11 de dezembro de 2014

A primeira vez a gente nunca esquece

Bryan e Bebela foram pajem e dama do casamento da minha cunhada, nesse último domingo. Sempre achei bonitinho crianças entrando no cortejo antes dos noivos, e não imaginava que os dois viveriam essa experiência diferente juntos.
Como o casamento foi em pleno Rio 40 graus, minha cunhada escolheu roupas levinhas para a ocasião. O Bryan entrou de bermuda, camisa, suspensório e gravatinha borboleta. Já Bebela entrou com um vestidinho super mimoso.
Bryan antes do casamento ficou super emburrado, e disse que não ia entrar por nada. Bastou o tio conversar com ele, e ele topou. Ele entrou com uma plaquinha, e depois entrou novamente com as alianças. Já Bebela entrou meio desconfiada, e foi acompanhada pela cerimonialista até ver o pai. Ela também entrou com uma plaquinha.

Ainda não peguei as fotos oficiais, mas aí vai uma palhinha dos dois vestidinhos para o evento:















1 de dezembro de 2014

Voltando aos poucos...

Caramba, já faz um bom tempo que eu não atualizava o blog. O motivo do sumiço é o mesmo de sempre: falta de tempo. Mas esses dias estive refletindo sobre a qualidade do meu tempo. Como sempre jogamos a culpa na falta de tempo, quando nós mesmos vamos deixando certas prioridades de lado para se dedicar a outra coisa.

A verdade é que apesar de estar distante do mundinho da maternidade, ainda amo isso aqui. Sinto saudade do tempo que vibrava com a gravidez da amiga, ou com a festa de 1 ano da filha da amiga, ou simplesmente sentava em frente ao note e digitava o que viesse pela mente. Sinto falta de desabafar, falar um pouquinho dos meus filhos, como anda minha rotina.

Bebela já está com quase 2 anos, e Bryan ano que vem completa 5. O blog existe há 5 anos, e fechá-lo não é uma opção.
Desse modo, decidi que vou voltando aos pouquinhos. Não sei se tem alguém aí do outro lado que acompanha as postagens, mas é aliviador dividir angústias, medos, sonhos, esperanças.
E nada melhor do que voltar no dia 1 de dezembro. 2015 está quase chegando!!

Vou tentar repaginar o blog para o ano que vem, e abordar outros assuntos. Afinal, hoje em dia tenho outras prioridades, que pode ser que você tenha alguma em comum, e a gente possa falah\r de outros assuntos além da maternidade.
Esse post é bem xinfrim só pra dizer que voltei o/  Espero depois sentar com calma e escrever mais tranquilamente sobre meus projetos para 2015.
bjos
8 de agosto de 2014

Change


Ontem iniciei uma nova etapa na minha vida: larguei o sedentarismo. Depois de ter filhos, é quase uma obrigação culpar o tempo e usá-lo como desculpa para não realizar algum objetivo. Eu vivia inventando desculpas para não malhar, não estudar, não colocar meus sonhos como prioridade. Isso mudou.
Senti que precisava de mudança, já que estava levando uma vida totalmente sem qualquer tipo de planejamento. Sou o tipo de pessoa que adora ter uma lista de metas. Tenho metas de leitura, metas de estudo, etc.
A primeira meta foi estabelecer uma ordem de prioridade na minha vida. Percebi que com a desculpa da falta de tempo, estava separando um horário cada vez menor para ficar com meus filhos. O tempo que eu tinha com eles não era exclusivo. Eu sempre estava ou com o celular na mão, ou o notebook, ou um livro. A primeira resolução foi deixar as redes sociais um pouco de lado. Diminui a frequência de vezes em que checo ou posto algo no facebook, diminui os grupos do whatzap, e diminui a meta diária de leitura. E isso foi aliviador. Agora eu sento, brinco de pecinha, desenho junto, fico no quarto contando histórias. 
Separei um tempo para cuidar da minha saúde também, e me matriculei na academia. Nada de desculpas. Metas, me aguardem que aí vou eu.

4 de julho de 2014

29 anos


E hoje é meu último niver na casa dos vinte. Aos 20 meus projetos estavam apenas começando. Foi com 20 que realizei meu sonho de casar, e formar uma família. Aos 24 descobri minha primeira gravidez. Aos 27 fui mãe pela segunda vez. Eu tinha um projeto louco de ser mãe de 3 aos 30, mas pelo visto esse projeto não irá se concretizar, pelo menos não agora. Meus sonhos e objetivos mudaram. Hoje busco um futuro estável, e estou me esforçando para realizar um sonho de adolescente. E este sonho está tão próximo que tenho até medo. Medo, ansiedade, felicidade. Finalmente estou indo em busca dos meus sonhos.

E aos 29 anos me sinto realizada. Me sinto jovem, feliz e cheia de projetos que quero realizar. Me sinto completa.
Adeus 20, e que venha os 30.
26 de junho de 2014

A volta dos que não foram e 17 meses Bebela

Eu estou me sentindo um político que vive prometendo e nunca cumpre. Sempre dizendo que vou e volto, mas no final acabo deixando o blog como última prioridade, e nunca consigo atualizar. My Falt. A vida tá aquela correria de sempre, mas sinto falta de falar sobre meus filhos, o desenvolvimento deles, e as muitas mudanças que estão acontecendo na minha vida. Então, sem promessas, se tiver alguém ai do outro lado da tela (será que alguém ainda visita esse blog abandonado às moscas?), vou tentar vir mais frequentemente.

Isabela já completou 17 meses. Redundante dizer frases como: "Nossa como o tempo voou" , "Queria que o tempo pausasse". Ela está linda, falante, e interagindo cada vez mais com o irmão. A principal evolução foi a fala. Desde os 14 meses ela passou a incluir cada vez mais palavrinhas no vocabulário. Vou tentar lembrar de todas: pé, mão, irmão, Baian, papai, vovô, vovó, titia, toma, sai, pega, tá, bom, não, pepa, pig, achei, olho, papá, mamá, Bebela, tchau, oi, pão, meia, água, cocô. Tem mais algumas, mas cabeça de mãe não é um exemplo de exatidão rs
Ela passou a me chamar de mamãe. Antes era só mãe, como se fosse uma aborrescente de 15 anos. "Mim" ficar feliz com a troca.

