, e logo após está agressivo e desobediente. Eu fico toda chorosa pensando que em breve vou precisar dividir minha atenção. Fico com muito medo do Bryan ficar ressentido, por não estar recebendo toda atenção.

- A barriga tá pequetita ainda, não notei nenhuma evolução desde as 26 semanas, então nem tirei foto. Sinto poucas contrações de BH, que incomodam porque fico com falta de ar, fora isso eu nem pareço uma grávida. Tanto que as pessoas se assustam quando falo que estou com quase 8 meses (outro dia em uma loja, a vendedora perguntou se eu sabia o sexo ou se estava cedo ainda, e eu respondi: oxê, já tá quase nascendo rs). Ainda sento de qualquer jeito, levanto num pulo, e faço as atividades de casa sem o menor problema.

- As mexidas ficam cada vez mais constantes. Engraçado que de madrugada ela dorme que é uma beleza. Só às vezes quando me levanto para ir ao banheiro ela dá uma esticadinha de leve. Bryan fazia a farra na madrugada e nem me deixava dormir. Será um indício de que ela será mais calminha?? #oremos

- Sinto que ela ainda não está encaixada, pois não sinto dores "lá embaixo". Como desisti de fazer a 4D, com 35 semanas vou fazer uma ultra normal, para ver como minha gatinha está.

- Dia 16 temos o book gestante (marcado super em cima da hora). Eu queria tirar as fotos só no final de novembro, pra dar tempo da barriga crescer, mas infelizmente a agenda do marido não foi compatível com a do fotógrafo, e como ele virá dia 14 pro Rio, marcamos o book pro dia 16 agora. Pior que se chover ou acontecer algum imprevisto, não sei se teremos outra oportunidade de remarcar, porque maridón só vem dia 21 de dezembro, e nesta data o fotógrafo não pode. Ou seja: estamos em uma sinuca de bico. Espero que o tempo ensolarado permaneça até sexta. Até marido que não curte tirar fotos (somos as pessoas mais "não-fotogênicas" da face da terra), está super empolgado, pois será a estreia do Bryan na praia (pois é minha gente, a pessoa mora no Rio, mas por ironia do destino longe das praias). Não sei como ele irá reagir a areia (ele tinha nojinho quando era mais novo), mas vai ser ótimo sair um pouco de casa, porque com esse calor que tem feito, Bryan fica 24h por dia na prisão domiciliar.

- Finalmente terminei de comprar as roupinhas do enxoval \o/ (vou fazer um post especial com o link das meninas de confiança, com quem compro carter's) agora é só esperar chegar tudo e partir para a pior parte: lavar e passar. Com tanta coisa na cabeça eu estava esquecendo das coisas que eu terei que levar pra maternidade, então aproveitei a semana ensolarada para lavar as camisolas (todas da época do Bryan) e os sutiãs de amamentação. Agora só falta montar o kit higiene da Bels e meu e partir pro abraço.

- O mamilo esquerdo continua rachando. Não adianta tirar a pelinha, que toda vez racha e tenho que tirar novamente. Voltei a passar a pomada Lansinoh (santo remédio), e vamos ver no que vai dar.

- Quase chorei quando vi meu umbigo quase saltando pra fora. Acho que ele não resiste as 10 semanas que faltam :(

-  Encomendei o kit de berço, agora pairou a dúvida: ovelinha ou ursinha? Lílas ou rosa? OMG

- Por hora decidi cancelar o chá de fraldas. Já estava sem ânimo, e saber que provavelmente somente 4 ou 5 pessoas viriam me desanimou ainda mais. O problema é que todo mundo mora longe de onde eu iria fazer, e certamente não viria. E juntou o final de ano então (o pessoal sempre arruma essa desculpa rs)... Minha irmã está fazendo lembrancinhas lindas, e eu fico com a maior pena de não fazer o chá, mas talvez se tudo der certo vou marcar uma baguncinha perto do natal, aproveitando que maridón estará aqui, e que todos os parentes se reúnem na casa de uma tia nossa.
9 de novembro de 2012

