23 de abril de 2013

Desfralde ou a hora do pesadelo



Daí que toda mãe sonha que o filho desfralde o mais cedo possível, e não é para poder contar vantagem do tipo: - meu filho desfraldou com menos de 2 anos, ou para poder dizer que seu filho é mais esperto, e sim pela questão econômica. Porque vamos combinar: os pacotes de fralda costumam diminuir a quantidade em relação ao tamanho, e aumentar o preço. No caso do Bryan, as fraldas XXG só vem com 16, o que dura aproximadamente 2 dias, e custa cerca de R$ 20 dilmas. Faça as contas e você irá descobrir que estou a beira da falência rs ainda mais comprando fralda para dois.
A questão é que eu pretendia iniciar o desfralde assim que engravidei (se você está grávida, ou pretende ficar, comece o quanto antes a trabalhar essa questão). Bryan tinha apenas 2 anos e 1 mês quando descobri a gravidez, e no início eu fiquei bem animada. Minha sogra deu um troninho (que ele conseguiu destruir meses depois), e eu comecei a tirar a fraldinha dele pela manhã. Ele andava de cuequinha pelo quintal (tão cute), e pedia para ir no troninho. De 5 pedidas, apenas 1 vez era para fazer xixi. E eu descobri que o desfralde é um verdadeiro teste de paciência (no qual fui seriamente reprovada com louvor mais de uma vez). No início tudo é novidade. Ele queria a minha aprovação, e quando pedia para ir ao troninho, eu batia palmas feito uma foca louca, e dava gritinhos animadores para incentivar. Se fazia xixi eu comemorava como se fosse praticamente um título mundial do meu Vascão, e ele ficava todo feliz. Porém, nem tudo são flores. Às vezes tinha alguns escapes, e eu ficava fula da vida. Decidi esperar um pouco mais, respeitar o tempo dele.
E ele voltou a pedir para ir no banheiro por volta dos 2 anos e meio. Comemorei, afinal, era ele quem mostrava sinais de que queria tirar a fralda, e daquela vez pensei que seria um sucesso. Isso até surgir xixi no sofá (quase enfartei), e um n°2 na cueca. A gravidez avançou, a barriga foi ficando grande, e a paciência esgotando.

Agora com quase 3 anos, pensei que finalmente ele daria os sinais que quer desfraldar, mas após o nascimento da Bebela a coisa regrediu. Tiveram dois dias que deixei ele de cuequinha pela manhã, mas ele testava minha paciência falando que queria fazer xixi no troninho, e depois de não fazer, ele falava: - Coloca a fralda mamãe. E tudo voltava a estaca zero. Foi assim durante dois dias. Também tem o agravante da minha falta de tempo para levá-lo ao banheiro. Como estou sem um troninho, estava levando direto no vaso, e ficava segurando-o pelos braços. Acontece que as vezes que ele pedia para ir ao banheiro, a Bebela estava mamando, e eu não podia simplesmente deixá-la no carrinho para atendê-lo. Desse modo o desfralde virou a hora do pesadelo.
Porém, o desfralde se tornou também necessidade pública. Vocês não imaginam o quanto um cocô de uma criança de 3 anos pode ser fedorento e mortal. Eu o troco querendo chorar. Não consigo tampar o nariz e trocar ao mesmo tempo, então eu prendo a respiração bem fundo e vou na fé. Está cada vez mais difícil conviver com o cheiro, e pior que o Sr. Pig já dormiu duas vezes todo, desculpe o palavreado: cagado, porque não informou a pobre mãe de que tinha feito cocô. Como ele conseguiu? Não sei, só sei que me sinto frustrada, completamente mãe de merda por ainda não ter tido sucesso no desfralde.
Quero respeitar o tempo dele, pois sei que tem crianças que demoram mais, ainda mais com a chegada de um irmãozinho, mas tá brabo. Não sei aonde estou errado, se é que estou errando, só sei que tanto pelo lado econômico, como pelo bem estar do meu nariz, PRECISO descobrir um método infalível para desfraldá-lo.
Alguma dica infalível, método cabalístico, reza braba ou conselho para uma pobre mãe desesperada?

21 de abril de 2013

3 meses

Aos 3 meses eu já...