Descobri que ela herdou o talento mão de ferro do irmão. Ama destruir as coisas, em especial os livrinhos de capa dura que eu comprei na bienal do ano passado. Ela destruiu praticamente todos. É teimosa, chorona, nervosa, e também carinhosa. É muito sentimental. Ama distribuir beijos e abraços, especialmente no irmão, que nem sempre aceita bem esses carinhos. E se Bryan recusa, ela começa a chorar.
Se Bryan briga, ou não deixa ela brincar com algum brinquedo, ela assume seu lado brigão e senta tapa no menino. Tenho que ficar de olho, porque ela já chegou a pegar um chinelo e brinquedos para bater no irmão. Menina valente.

Reconhece as partes do corpo quando alguém fala, mas quando cito o nariz, ao invés de apontar para o dela, advinha qual nariz ela quer agarrar? O meu, claro. Continua na obsessão com meu pobre nariz, e agora deu pra querer dormir em cima de mim, o que tem custado muita dor na minha coluna.
Tem dias que come bem, e outros come mal. Tem um tempinho que encarnou a nudista, e cisma em tirar  calça, calcinha, e fralda, pra ficar sentindo ventinho nos países baixos. E ai de mim se brigar.
Não se interessa muito por desenho, exceto Hi-5 e palavra cantada. Esses ela ama, pula, perde o fôlego pra mostrar que está passando na TV.
Não gosta de fazer pose fofinha pra foto. O negócio dela é dar língua e ser moleca.


16 de maio de 2014

Mudanças (new hair 2.9)

Gente, quanto tempo que eu não venho aqui. Hoje é dia de tirar a poeira. Infelizmente nunca consigo me dedicar ao blog como gostaria, mas meu projeto é conseguir manter uma frequência de postagem melhor, após terminarem todas as provas do concurso.

E em quase 1 mês de hiatus forçado, muita coisa aconteceu. A melhor delas foi mudar o visual. Quem me acompanha, sabe que tem mais de 4 anos que eu não mudava a cor dos cabelos. Sempre cortava, mas tinha medo de mudar. Em partes eu não queria pintar pela preguiça de fazer manutenção (em outras pelo $$). Eu não tenho o costume de cuidar do visual (preciso mudar isso urgentemente). Não fazia hidratação no cabelo (malemá passava o shampoo e olhe lá) por culpa da oleosidade, e também só cuido da sobrancelha para não parecer uma taturana.
Mas um desejo meu antigo de ser loira falou mais alto. Eu vivia dizendo que ia mudar radicalmente quando completasse 30 anos, mas resolvi adiantar 1 ano essa mudança (completo 29 agora em julho).
E fui, sem medo de ser feliz. Minha cabeleireira que secava meu cabelo há 5 anos, ficou feliz da vida quando eu falei que iria entregá-lo aos cuidados dela.
E a mudança foi tipo...uau. Sempre pensei que não tinha nascido pra ser loira, mas eu amei o resultado. Deu um brilho para o cabelo, e ainda iluminou o visual.

Antes: cabelo maltratado e desbotado. Depois: o que é esse brilho?



Não tenho fotos decentes na câmera, então vai do celular mesmo. Ser loira dá trabalho, viu! Primeiro porque tem que hidratar muito para não ressecar, e já estou me coçando em saber que terei que retocar a raiz...
bjos
19 de abril de 2014

4 anos


Há 4 anos atrás minha vida se transformava para sempre. Na verdade ela começou a mudar a partir do dia em que recebi o positivo nas mãos. Lembro que estava desesperada e pensava se daria conta de criar de um bebê tão indefeso.
Quando descobri que seria meu tão sonhado menino, o coração disparou de vez. Chorei muito naquele dia. Já tinha a certeza em meu coração que era o meu príncipe Bryan Lucas quem estava vindo para me ensinar a ser mãe, mas receber a notícia do médico naquela ultrassonografia tornou tudo ainda mais real.

O dia 19 de abril de 2010 transformou para sempre a minha vida. Foi com ele que aprendi a ser mãe. Ele me ensinou tanta coisa em tão pouco tempo. Aprendi a ser mais paciente, a dormir um sono picado, a me preocupar primeiro com ele do que comigo. Deixei de ser a filha para me tornar a mãe.

Amo o jeitinho como ele chega da escola e me mostra seu dever de casa, ou a maneira como ele sempre quer me ensinar a fazer as coisas. Amo quando ele me pede colinho mesmo já sendo um rapaz, ou quando me chama de mamãe boneca.
Amo o modo como ele sempre me faz sorrir, mesmo que eu esteja triste querendo chorar.
Sem dúvida nenhuma ser mãe dele foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida.
Parabéns meu príncipe loiro pelos seus 4 anos. Mamãe te ama mais do que tudo nessa vida. Você é o meu maior sonho, a minha maior realidade, meu milagre.
Te amo!!!
18 de abril de 2014

Festa 4 anos Angry Birds

Já falei que este aniversário do Bryan está tendo um gostinho especial? Desde o início do ano, ou até antes, ele só fala na festinha do angry birds. Ou seja, já era a mãe aqui escolher o tema (eu queria Toy Story).
E eu embarquei na ideia dele. Antes eu não ia fazer nada, até porque não faz nem 3 meses que aconteceu a festa da Bebela, e vocês sabem como festa dá trabalho e gasta muito, por mais simples que seja.

