18 de maio de 2016

O desfralde do sucesso (ou: ensinando a nadar no dinheiro)


Depois do meu desespero relatado neste post para desfraldar a Bela, mês passado eu finalmente obtive sucesso.
Confesso que eu achava que seria mais difícil, mas como todos mencionam, desfraldar menina é mais fácil que menino (acredite, eu vivi as duas experiências).

Tudo começou por causa da escola, que teve uma grande influência no desfralde da Bela. Quando ela começou as aulas, ainda usava fralda 24h por dia. Vendo as coleguinhas pedirem para ir ao banheiro, a Bebela finalmente se tocou que fazer suas necessidades no vaso era legal.
Um belo dia, ela chegou toda decidida em casa, e me pediu para tirar a fralda. ME-PEDIU-PARA-TIRAR-A-FRALDA.
Eu jamais imaginava que ela tomaria essa decisão. Muito cética, eu aceitei tirar. Neste dia ela pediu para ir ao banheiro 416746414 vezes. Encheu o saco? sim (e muito), mas eu precisava continuar firme no propósito.
No segundo dia rolou um pequeno acidente na calcinha mesmo. Ela ficou muito chateada, pediu desculpas mais vezes do que o Justin Bieber pede na música Sorry , e seguimos sem a fralda.

O primeiro dia sem fralda na escola, eu jurava que seria um fracasso. Mandei umas trocentas mudas de roupa (vai que...), e fiquei ansiosa para saber como ela se comportou. Meu alívio e alegria veio quando a professora relatou que não teve um acidente. Nem um pingo fora do vaso. Viva.
E daí pra frente o desfralde foi só sucesso e amor.

E detalhe, nunca usei troninho nem com ela, nem com o Bryan. Na época do Bryan eu fiquei na dúvida de qual comprar, e acabei optando por ir direto pro vaso. Com ela foi a mesma coisa. Como na escola não teria troninho, foi bem melhor ela aprender diretamente no vaso (sem redutor).
De noite foi bem tranquilo também. Com 15 dias de desfraldada, notei que as fraldas noturnas amanheciam secas. Então parei de usar (só voltei a usar agora no inverno, com medo de escape), e ela passou a pedir para ir ao banheiro de madrugada algumas vezes.

O desfralde pode ser um verdadeiro teste de paciência (acredite, no começo eles vão pedir para ir ao banheiro várias vezes, até aprender a ir somente quando der vontade). Mas nada se compara a felicidade de economizar money.
Eu gastava cerca de R$ 150 temers por mês, o que totalizava R$ 1,800 por ano (pois é minha gente, filho gasta bagarai). Imagina essa economia no bolso?
Viva o desfralde (até o próximo filho)
19 de abril de 2016

6 anos do meu príncipe


Dia 19 de abril é uma data tão nostálgica e marcante para mim. Não foi só o dia em que o Bryan nasceu, e sim o dia em que nasci como mãe.
Olhando para trás, vejo que eu não mudaria nada do que eu fiz. A gente passa um bom tempo se culpando, reclamando de coisas tão banais, e tentando ser perfeita, e chega uma etapa em que compreendemos que a maternidade é algo tão singelo.
Durante muitos anos me considerei frustrada por não ter conseguido amamentar o Bryan exclusivamente. Me senti a pior mãe do mundo quando eu ficava sozinha com ele, sem saber o que fazer quando ele chorava sem parar. Mas aprendi nesses 6 anos que a maternidade não é sobre perfeição.

A maternidade é amar de forma desmedida, é se dedicar inteiramente a alguém, é chorar quando seu filho toma uma vacina, e desejar que toda a dor dele passe para você. Maternidade é correr para o google quando alguma dúvida surge, e fazer de tudo para não ver seu filho chorando.
É aquele cheirinho delicioso no topo da cabeça, dedinhos da mão tão pequenos que apertam os seus, olhares silenciosos tão significativos, é acordar de madrugada só para checar a respiração.
É comemorar e vibrar a cada nova palavra, ou cada nova conquista que ele consegue. É chorar no primeiro dia de aula, e na homenagem do dia das mães.
É dar bronca, e 5 segundos depois ir abraçar, é falar que está de castigo, e se sentir de coração partido por isso.
Maternidade tem a ver com os eu te amo sussurrados no ouvido, os longos abraços, o carinho na cabeça, o acalento quando o filho fica doente.

E há 6 anos eu venho aprendendo tudo isto da melhor forma. Ser mãe me ensinou que posso ser falha sim, e que isso não vai interferir no tamanho do meu amor.
Bryan vem me ensinando tudo isso nesses 6 anos. A ter paciência quando eu não tenho, a ser firme quando quero ser mole, a lutar pelos meus sonhos.
Parabéns meu príncipe. Hoje é o seu dia, mas também considero o dia em que eu me tornei uma pessoa diferente, e muito melhor. Tudo graças a você.
Feliz aniversário para nós.
1 de março de 2016

A hora do desfralde, ou a hora do pesadelo?