- Continuo mamando exclusivamente nos peitinhos da mamãe. Agora já sou uma expert em mamar, e consigo abocanhar o peito até no escuro, embora eu reclame quando sai muito leitinho - mamãe diz que sou muito geniosa;
- Estou com 5,410Kg e 59cm (engordei 710g e cresci 4cm);
- Já descobri as minhas mãozinhas e adoro passar meu tempo com elas na boca;
- Continuo me assustando com os gritinhos do meu irmão, que insiste em me acordar quando quero dormir;
- Já durmo 5 horas seguidas de madrugada, o que deixa a mamãe bem feliz e descansada;
- Já visto roupinhas 6-9 meses da carter's e G das marcas nacionais;
- Já converso bastante usando meu bebeiês: aga, agus e muitos ahaaaa;
- Já uso fraldinhas tamanho M;
- Já calço sapatinhos n°3 (mamãe tá com medo de que eu vire uma pé grande como ela rs);
- Adoro o colinho do meu papai, e é só vê-lo que abro o maior sorrisão;
- Sou muito sorridente;
- Já acompanho os desenhos na TV, isso quando mamãe acaba esquecendo o carrinho virado para ela, já que ela não gosta que eu assiste;
- Já fico quietinha na cadeirinha que herdei do irmão. Só assim mamãe consegue fazer almoço, arrumar a casa, e ficar um pouquinho na net;
- Já virei totalmente pela primeira vez no dia 06/04;
- Batizei mamãe e papai com um super cocô de sujar a roupa deles todinha;
- Sinto cócegas quando mexem na minha barriguinha ou no meu pézinho.


20 de abril de 2013

3 anos

O post era para ter saído ontem, dia do seu aniversário, mas sacomé, mamãe ficou toda atolada com os afazeres da casa, e de dar atenção para você e sua irmã, que acabei nem pegando no note.
Mas hoje venho me retratar. Para começar quero dizer que você foi a maior surpresa que poderia ter acontecido na minha vida. Não vou mentir, e preciso dizer que fiquei apavorada quando vi duas listrinhas em um palitinho. Como aquilo mudaria a minha vida? De modo inimaginável, meu filho.
Eu tinha 24 anos e achava que ainda era cedo para ter um filho, embora tenha planejado e tentado engravidar aos 21 sem êxito. Havia decidido focar nos meus estudos e na minha carreira, e os planos mudaram quando seu pai esqueceu de trazer a cartela de AC. Ah, homens. No calor do momento fiquei com raiva por ele não ter trazido a bendita cartela, e orgulhosa que sou, falei que não precisava mais comprar nada, aquele mês eu ficaria sem, e com sorte nada aconteceria. Mas eu tive sorte sim. Você não imagina quantas mulheres esperam anos para poder engravidar. Eu vivi isso também, quando tentei engravidar aos 21 anos e escutava que ainda era nova demais, e deveria ter paciência, que um dia minha hora iria chegar. E chegou. Você chegou. Primeiro um sono incomum. Depois a menstruação atrasada. E por fim a desconfiança. Mas nem enjôo eu sentia, será que estava grávida? Mas não pode ser, eu tenho SOP, a doutora disse que só com medicação e muita paciência iria conseguir engravidar. E foi quando uma tirinha tão simples mudou tudo.
Sim, eu estava grávida, e precisava aceitar o fato, o que não foi nada fácil. Eu tive vergonha de falar que estava grávida. Nem eu entendo o motivo, mas a verdade era eu tinha um receio incomum de não saber cuidar de um bebê. Mas foi quando descobri que era você meu príncipe, o meu Bryan Lucas, o primogênito, varão que tanto pedi a Deus, que habitava o meu ventre, me senti melhor.