Mãe e leitora

Algumas meninas que acompanham o blog, sabem que ano passado decidi me aventurar no universo dos blogs literários. Sempre gostei de ler, mesmo que meu pai nunca tivesse o costume de comprar livros e ler. Um dia meu pai chegou em casa, depois de buscar minha avó em seu trabalho, com uma caixa de livros que a patroa dela ia jogar no lixo (pecado). Eu logo fiquei curiosa e separei Olhai os lírios do campos (Érico Verissimo) para ler. Foi o primeiro livro que eu li e chorei. Minha edição é antiga, com capa de couro, e eu guardo com muito carinho, pois um dia ele irá para as mãos dos meus filhos, e depois para os netos, e quero que esse exemplar passe de geração em geração.
Outra série que me incentivou, foi a série Vagalume. Meu pai me presenteou com um exemplar de Desafio no Pantanal, e eu nunca mais parei de ler (lembro que relia o livro todas as noites).
Quando conheci meu esposo a paixão pela literatura só aumentou. Ele sempre me presenteava com livros, e o primeiro presente foi a trilogia do Senhor dos Anéis. Como eu vibrei no dia em que ele me deu essa coleção, acho que foi o melhor presente que ele me deu, depois dos nossos filhos.
Com a criação do meu blog literário (www.mybooklit.blogspot.com.br) , o volume de livros aumentou. Comprei muitos e recebi muitos mais de parceria. Hoje me dedico a escrever resenhas de livros para grandes editoras (Intrinseca, Galera Record, LeYa, Companhia das letras, Novo Conceito e outras).
Muitos seguidores ficam pasmos quando falo que tenho um filho e uma casa para cuidar (sim, sou eu quem faz tudo em casa: limpar, lavar roupa, fazer comida e cuidar do meu filho). Meu ritmo de leitura antes de ganhar o Bryan era bem maior. Eu lia livros de 600 páginas em 1 dia, pois me dedicava somente a isso. Mas com o filho vieram as responsabilidades. Não posso me dedicar inteiramente a leitura, e hoje em dia leio 2 livros ou 3 no máximo por semana, mas já tiveram semanas que consegui ler 4, depende muito da quantidade de páginas e se o enredo está me agradando.

Ser mãe e continuar lendo não é impossível. No começo vai ser difícil, obviamente, por conta da rotina desrregulada do bebê, mas com o tempo você poderá pegar o ritmo, e se conseguir impor uma meta para ler durante a semana, facilmente estará lendo 2 livros por semana, ou até mais.
Algumas dicas que eu segui para conciliar a maternidade e a literatura:

1- No começo pegue apenas livros que sejam do seu gênero favorito. Ou seja: não arrisque ler um romance policial, se você não curte este estilo, pois dessa forma você pode acabar achando a leitura chata, e desistir do projeto.
2- Imponha um ritmo de leitura durante o dia. No começo eu lia 100 páginas por dia, às vezes conseguia até mais, em outros dias menos. É importante impor uma meta de páginas que você poderá cumprir, assim na próxima etapa, você pode aumentar esta meta. Digamos que consiga ler tranquilamente 50 páginas por dia, então no primeiro dia você consiga passar essa meta e acaba lendo até a página 70, no dia seguinte, tente ler essa mesma quantidade de páginas ou ultrapassar.
3- Procure livros curtinhos para o ínicio. Uma boa opção, para quem gosta, são os romances de banca.
4- Defina horários para a leitura, que não entre em conflito com as suas atividades de casa, ou do seu filho. Exemplo: eu sempre acordo e cuido do Bryan (faço mamadeira, troco a fralda e deixo tudo lavado), adianto a arrumação da casa e almoço, dou almoço ao Bryan e almoço, e depois de lavar a louça leio enquanto Bryan fica no quarto querendo pegar no sono. Quando não tiro uma soneca com ele (a gravidez me deixou muito sonolenta), eu vou pra sala e pego firme na leitura. Durante a soneca dele (que dura umas 3-4h) eu consigo ler mais de 300 páginas. Desse modo, consigo terminar de ler 1 livro por dia. Quando ele acorda é hora de dar atenção para ele. Brincamos, e na hora do desenho preferido dele (Pocoyo ou Bob Esponja), eu aproveito para deitar com ele e pegar o livro novamente, ou um novo livro caso tenha terminado o anterior.
5- Não desanime se não conseguir se concentrar no primeiro dia. Eu levei quase 6 meses depois que o Bryan nasceu para pegar um livro e conseguir terminar. O primeiro livro que li pós-maternidade foi Os delírios de consumo de Beck Bloom, e consegui terminá-lo em 1 semana. O que ajudou foi o fato do livro ser muito divertido, e a leitura nunca se tornava cansativa, por ser um gênero que eu gosto muito (chick-lit).