Mas de tanta empolgação do Bryan, achei que seria uma maldade não montar pelo menos uma mesinha simples com os personagens que ele mais ama, para bater os parabéns.
E foi dada a largada para os preparativos da festa de 4 anos do Bryan. Uhu. Vou fazer tudo. Dos comes e bebes a decoração. Depois virei com posts especiais para as mamães festeiras programarem festinhas caseiras sem gastar muito e reciclando muitas coisas.
Por enquanto, fiquem com inspirações do tema que tem feito a cabeça de muitos meninos e até adultos:















13 de abril de 2014

O nariz e o sono

Desde que Bebela é um bebê, eu venho tentando entender o motivo de seu sono irregular, e o fato de acordar toda madrugada, mesmo que não esteja mijada até os cabelos, e com a barriguinha devidamente cheinha.
Comecei a formular certas teorias: frio? posição desconfortável? insônia? claridade do quarto? escuridão demais? fome? colchão duro? No final, eu nunca tinha respostas.


Minha teoria mais forte é a de que ela acordava para mamar porque sentia fome. Simples assim. Então tascava peitchas e orava para chegar o dia em que ela passaria a achar legal dormir a noite toda igual ao irmão. Mas desde que ela abandonou os peitinhos, essa teoria foi pro ralo.
Ela mama por volta de 00:00 e dorme lá pras 1:00 da matina. Isso é horário de um bebê sentir sono??
Mas ok, me conformei com o horário nada ortodoxo de ir pra cama, já que eu também gosto de dormir tarde.

Desesperada com as noites movimentadas, decidi investigar mais a fundo o que incomoda minha doce filha em seu horário de sono. Desde que ela era um ser mamífero, tinha uma mania irritante fofinha de puxar meu nariz enquanto mamava. No começo eu achava engraçadinho, mas depois de tanto ter o nariz apertado e a respiração interrompida, achava o gesto no mínimo irritante e incômodo. Enquanto  Bryan usava uma fraldinha pra dormir, Bebela usava meu nariz como naninha.
Daí que em uma dessas noites em que investigava o a falta padrão de sono da Bebela, descobri que a agitação no berço era a procura pelo tal nariz. Ela agitava os bracinhos, batia na grade do berço, e pronto, o pandemônio estava armado: ela acordava, ia pra cama e ganhava o nariz.
E ai de mim se tentar tirar a mãozinha dela aos poucos. Ela leva cerca de 1h apertando o nariz pra lá e pra cá, até adormecer, e a mãozinha cair. E eu que já sofro pra respirar em um buraquinho do nariz (porque o desvio de septo não me deixa respirar direito), preciso respirar pela boca, e não consigo dormir assim.
E se ela sentir que não está com a mão no nariz, acorda quantas vezes forem necessárias para procurar o dito cujo.

Agora me diz: comofaz pra arranjar um nariz substituto pra essa quiança? Se alguém encontrar, "puvafô" salve essa mãe e esse nariz. De tanto que ela alisa, aperta e puxa o bichinho, daqui a pouco estarei iNgualzinha o Michael Jackson.



11 de abril de 2014

Quase 4


É surreal pensar que já sou mãe há 4 anos. Há quase 4 anos abandonei a vida de saídas tranquilas, de idas solo ao banheiro, de banhos de mais de 15 minutos, de um sono reparador de 12h...
Há quase 4 anos ganhei beijinhos melados, abraços voluntários, sorrisos de derreter o coração, declarações de amor.
Ele me chama de mamãe boneca, mamãe linda, e são nesses momentos que instantaneamente me esqueço de todas dificuldades que tive que enfrentar.
Ele é um dos motivos pelo qual sigo em frente, pelo qual não desisto no meio do caminho, ou diante de alguma dificuldade.

Esse ano o aniversário dele tem um sabor especial. Ele já sabe que a data está se aproximando, e todo dia pergunta: meu aniversário é hoje?
A festinha está sendo muito desejada por ele. Eu não iria fazer nada, mas decidi ao menos montar uma mesinha do Angry Birds pra ele tirar foto e cantar parabéns.
Ainda não comecei os preparativos, e depois volto com posts especiais. O orçamento tá mega ultra blaster apertado, então vou gastar no máximo R$ 300,00 e olhe lá.

Faltam apenas 8 dias para os 4 anos mais felizes da minha vida. Dá pra acreditar nisso?? Meu sonho está prestes a completar 4 anos de realidade.
10 de abril de 2014

Rapidinha

Rapidinhas, porque não consigo pensar em um post decente:

- Início de abril as crias ficaram resfriadas. Antibiótico aqui, remédio ali, e as noites voltaram a ser um caos total;
- Bebela está cada vez mais expert em andar, mas às vezes acha engraçadinho sair engatinhando de cabeça baixa pela casa. A gente morre de rir;
- Bebela não dorme a noite toda;
- Bryan já sabe escrever o nome sozinho (sem copiar ou precisar olhar antes), e está bem esperto na escola. Os pais "se morrem" de orgulho;
- Bebela passou a comer mal;
- Bebela não dorme a noite toda;
- Fiquei malz essa semana. Enjoo, mal estar, e meda de estar grávida (o que não estou, óbvio, já que tomo a pílula religiosamente);
- Agora dormimos os três na cama. Para desespero da minha coluna;
- O negócio do marido está dando certo. Iubi. Eu contei que ele abriu uma firma de elétrica com um sócio??;
- Faltam 9 dias pro aniversário do Bryan, e pra variar não programei nada da festinha;
- Bebela não dorme a noite toda;
- Bebela só quer saber de falar mãe. Outro dia ensaiou falar pai, mas confunde com Bai (Bryan), pra frustração do pobre pai;
- Já disse que a Bebela não dorme a noite toda???

Volto com  programação normal em alguns dias (assim espero).
bjos


5 de abril de 2014

Extremos da maternidade

Sabe aquela sensação de que a maternidade é a melhor coisa que acontece na vida da mulher? Aposto que cerca de 99% das mulheres podem afirmar que ao engravidar tiveram essa sensação, e pensaram que sua vida seria um mar de rosas dali para frente.
Estar grávida era como se sentir em um feliz comercial de margarina, onde tudo parece perfeito. Ninguém grita, nem se estressa, e falta pouco alguém aparecer saltitando de tanta felicidade.