O jeitinho veio com o tempo. Na minha primeira troca de fraldas, você presenteou a mamãe com um belo jato de xixi. É, foi engraçado e desesperador na hora.
No dia 19 de abril de 2010 eu deixei de ser filha e virei mãe. Sabe, eu amo ser mãe. Deixei de trabalhar para cuidar de você, e não vou negar que tive muitas dúvidas se era o caminho certo a trilhar. Hoje, tendo acompanhado cada passo do seu crescimento, vi que fiz a melhor escolha, sempre.
Você me ensinou a ser mãe. Sabe o tal instinto materno que tanto falam? Eu não nasci com ele, literalmente, mas fui adquirindo o instinto com o tempo. Você me ensinou tantas coisas.
Me ensinou a ter paciência, a amar mais do que eu jamais imaginava amar, a respirar fundo e contar até 10 antes de perder a paciência, a lidar com as crises, sabendo que a minha recompensa é sempre o seu sorriso. Você me fez ver o melhor da vida, me ensinou a ser uma pessoa melhor. Me ensinou a ser o tipo de mãe que eu queria ser. Só de pensar no quanto você cresceu, e deixou de ser o meu bebezinho, meus olhos ficam cheios de lágrimas. Você foi a melhor escolha da minha vida, e se pudesse voltar no tempo, faria tudo exatamente igual.
Parabéns pelos seus 3 anos meu amor! Mamãe sempre estará aqui para você. Irei te amar com o meu amor infinitesimal e incondicional. Obrigada por existir e por fazer de mim a mais feliz das mulheres.
Com amor, sua mãe Jacqueline
17 de abril de 2013

Terceiro filho


 Eu sempre falei que queria fechar a fábrica com dois filhos, independente do sexo do segundinho. A verdade é que minha vida inteira, o pensamento sempre foi de que teria três filhos. Não sei se é porque minha mãe teve 3 filhas, ou se é porque eu amo família grande, mas meu sonho era ter três filhos antes dos 30, e na época eu pensava que teria 3 meninos.
Mas aí veio a gravidez da Bebela (super, mega, ultra planejada), e eu senti um certo receio de viver todo aquele período nebuloso que vivi com o Bryan, e passava a gravidez falando que aquela seria a última. Só que eu tive a sorte de ganhar na loteria uma filha calminha, e poder viver plenamente a minha gravidez. Curti cada segundinho dela na barriga (que pareceu passar em 5 meses apenas), e quando acabou eu queria mais. Eu quero mais. É por isso que eu já falo que sim, irei ter o terceiro, porque estar grávida foi uma experiência tão maravilhosa, que eu sinto que preciso vivenciar tudo novamente, e aproveitar ao máximo.

O mais legal de ter um casal, é não ouvir aquela frase chichê: - Ah, você quer o terceiro para tentar uma menininha (o)! Ninguém importuna uma mãe de casal com essas balelas, mas é óbvio que quando falo que não encerrei a fábrica, escuto muitos : - Você é louca, já tem um casal que é o ideal, tá muito bom, devia parar por aí.  Mas quem sustenta meus filhos é meu marido, então não ligo para as críticas.
O fator decisivo que me fez optar por ter o terceiro filho, foi ver o modo como o Bryan recebeu a irmã. Ele é louco por ela, nunca sentiu ciúmes dela, e tenho certeza que eles irão ser melhores amigos quando crescerem. Queria muito que a Bebela também tivesse a oportunidade de ver um irmãozinho chegando. Eu tive duas irmãs, e não me imagino sem nenhuma delas.
Outro fator decisivo, foi o fato da Bebela ter sido um RN anjo. Eu pude curtir cada momentinho dela RN, tanto que não chamava ninguém para me ajudar nas madrugadas, ou a tarde, pois gostava de me sentir insubstituível para ela, pois a amamentação é um momento que só eu posso proporcionar para ela, e o vínculo que criamos é imenso! Ela nem completou 3 meses, e eu já sinto saudade de tudo. Se pudesse, e o dinheiro desse, já estaria grávida kkkkkkkkkkkkkk

A barrigona de grávida também deu saudade. Lembro que assim que entrei em TP quis prolongar ao máximo. Foi extasiante sentir meu corpo dar os sinais de que ela queria nascer, e poder vivenciar as dores do TP. Optei pela cesárea, e não me arrependo, mas eu quero viver a experiência do parto normal.
Claro que para engravidar novamente, irei dar um espaço maior de tempo. Vou esperar a Bebela estar em idade escolar e desfraldada, porque eu sei como é difícil conciliar a rotina com dois pequenos em casa, e comprar fraldas para dois. O gasto mensal de fraldas é superior a R$200, e não é mole não!!!
Quero quantidade, mas também quero poder oferecer qualidade aos meus filhos. De nada adianta ter uma penca de filhos, e no futuro não poder matricular naquele cursinho de inglês, ou na aula de violão, porque o irmão não vai poder também.
Elaborei uma listinha dos itens que preciso ter, para poder pensar em planejar o meu terceirinho:

- Ter um carro
- Ter dado entrada na casa, ou em algum terreno
- Ter uma poupança no banco, para fazer o enxoval do bebê nos EUA (desculpa para poder viajar rs)
- Fazer um plano de saúde bom (o empresarial não cobre o hospital onde sonho em parir)
- Bebela estar desfraldada e estudando
- Ter concluido minha pós graduação
- Estar empregada, de preferência passar em algum concurso público, ou militar
- Estar com a saúde em dia
- Convencer o marido

O problema do meu projeto, é que maridóviski está resistente e não quer mais filhos :( Ele até queria fazer vasectomia, mas eu o convenci a desistir temporariamente. Sei como foi complicado pra ele a adaptação com os dois, mas vivo falando que daqui a 4 anos as coisas irão ser bem diferentes, e ele pode vir a se arrepender. Quero dar um up na minha vida também. Fazer cursos, minha sonhada pós de toxicologia, prestar alguns concursos, fazer um curso de fotografia, que é o meu sonho, e só depois, lá pelos 31 anos começar a pensar nos treinos.
Tenho 4 anos para planejar tudo. Eu queria muito engravidar de surpresinha, como foi na gravidez do Bryan, mas só se acontecesse daqui uns 4 anos.
Amor eu sei que terei de sobra. Pensei que seria estranho quando a Bebela chegasse, mas foi a coisa mais normal do mundo. Parece que nasci para ser mãe de dois, e tenho certeza que assim que meu terceiro chegar, o amor irá triplicar.

14 de abril de 2013

Iguais e tão diferentes

Bebela se parece muito na aparência com o irmão, mas as semelhanças acabam por aí. Ela é um bebê super diferente do que ele foi, e acho que se ela tivesse sido a primeira filha, eu já tinha tido dois filhos em sequência hahahahaha
O Bryan sofreu com cólicas. Chorava inconsolável por mais de 2h. Eu tentava manter a calma, mas acabava chorando junto com ele. A Bebela, para minha felicidade, nunca teve cólica. Em compensação, em um quesito ela era idêntica ao Bryan: sofreu com gases. Mas raramente chorava. Fazia biquinho, choramingava, e ficava sempre muito agitada. Nas crises era uma luta para mamar. Os gases diminuiram bastante. Vez ou outra ela reclama, mas nada de chorar.
O sono também sempre foi diferente. O Bryan desde a maternidade NÃO DORMIA. Eu e o pai viramos dois zumbis, pois ele sempre cismava de ficar acordado das 00:00 até 7:00 da madrugada. Daí como ele mamava mamadeira, eu cansava e passava a bola pro maridóviski. Isso faz cair por terra a teoria de que o bebê que toma mamadeira dorme melhor. Bryan nunca dormiu bem, só depois que completou 4 meses e passou a mamar só LA (antes eu intercalava com o peito).
Já a Bebela dorme que é uma beleza. Os primeiros dias ela chegava dormir 6h seguidas (bons tempos), e a louca aqui achava que não era normal e acordava a bichinha pra mamar. O pediatra só faltou me bater. Disse que se o bebê não acorda, sinal que a fome não incomoda, então não era para acordá-la. Agora também, ela acorda como um reloginho, de 3 em 3h para mamar. Mesmo assim, ela é super tranquila. De tarde ela tira cochilos de 4h, e mesmo dormindo bem a tarde, tem dias que ela resolve dormir 5h seguidas de madrugada. Não me dá trabalho nenhum.
Ela raramente chora, enquanto Bryan abria o berreiro por qualquer coisa.

Bryan sempre foi muito sério. Ele não sorria pra ninguém. Já a Bela adora mostrar a gengiva banguela. Ri pra tia, para os avós, para quem der confiança pra ela, ela vai sorrir. Bryan era muito guloso. Engordou mais de 1Kg no início, e mamava vorazmente. A Bebela e toda delicadinha e odeia fartura de leite. Digo isso porque quando sai jatos, ela tira a boquinha e fica desesperada e irritada. Não sabe lidar quando sai muito leite. O lema dela é mamar aos pouquinhos. Ela não fica mais do que 10 minutos mamando, e quando mama é um seio só e já está cheia. Mesmo assim ela tem ganho peso direitinho, então não me preocupo, sei que cada criança tem seu ritmo.