Dicas de livros:

Gênero romance:
Química Perfeita
Um dia
Orgulho e Preconceito
Anna e o beijo francês
O diário de Suzana para Nicolas (este aqui não é romance de romântico, e sim de fazer chorar rs)
Belo Desastre

Gênero policial:
Recomendo todos do autor Harlan Coben e James Paterson. É garantia de final imprevisível e leitura alucinante.

Gênero zumbi:
As histórias em quadrinho de The Walking Dead e o livro (quem é fã, não pode deixar de ler o livro)
O substituto
Dearly, Departed: o amor nunca morre
Zumbis x Unicórnios

Gênero Distopia:
Série Jogos Vorazes
Divergente
Legend
Caminhos de Sangue

Gênero erótico: 
50 tons de cinza
Toda Sua
Luxúria
Um olhar de amor

 Todos os livros citados acima, foram resenhados por mim no meu blog. Lá, além de resenhas e posts com novidades das editoras, realizo sorteios de vários livros e kits. Quem quiser seguir é só visitar: www.mybooklit.blogspot.com.br

Bryan trollando minha estante. No começo ele tirava todos os livros e colocava na cama, com o tempo enjoou e deixa tudo quietinho.

Alguns dos meus mais de 310 livros. A estante não suportou todos e precisei colocar alguns no guarda roupas do Bryan. Em breve irei fazer uma estante suspensa, para evitar mãozinhas curiosas (Bryan e Bela)
 
8 de novembro de 2012

A louca do parto normal - parte II

E hoje foi falar sobre os medos que me assolam na minha convicção pelo parto normal. O maior medo da maioria das grávidas é a temida dor. Quanto a isso eu não tenho o menor problema. Sei que vai doer, mesmo que seja cesárea, então prefiro sentir a dor na hora - e depois poder desfrutar de uma recuperação rápida e tranquila - do que sentir a dor do pós-cirúrgico, que eu já experimentei e não gostei nadinha. Também sou bastanta tolerante a dor. Desde meus 17 anos, sinto cólicas punk, que serviam como amostra grátis do que viriam ser as contrações. Digo isso, porque eu senti contrações do Bryan, e achei que fosse morrer, mas dava para aguentar numa boa, sem fazer escândalos.
A dor é inevitável em qualquer tipo de parto. Não critico quem escolhe cesárea só para não passar por este processo doloroso que é o trabalho de parto. Cada um possui o livre arbítrio de escolher o tipo de parto que mais lhe convém.
Não quero fazer parto normal só para vivenciar a experiência, ou me sentir "mais mãe" por enfrentar longas horas de dor...nada disso. A minha necessidade de ter um PN é única e exclusivamente pela recuperação, e também porque eu gostaria de sentir cada minutinho que irá anteceder a chegada da minha princesa. Quero um parto sem traumas, sem aquela experiência fora do corpo que experimentei após a anestesia, sem sentir aquela pressão horrível do braço do médico nas minhas costelas, a fim de empurrar o bebê, e sem aquele temível enjôo e falta de ar que passei no final. Quero poder encostar na minha filha sem estar com os braços atados, incapacitada de levantar a cabeça para olhar melhor para ela. Quero que ela venha para os meus braços, e que possa sentir o meu coração batendo.
Quanto a recuperação, é fato que a do PN é muito mais tranquila que da cesárea. Não tem aquele bando de restrições, e assim seria mais fácil dar conta de dois filhos, já que marido provavelmente ficará no Rio por apenas 5 dias após o parto, e eu só teria ajuda da minha mãe na hora de cozinhar.