Ah se a realidade fosse assim... E se viesse alguma mãe realista tentar falar sobre a realidade da maternidade, certamente a futura mãe iria torcer a cara e falar: isso é recalque (hoje em dia tudo é recalque nesse mundo), com direito a beijinho no ombro...

Mas aí aquele pequeno ser esperado com tanta ansiedade por longos 9 meses nasce, e tudo o que eu pensei foi: tem como colocar de volta?
Sim, cara mãe ou futura mãe. A maternidade é linda, emocionante, o maior dom que uma mulher poderia receber. Porém, convenhamos, às vezes tem horas que dá vontade de pegar as malas e fugir rumo às colinas mais distantes (pra não dizer o bom e velho: enche o saco).
Quando vejo alguma mulher falando que não teve nenhuma dificuldade na vida de mãe, dá vontade de perguntar: por acaso seus filhos são de cera?
E não estou falando de apenas ser submetida a meses (no meu caso anos) sem dormir direito, ou nunca mais fazer uma refeição quente e no horário que bem entender. Também tem a birra, teimosia e gritos que tiram qualquer um do sério.

Sou apaixonada pelos meus filhos, mas confesso que tem dias que eles testam minha paciência ao máximo. Admitir que tem dias que enlouqueço e me tranco no banheiro por 5 seg. para conseguir respirar, não me faz sentir "menasmain". Antes de ser mãe sou uma pessoa com desejos, vontades e expectativa.
Às vezes acerto, e às vezes erro. Nem sempre tudo sai como planejado, inclusive ter uma vida pós maternidade de contos de fadas.
Falar em voz alta que meu dia foi estressante e que eu daria tudo por cinco minutinhos de paz, não diminui o amor que sinto pelos meus filhos. Estranho seria pintar uma vida colorida que não existe. Viver proclamando uma felicidade 24h por dia que não chega nem perto da realidade.
A maternidade tem seus extremos assim como tudo na vida. Tem seus dias de alegria, felicidade e sorrisos, e também tem os dias em que tudo o que eu queria era voltar a minha antiga vida, sem me preocupar com nada além de qual o próximo seriado a assistir.

Meu estado de humor depende diretamente de como meus filhos se comportam. Sendo assim, tem dias extremamente agradáveis em que consigo sobreviver tranquilamente, e tem dias mais agitados em que chego ao limite da minha paciência e vou gritar no quintal para expulsar o sentimento de estar fazendo tudo errado.
Com dois filhos então...aí o bicho pega, literalmente. Posso dizer que de 24h, se eu consigo arranjar 10 min. para fazer uma tarefa qualquer que não envolva filhos e gritarias, isso é muito. Um verdadeiro milagre para aplaudir de pé na igreja.
Sinceramente, sinto uma inveja gospel de mães que dizem que a maternidade é só alegria e felicidade. Que não tem um único dia sequer que dá vontade de fazer as malas e pedir demissão.

Amo ser mãe, mesmo com toda gritaria, chororô e dias difíceis. Se pudesse voltar no tempo...bem, não mudaria exatamente nada. Continuaria sendo mãe.
Moral da história: filhos dão trabalho, nos deixam loucas, tem o poder de desestabilizar nossas emoções, mas são as melhores heranças que poderíamos ter.

bjos
29 de março de 2014

14 meses e mini draga

Bebela nunca foi uma criança gulosa. Nunca mamou os dois seios exaustivamente, e raramente ficava pendurada nas peitchas, exceto em casos de pico de crescimento.
Antes de desmamar era uma luta fazê-la comer 1 potinho daqueles da nestlé com papinha feita por mim. Era preciso colocar a galinha pintadinha (que ela ama), fazer aviãozinho, dançar o quadradinho de oito, e subir em cima da mesa para chamar a atenção dela para a refeição.

Tudo mudou quando ela abandonou os peiticulicos. Um apetite de leão veio sabe-se Deus de onde. A menina virou uma mini draga, não recusa nada.
Depois que completou 13 meses, finalmente consegui introduzir alimentos com pedacinho. Agora ela come a comida da gente, e devo dizer que AMA o tempero.
Não satisfeita, a bichinha ainda mama muito. São cerca de 4 mamadeiras com 200mL. E ainda belisca tudo o que vê a gente comendo.
Não é a toa que na última consulta ela deu um salto na curva de crescimento. Pulou para 9Kg e 75 cm.
A pancinha já está proeminente, e é notável que ela cresceu e desenvolveu muito. Muitas roupinhas já foram para o saco de doação, pois ela perdeu tudo de uma vez só.

Dia 21 agora ela completou 14 meses. Está mega esperta e no dia 20/03 ela finalmente perdeu o medo e começou a andar tudo. O caminhar dela é no estilo The Walking Dead. Coisa mais fofa de se ver.
Agora além de uma draga, tenho um mini ser caminhante que adora bater no irmão, dar beijo, morder a pobre mãe deixando marcas de dentinho, e a última é ficar enfiando a mão dentro da fralda após fazer o      n°2, para o desespero da mãe (a sorte que ela entende que aquilo não é de comer, e vem abanar a mão recheada na minha frente).

Estou mega ocupada e sem tempo. Comecei a estudar exaustivamente para um concurso, e não tenho tido tempo para estar presente no blog como gostaria. Mas espero que até julho tudo se ajeite, e eu tenha tempo para atualizar este cantinho que tanto amo.
Bjos


13 de março de 2014

Respostas malcriadas para perguntas inconvenientes

Eu nunca pensei que loucura hoje em dia seria considerado uma pessoa resolver ter o terceiro filho. Falou em querer ter mais um filho, o povo pira e já acha que você bateu a cabeça e sofreu um grande traumatismo craniano. Alguns vem com aquele ditado: 1 é pouco, 2 é bom, três é demais. Outros mais ousados já saem praticamente te inscrevendo em algum programa de planejamento familiar, e ainda tem aqueles que se pudessem jogariam montes de camisinha e anticoncepcional na sua cabeça, só para não correr o risco de ver os outros povoando o mundo.
Se a mãe em questão tem filhos do mesmo sexo, é até um pouco aceitável. Certamente o palpiteiro ainda vai dar a mão e falar:- Tomara que dessa vez venha um menininho (caso a mãe tenha duas filhas) ou menininha (caso a mãe tenha dois meninos).  Mas vai uma mãe de um casal falar que ainda quer ter o terceiro filho? É como se estivesse rasgando dinheiro,ou tirando a roupa em praça pública, tamanho disparate pensar em procriação novamente.
Engraçado o quanto essas pessoas adoram palpitar sobre a vida alheia, mas pagar as contas que é bom ninguém se oferece, néan?