Comparando o tempo de RN, eu diria que o Bryan era um baby mega agitado, enquanto a Bela é calminha e anjinha. Costumo brincar que dá pra ter 10 Bebelas e não se cansar de curtir essa fase tão gostosa, que está passando muito rápido. Confesso que já sinto falta de quando ela era RN e já me dá vontade de ter outro RN em casa (todos gritam: aloka).
13 de abril de 2013

Mãe de segunda viagem

Já haviam me falado que ser mãe pela segunda vez era muito mais tranquilo, mas eu ainda duvidava e queria ver para crer. Eu me sinto uma expert em trocas de fralda, e identificação de choro. Se no primeiro filho a gente fica desesperada sem saber o motivo de cada chorinho, no segundo filho o bebê nem precisa chorar, que só de olhar pro rostinho dele já sabemos exatamente o que ele quer. Acho que o fato da Bebela ser um bebê mais calminho também ajudou. Ela raramente chora, nem mesmo quando está com fome, e eu consigo identificar todos os sinais que ela me dá. Se ela soluça eu logo sei que a fraldinha já está cheia. Se chupa a mãozinha é fome na certa, e se ela reclama chupando a mãozinha significa que está com desconforto abdominal. Até na hora de mamar ela tem um código secreto de quando quer arrotar, que é quando ela começa a me olhar e mexer as mãozinhas descontroladamente no meu seio.

A amamentação eu também tirei de letra. Após os erros que cometi na tentativa do Bryan, já estava mais do que careca de saber os medos que atrapalham a amamentação, e dessa vez a tranquilidade ajudou bastante. Nos primeiros dias no hospital não senti pressão de ninguém. Erámos só eu, Bebela, o peito e a pomada de amamentação, e eu deixava ela sugar bastante para estimular a descida do leite. Diferente do que aconteceu com o Bryan, quando muitos queriam dar opinião, e as dicas acabavam atrapalhando minha confiança, o que culminou em ter que oferecer LA pra ele.
Se quando Bryan era RN eu era desajeitada ao extremo ao pegá-lo (convenhamos que meu braço gigante e desajeitado atrapalha bastante), e também para colocar as roupinhas e trocar as fraldinhas, no segundo filho eu faço tudo até no escuro rs Coloco bodys desde o primeiro dia de vida dela, e tenho a maior facilidade. Bryan meio que se desesperava com as trocas de roupa, mas pra Bebela tudo é curtição. Ela morre de rir quando passo o body pela cabeça, e acho que a calma dela passou pra mim.

A hora do sono também é super tranquila. O problema com o primeiro filho, é identificar se ele está com sono, ou com desconforto. Já na segunda viagem, conseguimos reconhecer os sinais que o bebê dá, avisando quando está com sono e quer dormir, ou quando só quer um colinho para aliviar o desconforto causado pelos gases. O primeiro sinal é quando ela boceja. Se ela bocejou é certeiro que vá dormir dentro de 20 minutos. Depois que ela boceja ou esfrega os olhinhos, eu tento amamentar, e se ela dormir no peito beleza. Se ela não dormir, significa que ela já está cheia, e quer apenas ser embalada no colo até dormir. Mas muito dessa facilidade vem do fato da Bebela ser um bebê anjo, quando o Bryan era muito mais agitado.

Fico pensando se com o segundo filho é tão mais fácil, imagine o terceiro?? Vou saber que a hora em que ele irá fazer caquinha só de ouvir um pum diferente rs

8 de abril de 2013

Things about Bryan

Decidi escrever este post, para que possa ficar gravado a singularidade dos meus filhos. Sei que amanhã quando Bebela tiver a idade do Bryan, será inevitável a comparação entre os dois, e gosto de me lembrar de cada momento da vida deles.
Bryan está crescendo muito rápido. Dos dois anos pra cá, tanta coisa aconteceu, ele evoluiu tanto, que me dá medo. Tenho medo da independência que ele adquiriu ao longo desses anos. É notável o quanto ele é ligado ao pai. Acho que eu sempre sofri por isso, mas só agora este sentimento veio à tona. Fica óbvio também que preciso me dedicar mais a Bebela, pois ela ainda mama somente no peito e exige muito de mim, mas eu gosto de fazer parte da rotina do Bryan, mesmo que ele às vezes não me queira nela.
Vou listar algumas particularidades dele, agora que está prestes a completar 3 anos de vida.

