8 de abril de 2011

Blogagem coletiva- maternidade real


Nenhum livro, literatura ou algum arquivo por escrito nos dá a verdadeira dimensão do que é ser mãe.Quando eu estava grávida lia tudo que podia sobre gravidez e bebês, devorava capítulos e páginas em questão de minutos e achava que estava preparada para o que viesse acontecer.
Mas só quando me tornei mãe entendi que não basta achar que esta preparada, a maternidade é a vivência, o dia-a-dia, o cotidiano que nenhum livro relata.


Quando eu estava grávida idealizava,sonhava e pensava que teria um parto normal, com anestesia, com meu esposo do lado, do jeito que sempre havia sonhado, mas não foi assim que aconteceu, esse foi meu primeiro choque de realidade: Ninguém pode prever o que vai acontecer. Podemos apenas desejar,sonhar,mas sabendo que na realidade as coisas podem mudar. Por esse motivo sou contra radicalismo! Não acho que uma mulher que teve seu parto normal seja melhor mãe do que a que planejou uma cesárea. Cada um escolhe o que é melhor pra si. Quantas mães tem parto normal e depois abandonam seu bebê logo após cortar o cordão umbilical?? Quantas mulheres amamentam por obrigação??

Com Bryan já nascido, a minha ideia da maternidade mudou 100%. Bebês não são pessoas previsiveis como eu achava que seriam. Não era como nos livros ou nos relatos que eu lia por ai: Nem todos os bebês dormem a madrugada inteira. E essa foi a minha realidade: Bryan quase não dormia, tinha muita cólica desde o 2° dia de vida...E eu fui aprendendo com ele a não criar expectativas sobre o futuro! meu filho é único e desse modo eu passei a encarar a maternidade.
A amamentação foi um livro a parte...não consegui amamentar exclusivamente, amamentei somente até os 4 meses (quando Bryan passou a rejeitar o peito e preferir a mamadeira) e me sentia culpada por ter oferecido complemento tão cedo. Agora vendo meu filho saudável ,forte e crescido vejo que eu fiz o melhor que pude, e quem não consegue amamentar por algum problema não deve se culpar por isso, pois a criação não envolve só amamentar, envolve cuidados, carinho,paciência,amor.

A maioria das pessoas julgam demais o papel da mãe. Se você fez cesárea,você tirou seu filho antes do tempo,pois ele não estava pronto pra nascer e blá blá; se você não amamentou você é preguiçosa e devia ter pensado mil vezes antes de ter filho; se você dá complemento pro seu filho, você está errada e provavelmente seu filho será menos saudável daquele que mama no peito e viverá doente; se você trabalha é uma sem coração que visa o lado financeiro e tadinho do seu filho que fica em creches e escola; se você não trabalha é moleza ficar em casa e cuidar de tudo...enfim, sempre vai ter alguém criticando ou dizendo que a mãe faz alguma coisa errada na criação do filho.

Sou contra o extremismo, exagero e crítica que envolvem o mundo da maternidade, a partir do momento que a pessoa passa a criticar o comportamento da outra, ela acredita e cria um padrão de que é uma mãe melhor, e não existe mãe melhor ou mãe pior. Eu aprendi a ser mãe somente na prática.Não existe essa de estar preparada, nunca ninguém está preparado até ser, até chegar o momento de ser mãe. Ser mãe é intuição, ser mãe é viver o momento, é seguir o coração e a razão ao mesmo tempo.
Bryan me ensinou a ser mãe! Me ensinou que uma madrugada de sono perdida, pode ser tão boa pelo simples fato de ver meu filho sorrir, que as saídas ao shopping, idas ao cinema e passeios ficam muito mais gostosos quando eu tenho a companhia dele, me ensinou que os livros não ensinam tudo, me ensinou a não criar expectativas, a viver o momento.
Olhando para meu filho, com quase 1 ano de idade, tão sereno dormindo, vejo que sou a melhor mãe que tento,que posso ser. E assim vou vivendo o momento e sendo mãe!

Essa blogagem coletiva foi ideia da Carol, passe lá no blog dela e visite os blogs que também estão participando.

P.S:Sem tempo para fazer minhas visitinhas aos blogs, por conta dos preparativos do niver do Bryan (muita coisa mudou), mas até começo da semana eu tento visitar todas...
bjs

7 comentários:

Nave Mamãe disse...

E nós passamos a gravidez inteira achando que podemos "ensinar" a eles...
Que bobinhas!

Beijos

Naiara Krauspenhar disse...

Adorei o texto.
A concepção que temos da maternidade antes de sermos mães de fato é totalmente diferente da realidade.
E os julgamentos são desnecessários né? Cada um sabe o que é melhor pra si, ou pelo menos procura descobrir.
BJos

Sandra Kautto disse...

É companheira!! A maternidade é uma vida à parte!! A aprendizagem é no erro e acerto, e assim vamos nos tornando super mães!!!

Beijos pra vocês!!!

..:: O Mundo de Sophia ::.. disse...

Só aprendemos relmente o que é ser mãe na rática, não tem outro jeito. E essa é a nforma mais gostosa também.
Bjs

Claudia Bonello disse...

Oi Jaqueline...adorei o texto...
Meu bebe tmb recusou meu peito aos 4 meses, quasemorri de tanto chorar, mas agora, principalmente depois de ler seu texto, fico beeem mais aliviada...

Obrigada por partilhar suas experiencias com a gente!

Beijokas

Luly disse...

Oi Jaque, amei o texto amiga!
Nao vejo a hora de viver a maternidade
com a minha princesinha do lado de fora
do forninho, estou curiosa pra conhece-la
mas ao mesmo tempo querendo q ela fique aki
ate os 9 meses è claro.
Q legal vc preparando a festinha dele,
vai ser tudo maravilhoso,
com certeza!
Quem esta te ajudando???
bjoos!!

ahhh, dexei depo pra vc la no orkut.

Roteiro Baby disse...

Oi, Jack.
Gostei muito do seu post... realmente REAL!
Concordei com tudo... escrevi coisas parecidas que você... sobre essa pressão que as pessoas fazem para que façamos tudo do jeito mais difícil... e sobre o fato de que as críticas sempre vão vir... independente do jeito que vc faça.
Injusto...
Mas é isso aí... gostei da sua segurança em se manter firme na certeza de que é a melhor mãe que pode ser... e que isso lhe basta.
Sucesso aí com os preparativos da festa... já já eu começo os meus. Quero ver fotos lindas desse gatão de olhos lindos!
Beijocas.

Contando...

 

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