Sempre que me perguntam se eu fechei a fábrica sou categórica: apesar da loucura, da correria, da rotina crazy (ou a falta dela), das noites insones, do peito cheio de leite, do trabalho, das fraldas sujas, sim, eu quero ter mais um filho.
Quero reviver a magia da gravidez (sou daquelas que acham que a gravidez é a fase mais bonita na vida de uma mulher), quero novamente sentir aquele frio na barriga antes de cada ultra, a expectativa para descobrir o sexo, as dúvidas na hora de escolher o nome, o carinho na hora de fazer o enxoval, e pensar naquele ser tão pequeno em cada roupinha. Quero que meus filhos tenham outro irmão. Amo famílias grandes, sempre gostei, e se pudesse e tivesse $$ teria 4 filhos.
Não sei quando, não sei se vou continuar com este pensamento depois dos 30, só sei que por enquanto a fábrica não fechou. Quem sabe das minhas condições psicológicas e financeiras sou eu, portanto tento evitar entrar em conflito com certos "palpites" sobre o útero alheio. Nunca fiz chá de bebê pedindo fralda e enxoval, nunca pedi dinheiro pra ninguém ajudar na hora do parto (tanto que tive o Bryan no hospital público), e nunca deixei meus filhos com outras pessoas, fora minha mãe, essa sim tem todo direito de me chamar de louca, porque ela me ajuda muito.
Claro que sou criticada aos montes, taxada de louca, falam que não terei condições de criar mais um, que rico não tem muito filho e etc, mas eu ainda sonho com o terceiro sim. Se pudesse engravidaria amanhã, mas tenho consciência que Bebela precisa muito de mim,e  eu quero conquistar outras coisas antes de pensar em ser tentante pela terceira vez. As perguntas que mais ouço, são:

Pergunta Inconveniente: 1) Pra que outro filho?
Resposta malcriada: Não sei. Ainda não pensei o que fazer com mais um filho. Talvez eu o pendure na parede para decorar minha sala.

2) Mas você já tem um casal, porque precisa ter outro filho?
Quero ver se dessa vez nasce um lobo, ou quem sabe um unicórnio. Não, um zumbi seria mais legal.

3) Mais um filho? Vocês não tem televisão não?
Televisão até tenho, mas sempre sobra tempo pra praticar

4) Você quer abrir uma creche com tanto filho?
Nossa, nunca tinha pensado nisso. Obrigada pela dica.

Não tenho nada planejado para ter mais um filho. Esse é somente um desejo e sonho a longo prazo. Lá para os meus 34, 35 anos. Fico pensando que as crianças já estarão grandes ( Bryan com 10 anos e Bebela com 7), e seria o momento ideal para reviver tudo novamente.
Claro que esse desejo não depende só de mim, depende do marido, e por ele não teríamos outro nem em um milhão de anos rs Mas penso que cabeça e pensamento é coisa que muda. Eu já mudei de pensamento em diversas vezes. Na gravidez da Bebela jurei que não iria querer outro filho depois de quase morrer de tanto enjoo e mal estar, e até pedi para que ligassem minhas trompas durante o parto. Mas mudei de ideia, e tenho certeza que ele também pode mudar.
Outro sonho é ter meu parto normal. Ainda não desisti desse meu ideal. Tudo envolve planejamento! Quero estar com minha vida financeira e saúde em ordem, para depois pensar em ter mais um filho.
E vocês mamães de dois, pensam em ter mais um?? São criticadas por isso?
5 de março de 2014

A revolta do sono

Quando Bebela resolveu abandonar os peiticulicos para dormir, achei que a qualidade do sono melhoraria em 300%. Isso porque ela NUNCA dormiu a noite toda. E eu com todo meu otimismo e expectativa, achei que a primeira noite pós leite ninho seria longa e revigorante, e que daria até para sonhar com unicórnios. Só que na verdade ficou tudo pior.
A quiança que já não era um anjinho pra dormir, resolveu se revoltar contra o sono de vez. Esfrega os olhos, puxa as pálpebras, chora, resmunga, deita a cabeça, vira pro lado, resolve ficar deitada, e quando deita quer que eu a coloque em pé, e ainda abre os olhos se sentir que parei de balançar. Tem dias que só aceita dormir em cima de mim, esmagando minhas costelas e cortando qualquer chance de me mover 1 cm na cama, com medo dela cair para os lados.
Nossas noites tem sido agitadas, no ritmo possuída pelo ritmo ragatanga.


Pelo menos, para dar um descanso para a mãe zumbi, ela não solicita mamadeira de madrugada, o que já é um alívio, porque te contar,tem tempos que eu não sei o que é preparar mamadeira durante a madrugada (a última foi quando Bryan tinha 1 aninho).
De tarde a soneca tem sido mais longa, mas só dorme se for comigo do lado. O grude, a carência, e o apego que ela tem comigo não diminuíram. Pelo contrário. Ela está cada dia mais melosa e chorosa para ficar perto de mim.
Me resta torcer para que logo logo meu RN anjinho que dormia 5 horas seguidas retorne, e que eu consiga dormir uma noite inteira sem interrupções.
24 de fevereiro de 2014

Relato do desmame natural

Sempre achei que o desmame natural fosse uma lenda. Na minha cabeça, a Bebela que tanto amava mamar, jamais iria deixar de mamar de uma hora pra outra. Mas aconteceu.
Engraçado que quando escrevi o post sobre o desmame que não aconteceu, alguns dias atrás, eu pensava que a hora dela desmamar estava longe e distante, e que aproveitaríamos juntas este momento por muito tempo. Ah como eu estava enganada.