E daí que cá estou eu passando pela hora do pesadelo provação do desfralde, parte II (que mais parece infinita).
Juro prôceis que eu pensava que a escola seria um fator mega importante na hora do desfralde. Porque Bebela estaria em conta com outras crianças que pedem para ir ao banheiro, e ela iria se inspirar nos coleguinhas. Certo? Errado.

A mocinha continua relutante em tirar as fraldas. Pode revirar os olhos e falar que é feio criança de 3 anos ainda usar fraldas (que aliás, quem paga sou eu).
No meado do ano passado eu tentei introduzir o desfralde por aqui. Mas ele foi recebido com medo, choro e vontade própria. Ela falava que queria fazer xixi, chegava no vaso e ficava lá 20 minutos olhando para minha cara, e rindo, e no final não fazia nada.
Achei que aquele não era o momento, e deixei as coisas rolarem. Só que com o começo das aulas, decidi tentar colocar a minha psicologia infantil em prática.

Fui falando que as amiguinhas iam pedir para ir no banheiro, e como ela era mocinha, ela também devia fazer o mesmo. Mas ela sempre falava: mas mamãe, eu tenho medo do vaso.
E daí meu nervosismo com o fracasso, se transformou em resignação. Ela ficou tão apavorada, que passou a prender o número dois na escola, e fazer só quando chegava em casa.
Mas uma vez ela fez bem na hora da saída, e eu briguei com ela, dizendo que era uma vergonha ela não pedir pra ir no banheiro. Ela começou a chorar e me pedir desculpa, e falar que tinha medo de cair no vaso.
Lembrei que eu tinha o mesmo trauma, e tentei ser mais compreensiva. Então dei um tempo de ficar cobrando o desfralde dela.
Como diz minha mãe, a criança tem que dar sinais de que vai desfraldar, de nada adianta ficar forçando. E eu percebi que estava forçando.

Eu queria economizar? sim
Queria não trocar mais fraldas fedorentas? sim
Queria que a Bebela desfraldasse magicamente? sim
Mas estou aqui esperando ela finalmente dar sinais de que se incomoda com a fralda, e que não tem mais medo de sentar no vaso.
Enquanto nada disso acontece, vou sonhando com o desfralde.


16 de fevereiro de 2016

Inspirações festa frozen

Hi people. Aproveitando que as "quianças" estão na escola e eu tenho um tempinho livre, fico buscando inspirações para a festinha de 4 anos da Bela.
Eu só fiz festa de 1 ano para a Belinha, e esse ano ela ficou louca para ter uma festinha da Frozen. Mas como o ano de 2015 tive que gastar money em outras prioridades, acabei não organizando nada para comemorar os 3 aninhos dela.
Como gosto de planejar tudo com antecedência, já estou em meio aos preparativos da festinha da minha gatinha. A primeira provisão foi comprar  a roupinha da Elsa (ela insistiu para ser a Ana, mas no fim curtiu a roupa da Elsa), que vai chegar em breve.
Também já estou querendo preparar as artes, marcar a data no salão, e fazer um esboço de como tudo ficará na mesa.

Aqui estão algumas ideias que reuni através da maravilhosa internet. Como as outras festinhas que eu fiz para meus filhos, prezo sempre pela simplicidade, e por fazer tudo em casa, para que a festa tenha aquele jeitinho pessoal, e com cara de festa antiga feita pela mãe rs

Escolhi a arte cute da Fazendo a nossa festa, que além de linda, é de grátis. As cores predominantes serão branco, azul claro e o roxo, que eu achei que dá um toque todo especial pra festa.

Gostei das molduras como painel, e os balões gigantes transparentes.

Amei o tule azul na mesa. Além de ser bem fácil de fazer. Esse ano quero balões de gás hélio. Dá um charme a mais na mesa.

O que é essa mesa? estou encantada com a neve fofa no chão, os pinheiros, e a iluminação, recriando o clima do frio.

Gostei muito dos flocos de neve na toalha da mesa. 

Mais uma mesa com tule azul. Gostei do painel prateado. Deu um efeito muito bacana na foto. Também pretendo usar lanternas japonesas para decorar.

Gostei do tecido como painel. E os balões gigantes dessa vez são brancos. Amei os flocos de neve gigantes também.

Estou pensando em fazer canecas com a figura do Olaf para dar de brinde, e sacolinhas. Todo mundo ama né.

Amei de paixão os Olaf de biscuit enfeitando o pote, e o floco de neve enfeitando o cupcake. Um mimo.

Para fugir do azul puro, essa festa investe em flores coloridas. Eu amei.

Amei esse efeito de neve nas garrafinhas.

Uma iluminação diferente na mesa também fica linda.

Fiquei apaixonada por essa mesa de tule com luzes. E esse Olaf gigante? Lindo.

Esse painel ficou divino, e o tecido da mesa principal é tão lindo.

Provavelmente o bolo da mesa principal será de biscuit, e essas são as 3 inspirações que mais gostei.

2 de fevereiro de 2016

Volta às aulas

E ontem foi o primeiro dia de aula da Bela, e o volta às aulas do Bryan. Duas novas etapas, que eu estava empolgadíssima para viver.