Meu medo é em decorrência da dilatação não evoluir, de não conseguir fazer força na hora certa por estar cansada demais, de ter que levar epsiotomia, do médico precisar usar o fórceps, e lá por último das chances de rompimento uterino. Sei que as chances disso tudo acontecer existem, mas procuro pensar positivo,caso contrário eu não estaria tão calma e convicta da minha decisão.
Creio que as chances de uma cesárea ser mal sucedida, são maiores que o rompimento uterino, então, quanto a esta questão estou praticamente desencanada.
Já me perguntaram se eu tenho medo de ficar com a "esquecida" larga, e eu morri de rir. Não tenho nenhum medo quanto a isso.

Claro que a decisão pelo PN não depende só de mim. Depende do bebê estar na posição certa, dos batimentos cardíacos do bebê durante a evolução do trabalho de parto, e de vários outros fatores. Por este motivo quero estar pronta para encarar uma cesárea, caso essa seja a indicação do médico.
Dia 14 tenho consulta com um médico novo. Foi difícil achar um GO que aceitasse marcar uma consulta com esse tempo de gestação, mas estou confiante. Dia 29 marquei com outra médica, dessa vez em um consultório próximo a minha casa, porque assim eu teria outra opção, caso o primeiro mostre certo desinteresse em acompanhar a louca aqui. Estou tão ansiosa que sinto que nem vou dormir no dia anterior a consulta rs
Aguardem as cenas dos próximos capítulos...

7 de novembro de 2012

Um lenço por favor

A gravidez está mexendo seriamente com meu emocional. Sempre fui emotiva, do tipo de chorar até ao assistir comercial de margarina, e com os hormônios a toda, isso só piorou.
Hoje chorei por dois motivos: o "malportamento" do Bryan e a chegada de algumas roupinhas da minha Bels.
Acho que a ficha ainda não tinha caído, que em pouco tempo terei um RN cheirosinho e fofinho que irá depender de mim. O malportamento ficou até pra escanteio, quando me deparei com as pecinhas minúsculas que enchem o guarda roupa de colorido. Queria poder lavar tudo logo, mas vou esperar o restante das encomendar chegarem, o que deve ser lá pro final de novembro.
E como a vida é um eterno "cuspir pra cima", pasmem: estou me acabando no rosa e lilás. Pra quem me conhece, sabe que não suportava essas cores, já que eu amo preto e rock. Mas tem como resistir a essas fofurices?? Não podiam faltar pecinhas pretas, óbvio. Bryan ficou babando as roupinhas da irmã, e fez questão de me ajudar a guardar tudo.











Pelo direito de resposta.

Obrigada a quem entendeu o dilema do post passado, e me ajudou com opiniões construtivas. Não vou negar que sempre tive medo de expor minha vida pessoal aqui, ainda mais depois de ver que meu blog tem mais de 2.000 visualizações diárias. Não acho meus posts engraçadinhos, e não escrevo para agradar ninguém. Aqui sempre foi um diário da minha vida, um lugar onde posso desabafar coisas que não falo nem para meus pais. Como tenho preguiça de escrever na agenda, sempre escrevo aqui, porque sei que amanhã será um lugar para meus filhos recordarem de tudo.