Ela sempre mamou em LD, e muitas vezes. Como a produção no seio esquerdo deu uma diminuída (e secou completamente em apenas 1 dia), ela estava mamando apenas no seio direito. O dia 22 começou como qualquer outro. Ela mamou bastante durante a madrugada, o dia e a noite. Fomos passear no shopping, e ela mamou normalmente em todas as vezes.
Na volta, ela veio dormindo do jeito que mais gostava: mamando. Chegamos em casa e eu a coloquei no berço. Logo depois ela acordou, e eu ofereci o peito novamente. Ela estava bem sonolenta e quase adormecendo novamente. Ah se eu soubesse que essa seria a última vez... Minha mãe veio na minha casa, e perguntou se podia dar um banho pra ela dormir fresquinha. Assim que ela voltou, eu ofereci o seio, e ela mordeu. Mordeu de me fazer ver estrelas. Já fazia um tempinho que ela tinha parado de morder, então estranhei, e deixei passar um momentinho. Logo depois ofereci novamente, e ela mordeu e ficou me olhando como se tivesse desaprendido o movimento de sucção. Dei água no copo pra ela, e tentei mais uma vez, sem sucesso. Ela ficou bem chorosa, ainda mais por conta do resfriadinho, e eu que até então desconhecia outra forma de a acalmar sem o peito, tentei niná-la em pé. Ela coçava o olhinho, esfregava a cabeça, impaciente e nervosa. 5 min. depois ela adormeceu nos meus braços. Coloquei no berço e pensei: - De madrugada aposto que ela vai querer o mamázinho dela. Mas me enganei novamente.

3:20 ela acordou. Como eu sempre fazia, coloquei ela na cama comigo, e ofereci o peito, o qual ela mordeu mais uma vez, puxou o bico e largou. Impaciente começou a chorar, e tive que fazer todo ritual de ninar no colo. E assim seguiu mais 2x na madrugada, sempre voltando a dormir no colo, e depois no berço.
Pela manhã pensei que no auge da fome ela iria mamar, mas ela não quis nem saber de deitar no meu colo. Chorava muito, impaciente e com fome, e eu não aguentei vê-la daquele jeito. Fiz leite ninho, e ela tomou tudo como se estivesse com muita fome, cheguei a escutar a barriga roncando muito alto. A tarde a levei na emergência, e descobri que ela estava com princípio de pneumonia, além de dois dentinhos nascendo.
Meu seio a essa altura estava inchado demais, e super dolorido, mas continuei oferecendo o peito em vão. 
Comecei a fazer compressa de água fria para aliviar a dor, e tentar ordenhar o leite que estava acumulado. Bebela foi categórica: recusou o peito em todas as vezes, mas tomou todo leite que eu ofereci.

Eu pensei que ficaria feliz, que comemoraria o fim do desmame sem traumas, do jeito que eu queria, mas a verdade é que estou transbordando de culpa. Por um lado eu penso: - Ok, amamentei por longos 13 meses, fiz minha parte. Mas por outro lado penso que era cedo ainda, e que eu poderia ter curtido mais.
Choro toda vez que vou tentar oferecer o seio a ela, e ela morde ou sopra o mamilo. Está difícil aceitar que chegou o fim desse vínculo lindo e maravilhoso que criamos por tanto tempo. Ela ainda continua apegada comigo, quando me vê pede colo, senta, faz carinho, deita no meu ombro e me distribui um monte de beijos, mas se eu coloco o peito pra fora ela sorri mordendo a língua e pede pra descer do meu colo.
Uma prima minha disse uma frase que me impactou bastante, e fez diminuir a culpa: - Melhor você chorar do que ela. E é verdade. Eu não queria ter um desmame traumatizante, e que fosse difícil pra ela, e consegui. Lia relatos de mãe que passavam pó de café no peito, esmalte e outras coisas para fazer o filho ter nojo e largar o peito, e não me imaginava fazendo nada disso.
É difícil aceitar que ela não depende mais do alimento que sai de mim. É difícil dormir todas as noites e não sentir aquela mãozinha procurando o meu nariz, ou sentir seus cílios piscando no meu seio. Vou guardar pra sempre esses nossos lindos momentos.
Apesar das noites insones, de ter que acordar 4 ou 5 vezes para amamentar durante 13 meses, eu faria tudo novamente. Essa foi a melhor fase da minha vida. Me sinto realizada como mãe, sinto que cumpri o meu dever. Foram 6 meses de amamentação exclusiva, de abdicação do meu tempo, de tomar um banho longo, ou dar uma saidinha sozinha. Foram 13 meses de muito leite, amor e carinho.
É doloroso me despedir de tudo isso, mas as lembranças permanecerão pro resto da vida. Agora virão novas fases, novas formas de conexão, e estarei presente em cada etapa do crescimento da minha princesa.

Última foto desse nosso momento, tirada no dia 16
23 de fevereiro de 2014

Bipolaridade maternal


Sempre fui uma pessoa calma, dócil, controlada, e paciente. O tipo de pessoa que demora a perder a cabeça e se estressar com qualquer coisinha...isso até ter me tornado mãe.