- O vocabulário é muito extenso. Bryan articula muito bem as palavras, e raramente fala uma frase errada, ou palavra errada. Fico impressionada com a inteligência dele em assimilar certas coisas. Agora ele repete praticamente tudo o que falamos, e eu acho muito fofo.

- Bryan é fissurado por zumbis (my fault), e olha que ele só viu eu assistindo um pedacinho de TWD e se apaixonou pelos zumbis. O lado bom é que ele não tem medo. Ultimamente nada dá medo nele. Pode falar sobre bicho papão, homem do saco, zumbis, baratas, absolutamente nada - nem mesmo o escuro - mete medo no meu filho. Eu adoro essa confiança dele, porque eu sempre fui cagona (morria de medo de ir sozinha no banheiro), até mesmo agora adulta (juro que eu surto quando a luz acaba e estou sozinha em casa), e me alegra ver meu filho tão corajoso. Só que tudo se torna zumbi para o Bryan. Se tem um lobisomen, ele fala que é zumbi; se ele vê um vampiro, ou qualquer criatura, tudo ele fala que é zumbi. Outro dia a tia dele falou: - Bryan, não vai lá fora porque os zumbis estão comendo as pessoas. E ele respondeu: - Vão comer o papai? Isso porque o pai tinha saido naquela hora. Engraçado que ele vive falando em zumbis e brincando com a voz fingida: - Sou zumbi.

- A teimosia é o ponto mais forte da personalidade dele. Bryan não aceita não, e isso me chateia. Eu consigo contornar a situação na maioria das vezes, tirando o foco do que ele quer, para o que eu quero, mas o pai sempre cede. Isso começou com o celular (graças a Deus o gan gan quebrou). Ele não sossegava enquanto o pai não dava o celular pra ele, já o meu ele nem mexe, sabe que é meu e não pode mexer. Se ele está batendo em algum lugar e eu mando parar, ele raramente obedece. Teimosia é um mal dos Fayão, pois eu sempre fui teimosa e acho que isso influenciou muito a personalidade dele.

- Bryan é muito amoroso, mas carinhoso apenas com quem, e na hora que convém. Exemplo: ele não é de ficar dando beijo e abraços em mim. Só dá se eu pedir, e mesmo assim contrariado. Eu sempre fui muito manteiga mole, daquelas que adora demonstração de afeto e carinho, e jamais imaginaria que meu filho não fosse assim. Outro dia eu estava na cama com ele, cheirei o pescoço dele e ele falou: - Para de cheirar mamãe. E eu perguntei: - Por quê? E ele respondeu: - Porque vai tirar meu cheiro. Morri de rir na hora, mas aquilo me deu uma tristeza depois. Sofro porque eu ainda o vejo como meu bebezinho, e cada vez mais ele perde as características de um bebê. Ontem eu estava deitada na cama com ele, e passei meu braço na barriga dele, e fiquei ali o abrançando, enquanto ele se afastava cada vez mais, e chateado com a minha insistência em abraçá-lo, ele pegou minha mão, tirou e ainda falou: - Cansei, vou sair daqui.
Na hora morri de rir, mas meu coração de mãe se parte. Sei que este distanciamento é temporário, e futuramente ele pode vir amar demonstrações de afeto, mas eu sofro muito com isso.

- A independência foi o fator que mais evoluiu e a que mais me mete medo. Ele come sozinho, pede pra se vestir, e pra piorar não deixa eu lavar o "piru" dele no banho. Ele morre de vergonha quando vou colocar a mão, e ainda briga comigo e fala: - Deixa que o Baian lava mamãe, sai. Ultimamente ele tem ido dormir sozinho, sem nem me chamar pra deitar com ele na cama. Geralmente ele fica zanzando pelo quintal até cansar, entra no quarto, que fica de frente pra sala, fecha a porta e fala: - Vou dormir mamãe. Acho que a independência é o primeiro passo para reconhecer que no, eu não tenho mais um bebê em casa (quer dizer, além da Bebela), e é por isso que eu amo ter sido mãe pela segunda vez, porque posso aproveitar as duas fases ao mesmo tempo.