Então, respondendo ao anônimo covarde que não quis se identificar: Você conhece a palavra imprevisto??? Não, provavelmente não deve conhecer. Pois bem, não preciso explicar minha vida para  ninguém, o fato é que meu marido ganha muito bem, sempre ganhou bem, e por isso eu decidi ter outro filho. Se eu estava tentando engravidar, é óbvio que tinha dinheiro e condição para tal, já que nunca pedi dinheiro para ninguém. O enxoval do meu filho arquei sozinha com tudo! Não espero e nunca esperei ganhar nada de ninguém, até prefiro assim.
Acontece que eu não preciso ter 5 mil reais na poupança, para decidir engravidar. Quer dizer que quem pretende engravidar precisa ter uma poupança? ah vá...jura? se fosse assim o mundo estava despovoado.
Em nenhum momento falei que não tenho dinheiro para comprar o básico. Tanto que o enxoval da minha filha esta sendo todo feito com roupas da carter's, trazida dos EUA. Meu marido pediu contas do antigo emprego para ir para um melhor, obviamente. Esperamos a rescisão, mas como citei no post anterior o patrão não pagou tudo. E um adendo: ele ganha bem, muito bem, melhor até de quem tem diploma de faculdade.
As restrições a que me referi, quis dizer que 60% do salário dele , está comprometido com as encomendas do enxoval. Eu planejo a minha vida perfeitamente, e como citei, não dependo de ninguém para me ensinar como tenho que me planejar para ter um filho.
E não, não sou menina mimada pobre. Posso ser pobre, não tenho vergonha de dizer, mas mimada jamais. Sempre tive pouco na minha vida, e nunca morri por causa disso. Não ligo de comprar coisas em brechó, tanto que as primeiras roupinhas dela foram de brechó, e o carrinho também será de segunda mão. Sou filha do meio e nunca tive mimos e frescuras.
E sim, se eu quero uma bolsa rosa e fazer o meu book gestante, é porque posso bancar com isso. Não estou aqui pedindo dinheiro e doações pra ninguém, por esse motivo não vejo o direito de ninguém falar da minha vida. Vou pensar seriamente em bloquear os comentários anônimos, porque se não tem coragem de se identificar, então procure outro blog para cuidar da vida, porque da minha cuido eu.

Sobre o plano de saúde, já vimos com a empresa e cobre o parto sim. O problema é achar um GO que seja adepto do parto normal, e que atenda nas maternidades conveniadas (até agora já achei o GO, dia 14 tenho consulta e vou saber se ele faz parto na Perinatal da Barra). Mas com a graça de Deus iremos resolver tudo...
Desculpa as meninas que sempre comentam aqui e mandam energia positiva, por este desabafo, mas odeio injustiças, e nunca dei o direito de ninguém falar da minha vida.
Bjos
6 de novembro de 2012

Pouco tempo.


Menos de 90 dias pra chegada da Isabela, e não tenho nada arrumado. Do Bryan com 28 semanas já estava tudo prontinho, e cá estou com quase 30 e pensando seriamente que seria uma maravilha ir até as 42 semanas de gestação (nesse caso ela só chegaria em fevereiro).
Nada de bercinho arrumado. Nada de roupinhas lavadas. Nada de mala de maternidade comprada. Nada de plano de parto montado. Nada de ânimo para fazer o chá de fraldas. Nada de ânimo para fazer o book.
E isso não é culpa somente do ânimo. Estamos com restrições orçamentárias sérias (quem nunca?). Acho que só vamos conseguir colocar tudo nos eixos em fevereiro, mas aí ela já nasceu né. O problema é que marido ficou parado 1 mês, não recebeu a rescisão do antigo emprego toda (o famoso: patrão deu uma pernada), e não quis colocar na justiça para não prejudicar o emprego novo. Começou a trabalhar apenas no final de outubro, e só vamos ver a cor do salário no meio do mês. Sei que nada disso é culpa dele, mas não posso deixar de sentir uma raivinha quando ele fala: vai dar tudo certo amor. Eu vivo dizendo que a Bels será a nova Eva, e vai andar peladinha em casa.
Acontece que as pessoas tem prazo para cumprir. Não posso encomendar o kit de berço no final de dezembro, que nunca que ele vai chegar em janeiro. Tenho raiva de homem calmo nessas situações...aff

Para piorar perdi a minha causa na justiça contra a americanas. Os espertinhos apresentaram uma prova de estorno (que eu não solicitei), e se livraram de pagar o valor estipulado pela juíza pelos danos morais. Conclusão: eu estava contando com esse money para pegar o carrinho, encomendar o kit e comprar pelo menos a mala de maternidade (marido já sugeriu que eu leve a azul do Bryan, que tá novinha e linda. mas não rola. quero rosa).Se tem uma lição que eu tirei disso tudo foi: não conte com o ovo....o resto vocês já sabem.
Eu não estou desesperada só pelo fator tempo, e sim pelo fator cansaço. A barriga milagrosamente ainda não pesa, e não sinto as terríveis dores que sentia no cóccix e lá na esquecida (como se ela tivesse se abrindo), que eu sentia na gravidez do Bryan bem antes de completar as 28 semanas. Mas, e quando começar a cansar?
Tive que abrir mão -temporariamente - de fazer a 4D, já que o número da carteirinha do plano não chegou, e só com ele eu conseguiria o desconto. E nem a pau que vou pagar mais de 250 pra fazer a ultra, podendo comprar tudo isso de roupinhas.
Ainda não visitei as maternidade (me chamem de jeca, mas não sei ir em uma porção de lugares sozinha), e estou na luta para achar um GO pelo plano, que me aceite com esse tempo de gestação, seja adepto do parto normal, e ainda faça parto nas maternidades conveniadas. Caso contrário: SUS aí vou eu.
Tá fróids ficar em casa só vendo o tempo passar - que por sinal está passando rápido demais pro meu gosto. Alguém ai me congela e só me acorda no final de janeiro??? E pede peloamordedeus, para que esses 2 meses que faltam, passem na maior lerdeza possível! Obrigada