Procuro me controlar ao máximo para não perder a cabeça em casa, mas tá difícil. Juntou a fase manhosa da Bebela, e as teimosias do Bryan e pronto: bipolaridade maternal vem me visitar vez outra.
Bela tá na fase de chorar a toa. Nunca vi. A minina chora por TUDO. Se tá feliz: chora, se Bryan pega algum brinquedo dela: chora, se tá com sono: chora, se eu falo não: chora, se não consegue alguma coisa: chora, se não quer comer: chora, se fica 5 min. longe de mim: chora, se eu saio da cozinha e não levo ela comigo no colo: chora. Tá complicado, nível hard de aturar.
Nunca vi criança mais chorona, já que Bryan nunca foi assim. E pior que o choro, são as manhas e teimosias. Ela não pode ouvir não que chora, esperneia, e só falta entrar no quarto e bater a porta na minha cara. Se tá difícil agora, imagina quando chegar o terrible two?? Quero nem pensar. Bury me

Com isso tudo minha paciência (o restinho da que eu tinha) foi pro beleléu. Não consigo me concentrar em nada, estou na pior ressaca literária da minha vida, e só tenho vontade de dormir o dia todo.
Se em um momento estou feliz, alegre e risonha, 5 seg. depois eu posso estar chorona, emotiva e depressiva. É uma montanha russa de sentimentos tão intensa, que parece que eu tô recém parida, com direito a querer me trancar no banheiro e jogar a chave na privada pra ninguém me resgatar.
Tem horas que as crianças são uns anjinhos, mas esses momentos são mais raros do que encontrar um palito de picolé premiado. Quando Bryan está na escola e Bebela dormindo, é o único momento que consigo respirar e me sentir de volta a normalidade. Sim, é legal ser mãe, é recompensador ter filhos, mas sou humana e tem horas que dá vontade de pedir demissão e se mandar pro Caribe.

Fora ter que lidar com esses dilemas maternos, ainda sou obrigada a aturar a falta de respeito das pessoas, como um rapaz novo e saudável na fila preferencial, e ainda se achando no direito de estar ali, querendo bater boca comigo.
 Ok que quem vê cara, não imagina a bipolaridade da pessoa, mas tem horas que dá vontade de encarnar a Norma Bates (seriado Bates Motel) e chamar todo mundo de cabeça de merda, ah, isso dá.
21 de fevereiro de 2014

O desmame (que não aconteceu)

Daí que eu sempre sonhei em amamentar exclusivo. Era um desejo frustrado desde a gravidez do Bryan, já que sucumbi a praticidade da mamadeira, e tive muita dificuldade com a pega errada dele.
Quando Bebela nasceu a única certeza que eu tinha era que iria amamentar exclusivo em livre demanda. Isso quer dizer que era só ela suspirar que eu tascava peitchas nela.
Não foi fácil, e qual etapa da maternidade é? Isso gerou muita culpa em não poder dar atenção ao Bryan, pois teria que estar sempre disponível a Bebela. Na verdade isso rola até hoje (já me conformei que culpa e eu andaremos juntas de mãos dadas até o fim da minha vida).

Passaram os 6 meses de amamentação exclusiva, e eu continuei amamentando em LD. Era prazeroso, eu sempre gostei de amamentar, pois é uma interação sem igual entre mãe e filho, além de ser econômico (porque convenhamos, leite tá caro, e já basta um bezerro em casa - leia-se: Bryan) e muito prático (até hoje tenho preguiça de levantar pra fazer a mamadeira do Bryan, e lavar tudo depois).
Depois dos 6 meses, e de toda privação de não poder nem ir na esquina com medo dela acordar e requisitar o peito, achei que estava na hora tentar ver como ela se sairia sem os peiticulicos disponíveis a todo instante. A minha primeira saída foi na bienal do ano passado, quando ela tinha 8 meses. Amamentei de madrugada, deixei a mamadeira com o pai, e fui ser feliz.
O primeiro impacto foi os seios encherem muito. Muito do verbo: os peitos pareciam silicone de tão duros, e cada pontada eu via estrelas. Não conseguia me distrair, e só pensava na minha filha em casa com aquele bico de plástico que ela não conhecia. Demorei a ligar, e quando liguei marido falou que ela estava bem, que havia mamado na mamadeira, bem pouco, mas ainda assim tinha sugada alguma coisa. Pra encurtar a história: eu acabei pedindo para que ele levasse ela até lá, e só assim consegui relaxar e me sentir menos culpada. Depois dessa saída só teve mais uma sem ela, e o restante mesmo só idas rápidas ao mercado ou o centro comercial da minha cidade.

Daí que ela completou 1 ano, e eu pensei: uau, já amamento a 12 meses, o que é mais do que eu imaginava. Confesso que eu pensava em amamentar até os 6 meses, e depois intercalar o peito com a mamadeira, o que não aconteceu.
Nunca me imaginei amamentando uma criança grande. Acho lindo amamentação prolongada (eu mesmo mamei até os 7 anos), mas não achava que era pra mim, sabe? Acho que pelo fato de ficar "presa" e não poder ter uma saída tranquila com medo de que minha filha sentisse falta do peito para dormir de tarde.
Então quando ela completou 12 meses eu tentei (em vão) desmamá-la. Achei que estava na hora porque ela já não dorme direito tem 1 ano. Toda noite ela acorda umas 4 vezes pra mamar. 365 dias insones é dose, viu. E na minha mente imaginativa de mãe, eu imaginei que dando mamadeira ela iria ficar cheinha, e me deixar dormir pelo menos 5 horas seguidas.
Fora o sono irregular e precário, eu já estava meio que de saco cheio de amamentar (ok, joguem pedras). Bebela vez ou outra mordia o peito, ou ficava mamando de 5 em 5 seg. Qualquer coisa a distraia, e ela parava de mamar, descia do meu colo, pra 5 segundos depois querer voltar pro peito. E eu ficava impaciente com isso, doida pra ela mamar logo e eu ir resolver minha vida (arrumação da casa, e outras coisas).
Deixei ela algumas vezes sem mamar depois do almoço. Ela ficava irritada, esfregava o olho, abaixava minha blusa, e só faltava abocanhar o peito com blusa, sutiã e tudo. Senti mais uma vez culpa por não respeitar o tempo dela.
Logicamente ela não estava pronta para largar o peito, e eu acho que nem eu. Essa tentativa durou apenas 1 semana. Resolvi dar mais um tempo pra ela. Ela AMA mamar, só dorme se for no peito, e eu estava pensando apenas na minha impaciência e falta de liberdade.
A verdade é que eu ainda fico impaciente em algumas vezes. Mas ela reduziu bastante o ritmo de mamadas. Continuo amamentando em LD, e assim seguiremos até ela demonstrar que está na hora de deixar essa etapa tão linda de nossas vidas.
19 de fevereiro de 2014