Decidi colocar a Bela na escola com 3 anos (Bryan entrou apenas com 4), porque vou voltar a trabalhar esse ano. E também porque a Bebela estava em uma fase bem complicada (terrible two tardio?), fazendo muita birra, e nervosa por qualquer coisa.
Por mais que eu tente manter a calma com ela, tinha horas que ela testava minha paciência ao limite. Notei que esse ano ela ficou ainda mais agressiva comigo. Se eu não faço sua vontade (como dar o celular quando ela pede), ela ficava gritando por horas, e me arranhava inteira.
E o nervosismo dela era por tudo. A situação estava ficando insustentável, ainda mais porque nada a distraia, e ela não tinha foco e concentração em nada. Se eu separava pecinhas pra gente brincar, ela cansava em 5 segundos, e ficava estressada por não ter nada pra fazer.

O primeiro dia de aula dela foi mais tranquilo do que eu esperava. Ela ficou toda feliz quando viu a mochila da Frozen, e foi toda saltitante para a escola. Chegando lá, eu achei que ela fosse se agarrar a mim, ou chorar. Mas ela ficou na fila junto com o irmão, e depois foi pra salinha toda comportada.
No segundo dia de aula a despedida foi ainda mais curta, e ela ainda me deu tchauzinho.
Minha mocinha está crescendo tão rápido. Mal dá pra acreditar que ela já está estudando.
Já o Bryan iniciou o Ensino Fundamental. Me bate um certo medinho, porque agora as coisas começam a ficar sérias, já que ele terá boletim, nota, e terá que estudar muito para não ficar reprovado. A sorte é que ele é bem esperto, e já sabe ler tudo, e fazer continhas (nessa parte, ele saiu melhor que a encomenda, já que eu sou péssima em matemática rs).
Meus bebês cresceram. A mãe chora na nostalgia. Imagina essas crianças indo pra faculdade? Ok, pode demorar, viu Sr.tempo.


21 de janeiro de 2016

3 anos


Há 3 anos minha vida ganhou um novo e lindo significado. Você foi muito planejada, e assim que te descobri, tive certeza que era minha linda princesinha.
Eu que nunca me imaginei ser mãe de uma menina, passei por uma total revolução. Você chegou arrebatando meu coração, mudando meu mundo completamente.
Lacinhos cor de rosa, calcinhas frufrus, e tiaras, já se tornavam familiares para mim. Você era um bebê muito feliz, e amava ficar perto de mim.

Foi crescendo e se revelando um tanto tirana. Sempre exige minha atenção, e costuma dizer que só você é o amor da mamãe.
Algumas manhas aqui e acolá, e aqueles gritinhos que só você sabe dar, de quase me deixar surda.
E as traquinagens? Você já quebrou um dente, levou ponto no supercílio, e já caiu tantas vezes, fazendo meu coração parar por alguns segundos.
Você é aquela mini companheira que sei que terei para sempre na minha vida. Mesmo tão pequena já é intuitiva, e sente quando eu fico triste, e logo trata de me encher de beijos para me animar.
Mamãe tem o maior orgulho em ter você como filha. Parabéns pelos seus 3 aninhos, meu amor. Deixo a música que eu cantava quando você ainda era um bebê:

Gatinha Manhosa

Meu bem já não precisa falar comigo dengosa assim,
Brigas só pra depois ganhar mil carinhos de mim
Se eu aumento a voz você faz beicinho e chora baixinho
E diz que a emoção dói seu coração

Já não acredito se você chora dizendo me amar
Eu sei que na verdade carinhos você quer ganhar

Um dia gatinha manhosa eu prendo você
no meu coração
Quero ver você,
fazer manha então
presa no meu coração
Quero ver você.


28 de dezembro de 2015

Primeira formatura

Acho que sempre sonhei com o momento da primeira formatura do meu filho. Um evento que envolveria lágrimas, músicas, formalidades e mais choros.
E assim foi. Dia 19 teve a primeira formatura do Bryan. A primeira de muitas que virão (ainda bem que chorar não desidrata, porque vou te contar...já chorei tanto nas festinhas da escola, que daria pra encher um reservatório).
O horário não foi dos melhores (marcado para às 10:00), e pra completar Bebela teve febre alta durante toda madrugada.

Bryan estava de saco cheio. Primeiro porque eu tive que acordá-lo às 9:30 (em dias normais ele não acorda antes das 11:00), e segundo porque estava um calor insuportável. Imagino ele com aquela beca quente.
Bebela também não estava muito animada (pra piorar ela teve uma crise de estômago de tarde, e foi parar novamente no hospital).
Eu estava puro orgulho. A apresentação foi inesquecível, ele cantou as musiquinhas, ficou meio distraído em algumas partes da cerimônia, ficou super feliz com o papai noel e o presente, mas no final não queria tirar foto nem falar com ninguém.

Momentos que ficarão gravados para sempre na minha memória:













O que eu achei o maior barato, é que a beca e o capelo que ele usou, são idênticos ao que eu usei na minha primeira formatura. Mais especial impossível.
Que venha o ensino fundamental (and more tears)

Contando...

 

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