- Bryan é super atencioso. Ele percebe quando estou triste, ele pergunta: - Mamãe, o que foi? e logo começa a me consolar. Ele não pode me ver chorando que me abraça e fica carinhoso comigo. Com a irmã é a mesma coisa. Se Bebela começa a chorar no carrinho, ele faz carinho na barriguinha dela e fala: - Calma irmã, Baian tá aqui pra você. É muito fofo esse meu filho.

- Bryan adora ajudar, seja qual for a tarefa. Esse não vai correr de serviço quando for mais velho. Se me vê pegando a vassoura ele logo pergunta: - Qué judar? Ele ajuda a colocar as roupas na máquina, leva as roupas da Bebela pro cesto, se eu peço para colocar a fralda suja na lixeira, ele vai todo prestativo colocar. Adora ajudar no banho da Bebela, ou qualquer coisa que envolva a irmã. Me ajuda a colocar as roupas no varal, me passando as roupas e os pregadores, e no final ainda fala: - Eu ajudei mamãe.

Essas são algumas coisinhas sobre você, meu filho. Você tem seus momentos de fazer a mamãe ficar de cabelo em pé com tanta bagunça, mas também me orgulha muito ver o seu crescimento.

Filhos lindos eu sei fazer kkkkkkkkkkkkkk

Amor maior
Pense em uma criança linda?

Descansando na antiga cadeirinha

Cheio de charme, meu loiro de óculos escuros.

4 de abril de 2013

É menino?

Eu sabia que este dia chegaria, e não tardou. Depois do Bryan ser confundido com menina, quando ele era bebê (leia o relato aqui), chegou a vez da Bebela ser confundida com um menino. Mas posso confessar?? juro que quando olho pra ela rapidamente, penso que ela é tão parecida, mas tão parecida com o Bryan, que não consigo enxergar traços femininos. Mas é claro, que em uma olhada mais demorada os sinais estão lá: os olhos redondos, a boquinha vermelhinha, o jeitinho dela se mexer. É óbvio que ela tem traços femininos.
Mas acontece que o povo parece que bebeu água da chuva. Esses dias fui com ela na igreja, coloquei uma calça de oncinha (oncinha minha gente, coisa mais peruex que essa não existe), e um body branquinho com detalhes rosa, e um cardigã branco com um coração rosinha. Sapatinho branco, e esse dia não coloquei tiara. Quando estou sentada com ela no colo, me vem uma monstra do pântano perguntando: é menino?? Juro que deu vontade de responder: - É sim, mas já estou treinando para quando ele quiser ir pra parada gay. A boa educação que minha mãe me deu, me fez responder: - Não, menina, Isabela. Ao que ela respondeu: - Ah, confundi porque está sem brinco.
Quer dizer agora que pra ser menina tem que ter um brinco??? então minha filha vai ser chamada de menino até ter idade suficiente de escolher se quer ou não furar a orelha.

Da primeira vez que ela foi chamada de menino, estava com um conjuntinho azul com detalhes vermelhos de lacinho, então deixei passar. Da terceira ela estava com o conjuntinho lilas da foto, quando a menina do salão perguntou: - Você teve outro menininho né?
Para acabar com os meus problemas, decidi ceder as tiaras, porque vamos combinar, que mãe colocaria uma tiara em um menino? E na vez das vacinas, mesmo vestida de preto, ninguém perguntou se era menino, estava óbvio pela faixa na cabeça. Logo eu que vivia falando que jamé iria emperequetar minha filha com faixas e penduricalhos, cá estou apaixonada por este mundo cor de rosa de vestidos, faixas e sapatos fofinhos.

conjuntinho de quando ela foi chamada de "ele"

Sorrisinho para alegrar minha vida.

Covinhas!! Quem resiste?

Modelito: it's a girl!!!!!!!!!!!




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