Relato festa Isabela no mundo Mágico de Oz - 1 ano

Todo ano é a mesma coisa: eu falo que vou fazer e acontecer nas festas e vou deixando chegar o dia, e quando vou ver já tá em cima da data e eu não tenho nada pronto. Claro que mesmo com duas festas do Bryan no currículo, eu dei mole de não ter fechado tudo antecipadamente. Nem sei se foi a preguiça, ou achar que resolveria tudo rápido, mas o fato é que deixei tudo pra semana da festa.
A única coisa que eu tinha certeza era o tema. Sempre sonhei com O Mágico de Oz caso tivesse uma menina, e consegui realizar este meu sonho.
O local foi o mesmo das outras festas: o sítio de um tio do meu esposo. Lá é lindo, cheio de árvore e verde que acaba deixando a festa com ares chique de festa no campo, sabe? O lado bom é que não pagamos espaço, e qualquer economia é super bem vinda né.
Como aconteceu na festa de 3 anos do Bryan, optamos pelo churrasco e almoço, que além de sair mais em conta pra gente, poupou ter que contratar garçom, buffet, e etc.
Aproveitei muita coisa dos aniversários anteriores, como a mesa (já tinha no sítio), toalha branca da mesa, bandejas mdf, vasinhos com buchinho. Ainda aproveitei as graminhas artificiais que minha amiga comprou pro aniversário do filho dela, e me emprestou pra usar na festa da Bebela (thanks Rose).
A decoração foi toda feita e idealizada por mim. Amo trabalhar em cada detalhe, isso dá uma carinha de festinha caseira que eu tanto gosto. Tudo foi muito simples. Pode não parecer, mas o cenário e o olhar especial do fotógrafo deram um tchan a mais. Essa já é minha segunda festinha com o Anderson, e ele se supera em cada foto. Detalhe pra paciência de Jó dele,/ ao aguentar meus pedidos de: - Tira mais uma foto pra ficar legal rs
Bebela curtiu muito. Não dormiu em nenhum momento durante a festa, posou para as fotos, sorriu muito, brincou, deitou e rolou na grama, e surpreendentemente foi no colo da maioria dos convidados. Fiquei mega feliz e realizada com tudo.
Chega de blablabla, e vamos as fotos:

Depois do fiasco de ter colocado a mesa na frente do campo de futebol ano passado (relembrem), decidi aproveitar o verde e as árvores da paisagem. Nem tinha pensado neste lugar, mas um primo que me ajudou a colocar as bandeirolas colocou ai, e não é que eu me apaixonei pela composição? A roda lá atrás até deu um charme a mais na decoração. 
Como eu não curto muito usar painel, a aposta da vez foram as bandeirolas. Uma amiga minha que montou a partir das artes encontradas de grátis na internet. Simplesmente amei o resultado. Ficou clean, ao mesmo tempo que deu destaque ao nome dela.
Pra decorar a mesa comprei esse trio de maletas vermelhas, e flores artificiais para arrematar o visual. Os bonecos da mesa foram feitos em feltro. Particularmente achei que os personagens ficaram bem cutes, e com carinha de festinha de 1 aninho.
Detalhes
Não poderiam faltar as águas redondas. Eu acho o maior charme, e dá um visual muito bonito na mesa. Comprei azul (sem gás) e vermelha (com gás), e optei por colocar apenas a tag, para o visual não ficar sobrecarregado demais. Todos os convidados queriam levar uma pra casa.
Como lembrancinha utilizei tubetes de confeitos enfeitado com tags. Fiz poucos dessa vez (10 unidades) e todo mundo queria levar também.

Não poderiam faltar as latinhas min to be (essas ainda são as que sobraram do aniversário de 1 ano do Bryan, que comprei 100 unidades. Ainda sobrou algumas aqui para a próxima festa shaushaush). 
Os docinhos fizeram o maior sucesso. Encomendei 200 (com uma irmã da minha igreja) e não sobrou nenhum para contar história. A tag dos doces também ficou muito charmosa. Coloquei tudo em cima de 4 graminhas, encontradas em lojas de flores artificiais. Achei que ficou mais bonito do que utilizar só bandejas de mdf.
O topo de bolo ficou divino. 

Esse ano optei por fazer bolo falso de biscuit pra mesa. Passei o modelo para minha amiga e artesã Roseli, e ela fez como eu imaginava. Todo mundo elogiou. O bolo que servi aos convidados foi surpresa, que minha sogrita fez (não sobrou um pedacinho)
Outro ângulo da mesa. No lugar das bolas (eu até que tentei encher algumas pra enfeitar a parte onde os convidados ficaram, mas estourava toda hora) eu optei por enfeitar com lanternas japonesas de tecido, que deu um destaque muito lindo na decoração.
E com vocês: minha Dorothy mais linda. O vestido eu mandei fazer com uma costureira conhecida. O resultado foi melhor do que eu esperava. As manguinhas bufantes ficaram tão fofas. O sapatinho vermelho não poderia faltar.

Eu e minha Dorothy



My family

Toda séria

Com a amiguinha desde a barriga, Gabi


Com a Titia Jessica

O irmão mais lindo do mundo

Querendo correr rs



Com a vovó Tereza




Experimentando seu primeiro pirulito

Com a titia Brenda 

Os dois fazendo caretinhas




No final todo mundo caiu na piscina (e um dia depois Bryan ficou resfriado e com febre por conta disso)








A "arteira" que fez o bolo,e  minha amiga Roseli




Pausa para o lanchinho preferido dela




Parabéns embaixo de chuva é assim. Mesa toda molhada e pingos na lente da câmera estragando a foto rs

Ano que vem tem mais



Ficha Técnica (onde encontrar):

Tubetes, latinhas, água redonda: Vivían Festas Caxias
Artes digitais: Internet
Bolo cenográfico e topo de bolo: RDO Artes
Lanternas japonesas: Centro do Rio

Contando...

 

Blog Template by BloggerCandy.com