3 de novembro de 2012

Meu filho agressivo


Sempre fui muito calma em relação ao comportamento do Bryan, que varia muito. Mas desde que o pai viajou, e eu fiquei com a responsabilidade de educá-lo inteiramente voltada para mim, comecei a me desesperar.
Bryan vez ou outra tem verdadeiros ataques de fúria. Do tipo que me chuta (e em uma dessas vezes até a Bels provou da fúria), fica me dando tapas, e quando vou falar ele faz aquela cara do tipo que está cagando e andando para o meu discurso.
Sou a favor da conversa, e avessa ao tapa. Esse é o meu método, porque acho que retribuir a agressão dele com um tapa, só iria gerar mais desconforto. Na cabecinha dele, ele pode pensar: se a mamãe está me batendo, porque eu tenho que parar de bater nela?
Não sei o que originou este "malportamento" dele. Eu tinha medo que essa fase fosse chegar. Quando via algum filho batendo na mãe na rua pensava: Que molenga, provavelmente essa daí deixa o filho fazer tudo.
E agora chegou a minha vez #shame on me.

Começa assim: estou na sala, ou lendo, ou com o note na mão, ou simplesmente sentada assitindo TV, e ele deita na ponta do sofá com os pés em cima do meu colo. Do nada ele levanta os pés e me dá chutões. Chutes fortes. E não adianta falar: Filhinho, não faz isso, mamãe não aprova esse tipo de comportamento. Eu preciso sair do sofá, ir para o quarto, ou pro banheiro remoer a culpa disso tudo. Me sinto fraca. Sinto que devo ter errado em algum momento na criação dele. Ele sempre foi muito amado, e fico perdida pensando o que pode ter originado tudo isso. Se é saudade do pai, eu não sei, até porque ele tinha esses episódios com o Bruno, muitas vezes até pior do que é comigo.
E quando ele deu um tapa na minha mãe? Nuss, gerou um desconforto de proporções catastófricas. Isso porque minha mãe é adepta da palmada, e ficou batendo no bumbum dele, e minha irmã no computador falando: Para com isso. E ele me olhando com a carinha de interrogação e dando tapinhas na minha mãe. Puxei ele pro lado, e tirei o foco da minha mãe. Falei pra ele que aquilo era um comportamento muito feio e eu não aprovava. Ele se distraiu e parou. Mas e os julgamentos que ficaram? Ah, criança que faz isso é porque a mãe deixa. Mas o que elas esperam que eu faça? surre meu filho?
E aqui chegamos no x da questão. O que fazer para que as pessoas aceitem meus métodos? Eu já tentei explicar diversas vezes pra minha mãe, mas sinto que sou julgada por não bater no meu filho. Ela vive dizendo: vocês não faziam isso, se fizesse eu daria um tapa só. Mas eu sou diferente.

Mas nem tudo são socos e pontapés. Ele intercala momentos de agressividade, com outros de carinho. Isso é o que me deixa mais confusa ainda. Tem horas que ele pede colo, me abraça (vem correndo de longe, abrindo os bracinhos e falando upa), beija a barriga. Só que os momentos de teimosia, de não me ouvir, são mais frequentes.
Torço para que essa fase passe logo, e que ele não seja agressivo assim quando a irmã nascer. Tenho medo que o ciúme só piore as coisas.
Como vocês lidam com a agressividade do filho?

Contando...

 

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